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Mercado reduz projeção do PIB para 2,08%

O mercado financeiro reduziu a projeção de crescimento da economia em 2019. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 2,28% para 2,01% neste ano. Foi o terceiro recuo consecutivo. Para 2020, a estimativa de crescimento do PIB permaneceu em 2,8%. Em 2021 e 2022, a expectativa segue em 2,5% de crescimento do PIB. As projeções estão no boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em estimativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. Ela é divulgada às segundas-feiras pelo Banco Central.

A estimativa para a inflação este ano subiu pela segunda vez seguida. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,87% para 3,89%.

Em relação a 2020, a previsão para o IPCA permanece em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração na projeção: 3,75%.

A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta (4%) e, para 2021, 3,75%. Essas metas têm intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.

Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano, até o fim de 2019. Nesta terça (19) e quarta (20), será realizada a segunda reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, responsável por definir a Selic. O Copom reúne-se a cada 45 dias. Para o fim de 2020, a projeção para a taxa caiu de 8% ao ano para 7,75% ao ano. Para o final de 2020 e 2021, a expectativa permanece em 8% ao ano. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no fim deste ano e em R$ 3,75, no fim de 2020.

 

Apenas 19% dos brasileiros conseguiram poupar em janeiro

Chegar ao fim do mês com sobra de dinheiro ainda é algo para poucos. Nem mesmo o início de um novo ano, período em que muita gente se compromete a mudar velhos hábitos, foi capaz de encorajar o brasileiro a pensar no futuro. Dados apurados pelo Indicador de Reserva Financeira, da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), revelam que somente 19% dos consumidores conseguiram terminar janeiro guardando alguma quantia de dinheiro. A maioria (75%) encerrou o período sem fazer qualquer tipo de reserva financeira, enquanto 6% não souberam ou preferiram não responder.

A dificuldade em poupar é ainda maior entre os brasileiros de menor renda. Nas classes C, D e E, apenas 15% conseguiram guardar ao menos parte de seus salários em janeiro, índice que chegou a 32% entre os consumidores das classes A e B.

Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo em janeiro, 39% alegam ter renda muito baixa, o que torna inviável sobras no fim de cada mês. Outros 21% foram surpreendidos por algum imprevisto financeiro, enquanto 17% disseram não possuir fonte de renda. Há ainda 16% de consumidores que admitiram perder o controle dos gastos, e 10% que culpam a falta de disciplina para manter o hábito de guardar dinheiro.

Outro dado do levantamento revela que, mesmo entre aqueles que guardam dinheiro com frequência (35%), na maior parte dos casos, a reserva que juntam não é fruto de planejamento. Em cada 10 poupadores, seis apenas guardam o que sobra do mês, ao passo que 40% sempre estipulam um valor a ser poupado.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, é preciso superar a ideia de que uma reserva financeira deve ser feita a partir do que sobra do orçamento. "O ideal é definir um valor que possa ser guardado de forma fixa, como um compromisso a ser cumprido, mesmo que seja um valor baixo. Se o consumidor deixar para guardar apenas o que sobra após pagar todas as contas, ele pode ceder às compras por impulso. Uma boa solução para ajudar na disciplina é programar no banco uma transferência automática", orienta a economista.

 

51% dos poupadores sacaram recursos

 

Proteger-se contra imprevistos foi o principal objetivo dos brasileiros que conseguiram guardar parte da renda no mês de janeiro. Mais da metade (51%) reservou uma parte de seus rendimentos para lidar com reparos em casa, do carro, eventual doença ou possibilidade de morte de alguém da família.
Em seguida, aparece a preocupação em garantir um futuro melhor para os familiares (42%). Apenas 15% pouparam pensando na aposentadoria e outros 15% citam a intenção de juntar dinheiro para abrir um negócio. Entre as aspirações de consumo, as mais citadas entre os poupadores são a conquista da casa própria (15%) e a aquisição de um automóvel ou carro (10%).

