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SAÚDE: Hospital Pompéia investe R$ 814 mil em reformas

O Hospital Pompéia entregou, nesta semana, a reforma do setor 500, uma das suas alas de internação. A reforma dos 603,41 m² exigiu investimento de R$ 841 mil. As instalações foram modernizadas para atender às normas técnicas e garantir o conforto e bom atendimento ao paciente. Todo o setor possui o Plano de Prevenção Contra Incêndio, com portas corta-fogo, hidrantes e detectores de fumaça.

A obra adicionou três quartos no andar. Agora são 15 no total, sendo sete privativos e oito semiprivativos. As instalações são iluminadas por LED, diminuindo o consumo de energia. As aberturas das portas são maiores, o que facilita o acesso de camas e cadeiras de rodas.

Nos banheiros foram instaladas louças e metais novos, barras de apoio e banco articulado no chuveiro, além de campainha de enfermagem. O piso é de porcelanato antiderrapante com paredes de azulejo, o que evita acidentes e facilita a limpeza. As peças receberam piso vinílico em manta, o que reduz os ruídos de carrinhos e macas.

 

PALESTRA GRATUITA

 

O Arcanjo Restaurante programou para a noite desta sexta (15) palestra gratuita com o pesquisador e escritor Marcos Carvalho. Ela abordará o tema “Aprenda a usar os sete maiores poderes de sua mente”. Natural de Carazinho, Marcos Carvalho reside em Veranópolis, de onde gerencia sua atuação em diversos estados brasileiros. Ele é autor da coletânea de livros “A arte de treinar a mente”. A Editora Vírtua, de Caxias do Sul, além de editar a segunda edição da coletânea, com lançamento previsto para abril em Curitiba, gerencia as palestras de Carvalho. O Arcanjo Restaurante está localizado na Rua Pinheiro Machado, 2851, em São Pelegrino.

 

EDUCAÇÃO: Simers realiza Trote Solidário na cidade

Caxias do Sul recebe, nesta sexta-feira (15) e no sábado (16), a primeira etapa do Trote Solidário 2019, iniciativa do Sindicado dos Médicos do Rio Grande do Sul. A campanha envolverá cerca de 60 estudantes de Medicina da Universidade de Caxias do Sul (UCS). As ações incluem doação de sangue pelos alunos e arrecadação de alimentos não-perecíveis e materiais de limpeza em supermercados.

O Trote Solidário busca engajar a comunidade em uma ação convocada pelos futuros médicos. O objetivo é combater a violência nos ritos de recepção aos novos universitários. Neste ano, o Trote Solidário envolverá 19 faculdades de Medicina do estado.

Na edição de 2018, houve crescimento de 30% nas doações de sangue: foram 947, que beneficiaram aproximadamente 4 mil pessoas. Na arrecadação de alimentos não-perecíveis foram 56,8 toneladas, alta de 60%. Os donativos foram encaminhados ao Banco de Alimentos e beneficiaram mais de 113 mil pessoas. Em Caxias do Sul, ocorreram 27 doações de sangue e foram arrecadados 1.973 quilos de alimentos não-perecíveis.

 

Programação

 

Coleta de sangue

Banco de Sangue (Rua Garibaldi, nº 476)

Hemocentro (Rua Ernesto Alves, nº 2260)

 

Coleta de alimentos

Andreazza Lourdes (Rua Vereador Mario Pezzi, 770)

Andreazza Feijó Júnior (Rua Feijó Júnior, 526)

Multi Condor (Avenida São Leopoldo, 1485)

 

Inviabilizados na Festa da Uva, artesões criam feira própria

Presença garantida em todas as festas comunitárias, os artesãos de Caxias do Sul não tiveram apoio, nem respaldo político, para participar da Festa da Uva deste ano. Como forma de mostrar e comercializar a sua produção foi criada a 1ª Feira do Artesanato e Produtos Coloniais, realizada no Ponto de Cultura, no mesmo prédio da sede da União de Associações de Bairros (UAB), atrás do Fórum de Caxias do Sul. 

De acordo com a presidente da Associação de Moradores do Bairro Samuara/Jockey Clube Carla Pacheco, a Festa da Uva exigiu o pagamento de R$ 22 mil por um espaço de 30 m². “Sabendo que um artesão precisa vender muitas peças para conseguir um valor expressivo, mesmo se o valor fosse dividido em 30, ficaria inviável. Além disso, seria um espaço bem limitado para a disposição dos objetos e circulação do público”, explicou.

