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Inmet emite alerta laranja para queda de temperatura em vários estados

PAÍS – O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja para os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, parte de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Rondônia e São Paulo em razão das baixas temperaturas. O alerta laranja, que indica perigo, está em vigor até o fim de terça-feira (24). 

De acordo com o instituto, a previsão é de um declínio maior do que 5º C, com risco à saúde. O alerta abrange quase 2 mil municípios. O Inmet ressalta ainda que a frente fria deve provocar chuvas em áreas entre o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e o sul de Mato Grosso do Sul e a faixa sul de São Paulo.  

Neve 

A frente fria e a condição para chuva mantêm a expectativa de ocorrência de neve localizada nas áreas das serras gaúcha e catarinense, entre a noite desta segunda-feira (23) e a manhã de terça.

Fonte: Agência Brasil

Reputação de destinos turísticos é tema de capacitação gratuita em Gramado

GRAMADO – No dia 11 de julho, às 14h, a cidade de Gramado receberá uma capacitação gratuita voltada a profissionais do setor turístico. O encontro ocorrerá no Expogramado e abordará a importância da reputação como um dos principais ativos intangíveis de um destino turístico.

A atividade será conduzida por Lidiane Amorim, diretora de Produto e Pessoas da ANK Reputation. Com mais de 15 anos de experiência em gestão de marcas e reputação, Lidiane é doutora e mestre em Comunicação pela PUCRS e também possui formação complementar pela Universidad Complutense de Madrid.

Durante a capacitação, os participantes serão convidados a refletir sobre como a reputação influencia diretamente na atratividade, competitividade e percepção de valor de um destino. O conteúdo busca destacar a relevância de integrar esse conceito de forma estratégica ao posicionamento de marcas territoriais, especialmente em contextos turísticos.

As inscrições são gratuitas e já estão abertas. Os interessados podem se inscrever por meio do formulário online disponível no link:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfrtcKPunev499peR0G6i_0oYCkAQKZzg1kwRIoshV40We7Ag/viewform

A ação integra as iniciativas da Secretaria de Turismo de Gramado voltadas à qualificação e ao fortalecimento do trade local.  

Defesa Civil confirma quarta morte após chuvas no RS

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ESTADO – A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou a quarta morte provocada pelas chuvas que atingem o estado desde a semana passada. O corpo de um homem, de 59 anos de idade, que estava desaparecido, foi localizado dentro de um veículo nas águas do Rio Dourado, em Aratiba.

A informação foi confirmada pela prefeitura da cidade e pelo Corpo de Bombeiros Militar. 

“As autoridades que estão apurando as circunstâncias do óbito consideram a possibilidade que o veículo tenha sido arrastado na quinta-feira (19), quando tentava cruzar uma ponte”, informou a chefe da Comunicação Social da Defesa Civil estadual, Sabrina Ribas.

De acordo com o boletim divulgado na manhã desta segunda-feira (23), ainda há uma pessoa desaparecida e 132 municípios já reportaram algum tipo de dano em decorrência dos temporais e enchentes. Desses, o município de Jaguari decretou estado de calamidade pública e outros 21 municípios estão em situação de emergência.

No período, 733 pessoas foram resgatadas e 139 animais também foram retirados das áreas de risco para a vida. Atualmente, 6.258 pessoas permanecem desalojadas.

Previsão

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmetro), uma frente fria atua sobre a Região Sul do país provocando mais chuvas entre o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e o sul do Mato Grosso do Sul e a faixa sul de São Paulo. Até a tarde desta terça-feira (24) há um alerta de perigo para ventos costeiros em grande parte do litoral riograndense, inclusive na região metropolitana de Porta Alegre.

A ocorrência de temporais deve voltar a ser registrada no Rio Grande do Sul e no Paraná e os termômetros devem cair ainda mais com condições de geada para toda a Região Sul, podendo se estender a algumas regiões do Mato Grosso do Sul e de São Paulo.

A previsão é que a massa fria começa a perder força gradativamente a partir de quarta-feira (25).

Rios que já atingiram a cota de inundação:

  • Uruguai (nos municípios de São Borja a Uruguaiana) – tendência de lenta elevação;
  • Ibirapuitã (Alegrete) – tendência de lento declínio, com níveis ainda em inundação nos próximos dias;
  • Ibicuí (Manoel Viana) – tendência de lento declínio, com níveis ainda em inundação nos próximos dias;
  • Jacuí (Cachoeira do Sul até o delta do Jacuí) – constante declínio em Cachoeira do Sul e estabilidade em São Jerônimo, assim como estabilidade na região das ilhas;
  • Ilhas da região metropolitana de Porto Alegre – tendência de estabilidade e de manter os níveis elevados nos próximos dias;
  • Caí (Montenegro) – tendência de declínio;
  • Sinos (Campo Bom e São Leopoldo) – tendência de estabilidade.

