A redução da demanda externa, especialmente de China e Argentina, e a base de comparação elevada com o mesmo mês do ano passado, provocaram forte retração nas exportações totais gaúchas em fevereiro. As vendas externas fecharam em US$ 1 bilhão, queda de 65,5%, mas esse desempenho inclui o registro de uma plataforma de petróleo e gás (P-74) no valor de US$ 1,5 bilhão no mesmo período de 2018.

Em razão desta herança estatística, a indústria também teve um recuo, de 62,8%. “O resultado de fevereiro, especialmente pela diminuição dos pedidos de compras de importantes parceiros comerciais, nos distancia ainda mais da recuperação que o setor industrial necessita em função das perdas sofridas nos últimos anos”, avalia o presidente em exercício da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, Gilberto Ribeiro.
Mesmo sem considerar a plataforma na pauta das exportações de fevereiro, ainda assim as vendas externas da indústria de transformação sofreriam queda de 14,6%. Isso se explica pela retração do setor de máquinas e equipamentos nas exportações do estado no mês passado, que chegou a 73,7%. Contribuiu para esse fato a redução nas vendas de produtos agrícolas para a Argentina, juntamente com a comercialização não recorrente de mercadorias do setor para a China. No ano passado, o país asiático adquiriu US$ 85 milhões em compressores de gases e US$ 44,6 milhões máquinas e aparelhos mecânicos com função própria, o que não se repetiu em 2019. 
Produtos químicos, cujas vendas caíram 24,7% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2018, também exerceram forte influência para o resultado negativo das exportações gaúchas. Os embarques do setor para a Argentina e a China caíram US$ 40 milhões.
Outra contribuição significativa para o resultado foi o desempenho do grupo de produtos básicos, com queda de 92%, cujas vendas externas somaram apenas US$ 20 milhões mês. Somente a venda de soja caiu 99,1%, com US$ 2 milhões comercializados, o menor valor desde 2015. Historicamente, os embarques de soja para o exterior apresentam forte sazonalidade, indicando pouca ou quase nenhuma venda externa nos primeiros meses do ano. A exceção foi no ano passado, quando se exportou US$ 200 milhões em fevereiro.
Em relação às importações, o estado adquiriu US$ 833 milhões em mercadorias, assinalando a primeira retração, de 7,5%, para fevereiro desde 2016. Combustíveis e lubrificantes, com 28,7%, e bens de consumo, com 36,7%, puxaram a queda das importações no mês.

ACUMULADO NO BIMESTRE
 

Nos dois primeiros meses do ano, as exportações do Rio Grande do Sul acumulam US$ 3,8 bilhões, retração de 10,9% ante igual período de 2018. Por sua vez, a indústria gaúcha também apresentou queda de 5% na mesma base de comparação, atingindo US$ 3,6 bilhões. Desconsiderando o registro das plataformas, o setor secundário assinalou alta de 2,5%, enquanto as exportações totais do estado apresentaram decréscimo de 7,9%.
Parceiro comercial relevante do estado, a Venezuela passa por grave crise econômica. O vizinho sul-americano despencou 19 posições no ranking de exportações anuais do estado, passando do 10º parceiro comercial, em 2012, para o 29º, em 2018.

O Transmetro, um dos principais sistemas de BRT da América Latina, renovará sua frota de ônibus com 35 novos veículos produzidos pela Marcopolo. As unidades do modelo Viale BRT Articulado, montado sobre chassi Scania modelo K310 IA 6×2, entrarão em operação nos serviços de transporte público da Municipalidad da Guatemala, que conta com 35 quilômetros de vias segregadas.

Com 18.970mm de comprimento, os veículos têm capacidade para transportar 133 passageiros, sendo 49 sentados em poltronas intercity estofadas. Possuem  rampa para acesso de passageiros com mobilidade reduzida, espaço para um cadeirante, sistema de ventilação com aparelhos Cityvent e portas com sistema door brake em ambos os lados, sendo as do lado esquerdo para o acesso direto nas estações de embarque. O salão de passageiros tem monitores de 15,6 polegadas, GPS e três câmeras de monitoramento, além de sistema multiplex no painel do motorista e carregador de celular.

O Transmetro começou a operar em 2007 e, desde 2012, usa veículos Marcopolo, quando foram fornecidas as primeiras 28 unidades articuladas. Com a nova aquisição, a frota da operadora passa a ter mais de 110 ônibus articulados da fabricante brasileira.

Hospedagem de alto padrão, serviço personalizado e alta gastronomia são as palavras chave para definir o evento “Do corte ao fogo”, promovido pelo Parador Casa da Montanha, em Cambará do Sul, nesta sexta e sábado (15 e 16). A programação comandada pela chef Ana Heidel e pelo mestre assador Marcelo Sartori inclui workshops sobre cortes de carnes, aulas de charcutaria e jantares no restaurante Alma RS, que valoriza o que há de melhor na culinária gaúcha. As atividades terão início às 21h desta sexta e prosseguirão até a noite de sábado. O domingo será dedicado à programação livre dos hóspedes.

Sistemas solares em alta

No mercado há 35 anos, a Magnani Luz e Energia tem reforçado sua atuação no segmento de energia solar, em que atua desde 2012. No ano passado, as vendas de sistemas solares fotovoltaicos tiveram elevação de 50%. Os sistemas fazem a conversão direta da radiação solar em energia elétrica de forma renovável, limpa e sustentável. Nestes sete anos, já instalou mais de 120 sistemas, ultrapassando a potência de 2,5 mega whatts em micro geração e mini geração. Em potência instalada, os consumidores dos setores de comércio e serviço lideram no topo da lista, seguidos pelos residenciais e industriais. A Magnani iniciou o ano com grandes negócios e perspectivas no aumento das vendas. Uma das razões é a necessidade dos clientes ajustarem seus orçamentos, buscando fontes mais baratas de energia.

Mais perto do interior

A Associação do Comércio, Indústria e Serviços de Carlos Barbosa reforça sua atuação com a realização do Jantar & Negócios, promovido para aproximar a entidade dos associados do interior da cidade. A primeira edição ocorre nesta sexta (15), a partir de 19h15, no Salão Cosmos, em Arcoverde. A programação inclui palestra com Marcos Dolzan, da Dolari, empresa de soluções inteligentes no setor de energia elétrica, especializada em energia fotovoltaica. Instituições financeiras detalharão linhas de crédito e opções de financiamento e pagamento para o público que decidir investir em energia fotovoltaica. Segundo o vice-presidente de serviços da ACI, Moacir Recktenwaldt, a iniciativa visa ampliar visões e trazer novas oportunidades, além de construir um networking. Mais informações pelo fone (54) 3461.7600.

Em busca de mais dois dígitos

Após elevar sua receita em 28% no ano passado sobre 2017, a Sumig – Soluções para Solda e Corte, de Caxias do Sul, tem meta de avançar mais 20% neste exercício. As estratégias para alcançar o objetivo foram detalhadas na 11ª convenção de vendas, que reuniu mais de 50 vendedores e representantes, e teve como tema “Hora de acelerar”. A programação também incluiu treinamentos sobre processos de soldagem, palestras e oficinas sobre robótica, tochas e equipamentos. “Os treinamentos evidenciam que não basta apenas oferecer um produto ou serviço, é preciso que o vendedor garanta melhoria e mais produtividade ao cliente”, assinala o diretor comercial Wagner Susin. Entre as metas deste ano está a consolidação da filial nos Estados Unidos, que atua também no México. Outras ações serão desenvolvidas na Colômbia, Chile e África do Sul, além de buscar o aumento de exportações para a China.