O evento teve início no dia seis deste mês e segue até domingo (17), das 10h às 18h. São 30 artesãos caxienses que expõem diferentes produtos, com preços variando de R$ 3 a R$ 220. A ideia é que a feira se torne uma atração mensal. “Ao contrário do que ocorre em decisões de políticos, que ocupam seus cargos pelo voto popular, montamos essa feira sensível a esses trabalhadores. O único requisito exigido foi o de ser artesão e pagar uma taxa de R$ 20, valor destinado à compra de materiais de higiene e limpeza”, ressaltou.

Embora o público visitante esteja aquém do esperado, Carla destacou que o fluxo aumentou após o término da Festa da Uva. A expectativa para os últimos dias é de movimento acentuado. “Recebemos turistas de Minas Gerais, São Paulo e de Portugal. Eles nos comentaram que sentiram falta da presença do artesanato junto aos pavilhões da Festa da Uva. Todo visitante gosta de levar para casa uma lembrança do local que visita. Por sorte, vieram à nossa feira”, salientou.

 

Luta por valorização e espaços estruturados

 

Para fortalecer o artesanato caxiense, Sandra Pacheco pretende identificar todas as pessoas que trabalham como artesãos. O objetivo é manter a comunidade artesã coesa e engajada para lutar por valorização e espaços estruturados para exposição de produtos. “A segunda maior cidade do estado não possui um espaço com infraestrutura, como banheiros e cobertura, para expor em dias de chuva. A Praça das Feiras, por exemplo, carece desses requisitos básicos e necessários à valorização desse trabalho que representa a cultura local. Além disso, se cria um ambiente para que a comunidade e turistas saibam onde encontrar artesanato”, frisou.

Outro ponto que ainda precisa ser trabalhado é a divulgação dos trabalhos pelas redes sociais. Segundo Carla, a maior parte do artesanato é comercializado na cidade. Serão organizadas ações para mostrar como o uso correto das redes sociais pode potencializar e ampliar as possibilidades de venda. “Precisamos nos mobilizar e buscar alternativas. Se esperarmos o poder público, o artesanato vai morrer e, com isso, a fonte de renda de muitas famílias. O descaso e o menosprezo com a categoria é bem visível. Embora os tenhamos convidados a visitar a feira, nenhum vereador apareceu até esta quinta”, lamentou.

 

“Todos têm que ter comprometimento”

GRAMADO – Na noite de quarta-feira (13), no Ginásio do Piratini, em Gramado, os atletas contratados pelo Gramado Futsal vindos de outros municípios se apresentaram, agregando ao grupo de jogadores que já estavam treinando desde o ano passado para esta nova etapa da pré-temporada. Gui Amaral, Giovane Melo, Rafinha, Rafael, Gomes e Piolho, já estão à disposição da comissão técnica.

Com praticamente todo grupo formado, o técnico Jorginho Pimentel avaliou até o momento o desempenho dos atletas “da casa”. Ressaltou a qualidade dos jovens, dos atletas contratados que se apresentaram e avisou que terá muito trabalho pela frente para ajustar o time dentro das características de todos e que “ninguém é titular”.

“Chegou os “cascudos” [experiente], juntando com os jovens que tem muita qualidade, vamos ser a surpresa agradável da competição, pedi que ajudem os mais novos que vão movimentar abrir espaços e ajudar os mais experiente também. Não tem titular certo, a gurizada da casa estão pedindo passagem, estão correspondendo, voando, quem tiver melhor vai jogar, mas tem que ter comprometimento”.

Jorginho mencionou do trabalho que terá agora de ajustar o entrosamento dos atletas e citou da oportunidade que está recebendo como técnico. “Temos que trabalhar bastante e ajustar estas peças [jogadores], mesclar os atletas que se encaixarem melhor, estou confiante e tranquilo e grato pela oportunidade que estou recebendo no Gramado Futsal”, disse.

Foto: Tiago Manique/JIH

Atletas do Hemítrias Salagil participam de rústica no litoral

CANELA – Atletas do Instituto Hemítrias Salagil participaram recentemente no litoral da Rústica Atlântida Sul. Na categoria até 12 anos, Fábio Gabriel ficou com a quarta colocação. Já Antony Gabriel, conhecido como “A Fera”, atualmente o melhor infantil do estado, teve uma torção no pé, durante treinamento e mesmo sentindo a lesão, foi o terceiro colocado na categoria de 13 a 15 anos. Na mesma categoria, Luciano foi o quinto e Roger Oliveira o sexto. No feminino, de 10 a 12 anos, Verônica da Silva ficou na quarta colocação e Maria Rita foi a quinta colocada de 13 a 15 anos.