Ros em cota de alerta:

  • Caí (Nova Palmira, São Sebastião do Caí e Montenegro) – tendência de elevação em função das chuvas das últimas 24 horas;
  • Guaíba – tendência de estabilidade de manter os níveis elevados durante os próximos dias, não tem expectativa de atingir a cota de inundação do Cais Mauá ou Gasômetro;
  • Gravataí (Gravataí e Alvorada) – tendência de estabilidade mantendo os níveis elevados;
  • Taquari (Taquari) – tendência de estabilidade;
  • Paranhana (Taquara) – tendência entre declínio e estabilidade;
  • Santa Maria (Dom Pedrito) – tendência de lento declínio.

Rio em cota cota de atenção:

  • Taquari (Porto Mariante) – tendência de estabilidade;
  • Caí (Costa do Rio Cadeia) – tendência de estabilidade;
  • Santa Maria (Rosário do Sul) – tendência de estabilidade;
  • Quaraí – tendência de declínio.

Fonte: Agência Brasil

Temperaturas negativas, geada e possibilidade de chuva congelada: como deve ser a semana no RS

ESTADO – Após uma semana de muita chuva no Rio Grande do Sul, o estado deve ser atingido por uma queda brusca de temperatura a partir desta segunda-feira (23). O aviso de alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é válido até a noite de terça-feira (24).

De acordo com a Climatempo Meteorologia, uma frente fria deve provocar chuvas, ventos fortes e sensação de frio.

A massa de ar polar que avança sobre o RS também traz risco de geada generalizada, além de uma pequena possibilidade de neve em áreas de maior altitude.

Nesta segunda-feira

Durante a madrugada e a manhã, o tempo será instável em boa parte do estado. Estão previstos temporais isolados nas regiões Norte, Noroeste, Nordeste e na Serra, com possibilidade de raios.

Já na Região Metropolitana de Porto Alegre e na região Central, o tempo segue mais nublado, podendo ter chuviscos rápidos.

Na Serra Gaúcha, a segunda-feira começa com chuva forte e possibilidade de raios entre a madrugada e a manhã. Durante a tarde, a chuva se afasta, mas a chegada do ar frio será sentida de forma intensa. As temperaturas devem despencar, e o frio se manterá ao longo da semana.

Cambará do Sul, Vacaria, Bom Jesus e São Francisco de Paula estão entre as cidades que devem registrar temperaturas próximas ou abaixo de 0 °C no fim do dia. Nessas áreas mais altas da Serra, há uma baixa chance de neve ou outros fenômenos como chuva congelada e chuva congelante, segundo a Climatempo.

Previsão para a semana

A tendência para terça (24) e quarta-feira (25) é de tempo firme em todo o estado, com céu claro e temperaturas ainda mais baixas, o que aumenta o risco de geadas generalizadas.

As regiões com maior probabilidade de formação de geada são: Serra, Noroeste, Centro, Sudoeste e Nordeste do RS.

A presença da massa de ar polar sobre o estado mantém o frio rigoroso e a sensação térmica negativa em muitas cidades.

Fonte: G1

Defesa Civil Nacional vistoria áreas em Gramado

GRAMADO – Representantes da Administração Municipal de Gramado, liderados pelo prefeito Nestor Tissot e pelo vice-prefeito Luia Barbacovi, receberam na manhã deste domingo (22), uma visita institucional do secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Wolnei Wolff Barreiros. A vinda para Gramado teve como objetivo realizar uma vistoria técnica em áreas atingidas pelas chuvas de 2024, nas quais o município possui projetos cadastrados junto ao Governo Federal para a captação de recursos.

A comitiva esteve na obra de ligação entre os bairros Piratini e Prinstrop – que será retomada, visitou o bairro Piratini (regiões sul e norte), conferiu a atual situação da Rua Gil que abrange a área da Rua Emílio Leobet e acompanhou o andamento da obra de contenção da encosta do bairro Três Pinheiros. “Estamos empenhados para aportar recursos e resolver os problemas destas comunidades. São soluções de engenharia complexas, mas vamos garantir a segurança destes moradores e a volta da normalidade no menor tempo possível”, comentou o secretário Wolnei Wolff. “Agradecemos a atenção do Governo Federal, temos urgências e tenho certeza que esta vistoria presencial será fundamental para dar agilidade nos processos”, avalia o prefeito Nestor Tissot.

Também estiveram presentes nas vistorias o Dep. Estadual Joel Wilhelm, o secretário de Governança de Gramado, Germano Junges, o secretário Adjunto da pasta, Anderson Menezes, o secretário Municipal de Obras, Willian Camillo, a coordenadora da Defesa Civil de Gramado, Juliana Fisch, além dos engenheiros Luiz Bressani e Eduardo Simões, da empresa BSE Engenharia, que são especialistas em geotecnia.

