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APARTE 7

Como o prefeito Daniel Guerra/PRB prometeu e não fez a Lava Jato nas planilhas da Visate, assim que assumiu o cargo, em 2017, agora é a vez de o Legislativo fazer a operação no governo municipal. Depois do funcionalismo público, por Denise Pessôa/PT, e das escolas infantis, por Felipe Gremelmaier/MDB, o alvo da 3ª fase da Lava Jato da Câmara de Vereadores é o parque de máquinas do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae). O requerimento é de autoria do ex-diretor da autarquia, vereador Eloi Frizzo/PSB. O socialista questiona itens como os contratos números 58 e 59/2018, de locação de veículos, boletins de bordo deles, além de planilhas de fechamento mensal de todos os veículos próprios e locados, bem como dos demais equipamentos (retroescavadeiras e caminhões), referentes ao período 2016/2019. O pedido de informações será votado na sessão desta terça (19).

 

MDB OPTA PELO CENTRO

 

Esta foi uma das definições do seminário “O Brasil que saiu das urnas – e as novas perspectivas de representação”, que reuniu mais de 300 filiados do MDB, no sábado (16), em Imbé, no Litoral Norte. Líderes históricos da legenda, como Pedro Simon, e jovens, como o ex-líder de governo de José Ivo Sartori, na Assembleia Legislativa, Gustavo Souza, acompanharam o espaço de reflexão sobre o futuro da atuação dos partidos sob os pontos de vista político, econômico e de comunicação. Ao final do evento, o presidente, deputado federal Alceu Moreira da Silva, disse que um partido deve ter coragem de mudar e o MDB tem essa coragem. “O centro na política nacional tem o dever de construir consensos. Esse é o nosso papel. Temos capacidade de conduzir essa travessia”, concluiu.

 

O EXEMPLO VEM DE CIMA

 

O governo federal estabeleceu, nesta segunda (18), os critérios, perfil profissional e procedimentos gerais para a ocupação de cargos em comissão na administração federal direta, incluindo autarquias e fundações. Eles somam 24,5 mil cargos, sendo que, atualmente, 3,7 mil seguem vagos. Ficaram estabelecidos os critérios de idoneidade moral e reputação ilibada, perfil profissional ou formação acadêmica compatível e não estar impedido de acordo com a Lei da Ficha Limpa. O ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, disse que, até hoje, não havia regra que impedisse a nomeação de pessoas enquadradas na Lei da Ficha Limpa. Entretanto, o secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel, informou que os atuais comissionados que forem nomeados até 15 de maio – quando a norma entra em vigor – mesmo que não atendam aos critérios, poderão continuar nos cargos. Desta forma, até 14 de maio, o governo federal pode nomear à vontade quem quiser, mesmo que com a ficha suja. Procura-se a moral da nova norma.

 

SELEÇÃO DE CURRÍCULOS

 

O decreto federal também estabelece que as autoridades responsáveis pela nomeação ou designação de cargos em comissão poderão optar pela realização de processo seletivo para a escolha dos ocupantes. As condições são “os resultados de trabalhos anteriores, a familiaridade com a atividade exercida, a capacidade de gestão e liderança e o comprometimento do candidato com as atividades do órgão público”. Em Caxias do Sul, o atual governo diz que faz dessa forma para contratar os comissionados. Fato que é contestado pelo Legislativo. Vereadores, como Rafael Bueno/PDT, por exemplo, várias vezes já afirmaram, na tribuna da Câmara, que encoberto pela propalada seleção curricular, o prefeito Daniel Guerra contrata “amigos, parentes, comadres e compadres”.

 

MobiCaxias avança na consolidação de seu projeto

Criado em 2017, quando a economia de Caxias do Sul enfrentava uma de suas piores crises, com fechamento de empresas, fuga de investimentos e corte de aproximadamente 25 mil empregos, o movimento batizado de Mobilização Por Caxias (MobiCaxias) avançou passos importantes. Em assembleia no último dia 11, ganhou definição jurídica de associação sem fins econômicos e estatuto social para criar um plano de desenvolvimento para 2040.

