GRAMADO – A direção do espetáculo ‘Ilumination’, uma das grandes atrações do 34º Natal Luz, está preparando duas audições para escolha de cantores líricos e bailarinos para o show que ocorrerá no Lago Joaquina Rita Bier. A audição para os cantores será no dia 6 de julho, às 14h, e para os bailarinos no dia 7, às 13h30. A avaliação será realizada pelos coordenadores do espetáculo e ocorre no Expogramado.
Interessados na audição para cantores líricos devem ter mais de 16 de anos e precisam apresentar uma música de até dois minutos do seu próprio repertório, podendo ser em capela. Os candidatos a bailarinos também devem ter a partir de 16 anos e precisam ter conhecimento técnico em base clássica ou jazz. Deverão apresentar coreografia própria de um minuto e trazer o trecho da música escolhida.
A inscrição deve ser feita de forma antecipada pelo whatsapp (54) 99996-3174 ou pelo e-mail [email protected]. Os resultados estarão disponíveis a partir do dia 12 de julho por e-mail e redes sociais da Gramadotur. O espetáculo ‘Ilumination’ tem a direção artística de Sergio Korsakoff e direção musical de Walther Neto. O roteiro original é da Natalis Empreendimentos Culturais e WN Produções.
REGIÃO – Após o final de semana passado sem partidas pelo Gauchinho devido ao feriadão de Corpus Christi, a competição retorna com equipes da região entrando em campo. Todos os confrontos estão programados para amanhã (29). No estádio Pedro Sander, em Canela, pelo sub-13 o Serrano recebe o Grêmio Esportivo Parobé, partida programada para às 10h30.
A rodada reserva para um clássico regional recente nesta sadia rivalidade esportiva entre Gramado e Canela. No Campo do Gaúcho, Mato Queimado, o Gramadense recebe o Centro de Formação de Atletas Rico (CFARico) com três partidas pelas categorias sub-13,15 e 11 iniciando a partir das 8h30. Pela categoria júnior, o Canela Esporte retorna no dia 14 de julho quando vai até Sapiranga enfrentar o Atletas Cristão.
O vereador Adiló Didomenico/PTB revelou, na tribuna da Câmara, ontem, que a Codeca pode mudar de comando, em breve. Isso porque, segundo ele, há informações de que a diretora-presidente, Amarilda Bortolotto, está para ser exonerada do cargo. “Se forem procedentes as informações que estão chegando aí, é mais um passo para desarticular a Codeca. Informações não-oficiais dizem que há um novo presidente já fazendo reunião, se apresentando em alguns espaços e a atual, Amarilda, no seu gabinete despachando. Se nota uma falta de cortesia e de respeito com os servidores da Codeca. Eles é que sofrem mais essa instabilidade da empresa. Quem é a presidente? A que está no cargo ou o que está fazendo reunião paralela por aí já? Isso é muito grave, inclusive, juridicamente. Quem pode admitir e demitir presidente na Codeca é o Conselho de Administração. Nenhum monarca pode fazer isso”, alertou.
FALHOU A CONTINGÊNCIA
Esta é a avaliação do vereador Alberto Meneguzzi/PSB com relação à estratégia do Executivo para dar conta da demanda do pronto atendimento, sem a previsão de abrir a nova UPA Central – antigo Postão 24h. Em vistoria realizada na noite deste domingo (23), disse que constatou pacientes que aguardavam por consultas desde 12h. Conforme o socialista, a superlotação revela que o plano de contingenciamento não alcança os objetivos. “Esse planejamento anunciado pelo prefeito Guerra não funciona nos finais de semana, justamente, quando a procura por atendimento aumenta. Há denúncias de falta de reposição de servidores para atendimento. Com esse plano de contingenciamento tímido, a população continuará sofrendo”, adiantou.
ÂNIMOS ALTERADOS
O clima esquentou no pronunciamento do vereador Renato Nunes/PR, ontem, na tribuna da Câmara. Depois de chamar Rafael Bueno de “vereador-camaleão”, ele concluiu que houve problemas na regulamentação da lei do transporte por aplicativos. Nunes também aproveitou a oportunidade para alfinetar os motoristas. “Houve falhas de todas as partes, inclusive dos senhores e das senhoras que estão aqui, que não se organizaram de uma forma como deveriam e que, agora, estou ouvindo que estão se organizando realmente. Houve uma falha nossa aqui, talvez do Executivo, e de todos os vereadores, porque todos votaram, por unanimidade. Não estou aqui preocupado com aplausos. Podem me vaiar o quanto quiserem, mas que estou falando a verdade os senhores sabem que estou falando”, ironizou.
