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VITIVINICULTURA: Cooperativa Garibaldi recebe volume histórico de uvas

A Cooperativa Vinícola Garibaldi recebeu mais de 24,2 milhões de quilos de uva na safra 2018/2019. É o maior volume registrado nos últimos 35 anos na história da cooperativa. Essa quantidade de matéria-prima deve render a produção de 19 milhões de litros de bebidas.

Desse montante de uvas, 56% destinam-se à elaboração de sucos. A fatia reservada para produção de espumantes é de 25% do total recebido. “A Cooperativa Vinícola Garibaldi aposta na consolidação dos espumantes como referencial de seu portfólio. Tanto que registramos crescimento de 84% no processamento de uvas brancas para a fabricação dessa bebida. Somado aos investimentos permanentes na qualidade dos rótulos, esperamos alavancar nossa participação de mercado nesse segmento, conquistando mais parceiros de negócios, premiações e reconhecimento da marca”, adianta o presidente Oscar Ló. Da safra recebida, ainda há destinação de 10% para produção de filtrado doce e 9% para os vinhos.

Também o nível da matéria-prima chamou a atenção. “Foi uma safra com boa qualidade, que nos garantiu bons volumes de matéria-prima e, principalmente, manutenção do padrão do ano passado”, comenta o enólogo Ricardo Morari.

O elevado patamar de qualidade pode ser percebido especialmente no tocante aos insumos necessários para a elaboração de espumantes. “Observamos uma degradação bem lenta dos ácidos das uvas. Então, conseguimos vinhos base para espumantes com frescor muito bom e com perfil aromático limpo, bem interessante para a bebida. Colhemos as uvas no ponto de maturação adequado e com um conteúdo de acidez importante para termos frescor nos espumantes”, acrescenta Morari.

A colheita da safra começou no início de janeiro e seguiu até a segunda quinzena de março. “No princípio, tivemos um período de maior incidência de chuvas, mas que não chegou a comprometer a qualidade das uvas para espumantes, como Chardonnay e Pinot Noir, colhidas logo cedo. Depois, as condições climáticas ajudaram, o tempo firmou na Serra gaúcha e conseguimos manter o padrão de qualidade dos vinhos base que vamos utilizar nos espumantes e sucos. As uvas vieram com uma boa maturação”, explica. Até mesmo a variedade Isabel, colhida com um pouco menos de cor em relação aos outros anos, surpreendeu pelo alto índice de açúcar.

 

Livre Iniciativa 16

A Caderode marcou o início das comemorações dos seus 25 anos de presença no mercado nacional de mobiliário corporativo com a realização do 8º Encontro de Lojistas e Representantes, em Caxias do Sul. A diretoria da empresa instalada em Flores da Cunha anunciou investimentos na ampliação da base de produtos, em parcerias estratégicas e canais de distribuição. Dentre as ações para os próximos cinco anos estão abertura de novas lojas, expansão dos negócios internacionais, atualmente limitados a dois países do Mercosul, e ingresso no meio esportivo. Nesta área, a Caderode já colocou sua linha de produtos em mais de 20 estádios e ginásios de futebol em todo o Brasil, e tem como meta alcançar a liderança no segmento. Os 45 participantes do encontro também conheceram os produtos que, em breve, serão lançados no mercado de mobiliário corporativo. A Caderode opera em uma unidade fabril de 17 mil m² e emprega 150 colaboradores diretos.

 

Feira de Noivas

 

O Iguatemi Caxias programou para o período de 10 a 14 de abril a realização do evento “Inesquecível, a Feira de Noivas”, que reunirá fornecedores e tendências de festas de casamento. A atividade, com entrada gratuita, ocupará a Praça de Eventos, onde 20 expositores apresentarão novidades em produtos e serviços. Entre as atrações que poderão ser conferidas estão workshops e bate-papos. O espaço está montado para receber, simultaneamente, 400 pessoas, sendo oferecidas 80 cadeiras com inscrição gratuita para cada painel.