Outro dado é que metade (51%) dos brasileiros que possuem reserva financeira teve de sacar parte de seus recursos guardados já no primeiro mês do ano. O destino dessa quantia foi, principalmente, para cobrir despesas com imprevistos, como doença e desemprego (14%). Há ainda 13% de pessoas que tiveram de usar esse dinheiro para pagar contas e 12% que saldaram dívidas atrasadas com o recurso. Para 7%, o objetivo do saque foi realizar uma compra. "Uma das finalidades da reserva financeira é a proteção contra imprevistos. Caso contrário, em momentos de aperto, o consumidor é obrigado a recorrer a empréstimos ou algum outro tipo de crédito, que pode cobrar juros elevados e dificultar ainda mais a situação financeira. Contar com uma reserva é a garantia de mais tranquilidade diante de contratempos", analisa o educador financeiro do SPC Brasil e Meu Bolso Feliz, José Vignoli.

 

64% optam pela poupança na hora de investir


De modo geral, o levantamento mostra que o brasileiro tem um perfil conservador na hora guardar o dinheiro e opta por modalidades de fácil liquidez, ou seja, em que existe praticidade na hora do resgate. Em janeiro, 64% dos que possuem reserva financeira disseram que costumam recorrer à tradicional caderneta de poupança. A segunda opção mais citada é guardar dinheiro na própria casa (23%), escolha arriscada do ponto de vista de segurança e desvantajosa financeiramente, uma vez que não gera rendimentos ao consumidor. Há ainda 13% que deixam o dinheiro parado na conta corrente.

Alternativas mais rentáveis de investimentos, mas menos citadas pelos poupadores, são os fundos de investimento e tesouro direto (8%), previdência privada (7%), ações na bolsa de valores (4%) e letras de crédito e CDBs (3%). Em média, os poupadores guardaram R$ 558,38 em janeiro.

Na avaliação do educador financeiro José Vignoli, a liderança da poupança como principal modalidade de investimento do brasileiro comprova que, mesmo entre os que possuem uma reserva financeira, há pouca familiaridade com aplicações mais rentáveis e adequadas para cada objetivo. "Existem opções mais vantajosas no mercado do que a poupança e que são adequadas para investimentos de curto prazo, como os CBDs e o Tesouro Direto, por exemplo. O grande desafio não é escolher um investimento que supere a poupança, pois existem vários neste sentido, mas saber optar pelo que melhor se encaixa com o perfil e os objetivos de vida de cada consumidor", explica Vignoli.

 

Metodologia da pesquisa


O objetivo da sondagem é acompanhar, mês a mês, a formação de reserva financeira do brasileiro, destacando a quantidade daqueles que tiveram condições de poupar ao longo dos meses. O indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.

 

Viagem para conhecer o planeta

Quem não deseja viajar, conhecer o mundo? Vivenciar culturas diferentes, sem se preocupar com o tempo? Pois é isso que a família Nunes de São Roque, interior de São Paulo faz. Há um ano e meio, Rodrigo Nunes, 38 anos, a esposa Andreia Razze, 41, e os filhos Lucas, 18, Mariane, oito anos, e Laura, seis, deixaram a vida tranquila do interior paulista e, em um motorhome, botaram o pé na estrada. “Como eu já tinha por duas vezes percorrido todo o continente americano de motocicleta, pensei que uma viagem deste porte seria uma boa oportunidade para os nossos filhos. Depois de conversarmos e analisarmos a situação, todos concordaram”, explicou Nunes, que também é escritor e palestrante.

Após sair de São Roque, a primeira parada foi no Rio de Janeiro. Desde então, centenas de municípios já foram visitados em 17 estados. No Rio Grande do Sul, além de Caxias do Sul, onde estão estacionados junto ao hipermercado Zaffari Bourbon, da Rua Sinimbu, em Lourdes, os viajantes já passaram por Porto Alegre, Canela, Gramado, Três Coroas e Cambará do Sul. No roteiro estão ainda Não-Me-Toque, Passo Fundo e Bento Gonçalves. “Embora tenhamos um roteiro macroestruturado, muito vai se construindo no caminho. Estamos sempre pesquisando sobre a região a qual estamos. Sempre que algo nos desperta o interesse, vamos conhecer. Readequamos o roteiro e seguimos viagem”, salientou.

