Está na coluna de Giane Guerra da Gaúcha ZH, informações que a jornalista obteve de Milton Zuanazzi, designado para esta função junto ao Ministério da Reconstrução do Rio Grande do Sul. Com a outorga repassada pelo Governo do Estado para a União, a Infraero se comprometeu a operar, em um prazo de 15 dias, os terminais com voos regulares com possibilidade de transportar até nove passageiros por viagem em Canela e até 72 passageiros em Torres. Já para 45 dias, seria viabilizado voo transportando até 165 passageiros no aeroporto do Litoral e de 72 passageiros no terminal da Região das Hortênsias. Para Canela, o investimento estava previsto em R$ 7 milhões, com R$ 4,46 milhões para ampliação da pista de pouso e decolagem. Uma Audiência Pública será realizada pela Infraero na terça-feira (10), às 10h, na Câmara de Vereadores de Canela para debater o tema.
Primeira sabatina com Andrei Mendes e Júlio Nogueira
O Jornal Integração realizou na noite de terça-feira (3), a primeira série de entrevistas com os candidatos a prefeito e vice de Canela. Quem abriu a sabatina, foram os candidatos da Federação Brasil da Esperança (PCdoB, PT e PV), que responderam temas que fazem parte do cotidiano dos canelenses. Foi um ótimo encontro onde a população pôde verificar com tranquilidade as propostas dos candidatos.
Assédio eleitoral
O assédio eleitoral é crime e, desde 2022, o número de denúncias só tem crescido. Para evitar que um trabalhador ou servidor público sofra a pressão direta ou indireta dos patrões ou dos chefes imediatos para votar em determinado candidato, as centrais sindicais lançaram, na terça-feira (3), um aplicativo onde é possível que o trabalhador denuncie essa prática antidemocrática. O lançamento ocorre em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT). A iniciativa partiu da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Pública, Intersindical e MPT. A denúncia pode ser feita neste link: www.centraissindicais.org.br/ae/
Formas de assédio eleitoral
O assédio eleitoral, muitas vezes, ocorre de maneira sutil, segundo a procuradora do MPT Priscila Moreto, quando um empregador defende que seus funcionários votem em determinado candidato porque, assim, a empresa continuará crescendo. Caso o trabalhador não vote no candidato do patrão, o empregador diz que haverá mudanças, quando não demissões. “Essa é uma das formas do assédio eleitoral”, disse. O secretário nacional de Assuntos Jurídicos da CUT, Valeir Ertle, alerta que o assédio eleitoral é muito forte no Brasil, até porque em 73% dos 5,7 mil municípios, a população varia entre 10 e 20 mil habitantes.
Voto de cabresto
Nas eleições de 2022, as centrais sindicais e o MPT fizeram a mesma parceria de agora, e o resultado foi o recebimento de 3,5 mil denúncias de assédio eleitoral, um percentual 1.600% maior do que o registrado nas eleições de 2018. O assédio eleitoral ou o “voto de cabresto” não se vê mais nos rincões do país, onde os coronéis determinavam em qual ou quais candidatos os empregados deviam votar. Esse fenômeno cresceu e veio para os grandes centros urbanos também. Dados extraídos do sistema informatizado do MPT, em 2022 foram expedidas 1.512 recomendações e ajuizadas 105 ações civis públicas contra o assédio eleitoral. As centrais sindicais e o MPT disponibilizaram cartilhas para que os trabalhadores identifiquem as abordagens ilícitas no ambiente de trabalho.