Articulado há dois anos por representantes de cerca de 30 entidades e instituições, hoje o movimento reúne em torno de 100 voluntários atuando em três grandes projetos prioritários: infraestrutura, atração de investimentos e revitalização do turismo. O detalhamento das ações destas três frentes e o papel da iniciativa privada, poder público e academia no movimento foram tema da reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), nesta segunda-feira (18).

O presidente do Conselho Diretor do MobiCaxias, Carlos Zignani, deu início à apresentação falando dos princípios que deram origem ao movimento. “Lideranças e pessoas que amam a cidade, com visão comunitária, cooperativa e voluntária, se uniram para pensar Caxias para os próximos anos. Estamos juntos nesta jornada, sem ideologias partidárias, crenças individuais ou bandeiras institucionais isoladas”, explicou. Além do Conselho Diretor, a estrutura do MobiCaxias conta ainda um Conselho Geral, que reúne mantenedores, apoiadores e colaboradores, e as três Câmaras Temáticas. A associação possui sede no campus da Universidade de Caxias do Sul.

O reitor da Universidade de Caxias do Sul, Evaldo Kuiava, vice-presidente do MobiCaxias representando o meio acadêmico, ressaltou que a instituição não poderia ficar de fora do movimento. “Em sua essência, a UCS nasceu para ajudar no desenvolvimento do município”, disse. Em nome do poder público, o secretário do Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego, Emílio Andreazza, destacou a importância do movimento na atração de investimentos de grande porte para Caxias do Sul e na geração de empregos. Além disso, enfatizou: “o MobiCaxias tem o papel de elevar o nível do debate na comunidade”. 

 

Câmaras temáticas prioritárias encaminham principais ações

 

O empresário Astor Schmitt, que é vice-presidente do Conselho Diretor representando a classe empresarial, apresentou os principais projetos em estudo pelas câmaras temáticas. Na infraestrutura, por exemplo, o MobiCaxias tem como objetivos trabalhar pela revitalização do Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, com a busca junto ao governo estadual da outorga de operação em favor do município. A direção do movimento acredita que a medida garantirá a viabilidade de investimentos à infraestrutura com consequente incremento na oferta de voos. A construção de um novo aeroporto, em Vila Oliva, também está nos planos de atuação do MobiCaxias

No plano rodoviário, as bandeiras são a duplicação da RS-122 de Farroupilha a São Vendelino e a extensão da BR-448, de Sapucaia a Portão, para otimizar a ligação até Porto Alegre. Também é objetivo melhorar o acesso à BR-101 com a duplicação da Rota do Sol e sua possível concessão. Já para a BR-116 o pedido é de retificação de curvas para permitir o tráfego de veículos grandes, como bitrens e ônibus de 15 metros.

A construção de um terminal portuário privado em Torres também mereceu destaque na apresentação de Astor Schmitt. Segundo ele, trata-se de um terminal portuário moderno, produtivo e de baixo custo e que serviria de alternativa para importação, exportação e mercado interno. Para 25 de março está marcada audiência com o governador do Estado para tratar deste assunto e de outras demandas de Caxias do Sul.

O transporte ferroviário segue no radar, mas , de acordo com Schmitt, a solução está mais distante em função das indefinições e dificuldades com as concessões. Para ele, ou há investimento privado na área ou não tem como avançar.

Para a câmara temática de Atração de Investimentos, as principais ações consistem na elaboração de Perfil Socioeconômico de Caxias do Sul. “Precisamos de uma carta de apresentação para o mundo”, resumiu. Também entende que, enquanto houver a guerra fiscal, não haverá outra forma de atrair investimentos que não seja por meio de incentivos. “Ou entramos no jogo ou estamos fora”, sentenciou. Schmitt também destacou a necessidade de financiamentos por instituições de fomento como BRDE e Badesul.

A terceira câmara priorizada, dentre as 13 existentes, é a de turismo. O ponto principal é a necessidade de revitalização do Parque de Eventos da Festa da Uva e adoção de uma gestão eficiente. Uma das alternativas é a concessão da área aos moldes do que já fez Bento Gonçalves.

 

Apoio financeiro e atuação convergente

 

Ao final da sua explanação, o empresário Astor Schmitt fez dois apelos. O primeiro no sentido de que o meio empresarial busque convergência nas suas reivindicações. Entende ser preciso deixar de lado o posicionamento individual para trabalhar coletivamente. “Considero inconveniente quando ouço dizerem que Caxias é rica e não precisa de nada. Até porque o sucesso do passado não é passaporte para sucesso no futuro”, externou.

