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PREVIDÊNCIA: Reforma é debatida no Planalto

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu nesta sexta (15) com o deputado federal Felipe Francischini (PSL-PR), que comandará a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Em pauta, a tramitação da reforma da Previdência. Participaram do encontro o líder do governo na Câmara, deputado Major Victor Hugo (PSL-GO), e o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

À Agência Brasil, o líder do governo disse que cinco nomes são considerados para relatar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que altera as regras da aposentadoria, cuja primeira fase de tramitação é justamente na CCJ. Cabe ao colegiado analisar a admissibilidade da PEC. Vencida esta etapa, o mérito da proposta é debatido no âmbito de uma comissão especial criada especificamente para este fim. “A gente tem cinco nomes no radar e vamos construir juntos com o Rodrigo Maia [presidente da Câmara], para que seja um nome de consenso e com apoio dentro da Casa", afirmou o Major Victor Hugo. Sem adiantar nomes, para não gerar "ansiedades", o deputado disse que os candidatos ao posto pertencem a partidos variados e são todos favoráveis à admissibilidade da PEC.

A escolha do relator é uma atribuição do presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini. Segundo ele, será adotado um critério técnico nessa definição. "Tem que ser uma pessoa com ampla capacidade jurídica e, de preferência, que tenha uma experiência já na Casa", afirmou. A expectativa do governo é que a admissibilidade possa ser votada na CCJ até o fim deste mês ou, no máximo, até a primeira semana de abril.

 

APARTE 6

Não se pode afirmar categoricamente se a escolha de Caxias do Sul para abrir a campanha Valores que Ficam tem a ver com o fato de o Município ter três representantes na Assembleia Legislativa. Entretanto, a realização da primeira da série de 10 audiências públicas da campanha, em Caxias, já denota que o Parlamento voltou a valorizar a importância política do segundo maior município do Estado na discussão dos grandes temas do Rio Grande do Sul. Também merece destaque as presenças dos deputados Carlos Búrigo/MDB, Neri, O Carteiro/SD e Pepe Vargas/PT. Cada um defendeu posicionamento, principalmente, com relação à intenção do governo de Eduardo Leite/PSDB em dar sequência à política de privatizações de estatais, herdada da gestão do antecessor, José Ivo Sartori/MDB.

 

EM BUSCA DE SOLUÇÕES

 

A vereadora Tatiane Frizzo/SD se reuniu, nesta sexta (15), com o chefe de gabinete da prefeitura, Chico Guerra/PRB. A parlamentar foi ao Executivo cobrar recursos prometidos para a Apae Caxias, solicitar a redução no valor da tarifa do transporte coletivo e manifestar preocupação com relação ao Caso Magnabosco. Entre as sugestões apresentadas, para baixar o valor da passagem de ônibus, disse que o Executivo poderia voltar a isentar a Visate do ISSQN e da taxa de gerenciamento. Sobre a Apae, o valor cobrado foi de R$ 200 mil. Tatiane também questionou Chico sobre a falta de interesse do governo em participar da força-tarefa, em Brasília, que tenta reverter as decisões contra o Município.

 

VERBA PARA O HOSPITAL POMPÉIA

 

O Hospital Pompéia recebeu uma emenda parlamentar de R$ 500 mil do deputado federal Danrlei de Deus/PSD. A verba foi encaminhada por meio do gabinete do vereador Kiko Girardi/PSD. Na manhã desta sexta-feira (15), Kiko entregou o documento ao diretor de planejamento, Gilberto Uebel, e à superintendente administrativa, Daniele Meneguzzi.

 

QUEM MANDOU MATAR O PRESIDENTE?

 

O deputado federal Bibo Nunes/PSL-RS lançou na quinta-feira (14) a campanha “Eu quero saber quem mandou matar Bolsonaro”. Disse ele: “Quero saber quem matou todas as vítimas de assassinato no Brasil. E cada vez que algum parlamentar levantar essa bandeira estarei aqui nesse plenário para levantar a minha bandeira: quem mandou matar Bolsonaro?”.