Imunidade de ITBI na integralização de capital

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Coluna publicada no dia 20/06

Por Phillip Handow Krauspenhar – Advogado tributarista

É difícil imaginar algo mais contraditório do que o Estado criar um benefício fiscal e, logo em seguida, tentar restringi-lo pela porta dos fundos. Mas é exatamente isso que vem ocorrendo com a imunidade do ITBI nas operações de integralização de capital social com bens imóveis — especialmente no caso de holdings imobiliárias.

A Constituição é clara: não incide ITBI quando o bem imóvel é utilizado para integralizar o capital social de pessoa jurídica (art. 156, §2º, I da CF/88). É uma imunidade objetiva, com respaldo no princípio da livre iniciativa e da função social da empresa. O objetivo sempre foi facilitar a formação e o fortalecimento de sociedades, fomentando o empreendedorismo e a economia formal.

Mas como já virou tradição no Brasil, o que é dado com uma mão, o Fisco tenta tirar com a outra.

O problema começa quando os municípios — sedentos por arrecadação — passaram a interpretar que a imunidade não se aplica se a empresa que recebe o imóvel tiver como “atividade preponderante” a gestão ou a exploração imobiliária. E mais: em alguns casos, passaram a exigir ITBI sobre qualquer valor que supere o capital social integralizado, ainda que esse “excedente” decorra apenas de uma avaliação contábil ou atualização patrimonial. Ora, onde está escrito isso na Constituição?

Agora o Supremo Tribunal Federal (STF) promete colocar ordem nessa bagunça. Em repercussão geral (Tema 1.243), a Corte vai decidir se há ou não limite para a imunidade do ITBI nas operações de integralização, e se pode haver incidência sobre valores “excedentes” transformados em reserva de capital. O pano de fundo é claro: até onde vai o poder do município de tributar sem afrontar a lógica e a segurança jurídica?

Enquanto o STF não decide, o contribuinte vive uma verdadeira loteria fiscal. A mesma operação que é reconhecida como imune em um município pode ser tributada em outro. É como jogar um jogo em que as regras mudam conforme o humor do adversário — e o contribuinte sempre perde.

Resta-nos torcer para que o STF cumpra seu papel de guardião da Constituição e proteja o contribuinte das armadilhas criadas por interpretações criativas que só visam arrecadar mais, sem se preocupar com a legalidade.

Se a Constituição garante imunidade, então que se respeite. O contribuinte não pode ser culpado pela criatividade arrecadatória dos fiscos municipais.

A ONU vai bem, obrigado!

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Coluna publicada no dia 20/06.

Guilherme Dettmer Drago. Sócio de Reimann & Drago Advogados Associados. Professor Universitário.

A fumaça das explosões ainda sobe no céu de Gaza, os tratores blindados avançando nas planícies ucranianas e os satélites registrando drones iranianos ziguezagueando sobre  Israel!

E a ONU? Bem, a ONU redige! Redige muito! Redige comunicados, resoluções, apelos e notas de repúdio! Há décadas, é mais conhecida por suas declarações do que por seus atos — e, sejamos justos, que belas declarações!

Se fosse pelo vocabulário pacificador, o planeta já teria sido canonizado.

Desde 1945, a Organização das Nações Unidas nos promete que jamais viveremos outra grande guerra. E de fato, ao menos a III Guerra Mundial não foi oficialmente declarada.

O que temos é um festival de pequenos apocalipses, guerras por procuração, operações “especiais” e bombardeios com hora marcada. O espetáculo da barbárie segue em cartaz, e a ONU assiste da plateia VIP, emitindo alertas humanitários entre um café e outro em Genebra e Nova Iorque.

Quando a Rússia resolveu brincar de Império e adentrou a Ucrânia com tanques e bandeiras de nostalgia soviética, muitos olharam para Nova Iorque esperando algo mais do que indignação polida.

Mas o Conselho de Segurança é uma espécie de clube em que cada grande potência tem direito de calar as outras — o tal “poder de veto” que transforma qualquer tentativa de ação em pantomima. O agressor, vejam só, tem a chave do cadeado. É como pedir a um lobo para votar sobre o direito de ovelhas existirem.

E o que dizer de Irã e Israel? Um eterno duelo de sombras, foguetes e comunicados. De tempos em tempos, a ONU pede “moderação”. Sim, moderação! E o mais surpreendente é que ainda há quem se impressione com a ineficácia da instituição — como se sua inutilidade já não fosse uma tradição.