 

Grande Prova de Vinhos

 

Vinícolas de todo o Brasil podem inscrever, até 20 de maio, amostras da safra de 2018 na Grande Prova de Vinhos do Brasil (GPVB), evento organizado pelo Grupo Baco. Na 8ª edição serão incorporadas três categorias de bag-in-box, como são conhecidas as embalagens de papelão. Dessa forma, neste ano, serão 36 categorias sob avaliação. “O bag-in-box é uma realidade que tem tudo a ver com o Brasil, e já passou da hora de a indústria investir mais nesse tipo de embalagem, que tem muitas vantagens”, argumenta Sérgio Queiroz, jurado, diretor do Grupo Baco e entusiasta das caixinhas. Entre os dias 3 e 6 de junho, no Hotel Vila Galé, no Rio de Janeiro, estarão reunidos especialistas para a degustação das amostras às cegas. O anúncio dos premiados está marcado para o dia 7 de junho, a partir de 14h, no mesmo local da degustação. A partir das 16h e durante todo o dia seguinte, enófilos, sommeliers e curiosos provarão os rótulos premiados. O endereço com detalhes do regulamento e para inscrições é http://www.riowineandfoodfestival.com.br/grande-prova-vinhos-do-brasil.

 

Gran Ouro na Espanha

 

A 17ª edição do Bacchus Concurso Internacional de Vinhos, realizada em Madri, na Espanha, premiou, com medalha Gran Ouro, o vinho Aurora Reserva Chardonnay, da Vinícola Aurora. Com esta conquista,  o rótulo chega à sua 54ª premiação e à 3ª medalha especial, concedida aos exemplares que superam a marca de 95 pontos nas competições internacionais. Outro rótulo da vinícola recebeu medalha de prata: o espumante Aurora Moscatel. A edição deste ano reuniu 1.650 amostras de 20 países.

 

Autismo requer amor e dedicação

Famosos são conhecidos quase sempre por suas atividades na televisão, eventos e grandes espetáculos. Da vida particular deles, o público gosta de saber da relação amorosa, da quantidade de filhos, o time que torcem e a posição política. Mas, em poucos casos, os famosos divulgam suas experiências ruins ou inesperadas.

Esse pensamento, no entanto, não se aplica ao ator e apresentador de televisão Marcos Mion. Pai de três filhos, descobriu que o filho Romeio, hoje com 13 anos, é autista. A condição atinge grande número de pessoas e tem, em 2 de abril, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.

Em seu Instagram, as publicações de Mion são frequentes e destacam uma relação de muito amor e, principalmente, pedindo compreensão e respeito ao filho. Em uma das postagens diz: “Dentro desse abraço é sua casa, meu filho! O lugar mais seguro desse mundo! Onde você pode ser exatamente como você é, pois você é a maior perfeição que existe! A obra mais pura de Deus entre nós! Iluminando não só a mim, mas a todos que te conhecem e tem o privilégio de conviver com você.”

A postura demonstra uma situação bem comum: há muita desinformação sobre o assunto. Muitas pessoas não compreendem as atitudes e comportamentos de um autista. Aquele que presencia as situações vincula algumas atitudes como birra, mau comportamento ou falta de educação da criança. Mas existe explicação para tal comportamento.

Apesar de existirem graus diferentes para o autismo, do leve ao severo, algumas características são determinantes para caracterizar um autista. São eles: hipersensibilidade (toque, paladar, olfato e audição), problemas na comunicação verbal, atrasos no desenvolvimento cognitivo, fixação em determinados objetos ou assuntos, movimentos repetitivos (tiques), falta de contato olho a olho, alta irritabilidade (resultando em surtos e choros), comorbidades (TOD, TDAH, deficiência intelectual e transtorno bipolar figurando como as principais) e atitudes inadequadas no convívio com outras pessoas.

Baseado nessas características o profissional de saúde pode realizar o diagnóstico. Normalmente, o neurologista é quem tem a formação e o entendimento da situação para afirmar ou não o caso.  Esse diagnóstico se dá pela observação clínica e comportamental e pelos relatos dos pais e de outros adultos que convivem com a criança. Por isso, é de extrema importância o diagnóstico precoce para obter resultados mais eficazes no tratamento.