NÃO AO MACHISMO!
O plenário do Legislativo de Caxias aprovou, por unanimidade, na sessão desta terça-feira (25), a lei que cria a política contra o machismo nas escolas municipais. O substitutivo ao projeto de lei é de autoria da vereadora Denise Pessôa/PT. A intenção é conscientizar contra a prática discriminatória às mulheres na rede pública municipal de ensino. Entre as ações propostas, estão capacitação pedagógica, promoção de campanhas educativas, identificação e debate sobre o tema.
VETO DERRUBADO
O plenário da Câmara de Caxias do Sul derrubou, na sessão de ontem, por 15 a 6, o veto total do prefeito Daniel Guerra ao projeto de lei do vereador Paulo Périco/MDB, que visa dar publicidade às análises em fontes públicas de água do Município. A matéria retornará ao Executivo para promulgação, em até 48 horas. Caso contrário, o ato caberá ao presidente da Câmara, Flavio Cassina/PTB, em igual prazo. O Executivo alegou vício de origem, porque cria atribuições e despesas ao Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto. Ou seja, na ótica de Guerra, deliberar sobre o assunto seria competência exclusiva do Poder Executivo.
Ruben Antonio Bisi é o novo responsável pela área de relações institucionais da Marcopolo. Ele substituirá a José Antonio Fernandes Martins, que exercia a função na condição de vice-presidente e deixa a companhia para se dedicar a projetos pessoais. Bisi tem como principais responsabilidades atuar como representante da empresa junto a entidades governamentais, associações setoriais, montadoras, autarquias federais, estaduais e municipais. Graduado em Engenharia Operacional pela Universidade de Caxias do Sul, com MBA em Gestão Organizacional pela Fundação Getúlio Vargas e formação executiva pela Fundação Dom Cabral/Kellogg, Bisi atua na Marcopolo há mais de 45 anos, tendo passado pelas áreas Industrial, Engenharia, Marketing, Estratégia e Negócios Internacionais. Participou também dos Comitês Executivo e de Estratégia e Inovação, com significativa atuação no processo de internacionalização da fabricante caxiense. Martins estava na Marcopolo há 54 anos.
Mais MEIs em Garibaldi
Nos primeiros cinco meses do ano, em torno de 200 novos microempreendedores individuais (MEIs) foram registrados em Garibaldi, número que corresponde a quase 60% do total de empresas do mesmo porte abertas em 2018. Este modelo de empresa é maioria em Garibaldi. Das 542 organizações abertas no ano passado, 253 são MEIs de serviços, 74 de comércio e 13 de indústria. Ainda foram criadas 143 empresas de maior porte em serviços, 38 no comércio e 21 na indústria. A Secretaria de Planejamento, Indústria e Comércio mantém uma Sala do Empreendedor, voltada a prestar informações e serviços para abertura e manutenção de empresas de todos os portes.
Vinho combina com rock
A Boccati programou para 5 de julho a realização do evento Boccati & Rock, uma noite diferenciada para os amantes de vinho e rock’n roll. O público poderá curtir duas atrações musicais, com o melhor do rock internacional e nacional: as bandas Os Roques e Os Rebobinados. Serão colocados à degustação mais de 25 rótulos de vinhos e espumantes nacionais e internacionais. A gastronomia fica por conta do The Bah Burger, além de tábuas de frios, queijo gran formaggio e salame milano da RAR. “Queremos descomplicar o consumo de vinho, e mostrar que ele combina com qualquer ocasião, inclusive com rock”, explica Victor Dall’Agno, coordenador de comunicação da Boccati. Os ingressos limitados estão à venda por R$ 170 na loja física ou pelo meio virtual (www.boccati.com.br). Mais informações pelo telefone (54) 3224-9900 ou [email protected].
ECONÔMICAS
– Encerra-se nesta quarta (26) o prazo para inscrições da 1ª Copa RS de Contabilidade, destinada exclusivamente a estudantes de Ciências Contábeis que participarem da XVII Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul, de 14 a 16 de agosto, em Bento Gonçalves. As equipes são compostas por três acadêmicos e as que alcançarem as três melhores classificações serão premiadas. Inscrições em coparsdecontabilidade.com.br.
– Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico realizará, nesta quarta (26), às 16h, em seu auditório, evento sobre a importância da Proatividade nas estratégias das empresas. A apresentação estará a cargo do assessor de planejamento da entidade, professor Rogério Gava, que abordará questões sobre a importância de antecipar a mudança no mercado por meio de uso de ferramentas, como a construção de cenários e análise de tendências.