Schmitt também convocou que haja maior envolvimento financeiro com a MobiCaxias, hoje mantida por sete entidades e que tem arrecadação mensal na casa de R$ 20 mil. “É essencial que haja apoio financeiro também. Se entendemos que o trabalho trará benefícios à comunidade devemos ter a clareza de que precisamos de uma entidade forte”, conclamou.

 

Produção de alho atende 50% do consumo interno

Terceiro maior produtor nacional de alho ao lado de Santa Catarina, o Rio Grande do Sul tem 1,5 mil hectares cultivados, dos quais 90 % situados na Serra Gaúcha. Anualmente, colhe 1,5 milhão de quilos. Volume que pode ser alterado em função das técnicas utilizadas e do clima. Ausência de irrigação e de pelo menos 800 horas de frio comprometem o desenvolvimento da planta. “É uma cultura que, na região, envolve de 600 a 700 famílias, formadas por três a quatro pessoas. Na época do plantio, de junho a julho, e da colheita, de outubro a novembro, há contratação significativa de trabalhadores”, salientou o vice-presidente da Associação Nacional dos Produtores de Alho, Olir Schiavenin.

No Brasil, a cultura do alho ocupa 11 mil hectares, com produção que varia de 130 milhões a 140 milhões de quilos anuais. “Se não tivéssemos a constante preocupação das importações sem critérios, que desvalorizam o que é produzido aqui, poderíamos tranquilamente dobrar estes números. Nossa produção atual atende somente 50% do que é consumido internamente”, frisou.

Dentre as novidades apresentadas pela Anapa neste ano está a contratação de um diretor-executivo e a montagem de um escritório de advocacia em Brasília para trabalhar em diversas frentes. Entre elas, o antidumping (termo usado para designar a prática de colocar no mercado produtos abaixo do custo com o intuito de eliminar a concorrência e aumentar as quotas de mercado). “Precisamos estar onde as decisões são tomadas. Vamos lutar com mais força para que governantes não decretem medidas que venham nos prejudicar. Não falo somente do segmento do alho, mas do Brasil com um todo, pois estamos todos interligados. O governo precisa primeiramente trabalhar pelo bem comum de sua Nação. Portanto, deve manter e fortalecer ferramentas que impeçam de nos colocar frente a uma competição desleal, principalmente com o alho vindo da China”, cobrou.

Schiavenin disse ser importante que os produtores continuem investindo em pesquisa, melhores sementes e técnicas mais avançadas de cultivo, o que contribui para a diminuição do custo de produção. “Hoje, para se produzir um quilo é necessário investir de R$ 5 à R$ 6. O meio mais simples para baratear seria aumentar a produtividade. O que é inviável no momento pela atual situação política e econômica. Além disso, comercializamos, em média, a R$ 1 acima da graduação do alho. A maior classificação é oito, mas a maior parte produzida na região fica entre cinco e seis. O ideal seria recebermos de R$ 1,5 a R$ 2 acima da graduação”, explicou. Dentre os municípios de maior produtividade da Serra Gaúcha destaca-se São Marcos, com 190 hectares, e Flores da Cunha, com 70 hectares. No Brasil, os maiores produtores são os estados de Goiás e Minas Gerais.

 

Varejo nacional tem alta de 4,7% em fevereiro

Com crescimento de 4,7% em fevereiro, comparado ao mesmo período do ano passado, o varejo brasileiro mantém o ritmo de recuperação observado nos últimos meses. É o que aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). O indicador já tem descontado a inflação que incide sobre os setores do varejo ampliado. Em termos nominais, que refletem a receita de vendas de fato observadas pelo varejista, o ICVA registrou alta de 8% na comparação com o ano anterior.

O resultado do mês foi impactado positivamente pelo calendário. O Carnaval, período em que as receitas de vendas são tradicionalmente menores, caiu em março, enquanto que em 2018 a data foi comemorada em fevereiro. Ajustando o ICVA deflacionado a esse efeito, o índice apontaria alta de 3,8%, leve aceleração em relação a janeiro. Pelo ICVA nominal, no mesmo conceito, o indicador apresentaria alta de 7,1% na comparação com o mesmo período de 2018, também apresentando leve aceleração.