O parlamentar lembrou que muitas mulheres são assassinadas todos os anos no Brasil. “A justiça não tem que ser de direita ou esquerda. Ela está acima de todos. Inclusive as investigações devem avançar para esclarecer quem matou Jair Bolsonaro”.

 

Salão de Franquias reunirá 20 marcas

O sistema de franchising é uma das boas oportunidades para quem está disposto a investir ou pretende empreender, mas quer começar com o respaldo de alguma marca ou serviço. Para esse público, o Sebrae RS preparou a segunda edição do Salão de Franquias, em Caxias do Sul. O evento está programado para o dia 21 de março, das 10h às 21h, na Unidade Sebrae de Negócios Caxias do Sul (Rua Sinimbu, 816 – Nossa Senhora de Lourdes). A visitação é gratuita e a inscrição pode ser feita pelo link http://bit.ly/SalaodeFranquias.

De acordo com os dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), até o fim do ano, o número de franquias deve crescer entre 5% e 6% e o de novas redes, 1%. Com a tendência de retomada do crescimento econômico, a ABF projeta alta do faturamento de até 10%. O setor registra receita anual de aproximadamente R$ 160 bilhões, reunindo mais de 140 mil unidades e em torno de 2,8 mil marcas de franquias. 

O gestor de projetos do Sebrae RS, Rodrigo Baierle Silva, afirma que 20 franquias estarão presentes no evento e à disposição para apresentar todos os detalhes do negócio. São empresas com modelos e propostas de negócio diferenciadas e com potencial de atuação na Serra Gaúcha. “Durante o evento, também faremos palestras sobre os cuidados na hora de escolher uma franquia e também como se tornar uma franquia”, complementa. O salão reunirá franquias de diversos setores como alimentação, moda, serviços educacionais, entretenimento e outros.

 

FIMMA BRASIL: Projeto Comprador terá 51 importadores

As manhãs dos dias 27 e 28 de março, na Feira Internacional de Máquinas, Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira (FIMMA Brasil) 2019, serão dedicadas exclusivamente ao projeto Comprador. Serão 51 importadores, de 10 países, que participarão de rodadas de negócios, 20 minutos cada, com 86 expositores. Com o fechamento do prazo de inscrições, o próximo passo é a organização das agendas de acordo com o perfil do importador e a área de interesse do expositor da feira.

Neste ano, a grande novidade será o limite de crédito pré-aprovado de US$ 2,5 milhões por meio do grupo Exicon, com matriz na Holanda e correspondente no Brasil do Grupo FCI, dedicado a avaliações de risco comercial, para operações a prazo nos segmentos de exportação e importação. “A FIMMA Brasil 2019 está focada em aumentar o volume de negócios de seus expositores e essa será mais uma ferramenta que auxiliará no momento da negociação com os importadores do Projeto Comprador”, explica Marcelo Haefliger, diretor internacional da feira.

Na 10ª edição do projeto estarão presentes importadores da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Guatemala, México, Peru, República Dominicana e Uruguai. O maior número, 14, virá da Colômbia, seguido da Argentina, com 11. A seleção foi feita a partir da análise de inúmeros indicadores, entre eles volume de importação, taxa de crescimento, concorrência e barreiras, em comparação entre o potencial dos países. Haefliger, explica que o projeto Orchestra Brasil, juntamente com a área de inteligência de mercado da Apex Brasil, realiza anualmente revisão dos países alvo. A FIMMA Brasil ocorrerá de 26 a 29 de março, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves.

 

 

MÚSICA: Cantora caxiense fecha contrato

Desde o início do mês é possível conhecer o mais novo trabalho da cantora e compositora gaúcha Vic Limberger em rádios e plataformas digitais. A divulgação do EP Flecha é resultado de contrato assinado pela artista por três anos com a agência digital Altafonte, que tem em seu portfolio nomes como Tribalistas, Vanessa da Mata e Gilberto Gil. 