Foto: Hemítrias Salagil/Divulgação

Vigilância em Saúde estimula atendimento para casos suspeitos de raiva

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ESTADO – A raiva é uma doença transmitida ao humano por um vírus presente na saliva e secreções do animal infectado. Caso não diagnosticada precocemente possui aproximadamente 100% de chance de levar o infectado a óbito. Existem quatro tipos de vírus da raiva, que são próprios dos cães ou dos morcegos. Os ciclos de transmissão desses vírus ocorrem por meio dos próprios morcegos; por meio de animais de interesse econômico ou de produção (bovinos, suínos, entre outros); por meio de cães e gatos; e por animais silvestres, como raposas e guaxinins.

Atualmente, o Rio Grande do Sul tem o controle da doença no ciclo urbano, mas ainda existem casos em herbívoros domésticos (bovinos e equinos) e quirópteros (morcegos). A doença não é identificada em humanos no Estado desde 1981. Também não existem registros de raiva urbana, por vírus canino, sendo que os últimos ocorreram em cão (1988) e gato (1990). Em 2001, 2013, 2014 e 2015 foram diagnosticados casos de raiva felina por variante de morcego e, em 2007, houve um registro de raiva canina também por variante de morcego.

Mesmo com os baixos índices de registros, a notificação de suspeitas é muito importante para o controle da doença. A Vigilância em Saúde de Gramado alerta para o procedimento de atendimento antirrábico, que consiste em avisar a unidade de saúde em casos de ferimento, seja por meio de cão e gato ou por contato com morcego. “Existe circulação do vírus em nível silvestre, e tu não tem como garantir que aquele cão ou gato não tenha tido contato com um morcego contaminado por exemplo. Por isso precisamos estar em alerta e ter esse cuidado com a mordida de canino e felino. Então, sempre que acontecer algum caso assim, a Vigilância deve ser procurada”, frisa a enfermeira Ellen Pedroso.

Desta forma, inicia-se um processo de observação do animal, feito em parceria com o proprietário, durante 10 dias para identificar se ele está infectado. Se o cão/gato apresentar sintomas da raiva (como agressividade ou saliva abundante) ou vier a óbito neste período, o animal é encaminhado para examepara verificar a causa da morte. Caso constatado que seja por raiva, é iniciada a profilaxia com soro e/ou vacina no humano.

Se o ferimento ocorrer na rua, por exemplo, e a pessoa não consegue identificar de quem é o animal, a Vigilância deve ser avisada. Se a pessoa souber as características desse cão/gato, pode ser feita uma busca pelas redondezas para que esse animal seja observado durante os 10 dias. Se ele não for encontrado, o tratamento começa de maneira instantânea. Importante salientar que esse contato com a Vigilância deve ser feito o mais rápido possível.

A Vigilância destaca que é necessário fazer acompanhamento antirrábico mesmo que o cão ou gato seja vacinado contra a raiva, visto que não é possível ter certeza sobre o ciclo de imunização do animal. “É importante vacinar o animal pela saúde do próprio animal, mas vacinar ele não garante proteção para o ser humano que foi mordido, essa vacina do animal não impede o atendimento antirrábico”, aponta Ellen.

Mesmo que o animal não apresente os sintomas, a Vigilância deve ser procurada. “O atendimento antirrábico é uma prevenção, então é sempre indicado que procurem o posto mais próximo”, frisa a técnica de enfermagem Renata de Ávila Parmegiani. “Não pode se apegar aos sintomas da raiva pra procurar atendimento. Procura primeiro e depois, com o monitoramento, a gente observa”, acrescenta Ellen.

Em caso de contato com animal silvestre, o tratamento em humano inicia instantaneamente. Muitas vezes, a pessoa pode acordar e se deparar com a presença de um morcego no ambiente, por exemplo. “Às vezes, a pessoa acorda com a mordida e não sente. Ela não tem como ter certeza de que não foi infectada. Nesses casos a gente parte direto pro tratamento”, comenta Renata.