“Mesmo descontando o benefício do calendário, o resultado do ICVA em fevereiro reforça a trajetória de recuperação no varejo”, comenta Gabriel Mariotto, diretor de Inteligência da Cielo. “Como destaque positivo desponta o setor de vestuário. Por outro lado, dentre as regiões, o Sudeste, particularmente o Rio de Janeiro, contribuiu negativamente para o resultado do mês”, complementa.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apurado em fevereiro pelo IBGE apontou alta de 3,89% no acumulado dos últimos 12 meses, com uma leve aceleração em relação ao registrado em janeiro (3,78%). Os grupos de itens de alimentação no domicílio e artigos de residência tiveram aceleração, enquanto o bloco de transportes caiu ainda mais, de 3,1% em janeiro para 2% em fevereiro. A desaceleração foi puxada principalmente pelo item de passagem aérea, saindo de 14,3% de alta para deflação de 1,6%. Ponderando o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado em fevereiro ficou em 3,1%, tendo uma estabilização em relação a janeiro (3,2%).

 

AGRONEGÓCIO: Vendas crescem 9,5% na Expodireto

A 20ª edição da Expodireto Cotrijal, encerrada na sexta-feira, apurou negócios na casa de R$ 2,4 bilhões, incremento de 9,5% sobre o ano passado, quando foram registrados R$ 2,2 bilhões. O público visitante foi recorde. No total, 268 mil pessoas passaram pelo Parque da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, entre 11 e 15 de março. Em comparação com 2018, ocorreu aumento de 1%, quando 265,6 mil pessoas prestigiaram o evento.

O balanço final foi apresentado em entrevista coletiva com a presença do presidente da Cotrijal, Nei César Manica, o vice-presidente Enio Schroeder, o senador Luis Carlos Heinze, o prefeito de Não-Me-Toque, Pedro Paulo Falcão da Rosa, e os demais integrantes da comissão organizadora. “Estamos muito satisfeitos. Pelo sentimento do que ouvimos do parque, esta foi a melhor, a mais bonita e organizada Expodireto”, disse Manica.

O presidente também destacou os desafios enfrentados para a realização desta edição, como o temporal que atingiu diversos estandes três dias antes da abertura oficial. “O agronegócios não tem medo de desafios. Tudo foi reconstruído a tempo”, sentenciou o presidente da Cotrijal.

As vendas por meio das instituições financeiras públicas e privadas tiveram crescimento de 13% em relação a 2018. Os bancos de fábricas registraram alta de 1% e as compras com recursos próprios aumentaram 38%. No Pavilhão Internacional, o volume de negócios chegou a R$ 291 milhões. No Pavilhão da Agricultura Familiar as vendas superaram R$ 1 milhão.

A 20ª edição contou com a presença de 534 expositores em área de 98 hectares. No ano passado, foram 527 expositores em uma área de 84 hectares. A edição de 2020 está marcada para o período de 2 e 6 de março.

 

Livre Iniciativa 6

Os desafios do Brasil e do Rio Grande do Sul com seus novos governos é o tema da palestra do economista Lucas Schifino, na noite desta terça (19), a partir de 19h15, no Palácio do Comércio (Rua Sinimbu, 1415, 10º andar, em Caxias do Sul). A iniciativa é do Sindilojas Caxias por meio do Menu do Varejo. "Os governos estadual e federal iniciam o ano de 2019 com desafios semelhantes: promover ajustes severos para garantir a continuidade da prestação de serviços públicos básicos e a retomada do crescimento econômico", aponta o palestrante, que atua na Assessoria Parlamentar do Sistema Fecomércio-RS. As inscrições são limitadas e gratuitas pelo site sindilojascaxias.com.br. Mais informações pelo telefone 54 4009.5555.