CANELA – A 2ª Copa Taquara de Tênis na modalidade de duplas teve taça erguida por atletas do município. Os irmãos Tiago e Camilo Port, foram até o Vale do Paranhana entre os dias 11 e 16 e conquistaram o título por 2 sets a 0, parciais de 6-2 e 7-5 contra André Werb e Rodrigo Muller. Nesta modalidade, oito duplas participaram. Na categoria primeira classe simples, com 16 participantes Tiago chegou até a semifinal perdendo para o campeão desta competição, Nico Ventre. No total, o Torneio teve aproximadamente 130 participantes. Os atletas canelenses são apoiados por Posto Pedras Brancas, Academia Body School, nutricionista Sérgio Rocha, quiropraxista Moises Luz e a Coobrastur Turismo.
Segundo dados da Polícia Federal, em 2015, aproximadamente 180 mil imigrantes entraram no Brasil. Em 2017, no Rio Grande do Sul, eram 50 mil imigrantes, sendo 8,5 mil haitianos e 4,2 mil senegaleses, segundo dados do Fórum de Mobilidade Humana. Dentre esses estava Abdoulat Ndiaye, 31, nascido em Khombole, a pouco mais de 90 km de Dakar, capital do Senegal, e no Brasil desde o final de 2010. “Na chegada, foi muito difícil, não conhecíamos nada. Pegamos um voo errado, fomos parar em Fortaleza”.
Billi, como é conhecido, foi um dos primeiros senegaleses a pisar no Brasil. “Peguei minha mala e vim tentar uma vida melhor. E vou fazer de tudo para que dê certo”, afirma. Tentou morar nos Estados Unidos, mas não conseguiu visto e descartou a possibilidade de ir para a Europa em razão da crise que o continente enfrentava.
O principal motivo para as pessoas deixarem a terra natal é a busca por empregos. “A gente cresce pensando que tem que viajar e emigrar. O Senegal não tem muita coisa, não tem emprego”. Billi lembra que quando chegou ouviu muitas coisas ruins. “Quando saímos da África, a primeira coisa em que pensamos é no trabalho. Por mais que chegue aqui com um diploma, vou atrás de trabalho e não de seguir a formação que tenho”. Muitas pessoas que vem da África trazem diplomas de universidades e que, em um contexto geral, não são valorizados. “Isso mudará. Logo, as empresas verão o quanto somos importantes e vão querer nos segurar”.
Ndiaye age com naturalidade com o preconceito que ele e seus “irmãos” sofrem e acredita que acredita que isso está mudando. O ponto que considera ruim é não receber o devido valor que merece. “Não importa o tempo que ficar aqui, posso ter uma vida digna, uma família brasileira, mas todos os dias as pessoas vão mostrar que não sou nativo”.
Seu primeiro emprego foi em Passo Fundo, onde trabalhou por três meses, e depois veio a Caxias do Sul. Atuou no comércio por quatro anos até montar a própria loja, na Avenida Júlio de Castilhos, em frente à Praça Dante Alighieri, e que se tornou ponto de encontro. “Aqui passam pessoas de todos os lugares. A maioria vem para que eu possa ajudar com os documentos. Minha loja é mais um ponto de encontro do que um trabalho mesmo”, brinca.
Por estar no Brasil há oito anos, Ndiaye conseguiu a cidadania. “É uma conquista e fico mais tranquilo em saber que posso ajudar nas decisões do país”. Ele não cogita voltar a morar no Senegal tão cedo. “Meu irmão, que reside nos Estados Unidos há 20 anos, voltou. Depois de seis meses retornou. Nós, que moramos fora, temos ideias diferentes de quem está lá”.
Daniel Herrera, o uruguaio caxiense
Com população menor que a do Rio Grande do Sul, o Uruguai mantém uma relação histórica com seus vizinhos Brasil e Argentina. A proximidade faz com que muitos uruguaios venham morar no Brasil, caso da família de Daniel Marcia Herrera. Ele nasceu em Montevidéu e mora no Brasil há mais de 40 anos dos seus 46 de vida. “Vim com três anos, não cheguei a ter muitas dificuldades, meus irmãos sim”, afirma, lembrando que o momento mais complicado foi com a língua. “Chegamos num dia e, no outro, foram à escola. Foi um baque, pois estavam alfabetizados no espanhol. Mas logo se adaptaram”.
Filho de pai espanhol e mãe francesa, Herrera revela o passado imigrante da família. “Meu pai foi para o Uruguai por causa do governo Franco. Naquela época, os homens tinham que servir ao exército e meu avô não queria isso para os filhos. Um dia antes de meu pai completar 18 anos, ele, meu avó e os dois irmãos embarcaram em um navio para o Uruguai”. A mãe de Daniel imigrou para o Uruguai por motivos semelhantes.