Em 2017, a Vigilância em Saúde de Gramado registrou 96 atendimentos antirrábicos e, em 2018, outros 151 atendimentos. Com esse procedimento preventivo, os números podem aumentar, visando a identificação precoce. Além de garantir a saúde da pessoa, a notificação de suspeitas é necessária para o controle de casos. Como ainda existe circulação do vírus em área silvestre, os órgãos públicos precisam monitorar constantemente e estar atentos ao surgimento de possíveis casos.

Dentro dos pontos previstos pelo atendimento antirrábico estão algumas precauções que devem ser tomadas. Confira:

  • Procurar sempre o serviço de saúde, no caso de agressão por mamíferos;
  • Manter seu cão/gato em observação por 10 dias quando ele agredir uma pessoa;
  • Vacinar anualmente seus animais contra a raiva;
  • Não deixar o animal solto na rua e usar coleira/guia ao sair;
  • Notificar a existência de animais errantes nas vizinhanças de seu domicílio;
  • Informar o comportamento anormal de animais, sejam eles agressores ou não;
  • Evite tocar em animais estranhos, feridos e doentes;
  • Não perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo;
  • Não tentar separar animais que estejam brigando;
  • Informar a existência de morcegos de qualquer espécie em horários e locais não habituais (voando durante o dia, caídos no chão);
  • Não entrar em grutas ou furnas sem a devida proteção;
  • Na situação de adentramento de morcegos no interior de edificações, é preciso avaliar o risco de exposição do paciente. A profilaxia humana (soro e vacina) deve ser indicada nos casos de contato com o morcego e, também, nos casos duvidosos em que não é possível descartar o contato;
  • Nunca matar ou manipular diretamente o morcego. Se possível, capturá-lo, isolando-o com panos, caixas de papel ou balde, ou mantê-lo em ambiente fechado para posterior captura por pessoas capacitadas. Se possível, enviar para diagnóstico laboratorial da raiva. Entrar em contato com a Vigilância do Município para receber orientações;
  • Não criar animais silvestres ou tirá-los de seu habitat natural;
  • Animais suspeitos e/ou confirmados laboratorialmente para a raiva devem ser reportados à Vigilância para investigação e implementação de medidas de controle ambientais, e as pessoas envolvidas que necessitam de profilaxia antirrábica devem ser reportadas para orientações e administração de vacina e soro.

 

ERS 373 pode se tornar concessão privada

GRAMADO – Com o objetivo de encontrar uma solução para a ERS 373, estrada que liga a Várzea e a Serra Grande, os vereadores Luia Barbacovi, Rosi Ecker Schmitt e Volnei da Saúde (Progressitas) estiveram na quarta-feira (13) em Porto Alegre conversando com o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, com o secretário estadual de Transportes e Logística, Juvir Costella, e com o deputado Estadual Sérgio Turra (Progressista). Uma das possibilidades discutidas no encontro foi a de incluir a ERS 373 no programa de concessões do Estado, ou seja, passar a gestão e manutenção para a iniciativa privada, não necessitando investimentos de ordem estadual ou municipal.

Levando em conta que a via precisa de melhorias urgentes e manutenção constante, os vereadores reivindicaram uma ação urgente de recuperação. Eles argumentaram que a estrada liga Gramado e Santa Maria do Herval, atendendo mais de 15 mil usuários, além de ser uma ligação entre a Serra e a Região Metropolitana.

Sobre a possibilidade do programa de concessões, Otomar Vivian se prontificou a levar o assunto para o governador Eduardo Leite (PSDB), visto que a ação poderia ser uma medida definitiva para o problema enfrentado pelos usuários, bem como oportunizaria a conclusão do asfaltamento até Santa Maria do Herval. Os vereadores estão aguardando orientação do Estado para realizarem audiências e discutir a possibilidade com demais autoridades e com a comunidade.

 

Déficit de vagas nas creches ainda é desafio para a Educação

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GRAMADO – Com orçamento municipal de mais de R$ 67 milhões, a Secretaria de Educação ainda enfrenta dificuldades para zerar a fila de espera para a educação infantil. São 1.920 alunos matriculados nas creches e mais 3.123 no ensino fundamental, áreas em que devem ser investidos um total de R$ 54.260.366,29 ao longo de 2019. Dentro desse valor, a Educação busca encontrar medidas que reduzam o número de crianças que aguardam por uma vaga. Hoje, a lista de espera tem131 nomes.

De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), os municípios têm até 2024 para alcançar as metas de atendimento de 50% das crianças de zero a três anos e de 100% para crianças de quatro e cinco anos. Em Gramado, o município possui um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) desde 2014, que prevê que a fila da educação infantil seja zerada. No ano passado, a lista de espera chegava a mais de 300 crianças.