O tempo de permanência em cada localidade por onde a família passa é bem variável, normalmente fica entre 10 e 20 dias. Na quinta-feira (21), a família se despede de Caxias e parte para Bento. “É difícil ter um local de que não gostamos. Cada um tem as suas peculiaridades, e tudo enriquece. Tudo contribui para o nosso conhecimento e evolução como ser humano. Aqui, em Caxias, gostamos muito do Parque dos Macaquinhos, que frequentamos de forma assídua”, ressaltou.

 

Fique rico viajando

 

Dentre os apoiadores do projeto “Mundo em família”, que vão surgindo ao longo do caminho, está a rede Zaffari. Nas cidades onde tem operações sempre contribui com o estacionamento e fornecimento de água e luz. Nas demais, geralmente, as prefeituras apoiam, cedendo toda a infraestrutura básica.

Além da ajudas recebida, a família comercializa o livro que conta as primeiras aventuras vivenciadas por Rodrigo Nunes, intitulado “Fique rico viajando – Aprenda a viajar de uma forma enriquecedora e divertida”, ao custo de R$ 35. Mais de 3 mil livros já foram vendidos. “Nossos custos mensais giram entre R$ 3 mil a R$ 5 mil. Muito mais barato do que era gasto na nossa residência em São Roque”, informou Nunes.

O casal também faz palestras motivacionais gratuitas em escolas e empresas. Interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 9 9626-5623. “É uma forma de retribuir o carinho que recebemos. Contamos a nossa história. Abordamos sempre temas otimistas. A mensagem que sempre passamos, é de que os sonhos não têm tamanho, nem limites. E só há uma pessoa que pode destruir o seu sonho, essa pessoa é você mesmo. Queremos que as pessoas sejam felizes, que vivam intensamente”, ressaltou Andreia Razze.

Na realização das tarefas diárias, o filho mais velho, que já concluiu o ensino médio, é responsável por ajudar o casal. Já as duas meninas são educadas em casa. Elas estão matriculadas em um colégio particular de São Paulo, que envia apostilas com o conteúdo programático aos pais. Nunes garante que essa experiência tem rendido bons frutos. “Com o acompanhamento próximo e constante que podemos oferecer, notamos alguns avanços surpreendentes. A nossa caçula, por exemplo, aprendeu a ler e escrever perfeitamente em três meses. Acredito que a parte teórica é valiosa, mas ao conciliar tudo o que vivenciamos com o que lemos, tornamos o aprendizado delas ainda mais rico”, garantiu.

 

Conversas com a comunidade

 

Esperando a comunidade caxiense para conversar, trocar experiências todos os dias das 16h às 20h, Rodrigo Nunes disse que as visitas estão um pouco abaixo do que costumeiramente ocorre em outras cidades. No entanto, Caxias do Sul tem sido o município em que a família mais tem recebido apoio. “Nosso motorhome está com o pára-brisa trincado, e a empresa Vidroforte gentilmente nos fez a doação de dois equipamentos, nos proporcionando uma economia de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil. A Serrana Sistema de Energia nos apoiará com a doação de duas placas solares, que custam na média R$ 20 mil. Com isto, a nossa casa itinerante será autossuficiente. São gestos nobres, que fazem essa nossa escolha de vida valer ainda mais a pena”, agradeceu Rodrigo Nunes.

Depois do Rio Grande do Sul, a família seguirá pela América Sul, Central e do Norte.  Na sequência, devem se deslocar para Europa, Ásia e África. Ao longo de sete anos, que é a previsão de duração dessa aventura sobre rodas, a família pretende ter visitado e vivenciado a cultura de 80 países em quatro continentes. O tempo de permanência médio num país deve ficar entre dois ou três meses. “Todas as semanas enfrentamos algumas dificuldades. Mas nenhuma supera o momento da despedida dos inúmeros amigos que fazemos em cada uma das nossas paradas. Como somos viajantes, fica a sensação de que nunca mais iremos nos ver pessoalmente”, disse Nunes.

Embora a jornada ainda esteja em seu início, questionada sobre o que pretendem fazer após o término dessa jornada, a única certeza da família é de que será difícil permanecer estático em um determinado local. Voltar para a cidade natal ou até mesmo se aquerenciar em alguma das diversas cidades por quais vão passar são possibilidades em aberto.