Os pais se conheceram em um evento para imigrantes vindos da Catalunha que acontecia em Montevidéu. Os três irmãos nasceram no Uruguai, mas os pais resolveram emigrar para o Brasil. “O uruguaio tem facilidade em emigrar para o Brasil. A língua é semelhante, a comida, a paisagem, o bioma, tudo isso ajuda nesse processo. A própria formação do gaúcho se dá em uma relação muito próxima com o Uruguai”, comenta.
A primeira parada da família foi em Porto Alegre. “Cheguei à Caxias do Sul com sete anos, toda a minha vida escolar foi feita aqui”, conta. Formado em administração de empresas, Herrera tem relação com a fotografia desde a infância e trabalha com isso hoje. De 1988 a 2008, atuou na empresa do irmão, a Vídeo Top, voltada à produção de vídeos.
O pontapé inicial foi em 1997, quando fotografou um casamento. “Uma família do interior comentou sobre o casamento do filho e pediu se topávamos fazer as fotos. Depois desse trabalho, vi que poderia ser uma área a ser explorada”.
Herrera já se considera parte da cidade. “Sou mais brasileiro que os brasileiros. Sou mais caxiense que os caxienses. Estou aqui por opção”, conta. Para ele, o que falta são políticas públicas para integração dos imigrantes. “Ao receber essas pessoas, o país precisa ter condições de abrigá-los”, defende.
Em suas visitas ao país natal, consegue matar a saudade de algumas coisas. “Gosto muito dos doces, da carne, do litoral…”. E comenta sobre a relação dos dois países no esporte. “No futebol, eu sou Uruguai, mas torço pelo Brasil. Na hora do jogo entre os dois fico dividido”.
O suíço que encontrou a felicidade
A presença de suíços por aqui é tão antiga quanto o país. Por volta de 1557, missionários vindos de Genebra desembarcaram no território. Nos anos de 1845 e 1846, era vendida a ideia aos suíços de que o Brasil seria uma terra de maravilhas, o que aumentou o fluxo migratório. Johann August Wilhelm Stillhart, 78, chegou em 1995. “Não me arrependo de vir para cá, ninguém me forçou, escolhi ser feliz aqui”. Nascido na pequena cidade de Tiefenkastel, nos Alpes Suíços, Willy teve uma vida muito agitada enquanto morou na Europa. Com seis anos, a família se mudou para Davos, cidade com pouco mais de 11 mil habitantes. Lá viveram até 1952, quando os pais se mudaram para Zurique.
Na maior cidade do país, fez todos os seus estudos, formando-se em Engenharia Mecânica. Willy vem de família que não esbanjava dinheiro, mas também não passava necessidades. “Meu pai era padeiro, sempre tivemos comida em casa”. O menino que se divertia na infância esquiando casou-se aos 25 anos e teve dois filhos.
Com 32 anos, Willy mudou para Neuchâtel, com pouco mais de 30 mil habitantes. Aos 55 anos, já divorciado, saiu da empresa em que trabalhou por mais de 15 anos e resolveu conhecer o Brasil. “Vim com uma mala e um pouco de dinheiro. Deixei tudo aos meus filhos”.
Chegou falando alemão, francês e inglês, mas não sabia nada de português. “Fui a um quiosque de jornais, comprei exemplar de O Globo e um dicionário, a cada dia eram 20 palavras novas que aprendia, nunca frequentei uma aula de português”, diz. Seu primeiro destino foi o Rio de Janeiro.
Em 2003, em uma feira de negócios em Bento Gonçalves, conheceu a segunda esposa. Depois de alguns anos, o casal veio para Caxias do Sul, onde construiu casa e tem dois filhos. “O Brasil é diferente do que imaginamos na Europa. Lá apresentam como futebol, praia, carnaval e mulatas. Mas aqui o povo é trabalhador”, opina Willy, que leciona inglês, francês e alemão.
Lembra que quando chegou ao Brasil, seu melhor amigo era um taxista que falava francês e o ajudou. “Aqui tem que escolher um time para torcer. Como gostava do Túlio Maravilha, pedi em que time ele jogava, naquela época estava no Corinthians, aí escolhi meu time”. Também é sócio do SER Caxias e frequenta o estádio com a filha.
Aos 78 anos, Willy não traça muitas metas para o longo prazo. Quer dar aulas até os 80 anos e seguir viajando, pelo menos uma vez por ano à Suíça e rever os parentes. “Gostaria de ver minha filha passando em uma universidade. Não sei se vou conseguir, ela está com 11 anos”.