A ponte entre o trabalho da gauchinha de 21 anos e a gravadora foi feita por Rony Padilha, um dos diretores do selo Miranda Records, que também assina a produção musical e artística. Ele é responsável, entre outros, pela carreira do cantor Armandinho e pela turnê internacional de Vitor Kley e da banda Melim. “Eu sonhava muito com isto e não imaginava que pudesse acontecer tão rápido”, diz Vic Limberger, que começou sua carreira aos 12 anos, mas foi revelada durante o Festival Brasileiro de Música de Rua 2017, em Caxias do Sul, promovido por iniciativa do produtor cultural Luciano Balen.

As três obras do EP Flecha têm estilo novo MPB e são de autoria da própria cantora.

 

Fundação Caxias quer ampliar oferta de refeições

A Fundação Caxias quer elevar, neste ano, de 720 para 1,2 mil o número de pessoas que recebe uma refeição diária por meio do programa Banco de Refeições Coletivas. A meta também contempla agregar mais sete entidades assistenciais as 13 já cadastradas no programa. O público é formado por pessoas em situação de vulnerabilidade social.

A intenção foi anunciada, nesta semana, pela diretoria da entidade durante encontro no Intercity Hotel. De acordo com o presidente da Fundação Caxias, Paulo Poletto, para que os objetivos se viabilizem é preciso contar com mais colaboradores que doem os excedentes produzidos em seus refeitórios. “Você pode fazer parte dessa rede de solidariedade e sustentabilidade e se tornar um parceiro contra a fome e o desperdício de alimentos”, afirma.

Poletto destacou que, entre o início do projeto, em 2015, até o ano passado, foram entregues 445 mil refeições. “Porém, o número ainda é longe do esperado, sendo necessárias no mínimo mais 500 refeições ao dia para suprir a demanda da cidade”, reforçou. O programa aproveita o excedente de alimentos produzidos em cozinhas industriais e restaurantes de Caxias do Sul.

Para participar, a empresa pode doar um número mínimo de 15 refeições diárias; se tornar mantenedora do projeto e participar por meio da Lei da Solidariedade. Como pessoa física, a contribuição mensal é a partir de R$ 100. Mais detalhes pelos emails [email protected] ou [email protected] ou telefones (54) 3223.0528, 9 9112.8383, 9 9112.9890 e 9 818.3665.

 

HG envolve deputados na busca de R$ 10 milhões

A Fundação Universidade de Caxias do Sul (FUCS) solicitou apoio ao presidente da Assembleia Legislativa, Luis Augusto Lara/PTB, e aos deputados estaduais Pepe Vargas/PT e Neri, o Carteiro/SD, para a obtenção de R$ 10 milhões visando à conclusão das obras de ampliação do Hospital Geral (HG), mantido pela instituição. Iniciados em agosto de 2014 para criar 128 novos leitos de internação e de UTIs, os trabalhos estão paralisados desde dezembro de 2016 pela falta de recursos.

Em documento entregue durante visita dos deputados ao HG e à Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, na manhã desta sexta (15), o presidente da FUCS, José Quadros dos Santos; o diretor geral do hospital, Sandro Junqueira; e o reitor da UCS, Evaldo Kuiava, informaram sobre as dificuldades financeiras vivenciadas pelo estabelecimento, que gera a estimativa de um déficit aproximado de R$ 8 milhões para 2019. Apesar disso, os atendimentos médicos e hospitalares têm sido mantidos graças à realocação de recursos pela FUCS.

Os gestores destacaram que, em virtude da crescente demanda da região, por meio do Plano Diretor do HG, elaborado em 2009, projetou-se a ampliação de 70% da área física e de 60% da capacidade assistencial. As obras, iniciadas em 2014, possibilitarão aumento de 87 leitos de internação e 41 de UTIs adulto, pediátrica e neonatal. Com isso, a capacidade passará de 227 para 355 leitos, sendo 275 de internação e 80 de UTIs.