 

Compra de vagas, reformas e novas EMEI’s

Para atender aos alunos que ainda aguardam na fila de espera, a Educação está apostando na aquisição de vagas em escolas particulares, na reforma de estruturas e na construção de novos espaços. A ampliação da Escola Henrique Bertoluci Sobrinho (bairro Casagrande), por exemplo, foi finalizada e apresentada na tarde de ontem (14). Conforme a Secretaria, com isso serão abertas 35 vagas para crianças de berçário 1 a maternal 1. Atualmente, a escola possui uma turma de maternal 2 e de pré 1.

Outra obra com finalização prevista para este ano é a Escola de Educação Infantil Tia Alice (antiga 25 de Julho, localizada no bairro Planalto), que abrirá 80 vagas. Neste espaço, alugado pelo Município, está sendo investido R$ 145.635,77 em reformas, incluindo a compra de mobiliário e eletrodomésticos.

O Município também compra vagas em algumas escolas, sendo que o investimento anual total para isso chega a R$ 660 mil. Cada vaga alugada tem um custo de R$ 600 por mês. A Educação acredita que esse valor aumentará em função da compra de novas vagas que está em processo de credenciamento. No início do ano, estava prevista a aquisição de mais 240.

Outro projeto do Município é a Escola de Educação Infantil do bairro Carniel, que foi discutida em audiência pública na última sexta-feira (7). A princípio essa EMEI deveria ser instalada junto à Escola Maximiliano Hahn, mas a proposta prevê que seja utilizado um espaço localizado na rua Roca Salles, nos fundos do loteamento Vivendas do Arvoredo, em área pública. Atualmente o espaço é uma Área de Livre Uso Público (ALUP) e será transformado em uma Área Pública de Equipamentos Comunitários (APEC).

Com previsão de 819 metros quadrados de área construída e capacidade de atender 160 crianças, o investimento de cerca de R$ 1,3 milhão ainda depende da votação dos vereadores, que sinalizaram tendência de aprovação em suas manifestações. A nova escola resulta da desafetação de uma área pública em troca da construção do prédio pela iniciativa privada.

O novo espaço abrigará 164 crianças eserá 100% acessível, atendendo crianças de zero a três anos e 11 meses. Os atuais alunos da Escola Infantil Pequenos Gigantes serão os primeiros a serem encaminhados para a nova estrutura, caso aprovada. O restante das vagas, estima-se que 80, serão criadas para atender a demanda da comunidade.

 

Mudança na Julita Tissot I

Em junho deste ano, a Escola de Educação Infantil Julita Tissot I deve mudar de endereço. Atualmente, ela fica localizada em uma sala alugada na rua Prefeito Nelson Dinnebier, em frente à Brahma. A transferência será para uma sede própria, próxima à Escola Senador Salgado Filho, no bairro Piratini. O espaço terá quatro salas de aula, uma sala administrativa, uma sala multiuso, cozinha e refeitório. Atualmente, são atendidas 79 crianças nas turmas de berçário 1 e 2, maternal 1 e 2, e pré 1 nesta escola. A turma de pré 1, entretanto, não será transferida para a nova sede. Esses alunos serão realocados na Escola Estadual Santos Dumont (bairro Centro), com a qual o Município tem convênio.

Com relação à mudança, alguns pais questionam sobre a possibilidade de o Município manter as crianças que já estudam no atual endereço e utilizar o novo espaço para contemplar novos estudantes e, desta forma, diminuir o déficit de vagas. “A Educação gasta R$ 600 por criança comprando vagas em escolas particulares e alega que o custo do aluguel deste espaço é alto. Com a quantidade atual de alunos, o custo por criança no espaço de hoje não chega a R$ 300, bem menos do que o valor investido na rede privada. Sem falar que a estrutura atual é excelente, com salas amplas, arejadas e sequinhas, sem mofo, com banheiros adaptados”, sugere a mãe de uma aluna, que preferiu não se identificar.

Como o valor de R$ 781.626,22 para a obra da nova sede é proveniente de recursos federais, a Secretaria de Educação destaca que há vantagem na transferência. “Será uma sede própria do Município. Além da economia de R$ 278.062,47 por ano com aluguel, teremos um espaço mais adequado, além de pátio e pracinha externa para as crianças”, explicou a Secretaria em resposta ao JI.

 

Edição 1740

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Edição 1500

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