Os quatro dias de programação das celebrações de Corpus Christi, de quinta (20) a domingo (23), levaram 30 mil pessoas a Flores da Cunha. Turistas de diversas regiões do Brasil, e até de países vizinhos, como Argentina e Uruguai, participaram das missas e visitação aos tapetes de serragem coloridos, que ficaram expostos até o domingo nas ruas que circundam a Praça da Bandeira. Somente na quinta-feira, mais de 12 mil pessoas participaram da missa campal em frente à Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes e da procissão do Frei Salvador, até o Eremitério.
Neste ano foram confeccionados 44 tapetes e trilhos por cerca de 300 voluntários, que utilizaram 70 toneladas de serragem, sendo 40 coloridas. As celebrações de Corpus Christi e a 31ª Romaria de Frei Salvador foram realizadas pela Prefeitura e Paróquia Nossa Senhora de Lourdes.
A instalação da Delegacia Especial de Proteção ao Idoso em Caxias do Sul é mantida como uma das metas da Comissão do Idoso da Câmara de Vereadores. O projeto foi confirmado durante reunião realizada nesta segunda-feira (24), durante a prestação de contas dos primeiros seis meses deste ano.
O encontro foi coordenado pelo presidente do colegiado, vereador Felipe Gremelmaier/MDB. Segundo ele, a intenção agora é buscar o apoio do Ministério Público Estadual e dos deputados estaduais da região.
Entre as ações desenvolvidas este ano, Gremelmaier destacou ainda o combate a golpes financeiros contra idosos, visitas a instituições de assistência à terceira idade, pré-conferências, participação na Semana de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa e reuniões do colegiado. Já para o segundo semestre, a intenção é continuar na busca de parcerias para instalar a delegacia, organizar um Cine Plenário e a Semana do Idoso, em parceria com o Procon. O evento deverá ocorrer a partir de 26 de setembro. A finalidade é realizar ações de prevenção aos golpes que envolvem esta camada da população.
O governador Eduardo Leite foi um dos palestrantes do 15° Seminário de Benchmark dos Diários do Sul do Brasil. Organizado pela Associação dos Diários do Interior do Rio Grande do Sul (ADI-RS), o evento reuniu durante esta segunda-feira (24), no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, representantes dos 24 jornais que integram a entidade para aperfeiçoamento das empresas e seus colaboradores.
Leite iniciou a participação reforçando sua posição de livre publicação de informações pelos meios de comunicação, sem interferência do Estado. "Eu lido bem com as críticas e acho que se forem bem construídas, com responsabilidade, podem ajudar a melhorar a gestão pública. Por isso, defendo uma imprensa livre para criticar e livre para ser criticada também", afirmou.
O governador pediu apoio aos jornais para divulgar e explicar aos gaúchos a agenda de desenvolvimento que está propondo para o Estado. "Dada à grave situação fiscal, é muito imponente termos o apoio dos jornais, não ao governo em si, mas ao Estado, para que a população possa entender a agenda de transformação que estamos propondo e que são necessárias para a retomada do crescimento do Rio Grande".
Nesse sentido, Leite destacou os projetos de privatização em tramitação na Assembleia Legislativa, cuja expectativa é de que sejam votados em julho. "Não estamos vendendo as estatais apenas para gerar dinheiro para o caixa do Estado, pagar passivos e fazer investimentos, também porque acreditamos que os investimentos que serão feitos nesses setores vão melhorar os serviços prestados e gerar desenvolvimento", afirmou o governador.
Ainda durante reunião-almoço, Leite falou sobre as pautas já aprovadas na Assembleia graças à agenda do diálogo, que abre espaço para conversar com todos, independentemente de partido ou ideologia, e sobre os avanços em demandas com impacto especial no interior do Estado e, por isso, amplamente divulgada nos diários da ADI, como é o caso dos passivos da saúde. O governador ressaltou que a dívida herdada com 385 municípios entre os anos de 2014 e 2017 está quitada. Agora, o Estado passará a pagar as 15 parcelas restantes da dívida do exercício de 2018. Herdado das gestões anteriores, o passivo chega a R$ 216 milhões e será zerado em setembro de 2020.
Ainda na área da saúde, o Estado também já disponibilizou R$ 260 milhões aos hospitais filantrópicos e às santas casas gaúchas. Paralelamente, o governo vem mantendo a regularidade dos repasses referente ao exercício de 2019. "Precisamos resolver o passado para podermos sustentar o presente e projetarmos um futuro melhor para todos os gaúchos", disse o governador.