O projeto de ampliação tem orçamento total de R$ 39,7 milhões, sendo R$ 18 milhões referentes à ampliação física e o restante a equipamentos e reestruturação interna. Para a conclusão da obra é necessário um valor aproximado de R$ 10 milhões, conforme projeto aprovado pela Vigilância Sanitária do Estado.

 

Lara indica caminhos para obtenção de verbas

 

Na visita ao HG, o presidente da Assembleia Legislativa, Luis Augusto Lara, anunciou três iniciativas relacionadas à obtenção de recursos para os hospitais públicos e filantrópicos. A primeira é a ampliação, por meio da doação de parte do Imposto de Renda devido por pessoas físicas, da arrecadação do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente. Parte do fundo, que financia projetos de entidades sociais sem fins lucrativos, poderia ser destinado, segundo Lara, à assistência pública de saúde.

Outra medida pretendida é a criação de uma Lei de Incentivo à Saúde. A exemplo de legislações semelhantes existentes nas áreas de segurança pública, cultura, esporte e assistência social, a ideia é a retenção de parte da arrecadação do Imposto de Renda e do ICMS para um fundo, com aplicação direta na área designada. Lara anunciou a intenção de construir uma minuta de projeto de lei em conjunto com os 17 partidos representados na Assembleia para ser apresentada ao governador Eduardo Leite.

Por fim, existe o caminho de unificação de pautas de reivindicação, junto ao governo federal, pelos representantes dos três poderes gaúchos. Na terça (26), uma reunião entre representantes do governo, da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça e das Forças Armadas no Estado com os deputados federais e senadores gaúchos deverá tratar, entre outros assuntos, de uma agenda comum de prioridades para o Estado.

 

Prefeitura não repassa verbas e usuários da Apae ficam sem aula

O atraso no repasse de recursos pela Prefeitura impediu a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Caxias do Sul de dar início ao ano letivo de 2019. De acordo com a presidente da instituição, Fátima Randon, as aulas eram para ter começado ainda antes do Carnaval. “No final do ano passado, quando a Prefeitura anunciou a retirada dos seis professores que atendiam a escola, de imediato, começamos a trabalhar nos processos necessários para a reposição. No início de janeiro, encaminhamos a documentação com as exigências e garantias que o Município requeria. Desde então, foram várias idas e vindas, sempre com pedidos de adequações, as quais sempre atendemos. O último envio que fizemos foi há quase 20 dias. Desde então, não tivemos mais nenhuma resposta”, detalhou.

Segundo Fátima, diariamente, familiares e responsáveis dos mais de 60 alunos que frequentam a escola da Apae perguntam sobre a data de início do ano letivo. “O Município não pensou em como essas pessoas e seus dependentes ficariam numa situação como a que estamos vivenciando. Nós, como entidade, sentimo-nos impotentes. Dependemos dessa verba para manter a escola. Diante da falta de respostas do Município, não podemos precisar quando as aulas terão início. Esperamos que até o final do mês tudo se resolva. É muito triste não ter uma informação concreta para repassar aos usuários, que dependem deste serviço”, ressaltou.

Conforme Fátima, o valor necessário para contratar e manter o quadro de oito professores com 20 horas semanais por um ano é de R$ 192 mil. No ano passado, eram seis docentes, sendo dois com contratos de 40 horas semanais. “Esses profissionais retornaram à rede municipal. Alguns, provavelmente, desenvolvendo tarefas diferentes das quais realizam na Apae. Aguardamos que o Município se sensibilize, disponibilizando esse recurso, muito pequeno diante a grandeza do atendimento ofertado”. A situação foi levada, nesta sexta, à Prefeitura pela vereadora Tatiane Frizzo/SD.

 

Edição 1743

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Edição 1741

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