 

Contra dengue, donos de jazigos devem adequar espaço

Os donos de jazigos localizados no Cemitério Público Municipal I (bairro Euzébio Beltrão de Queiroz) devem ficar atentos para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Floreiras de alvenaria que acumulam água da chuva podem se tornar possíveis criadouros para o mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya.

A orientação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) é de que os responsáveis pelos túmulos devem furar as floreiras e preenchê-las com brita ou retirá-las ou ainda substituí-las por outras que não armazenem água. Quem visita o espaço também deve utilizar vasos furados e retirar o papel celofane dos arranjos ou evitar colocar flores naturais nos jazigos e gavetas.

As floreiras que não forem adequadas até início de abril serão preenchidas com brita e argamassa, como medida emergencial da Vigilância Ambiental da Semma. Mais informações com a administração dos cemitérios públicos municipais pelo telefone (54) 3901-1290.

Até agora, já foram encontrados 16 focos do Aedes aegypti em Caxias do Sul nos bairros Alvorada (3), Bela Vista (1), Desvio Rizzo (1), Esplanada (4), Mariani (1), Salgado Filho (1) e Santa Lúcia Cohab (3). A quantidade de focos localizados até agora no município já se aproxima do total registrado durante todo o ano passado, quando 17 foram identificados.

 

Dicas de prevenção

– Limpar com escovação semanal o recipiente de água dos animais domésticos;

– Recolher o lixo do pátio;

– Colocar o lixo ensacado para ser recolhido pela Codeca;

– Recolher pneus inservíveis e armazená-los em locais secos e protegidos da chuva; ou encaminhar ao Ecoponto da Codeca (custo de R$ 1,65 por pneu para o morador que entregar o item seco na Codeca);

– Tampar caixas d'água;

– Colocar telas milimétricas em caixas d'água descobertas, reservatórios de captação de água da chuva e nos ralos;

– Limpar as calhas;

– Semanalmente, lavar e escovar piscinas plásticas, trocando a água;

– Eliminar os pratinhos das plantas.

 

 

DIA DO CONSUMIDOR: Ação realiza mais de 100 atendimentos

A ação Multiplicadores para um Consumo Legal, promovida pelo Procon Caxias do Sul, na sexta-feira (15) e no sábado (16), gerou 40 registros, 37 orientações feitas pelo órgão e mais de 100 atendimentos realizados pelos 22 parceiros presentes. Alusiva ao Dia Internacional do Consumidor, a atividade, realizada na Estação Rodoviária, teve o objetivo de possibilitar a renegociação de dívidas, além de orientar, informar e auxiliar a população.

Segundo o coordenador do Procon, Luiz Fernando Del Rio Horn, os resultados foram satisfatórios. "Foram atividades de estreia e o público já se sentiu contemplado. Com a continuidade das ações, aos poucos vamos ter a adesão das pessoas. Esse evento já havia sido feito em Criúva e agora trouxemos para o Centro da cidade. Em breve, vamos divulgar as datas de outras edições para que a comunidade se programe com ainda mais antecedência", anunciou.

Servidores das secretarias municipais da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Smapa); Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM); Segurança Pública e Proteção Social (SMSPPS); e do Conselho do Idoso, também participaram da ação. Vale lembrar que no Dia do Consumidor (15) o Procon ainda lançou um novo hotsite. A plataforma traz uma série de facilidades que podem ser conferidas no endereço procon.caxias.rs.gov.br. É possível fazer reclamação e denúncia a distância, bloqueio de telemarketing e esclarecimento de dúvidas online.

 

 

Seminário Aparecida completa 80 anos de atuação em Caxias

O Seminário Diocesano Nossa Senhora Aparecida completa 80 anos de inauguração nesta terça (19). São oito décadas de serviço e evangelização na Igreja Católica presente em Caxias do Sul, na Serra e também em todo o Rio Grande do Sul. Na manhã desta segunda-feira (18), foi celebrada missa festiva na capela dedicada à Padroeira do Brasil, com a presença do bispo diocesano, dom Alessandro Ruffinoni, do bispo emérito, dom Paulo Moretto; e mais de 30 padres do clero local.

