A indústria fabricante de implementos rodoviários consolidou alta de 54% no primeiro bimestre do ano, com 16.480 emplacamentos. A expectativa para o ano é de crescimento na ordem de 10% a 15%, totalizando entre 99 mil a 104 mil emplacamentos.

Como vem ocorrendo desde o ano passado, o segmento de pesados, formado por reboques e semirreboques, tem sido o principal indutor da atividade, com a venda de 8.885 unidades, incremento de quase 73%. O desempenho está diretamente relacionado com a demanda do agronegócio, que segue em ritmo acelerado.

Já a linha de carrocerias sobre chassis, que formam o segmento de leves, tem recuperação mais lenta, porém consistente. No bimestre já foram vendidas 7.595 unidades, avanço de 37,5%. Este mercado é balizado, especialmente, pelo varejo, que ainda não deu sinais claros de retomada.

De acordo com o presidente da Associação dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR), Norberto Fabris, nos anos de mercado normal a relação entre os segmentos oscila entre 1,5 e dois produtos leves para cada implemento rodoviário pesado. Segundo ele, o desequilíbrio atual deve-se ao setor de varejo. “Além de lento, não há sinais de nenhum crescimento expressivo de consumo que altere essa relação”, aponta.

Uma das principais entidades do setor de varejo, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, avalia que o mercado de varejo só recuperará o patamar máximo de vendas, alcançado em outubro de 2014, em fevereiro de 2020. “O segmento de carroceria sobre chassis depende muito do desempenho dos negócios nesse mercado e a lentidão em sua retomada reflete diretamente em nossas vendas”, explica.

Na linha de pesados, o principal produto segue sendo o modelo graneleiro/carga seca, com mais de 2,5 mil emplacamentos, e alta de 93%. Dos 15 tipos oferecidos ao mercado, apenas dois apresentam saldo negativo: canavieiro, com recuo de 16%; e tanque inox, com 49%.

No segmento de leves, o resultado mais representativo é o crescimento de 510% nas vendas de betoneiras, totalizando 67 unidades. O resultado indica retomada no setor da construção civil, que vem sendo aguardada há muito tempo. O maior volume de vendas é de baús alumínio/frigorífico, com incremento de 16%, para 3,2 mil emplacamentos. No mercado externo, as estatísticas disponíveis são apenas sobre janeiro. Foram embarcadas 282 unidades, em alta de 136%.

De sexta a domingo (15 a 17), o município de São José dos Ausentes comemora 27 anos de emancipação político-administrativa. Entre as atrações, estará o 3º Concurso Regional do Queijo Artesanal Serrano, nesta sexta, no salão paroquial. A atividade integra a programação do Seminário Regional de Agropecuária.

O concurso visa promover o típico queijo artesanal serrano como produto exclusivo dos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, incentivar a qualificação, a valorização e a viabilização econômica do produto e premiar os produtores que demonstrem seu saber fazer com qualidade diferenciada. A coordenação é da Emater/RS-Ascar e Secretaria Municipal da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, com apoio dos sindicatos Rural e dos Trabalhadores Rurais, e das secretarias municipais de Educação, de Turismo, Cultura e Meio Ambiente e da Saúde. 

Os queijos serão avaliados por um júri técnico que analisará apresentação, cor, textura, consistência, paladar e olfato. Os visitantes também poderão degustar os queijos e escolher o mais popular.

O movimento MobiCaxias (Mobilização por Caxias) foi formalmente constituído, nesta semana, durante assembleia geral realizada na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços. A entidade está formalizada como uma associação civil sem fins econômicos, criada para atender ao planejamento de ações previstas no projeto Caxias 2040.

De acordo com diretor executivo, Rogério Rodrigues, a definição é importante para o modelo de cidade que se quer construir, com planejamento e ações para as próximas décadas. “Nas estruturas sociais modernas é cada vez mais presente a integração da sociedade civil organizada com o poder público, universidades, empresas, sindicatos e outras instituições. Neste conceito colaborativo e de participação comunitária, a Mobi assume importante papel no desenvolvimento econômico e social de nossa região”, afirmou.

Em funcionamento desde o ano passado, a entidade trabalha para estruturar bases que visam tornar Caxias do Sul, até 2040, um município economicamente forte, alicerçado no desenvolvimento sustentável. As prioridades têm sido os setores de infraestrutura, turismo e atração de investimento.

No aspecto do transporte, o foco é possibilitar maiores variações de escoamento com qualidade. Nesta direção estão sendo tratadas alternativas aéreas, ferrovias e hidrovias. “Uma das iniciativas mais avançadas é a validação do pré-projeto que aborda a construção de um porto no Litoral Norte, em Torres. A próxima etapa é montar o projeto para estudo das possibilidades e viabilidades”, ressaltou.

Na atração de investimento, o primeiro objetivo é não deixar que nenhuma empresa saia do município. Além disso, criar ambientes para a vinda de empreendimentos, com possibilidade de inserção de novas matrizes econômicas. O grupo de turismo trabalhará forte nos meios de revitalização dos Pavilhões da Festa da Uva, com estudo de viabilidade de um modelo de parceria público-privada para a condução dos atrativos turísticos, além de mapeamento dos pontos. O movimento é formado por 33 entidades. Mais informações na sede da MobiCaxias, junto ao Centro de Convivência da Universidade de Caxias do Sul, das 9h as 18h, de segunda sexta, ou pelo telefone (54) 99112-7674.