InícioGeralGramado e CanelaSem poder trabalhar, fotógrafa enfrenta câncer raro e precisa de ajuda

Sem poder trabalhar, fotógrafa enfrenta câncer raro e precisa de ajuda

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REGIÃO – Uma história de luta e superação que vem desde a infância. Esta é a trajetória da fotógrafa Nayara Hoffmann, 34 anos, que atua há 15 anos na profissão.

Cerca de um ano e meio, após diversos e a realização de uma biópsia, descobriu uma massa tumoral maligna no abdômen que foi diagnosticada com Tumores Neuroendócrinos (TNE) tipo raro de câncer que se originam nas células do sistema neuroendócrino.

Além desta doença, ela convive com paralisia facial e problemas de dicção. Pasmem no que ela relatou. Por conta destas comorbidades, convive com uma onda de preconceitos, desde a infância, até a vida adulta. “É assustador. Sou sempre pré-julgada como se tivesse algum déficit mental e/ou incapacidade de realizar qualquer trabalho”, relatou.

Por conta da doença, precisou parar de trabalhar. Nay que pesa atualmente 38kg contou detalhes e cita que as células se espalham pelo corpo e são encontradas na maioria dos órgãos, incluindo o trato gastrointestinal, pâncreas, tireoide e os pulmões.

O tratamento com cirurgia, sendo que a primeira foi a retirada com um tumor de 8 centímetros no pâncreas, mas após o procedimento seguiu com sintomas, e fazendo exames. Como alguns procedimentos o plano não cobre, assim como o SUS.

Foi necessário então em outubro de 2023, fazer um exame de R$ 7 mil. “Graças aos conhecidos da cidade, amigos, colegas, desconhecidos, empresas, conseguimos o valor para tal exame. E nele apareceu que o câncer havia voltado, uma reincidência em menos de 7 meses”, disse.

E como continuava com sintomas, em maio de 2024, foi necessário operar novamente, removendo metade do estômago, parte do duodeno, vesícula e parte do fígado. “Foi então que caiu a ficha. Sim, tenho câncer! Com isso, muitos gastos. Porque em minha cabeça, retiraria o tumor próximo ao pâncreas e vida que segue, mas infelizmente não foi assim. Precisei me afastar do trabalho, da fotografia, a renda diminuiu drasticamente e os gastos se multiplicaram”, contou.

Auxílio e trabalho

No dia 9 de setembro deste ano era a previsão para Nay retornar ao trabalho. Porém, no dia 7, voltou a sentir complicações de saúde e entre idas e vinda ao Hospital Arcanjo São Miguel (HASM) de Gramado, foi transferida para Caxias do Sul, quando foi internada no Hospital Pompéia.

“Sobrevivi ao Pompéia, mas não sei se estou conseguindo sobreviver aos efeitos colaterais desse câncer. Sigo com dores, sigo com mal estares, com imunidade baixa e necessitando usar máscara. E como não foi detectado nada nos exames de imagem, novamente me foi solicitado o exame de PET-CT COM DOTATOC, que por sinal, aumentou o valor, está custando R$ 8 mil. E foi então que decidi criar a Vakinha novamente”, comentou. Este exame deve ser realizado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

Vítima de golpe

Em meio a essa situação toda, Nay estava internada no hospital, tentando vender o equipamento fotográfico para cobrir mais gastos de exames, transporte e o remédio que o hospital não fornecia. Porém, mesmo passando por uma situação complicada financeira e de saúde foi vítima de um golpe.

“Fui roubada com o hackeamento da minha conta através de uma conta falsa via site do Enjoei e fiquei lá em Caxias do Sul, sem um real! O dinheiro do INSS, de rifas tudo roubado! E, recentemente, fui fazer a perícia médica do INSS, porque meus médicos acham que desnutrida, com dor, com câncer, imunidade baixa, com náuseas, não há condições de retorno ao trabalho. E meu benefício foi negado, por um médico que debochou de mim o tempo todo, com um sorriso irônico, alegrando eu não ter incapacidade laboral de voltar a trabalhar, mesmo apresentando dois laudos, de dois médicos e com CID”, descreveu.

Após consultar diversos advogados, Nay mencionou, que todos responderam que não há prazo certo, que pode demorar para ter um resultado positivo de 30 dias a 6 meses de espera. E neste prazo de espera fica a angústia de como ter uma renda para sobreviver.

“Por isso, venho pedir ajuda de todos, seja com um real, para juntar um valor digno para poder viver e fazer o exame, é só o que eu peço. Porque sei que a luta é longa”, descreveu. A Liga de Combate ao Câncer está auxiliando a fotógrafa, mas necessita ampliar está corrente de ajuda. A Vakinha que está sendo realizada tem como meta atingir o valor de R$ 25 mil e também pode auxiliar por meio do PIX: [email protected].

Vakinha:

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-para-tratamento-de-cancer-nayara-hoffmann?utm_campaign=whatsapp&utm_content=5087842&utm_medium=website&utm_source=social-shares

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