 

Diagnóstico cedo ajuda tratamento

 

Luana e Diego Rita são casados há seis anos. No início do casamento Luana engravidou do primeiro filho, Josué. O garoto, hoje com cinco anos, é autista. O diagnóstico, dado quando ele tinha dois anos e três meses, ocorreu quando Luana voltou a trabalhar e colocou o menino em uma escolinha infantil, levando Josué a conviver com outras crianças e adultos.

Com a ida à escolinha, ficou mais visível aos pais que o filho não interagia muito com os outros. Era mais introvertido e pouco falava. Os coleguinhas de aula já pronunciavam várias palavras enquanto Josué, além de não falar nada, nem ao menos demonstrava qualquer interesse pela fala.

Em uma conversa com a psicopedagoga da escolinha, os pais foram alertados sobre a possibilidade de Josué ser autista. Após algumas consultas, duas neurologistas avaliaram o menino como autista de grau moderado a leve. Ele possuía atraso na fala, nenhum interesse em socialização e se alimentava pouco.

A partir de então, iniciou-se o tratamento. O autismo não tem cura, porém, com o tratamento no tempo adequado, os efeitos do transtorno podem ser minimizados. Josué iniciou terapia ocupacional, musicoterapia, fonoaudióloga e hidroterapia.

Todas as atividades estimularam o menino a se desenvolver. Falar, escovar os dentes, se vestir sozinho, ir ao banheiro e comer, atividades para nós tão comuns, representam para o autista e a família, uma grande conquista. “Minha preocupação era que não o tivéssemos criado da forma correta, que por expor ele a situações normais tivesse errado. Pelo contrário. A psicopedagoga me disse que foi exatamente isso que auxiliou para que ele não tivesse nenhum atraso no desenvolvimento”, comenta.

Hoje Josué é uma criança muito ativa. Gosta de livros, assiste desenhos e compreende nomes dos personagens e músicas, pratica futebol, fala um pouco de inglês, francês e espanhol. Domina a leitura primária, quando o leitor associa a palavra ao objeto, ou seja, ele não sabe exatamente o que está escrito, mas conhece as palavras como se fossem um desenho e as reconhece se associadas à figura correspondente. “Apesar da dificuldade por parte da família em aceitar a condição da criança, hoje todos convivem em perfeita harmonia com ele. Josué é muito amoroso e calmo, gosta de demonstrar carinho com a família abraçando e beijando”, disse Luana.

 

Desafios para familiares

 

Savana Machado descobriu o autismo no filho Samuel quase por acaso. Durante uma avaliação comum de desenvolvimento das crianças da escolinha infantil que Samuel frequenta, uma estudante de Medicina percebeu algumas características que entendia serem do autismo.

Com dúvidas em relação ao diagnóstico, Savana levou o filho a uma consulta com a pediatra. Após uma avaliação superficial, identificou que poderia sim haver alguns sinais leves de autismo. Assim, encaminhou Samuel para um neurologista. Com os testes elaborados pelo médico, houve então o diagnóstico de autismo. O menino tinha atraso na fala e dificuldade em interagir com as pessoas, além de movimentos repetitivos que podem ser diferentes para cada paciente. No caso do Samuel, há um movimento como de “pegar” que ele faz com as mãos.

  Mesmo com sinais característicos de autismo, não é muito simples fechar um diagnóstico nesses casos. Samuel, caracterizado com autismo leve, é um menino inteligente e que, apesar de não interagir muito bem com outras pessoas e querer estar sozinho o maior tempo possível, apresenta muita semelhança com a personalidade do pai, o que pode gerar dúvidas quanto ao diagnóstico.

Para Savana Machado, funcionária pública e mãe também de Laura, com 11 anos, não havia dúvidas que seu filho tinha alguma diferença das demais crianças. “Sempre percebi que ele era diferente, que fazia brincadeiras que não eram comuns a crianças da idade dele, não gostava de interagir, gostava de estar sempre sozinho e vivia grudado em mim”, conta.

Savana percebeu também o atraso motor em seu filho e foi encaminhada a um fisioterapeuta. Então, ele começou a caminhar. O atraso na fala também fez com que Savana procurasse um fonoaudiólogo. “Hoje, ele fala, porém não tem uma fala construtiva. Ele sabe o que é, sabe quem ele é, fala muitas palavras, no entanto, não consegue construir uma frase”, conta.