Em sua reflexão, dom Alessandro falou sobre a importância do Seminário Aparecida para Caxias do Sul e região. Segundo ele, a decisão de não utilizar mais o espaço para abrigar jovens na formação presbiteral foi dolorosa, mas já mostra seus frutos. "Queremos que esse espaço seja de acolhida aos padres, leigos, jovens. É um espaço nosso, é da Igreja. Serviu para a formação de muitos padres e cidadãos e vai continuar como referência para a animação vocacional e também para a comunidade", salientou.

Ao final da missa, que teve a presença de leigos e voluntários que atuam na Casa, os padres Joni Bonato e Marciano Guerra apresentaram o novo logotipo do Seminário. A marca valoriza a arquitetura do prédio e destaca a presença da imagem de Nossa Senhora Aparecida no topo da construção. O encontro encerrou com o almoço de confraternização, servido no refeitório da instituição.

 

Nova configuração

 

Inaugurado em 19 de março de 1939, pelo então bispo de Caxias do Sul, dom José Baréa, o Seminário Aparecida já formou 203 padres e mais de 1,7 mil alunos. A partir deste ano, espaço conta com uma nova configuração, sem a presença de jovens estudantes.

Agora, a instituição aposta em quatro linhas de ação para promover a ocupação e o uso de todo o complexo, que conta com capela, biblioteca com acervo de mais de 25 mil volumes, teatro e ginásio de esportes. Além da locação dos espaços para eventos corporativos, jantares, almoços e formaturas, o Seminário Aparecida também passa a ser a sede do Serviço de Animação Vocacional e servirá como espaço de encontros e retiros dos grupos e movimentos de evangelização da Igreja de Caxias do Sul. As paróquias, comunidades, grupos, empresas e organizações podem realizar contato para locar espaços e agendar atividades pelo fone (54) 3211-2750 ou pelo e-mail [email protected].

 

SESC: Poeta e cordelista faz palestra em Caxias do Sul

No dia 1º de abril, Caxias do Sul irá receber o renomado poeta, cordelista e declamador nordestino Bráulio Bessa. A palestra "A Poesia que Transforma" faz parte do circuito Conexão de Ideias que tem o objetivo de promover o diálogo e reflexão social por meio da troca de saberes com grandes personalidades brasileiras. O encontro ocorre a partir das 20h, no Teatro Murialdo – Caxias do Sul (Rua Flores da Cunha, 1740).

Bessa é considerado um dos maiores ativistas da cultura nordestina no mundo. Conhecido por seus versos repletos de afeto, já soma mais de 100 milhões de visualizações em seus vídeos. Sua visibilidade lhe rendeu um quadro semanal no programa de TV Encontro com Fátima Bernardes, do qual é Consultor de Cultura Nordestina e apresenta, sob um olhar poético, temas diversos. Atualmente, tem dois livros publicados: "Poesia com rapadura" e "Poesia que transforma".

O projeto Conexão de Ideias é um circuito de palestras com o objetivo de debater importantes temas sociais como educação, sustentabilidade, bem-estar, criatividade, inovação e superação. A maratona prevê a realização de 40 palestras em 39 diferentes cidades do Rio Grande do Sul, superando 88 horas de atividades com participação de palestrantes nacionais e internacionais.

 

Serviço

 

Os ingressos estão disponíveis no site www.sesc-rs.com.br/conexaodeideias/ ou no Sesc local (Rua Moreira Cesar, 2462) por R$ 50 para categoria Comércio e Serviços do Cartão Sesc/Senac; R$ 60 para categoria Empresários; e R$ 100 para público em geral. Em Caxias do Sul, o Projeto é uma realização do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac e Sindilojas, Sindigêneros Caxias e Sirecom Nordeste. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (54) 3209.8250 ou no site www.sesc-rs.com.br/caxias_do_sul.

