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Indústria de implementos rodoviários tem nova reação

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De forma gradual, a indústria nacional de implementos rodoviários vem reduzindo a queda da produção e venda, que chegou a 20% nos primeiros cinco meses na comparação com igual período do ano passado. De janeiro a julho, a retração foi de 8,3%, quatro pontos a menos do que o consolidado no primeiro semestre.

Nos sete meses, a indústria emplacou 61.850 unidades ante 67.417 do mesmo período do ano passado. “O mercado está reagindo lentamente”, definiu Norberto Fabris, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR). Avalia que se for mantida a atual curva ascendente, o setor fechará o ano com retração inferior a 10%.

O segmento de veículos rebocados continua com recuperação melhor que o de carrocerias sobre chassis. Foram entregues 33.936 implementos pesados, recuo de 7,7%. Das 15 famílias, nove apresentaram retração. A mais representativa em volume de vendas, a formada por graneleiros/carga seca, chegou a 20,5% de queda, para 8 mil unidades. Já as basculantes, segundo modelo mais emplacado, cresceram 7%, para 7.837 equipamentos.

Os principais aumentos foram registrados em tanques inox, com 123%, para 268 unidades, e em silos, com 141%, com total de 116. O modelo de pior desempenho foi o florestal, com recuo de 42%, com 488 emplacamentos.

Os 27.914 emplacamentos de carrocerias sobre chassis representaram retração de 9% sobre os mesmos sete meses do exercício passado. Das sete famílias, quatro elevaram as vendas. O índice mais expressivo, de 80%, foi registrado por betoneiras, com 418 unidades. A linha de tanques avançou 20%, para 1.748, e a de basculantes, 8,5%, para 2.744.

As duas famílias mais representativas em volumes sofreram nova queda. Os modelos graneleiros/carga seca caíram 26%, para 6.589, e os baús de alumínio/frigorificados, 4%, para 12.320 unidades. “A crise econômica ainda existe, mas o mercado está buscando maneiras de se recuperar, com auxílio das diversas medidas tomadas pelo governo federal”, acrescenta Fabris. No mercado externo, a crise segue forte. A queda no primeiro semestre é de 44%, com 837 embarques.

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