 

Dificuldade da aceitação e preconceito

 

Após o diagnóstico, Savana tinha outra missão, talvez a mais difícil. Segundo ela, o maior problema é a não aceitação do marido. Para ele, Samuel tem apenas um comportamento diferente das outras crianças e, é nesse ponto, que Savana se sente mais sozinha.

Outra questão é o preconceito. Samuel não gosta de sair da rotina. Hábitos comuns como ir a um restaurante, por exemplo, causam pânico no menino. E, em situações adversas, os autistas podem ter ataques de irritabilidade, chorar e gritar parecendo falta de educação e de controle dos pais. Por essas situações, Savana evita ir a lugares como parques, shopping ou até mesmo festa dos amiguinhos da escola, exatamente porque as pessoas não têm informação sobre o autismo e não sabem como agir com ele.

Para evitar irritar a criança, submetendo-a ao desconhecido, eles evitam sair juntos. Quando alguém quer visitar um familiar ou amigos, o outro fica com Samuel em casa. Isso deixa a mãe muito chateada. “Tudo tem que ser no tempo dele, no limite dele. Parece birra, mas preciso entender que ele não gosta de muita gente, que se sente seguro em casa. Eu gostaria de levar ele ao parque, ao shopping, tomar um sorvete, mas sei que isso o assusta”, reconhece.

 

SAÚDE: Mutirão teve ausência de 20% dos pacientes

A adesão dos usuários ao terceiro mutirão de consultas especializadas da Secretaria Municipal da Saúde, realizado domingo (31), ficou em cerca de 80% para os atendimentos médicos e de fonoaudiologia. Em psicologia, a participação alcançou índice de 40%. Do total de 766 atendimentos inicialmente ofertados, foram confirmados 600. Destes, 452 efetivamente compareceram. Os pacientes foram atendidos no Centro de Especialidades em Saúde, das 8h às 17h.

Nicole Golin, diretora de especialidades da secretaria, chamou atenção para os índices de ausência em determinadas especialidades, como ortopedia, que chegou a 32,5%. "É uma especialidade com expressiva fila de espera e a que mais tem registrado faltas nos mutirões. Considerando que foi feito contato prévio com os pacientes, por duas vezes, confirmando o atendimento, a expectativa era de mais comprometimento. Esses usuários impediram que outros que também necessitam fossem atendidos", lamenta.

Em relação às consultas de psicologia, a coordenadora do Cais Mental, Diná Medeiros, afirma que a adesão ficou acima da média verificada nos períodos regulares de atendimento do serviço. "Embora o índice de 40% de comparecimento pareça baixo, supera a taxa que normalmente registramos durante a semana, que é de 28%, em média", explicou. No primeiro mutirão, o índice de faltas alcançou quase 30%. No segundo, caiu para 25% e, agora, ficou em 20%. 

O Serviço Municipal de Infectologia ofereceu à população testes rápidos para diagnóstico de HIV, hepatites B e C e sífilis. No total, 110 pessoas foram atendidas. Dessas, três apresentaram teste com resultado positivo para sífilis. A Central de Exames Complementares acolheu 35 pessoas para coletas laboratoriais diversas (364 exames) e 17 para radiologias (32 exames). Também foram realizados, pela equipe do Centro de Especialidades em Saúde, 53 eletrocardiogramas e nove espirometrias. Além disso, colocação de método contraceptivo em 16 pacientes.

 

Táxis paralisam atividades

Para protestar contra a concorrência que definem como desleal, os motoristas de aplicativos não regularizados, os taxistas de Caxias do Sul paralisaram as atividades nesta segunda (1).  Das 5h até 17h, circularam apenas táxis que atendem hospitais, não ultrapassando 10 carros. “Não somos contra nenhuma categoria. Todos precisam trabalhar e sustentar suas famílias. Mas o que achamos errado é que temos que cumprir a lei, diferentemente do que acontece com a maioria dos motoristas de aplicativos”, reclamou o presidente do Sindicato dos Taxistas de Caxias, Adail Bernardo da Silva.