 

Escola do Pompéia chega aos 30 anos

Referência na formação e capacitação de profissionais da área da saúde, a Escola de Educação Profissional em Saúde do Hospital Pompéia completou 30 anos neste início de mês. Ao longo destas três décadas atendeu mais de 7,2 mil alunos, além dos atuais 588 matriculados, maior parte mulheres entre 20 e 35 anos. Apenas 10% são homens. “A escola nasceu com o objetivo de suprir as demandas do próprio hospital por auxiliares de enfermagem. A primeira turma tinha 35 alunos. Com os bons resultados obtidos, houve crescente procura por profissionais de outros hospitais da cidade e de toda a Serra Gaúcha”, contou Líbera Stello, diretora da escola.

Localizada nos últimos andares do shopping Prataviera, a escola oferta 11 cursos de qualificação e o Técnico em Enfermagem. “O índice de absorção de nossos alunos pelo mercado é muito grande. Dentre as qualificações que proporcionamos, o curso de Cuidadores de Idosos é um dos mais requisitados”, destacou. “Com a estimativa de vida do brasileiro aumentando, profissionais gabaritados para este tipo de serviço serão e já estão sendo cada vez mais requisitados”.

Atendendo todas as determinações que contribuem para a prestação de um serviço educacional com qualidade, a escola oferece soluções na promoção da saúde à comunidade, prima pelo cuidado humanizado e pela busca constante por inovação e capacitação. Desde 2007, o Pompéia tem a credencial de ensino pelos ministérios da Educação e da Saúde, além da Certificação da Acreditação Hospitalar. “Estamos sempre atentos ao que o mercado necessita, como as novas tecnologias e ferramentas necessárias para o exercício da atividade. Desta forma, novas modalidades de cursos devem ser inseridas ainda este ano à nossa grade. Para 2020, estamos pensando em trabalhar com modalidades de Ensino a Distância. E quem sabe, ingressar na área da graduação”, contou. Quem tiver interesse em algum curso do Pompéia pode obter mais informações no site www.pompeia.org.br, na aba Ensino & Pesquisa.

 

 

TEMPO: Chuvas marcam vésperas do Outono

A chuva ainda deve continuar na Serra Gaúcha nesta terça-feira, às vésperas do início do Outono (quinta-feira, dia 21). O boletim meteorológico emitido pela Sala de Situação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) destaca que a semana começa com tempo bastante instável com a atuação de sistemas de baixa pressão.

Nesta segunda-feira, a chuva atingiu todo o estado em forma de pancadas – com variações regionais. A Serra Gaúcha, por exemplo, teve ventos mais fortes em alguns momentos.

Na terça-feira (19), a frente fria se afasta rapidamente devido ao avanço de uma massa de ar seco empurrada pelos ventos do quadrante sul. Com isso, o sol volta a predominar e as temperaturas diminuem. A chuva persiste somente no leste por conta dos ventos úmidos que sopram do mar, mas ainda assim, são pancadas rápidas, isoladas e sem grande intensidade. Os ventos no litoral são moderados com rajadas que podem passar dos 50km/h.

Na quarta-feira (20), ainda haverá nebulosidade e chance de chuva fraca e isolada no leste. Na maior parte do estado o tempo será firme e frio no início e no final do dia, gerando uma grande amplitude térmica, típica de outono, que começa oficialmente na quinta-feira.

Em relação ao outono, os dias chuvosos devem persistir na Região Sul, de acordo com o site Climatempo. Se nas demais regiões, em especial no Sudeste e Centro-Oeste, há o risco de redução da frequência e do volume médio de chuva, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná continuarão com tempo mais úmido, com o frio chegando já no mês de abril.

 

Assurcon faz alerta contra volta de pedágios

“Há realidades e verdades públicas que precisam ser continuamente repetidas, pois, por interesses ou por esquecimento, são deixadas de lado”. Foi com esta frase que David Vicenço, presidente da Associação dos Usuários de Rodovias do Rio Grande do Sul (Assurcon), iniciou ofício endereçado aos deputados do Rio Grande do Sul. O assunto em questão são as possíveis novas concessões rodoviárias do governador Eduardo Leite.