 

Seminário para MEI

 

O Sebrae RS, em conjunto com a Microempa, realiza nesta terça (19), o 1º Seminário de Qualificação para o Microempreendedor Individual (MEI). O objetivo é esclarecer dúvidas existentes principalmente em relação às rotinas de gestão, administração e finanças do negócio. O evento ocorre na sede da Microempa (Rua Ângelo Lourenço Tesser, 1141 – Bairro De Lazzer), das 8h às 12h. O ingresso é um quilo de alimento não perecível. Inscrições em http://microempa.com.br/agenda/inscricao/235. "A proposta é um evento focado nas necessidades de microempreendedores individuais, propiciando maior acesso à informação para que alcancem autonomia nas obrigações acessórias e também na gestão e estratégia de seus empreendimentos", afirma o gestor de desenvolvimento territorial do Sebrae RS, Alcir Cardoso Meyer.

 

Expansão da rede

 

Em continuidade ao plano de expansão da marca, a Todeschini, de Bento Gonçalves, inaugura novo showroom, no dia 27 de março, no Salinas Casa Shopping, local de referência em móveis e decoração, em Fortaleza (CE). No comando da loja estão os empresários Dimas Barroso e Robson Carvalho. A região foi escolhida por ter um potencial no ramo de arquitetura e design da cidade. O novo showroom, com cerca de 200m², foi projetado pela arquiteta Ana Vazquez, da Vazquez Arquitetura. Em 2019, a Todeschini comemora 79 anos de trajetória, com mais de 150 lojas no Brasil e exterior.

 

ECONÔMICAS

– Bruna Mello, empresária do ramo estético, traz dos Estados Unidos uma nova tendência: o tratamento BB Glow. A técnica, que ganhou popularidade na Coréia do Sul, diminui manchas da pele, fecha os poros e melhora a hidratação. O procedimento, inspirado no resultado da maquiagem BB Cream, tem efeito prolongado, garantindo uma pele mais bonita por até um ano. “Esta nova técnica é uma tendência internacional que Caxias receberá em primeira mão”, adianta.

 

– Drawback isenção é o tema do webinar gratuito que a Efficienza Negócios Internacionais realiza na quinta (21), a partir das 9h30. O regime especial aduaneiro oferece uma série de benefícios para as empresas. Esclarecer quais são eles, os requisitos para aderir ao regime e qual o fluxo de compra e venda com o uso dos benefícios estarão na pauta. Inscrições em http://www.eficienza.com.br/cadastrowebinarisencao.

 

Mercado reduz projeção do PIB para 2,08%

O mercado financeiro reduziu a projeção de crescimento da economia em 2019. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 2,28% para 2,01% neste ano. Foi o terceiro recuo consecutivo. Para 2020, a estimativa de crescimento do PIB permaneceu em 2,8%. Em 2021 e 2022, a expectativa segue em 2,5% de crescimento do PIB. As projeções estão no boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em estimativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. Ela é divulgada às segundas-feiras pelo Banco Central.

A estimativa para a inflação este ano subiu pela segunda vez seguida. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,87% para 3,89%.

Em relação a 2020, a previsão para o IPCA permanece em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração na projeção: 3,75%.

A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta (4%) e, para 2021, 3,75%. Essas metas têm intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.

Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano, até o fim de 2019. Nesta terça (19) e quarta (20), será realizada a segunda reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, responsável por definir a Selic. O Copom reúne-se a cada 45 dias. Para o fim de 2020, a projeção para a taxa caiu de 8% ao ano para 7,75% ao ano. Para o final de 2020 e 2021, a expectativa permanece em 8% ao ano. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no fim deste ano e em R$ 3,75, no fim de 2020.

 

Apenas 19% dos brasileiros conseguiram poupar em janeiro

Chegar ao fim do mês com sobra de dinheiro ainda é algo para poucos. Nem mesmo o início de um novo ano, período em que muita gente se compromete a mudar velhos hábitos, foi capaz de encorajar o brasileiro a pensar no futuro. Dados apurados pelo Indicador de Reserva Financeira, da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), revelam que somente 19% dos consumidores conseguiram terminar janeiro guardando alguma quantia de dinheiro. A maioria (75%) encerrou o período sem fazer qualquer tipo de reserva financeira, enquanto 6% não souberam ou preferiram não responder.

A dificuldade em poupar é ainda maior entre os brasileiros de menor renda. Nas classes C, D e E, apenas 15% conseguiram guardar ao menos parte de seus salários em janeiro, índice que chegou a 32% entre os consumidores das classes A e B.

Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo em janeiro, 39% alegam ter renda muito baixa, o que torna inviável sobras no fim de cada mês. Outros 21% foram surpreendidos por algum imprevisto financeiro, enquanto 17% disseram não possuir fonte de renda. Há ainda 16% de consumidores que admitiram perder o controle dos gastos, e 10% que culpam a falta de disciplina para manter o hábito de guardar dinheiro.

Outro dado do levantamento revela que, mesmo entre aqueles que guardam dinheiro com frequência (35%), na maior parte dos casos, a reserva que juntam não é fruto de planejamento. Em cada 10 poupadores, seis apenas guardam o que sobra do mês, ao passo que 40% sempre estipulam um valor a ser poupado.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, é preciso superar a ideia de que uma reserva financeira deve ser feita a partir do que sobra do orçamento. "O ideal é definir um valor que possa ser guardado de forma fixa, como um compromisso a ser cumprido, mesmo que seja um valor baixo. Se o consumidor deixar para guardar apenas o que sobra após pagar todas as contas, ele pode ceder às compras por impulso. Uma boa solução para ajudar na disciplina é programar no banco uma transferência automática", orienta a economista.

 

51% dos poupadores sacaram recursos

 

Proteger-se contra imprevistos foi o principal objetivo dos brasileiros que conseguiram guardar parte da renda no mês de janeiro. Mais da metade (51%) reservou uma parte de seus rendimentos para lidar com reparos em casa, do carro, eventual doença ou possibilidade de morte de alguém da família.
Em seguida, aparece a preocupação em garantir um futuro melhor para os familiares (42%). Apenas 15% pouparam pensando na aposentadoria e outros 15% citam a intenção de juntar dinheiro para abrir um negócio. Entre as aspirações de consumo, as mais citadas entre os poupadores são a conquista da casa própria (15%) e a aquisição de um automóvel ou carro (10%).

Outro dado é que metade (51%) dos brasileiros que possuem reserva financeira teve de sacar parte de seus recursos guardados já no primeiro mês do ano. O destino dessa quantia foi, principalmente, para cobrir despesas com imprevistos, como doença e desemprego (14%). Há ainda 13% de pessoas que tiveram de usar esse dinheiro para pagar contas e 12% que saldaram dívidas atrasadas com o recurso. Para 7%, o objetivo do saque foi realizar uma compra. "Uma das finalidades da reserva financeira é a proteção contra imprevistos. Caso contrário, em momentos de aperto, o consumidor é obrigado a recorrer a empréstimos ou algum outro tipo de crédito, que pode cobrar juros elevados e dificultar ainda mais a situação financeira. Contar com uma reserva é a garantia de mais tranquilidade diante de contratempos", analisa o educador financeiro do SPC Brasil e Meu Bolso Feliz, José Vignoli.

 

64% optam pela poupança na hora de investir


De modo geral, o levantamento mostra que o brasileiro tem um perfil conservador na hora guardar o dinheiro e opta por modalidades de fácil liquidez, ou seja, em que existe praticidade na hora do resgate. Em janeiro, 64% dos que possuem reserva financeira disseram que costumam recorrer à tradicional caderneta de poupança. A segunda opção mais citada é guardar dinheiro na própria casa (23%), escolha arriscada do ponto de vista de segurança e desvantajosa financeiramente, uma vez que não gera rendimentos ao consumidor. Há ainda 13% que deixam o dinheiro parado na conta corrente.

Alternativas mais rentáveis de investimentos, mas menos citadas pelos poupadores, são os fundos de investimento e tesouro direto (8%), previdência privada (7%), ações na bolsa de valores (4%) e letras de crédito e CDBs (3%). Em média, os poupadores guardaram R$ 558,38 em janeiro.

Na avaliação do educador financeiro José Vignoli, a liderança da poupança como principal modalidade de investimento do brasileiro comprova que, mesmo entre os que possuem uma reserva financeira, há pouca familiaridade com aplicações mais rentáveis e adequadas para cada objetivo. "Existem opções mais vantajosas no mercado do que a poupança e que são adequadas para investimentos de curto prazo, como os CBDs e o Tesouro Direto, por exemplo. O grande desafio não é escolher um investimento que supere a poupança, pois existem vários neste sentido, mas saber optar pelo que melhor se encaixa com o perfil e os objetivos de vida de cada consumidor", explica Vignoli.