O protesto pacífico foi a maneira encontrada para chamar a atenção das autoridades e da população para o cenário crítico que a categoria enfrenta.  Segundo Silva, desde o ano passado, cada taxista viu sua renda despencar 70% todos os meses. “Está ficando insustentável. Enquanto operamos com 314 carros, os motoristas de aplicativos estão com 2,5 mil, sem nenhum regramento, nem encargos. No passado recente, cada táxi sustentava até três famílias. Chegamos a ter quase 900 taxistas, hoje não chegamos a 600. E muitos ainda persistem porque não tem emprego na cidade que comporte toda essa mão de obra”, lamentou.

Para que a situação fique mais justa, Silva diz ser necessário o poder público se empenhar na regularização e fiscalização do transporte por aplicativo. Até a semana passada, somente três motoristas estavam regularizados junto à Prefeitura de forma individual. Outros 13 foram cadastrados pelo aplicativo Meu Motorista.  “Esse número pífio é uma piada. Mostra que não estão se importando. Visitei algumas escolas que oferecem cursos de formação para motoristas de transporte de passageiros e constatei que não há nenhum motorista de aplicativo matriculado. Fato que comprova que eles não querem se regularizar”, criticou.

De acordo com Silva, antes da chegada dos aplicativos, os táxis da cidade rodavam uma média mensal 10 mil quilômetros rodados. Atualmente, dificilmente chegam a três mil. O custo para cada taxista gira entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, somando-se todos os encargos. “Temos que fazer cursos de reciclagem, vistorias e, para cada passageiro transportado, há um seguro”, destacou.

Na busca de solução, o sindicalista informou que tentará marcar uma reunião com as autoridades para a próxima semana. “Já tentamos outras vezes conversar com o Município, mas não fomos recebidos. Precisamos que uma atitude seja tomada. Do contrário, seguindo este ritmo, em cinco anos não haverá mais táxi em Caxias. A população ficará dependente dessas empresas, que ainda não se sabe ao certo como operam”, frisou.

 

SEGURANÇA: Lideranças encaminham ação conjunta

Com a proposta de elaborar um projeto coletivo de Caxias do Sul para o governo do Estado, aproveitando a possibilidade de obter recursos com a nova lei estadual que permite às empresas gaúchas destinarem 5% do ICMS para a segurança pública, lideranças do Executivo, Legislativo, Judiciário, movimentos sociais, órgãos de segurança e de entidades empresariais se reuniram nesta segunda-feira (1), na sala da presidência da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul. O encontro foi articulado pela presidente da Comissão de Segurança Pública e Proteção Social da Câmara de Vereadores, Paula Ioris/PSDB, que tem o ideal de formar um grupo para planejar ações estratégias na área de segurança pública a curto, médio e longo prazo, pensando no futuro da cidade.

O primeiro encontro serviu para constituir o grupo de grupo e sensibilizar quanto à importância de um trabalho conjunto e não mais isolado. Ficou combinado a necessidade de fazer um estudo sobre a nova legislação para entender sua aplicação na prática e como aproveitar melhor essa janela de oportunidade para ter os recursos direcionados aos projetos de Caxias que forem definidos como prioritários, antes de dar início ao planejamento. A etapa final será uma visita ao governador levando os pleitos da cidade. O Consepro/Mocovi, MOBI Caxias, Prefeitura, Brigada Militar, Polícia Civil, Susepe, polícias rodoviária Federal e Estadual, Instituto-Geral de Perícias, Conselho da Comunidade, Ministério Público, Fundação Caxias e VivaCidade participaram da reunião. 

 

Edição 1752

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Desemprego atinge mais 892 mil pessoas em três meses

A taxa de desemprego no país ficou em 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) – Contínua, divulgada nesta sexta (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é maior que o do trimestre anterior, encerrado em novembro, que havia sido de 11,6%, mas menor que o resultado do mesmo período fechado em fevereiro do ano passado, de 12,6%.