Vicenço está preocupado com o provável retorno da cobrança de pedágios, com possibilidade de implantação de 40 praças. Segundo ele, desde o final de 2015, o governo estadual já articulava para reinstalar o sistema. “Governo e empreiteiras agiam em conjunto. As empreiteiras possuem tal força que praticamente exigem que lhes sejam entregues as rodovias para que possam cobrar pedágios. Construir novas estradas em melhores condições, ampliando a malha rodoviária? Nem pensar. O grande negócio é ganhar estradas prontas e cobrar pedágios durante décadas, sem vias alternativas para os usuários”, alertou.

De acordo com Vicenço, o regulamento que está para ser aprovado prevê a concessão das praças de pedágio por um período de 30 anos. Muito semelhante aos moldes do sistema implantado pelo ex-governador Antônio Britto, na gestão 1995/1999. Só que naquele período o prazo firmado foi de 15 anos. “Já, na época, o Banco Mundial avaliou como um dos piores modelos de pedagiamento do mundo. E, agora, se implantado, será uma decisão totalmente palaciana, com a ausência de audiências públicas. O ex-governador José Ivo Sartori deixou o Cavalo de Troia como presente para o Estado. Nenhuma prefeitura, vereador ou deputado levantou essa questão. Isso mostra o nivelamento por baixo, pífio, das pessoas que ocupam estes cargos. Todos ficam bem quietinhos. Porque, com certeza, isso os trará benefícios”, criticou.


 

Entidade defende modelo comunitário

 

Conforme David Vicenço, durante os 15 anos dos polos de pedágios, a Assurcon fez análises dos contratos, aditivos, relatórios técnicos, das ações na justiça, da CPI na Assembleia Legislativa e das análises da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado. Todos, garante o vice-presidente da entidade, mostram que os governos teimam em fazer concessões rodoviárias às empreiteiras, mesmo provando-se que há duas soluções que atendem ao interesse público gaúcho.

Como solução, Vicenço sugere o pedágio comunitário e o modelo adotado pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). “Durante o período que o pedágio comunitário vigorou, com o dinheiro arrecadado, foi duplicada a rodovia RS-122 da Vila Scharlau até São Vendelino. O custo do pedágio comunitário fica em 20%, e 80% do valor arrecadado é destinado para fazer obras. Com a EGR isto está em 30% e 70%. Nas concessões rodoviárias para as empreiteiras 70% são custos e somente 30% dos valores arrecadados  são destinados para “manutenção”, assegurou.

Também no governo Sartori, Vicenço disse que a EGR, por meio de decreto passado pelo Palácio Piratini à Assembleia Legislativa, teve a retirada dos conselheiros que defendiam a sociedade. Além disso, a EGR paga por projetos de estradas, de responsabilidade do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). “É destinando 15% da arrecadação da EGR para emergências em estradas que são de competência do Daer. Pelo fato de o Conselho da EGR visar somente ao interesse das empreiteiras, continuaremos tendo os mais diversos problemas nas rodovias. A sociedade precisa se mobilizar”, convocou.

 

Controle online

 

O presidente da Assurcon, David Vicenço, também cobra do governo do Estado o controle online da arrecadação dos pedágios. “Não temos sequer uma noção do que é arrecadado nas praças. Não existe controle online. Eles não fazem, porque há indícios fortes da existência de sonegação. E ninguém fala nada”, criticou.

Outra reivindicação de Vicenço é que o governo do Estado monitore o peso dos veículos que circulam pelas rodovias gaúchas, principalmente de caminhões de cargas que impactam nas estradas. “Mas isso as empreiteiras não querem, justamente para que as estradas continuem sucateadas, e assim, eles possam superfaturar os recapeamentos”, disse.

 

As principais críticas

Se o modelo proposto pelo governador Eduardo Leite for aprovado, a população sairá perdendo, de acordo com a Assurcon. A entidade fez, inclusive, uma lista dos malefícios. Confira alguns itens.

 

– Contratos leoninos por 30 anos e certamente prorrogáveis;

– Divisão das comunidades com praças de pedágios;

– Engessamento do Estado e dos municípios, que estarão nas mãos das concessionárias;

– Prejuízos aos usuários, que passarão a pagar pedágios cumulativos;

– Superfaturamento dos insumos, como ocorreu no modelo com polos de pedágios;

– Aumento do custo RS, que já é muito alto, com a adoção de um modelo que vigorará por 30 anos ou mais.

 

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