 

Metodologia da pesquisa


O objetivo da sondagem é acompanhar, mês a mês, a formação de reserva financeira do brasileiro, destacando a quantidade daqueles que tiveram condições de poupar ao longo dos meses. O indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.

 

Viagem para conhecer o planeta

Quem não deseja viajar, conhecer o mundo? Vivenciar culturas diferentes, sem se preocupar com o tempo? Pois é isso que a família Nunes de São Roque, interior de São Paulo faz. Há um ano e meio, Rodrigo Nunes, 38 anos, a esposa Andreia Razze, 41, e os filhos Lucas, 18, Mariane, oito anos, e Laura, seis, deixaram a vida tranquila do interior paulista e, em um motorhome, botaram o pé na estrada. “Como eu já tinha por duas vezes percorrido todo o continente americano de motocicleta, pensei que uma viagem deste porte seria uma boa oportunidade para os nossos filhos. Depois de conversarmos e analisarmos a situação, todos concordaram”, explicou Nunes, que também é escritor e palestrante.

Após sair de São Roque, a primeira parada foi no Rio de Janeiro. Desde então, centenas de municípios já foram visitados em 17 estados. No Rio Grande do Sul, além de Caxias do Sul, onde estão estacionados junto ao hipermercado Zaffari Bourbon, da Rua Sinimbu, em Lourdes, os viajantes já passaram por Porto Alegre, Canela, Gramado, Três Coroas e Cambará do Sul. No roteiro estão ainda Não-Me-Toque, Passo Fundo e Bento Gonçalves. “Embora tenhamos um roteiro macroestruturado, muito vai se construindo no caminho. Estamos sempre pesquisando sobre a região a qual estamos. Sempre que algo nos desperta o interesse, vamos conhecer. Readequamos o roteiro e seguimos viagem”, salientou.

O tempo de permanência em cada localidade por onde a família passa é bem variável, normalmente fica entre 10 e 20 dias. Na quinta-feira (21), a família se despede de Caxias e parte para Bento. “É difícil ter um local de que não gostamos. Cada um tem as suas peculiaridades, e tudo enriquece. Tudo contribui para o nosso conhecimento e evolução como ser humano. Aqui, em Caxias, gostamos muito do Parque dos Macaquinhos, que frequentamos de forma assídua”, ressaltou.

 

Fique rico viajando

 

Dentre os apoiadores do projeto “Mundo em família”, que vão surgindo ao longo do caminho, está a rede Zaffari. Nas cidades onde tem operações sempre contribui com o estacionamento e fornecimento de água e luz. Nas demais, geralmente, as prefeituras apoiam, cedendo toda a infraestrutura básica.

Além da ajudas recebida, a família comercializa o livro que conta as primeiras aventuras vivenciadas por Rodrigo Nunes, intitulado “Fique rico viajando – Aprenda a viajar de uma forma enriquecedora e divertida”, ao custo de R$ 35. Mais de 3 mil livros já foram vendidos. “Nossos custos mensais giram entre R$ 3 mil a R$ 5 mil. Muito mais barato do que era gasto na nossa residência em São Roque”, informou Nunes.

O casal também faz palestras motivacionais gratuitas em escolas e empresas. Interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 9 9626-5623. “É uma forma de retribuir o carinho que recebemos. Contamos a nossa história. Abordamos sempre temas otimistas. A mensagem que sempre passamos, é de que os sonhos não têm tamanho, nem limites. E só há uma pessoa que pode destruir o seu sonho, essa pessoa é você mesmo. Queremos que as pessoas sejam felizes, que vivam intensamente”, ressaltou Andreia Razze.