A população desocupada no país era de 13,1 milhões em fevereiro, crescimento de 7,3% na comparação com novembro. Ou seja, o número de desempregados teve aumento de 892 mil pessoas. Na comparação com fevereiro de 2018, houve estabilidade. O total de ocupados ficou em 92,1 milhões em fevereiro, queda de 1,1%, equivalente a menos 1,06 milhão de pessoas em relação a novembro, mas uma alta de 1,1% na comparação com fevereiro do ano passado.
O número de empregados com carteira assinada (sem contar trabalhadores domésticos) foi de 33 milhões de pessoas, ficando estável em ambas as comparações. Já o número de empregados sem carteira assinada (11,1 milhões) caiu 4,8% na comparação com novembro (menos 561 mil pessoas) e subiu 3,4% (mais 367 mil pessoas) comparado a fevereiro.

A população fora da força de trabalho, ou seja, que não está nem trabalhando nem procurando emprego, chegou a 65,7 milhões, um recorde na série histórica. O número é 0,9% maior (mais 595 mil pessoas) do que novembro e 1,2% superior (mais 754 mil pessoas) do que fevereiro daquele ano.

A população subutilizada, ou seja, que está desempregada, que trabalha menos do que poderia, que não procurou emprego, mas estava disponível para trabalhar ou que procurou emprego, mas não estava disponível para a vaga, chegou a 27,9 milhões de pessoas em fevereiro deste ano. O número também é recorde na série histórica, 3,3% maior (mais 901 mil pessoas) em relação a novembro e 2,9% acima (mais 795 mil pessoas) de fevereiro de 2018. O total de pessoas desalentadas (ou seja, aquelas que desistiram de procurar emprego) chegou a 4,9 milhões, outro recorde da série histórica. O índice chegou a 4,4%.
O rendimento médio real habitual do trabalhador (R$ 2.285) cresceu 1,6% frente ao trimestre anterior e ficou estável em relação ao mesmo período de 2018. A massa de rendimento real habitual (R$ 205,4 bilhões) ficou estável em ambas as comparações.

 

Paula Ioris não concorrerá à reeleição no diretório do PSDB

A vereadora Paula Ioris afirma que não será candidata à reeleição ao cargo de presidente do diretório do PSDB de Caxias do Sul. Segundo ela, outros filiados podem assumir responsabilidades. Também alega que as atribuições de parlamentar exigem muito da atuação dela. “O motivo de não me candidatar novamente à presidência do diretório é a demanda de trabalho que tenho como vereadora. São muitas reuniões e atendimentos à comunidade. Participo de grupos legislativos, presido comissão e o partido tem outras pessoas com capacidade suficiente para assumir esse cargo. A ideia é montarmos uma chapa de consenso para dirigir o diretório”, justificou.

Atualmente, Paula é referência do PSDB de Caxias. Além de ter sido a candidata mais votada na eleição de 2016 e a segunda no resultado geral, ela encampou a luta pela promoção da segurança pública no Legislativo, sendo a idealizadora da extinta Comissão Especial Temporária de Enfrentamento à Violência, transformada em Permanente de Segurança Pública e Proteção Social. Também é uma das representantes do atual governo estadual na Câmara. “O fato de não ser mais a presidente do diretório em nada afeta a minha representatividade. Como líder da bancada do partido continuarei integrando o diretório e representando também a gestão do governador Eduardo Leite”, ressaltou.

 

CANDIDATURA

 

Paula Ioris disse que a decisão de não concorrer à reeleição ao diretório nada tem a ver com as eleições municipais de 2020. A tucana é cotada para ser candidata à vice-prefeita na possível chapa do vereador Adiló Didomenico/PTB à prefeitura. De acordo com ela, a possibilidade nunca não foi discutida entre os dois partidos. “Tem muito boato, conversas de bastidores, especulação. Não chegamos a conversar sobre isso de forma oficial. Deve ser porque se fala muito em uma frente de oposição contra uma possível candidatura à reeleição do prefeito Daniel Guerra. Não pode bobear. Tem que ser gente de expressão, mas é natural que ocorram as especulações”, concluiu.

 

Convenção será na Câmara

 

A convenção do diretório municipal do PSDB se realiza neste sábado (30), às 14h, no plenário da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. Além de eleger a nova direção executiva, os filiados irão escolher os delegados para a convenção estadual, a Comissão de Ética, o secretariado municipal do PSDB Mulher e a Executiva Municipal da Juventude. O mandato será de dois anos.

 

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