Na realização das tarefas diárias, o filho mais velho, que já concluiu o ensino médio, é responsável por ajudar o casal. Já as duas meninas são educadas em casa. Elas estão matriculadas em um colégio particular de São Paulo, que envia apostilas com o conteúdo programático aos pais. Nunes garante que essa experiência tem rendido bons frutos. “Com o acompanhamento próximo e constante que podemos oferecer, notamos alguns avanços surpreendentes. A nossa caçula, por exemplo, aprendeu a ler e escrever perfeitamente em três meses. Acredito que a parte teórica é valiosa, mas ao conciliar tudo o que vivenciamos com o que lemos, tornamos o aprendizado delas ainda mais rico”, garantiu.

 

Conversas com a comunidade

 

Esperando a comunidade caxiense para conversar, trocar experiências todos os dias das 16h às 20h, Rodrigo Nunes disse que as visitas estão um pouco abaixo do que costumeiramente ocorre em outras cidades. No entanto, Caxias do Sul tem sido o município em que a família mais tem recebido apoio. “Nosso motorhome está com o pára-brisa trincado, e a empresa Vidroforte gentilmente nos fez a doação de dois equipamentos, nos proporcionando uma economia de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil. A Serrana Sistema de Energia nos apoiará com a doação de duas placas solares, que custam na média R$ 20 mil. Com isto, a nossa casa itinerante será autossuficiente. São gestos nobres, que fazem essa nossa escolha de vida valer ainda mais a pena”, agradeceu Rodrigo Nunes.

Depois do Rio Grande do Sul, a família seguirá pela América Sul, Central e do Norte.  Na sequência, devem se deslocar para Europa, Ásia e África. Ao longo de sete anos, que é a previsão de duração dessa aventura sobre rodas, a família pretende ter visitado e vivenciado a cultura de 80 países em quatro continentes. O tempo de permanência médio num país deve ficar entre dois ou três meses. “Todas as semanas enfrentamos algumas dificuldades. Mas nenhuma supera o momento da despedida dos inúmeros amigos que fazemos em cada uma das nossas paradas. Como somos viajantes, fica a sensação de que nunca mais iremos nos ver pessoalmente”, disse Nunes.

Embora a jornada ainda esteja em seu início, questionada sobre o que pretendem fazer após o término dessa jornada, a única certeza da família é de que será difícil permanecer estático em um determinado local. Voltar para a cidade natal ou até mesmo se aquerenciar em alguma das diversas cidades por quais vão passar são possibilidades em aberto.

 

Contra dengue, donos de jazigos devem adequar espaço

Os donos de jazigos localizados no Cemitério Público Municipal I (bairro Euzébio Beltrão de Queiroz) devem ficar atentos para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Floreiras de alvenaria que acumulam água da chuva podem se tornar possíveis criadouros para o mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya.

A orientação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) é de que os responsáveis pelos túmulos devem furar as floreiras e preenchê-las com brita ou retirá-las ou ainda substituí-las por outras que não armazenem água. Quem visita o espaço também deve utilizar vasos furados e retirar o papel celofane dos arranjos ou evitar colocar flores naturais nos jazigos e gavetas.

As floreiras que não forem adequadas até início de abril serão preenchidas com brita e argamassa, como medida emergencial da Vigilância Ambiental da Semma. Mais informações com a administração dos cemitérios públicos municipais pelo telefone (54) 3901-1290.

Até agora, já foram encontrados 16 focos do Aedes aegypti em Caxias do Sul nos bairros Alvorada (3), Bela Vista (1), Desvio Rizzo (1), Esplanada (4), Mariani (1), Salgado Filho (1) e Santa Lúcia Cohab (3). A quantidade de focos localizados até agora no município já se aproxima do total registrado durante todo o ano passado, quando 17 foram identificados.

 

Dicas de prevenção

– Limpar com escovação semanal o recipiente de água dos animais domésticos;

– Recolher o lixo do pátio;

– Colocar o lixo ensacado para ser recolhido pela Codeca;

– Recolher pneus inservíveis e armazená-los em locais secos e protegidos da chuva; ou encaminhar ao Ecoponto da Codeca (custo de R$ 1,65 por pneu para o morador que entregar o item seco na Codeca);

– Tampar caixas d'água;

– Colocar telas milimétricas em caixas d'água descobertas, reservatórios de captação de água da chuva e nos ralos;

– Limpar as calhas;

– Semanalmente, lavar e escovar piscinas plásticas, trocando a água;

– Eliminar os pratinhos das plantas.

 

 

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