O internacionalista Hans Morgenthau, um dos pais do realismo nas relações internacionais, já dizia que “a política internacional é uma luta constante por poder”. A ONU, nesse contexto, parece uma trupe de teatro experimental tentando atuar no Coliseu romano.

Sua boa vontade é genuína, mas irrelevante. Seu idealismo é bonito, mas desarmado. E suas reuniões são longas, muito longas — o que talvez explique por que tantas crises terminam antes de qualquer resolução prática.

No fim das contas, talvez a ONU funcione melhor como espelho moral do que como ferramenta política. Uma espécie de confessionário diplomático, onde os Estados vão lavar as mãos e dizer, entre uma hipocrisia e outra, que “estão profundamente preocupados”. Mas preocupação não estanca sangue, e solidariedade não derruba drones. A paz, ao que tudo indica, continua sendo negociada por fora — nas sombras, nos arsenais, nos gabinetes que não usam bandeira azul.

Mas vamos reconhecer: se o mundo acabar amanhã, haverá um último comunicado da ONU pedindo calma, equilíbrio e diálogo. Provavelmente em PDF. Com selo institucional. E tradução simultânea.

Grandes empreendimentos e quais as contrapartidas?

Coluna publicada no dia 20/06.

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Quando se anuncia a chegada de um grande empreendimento em Canela ou Gramado, a cena costuma se repetir: discursos otimistas, cortes de fita simbólicos, holofotes da imprensa e promessas de geração de empregos que, em teoria, trarão progresso para a região. Os números são lançados ao ar — “serão geradas 100 vagas diretas!” — e a empolgação toma conta. Mas, passado o impacto inicial, é hora de olhar com mais cautela para o que realmente fica para a comunidade.

Geração de empregos

A promessa de geração de empregos, muitas vezes, não se cumpre como anunciado. Na prática, costuma-se ver um número bem menor de vagas efetivamente criadas. Em alguns casos, não chega nem a 60% do que foi prometido. Além disso, muitas dessas vagas são temporárias, com baixos salários ou condições de trabalho que não refletem o entusiasmo inicial.

E as contrapartidas?

Mas o ponto dessa discussão está nas contrapartidas— ou às vezes, na ausência delas. Os impactos de um empreendimento de grande porte em uma cidade como Canela ou Gramado são diversos: aumento na circulação de veículos, maior pressão sobre a infraestrutura urbana, crescimento da demanda por moradia, saúde e educação. E o que se recebe em troca? Um pequeno espaço verde revitalizado? Uma praça mantida? Um ponto de ônibus reformado?

Compensações de verdade

Essas compensações, em muitos casos, são paliativas. Não dialogam com o real impacto que o empreendimento traz. Uma comunidade que acolhe um projeto grandioso deveria, no mínimo, ter assegurada uma contrapartida igualmente significativa: investimentos em habitação popular, ampliação da rede de saúde, construção de escolas, melhoria da mobilidade urbana, reforço da infraestrutura básica. Medidas que efetivamente melhorem a vida dos moradores.

Poder Público e os empreendimentos

É preciso repensar de aplaudir toda novidade como se fosse uma dádiva. O desenvolvimento econômico é necessário, e empreendimentos podem, e devem, fazer parte disso. Mas não pode ser um processo passivo, onde o Poder Público apenas autoriza e celebra. A administração municipal precisa ser firme ao negociar com investidores. Precisa exigir, de forma transparente e estratégica, que os ganhos privados também se revertam em ganhos públicos. A comunidade também tem seu papel: cobrar, fiscalizar, participar dos debates, perguntar quais são as reais contrapartidas, como estão sendo aplicadas e quem está sendo beneficiado. Só assim deixaremos de ser meros espectadores do “progresso” para nos tornarmos protagonistas de um desenvolvimento mais justo, equilibrado e sustentável.

Informações sobre contrapartidas

Buscando este link acima citado quero citar aqui uma solicitação de informações sobre contrapartidas para implantação da terceira pista na entrada de Canela. O Pedido de Informações partiu do vereador Nene Abreu (MDB), ao secretário de Meio Ambiente, Carlos Frozi, referente aos Termos de Compromisso e contrapartidas firmadas entre o Município de Canela e empreendedores privados para a implantação da terceira pista de acesso à cidade, no que diz referência ao empreendimento de três empresas e suas devidas contrapartidas.

Câmara de Vereadores de Canela/Divulgação

Quais os locais?

A solicitação abrange especificamente os trechos da avenida Don Luiz Guanella e ruas Danton Corrêa da Silva e Rodolfo Schlieper, em frente ao Parque do Palácio e na sequência da pista, que são locais que concentram crescente fluxo de veículos e onde já se observa a presença de empreendimentos em operação ou em fase final de execução.

De acordo com Nene Abreu, a iniciativa busca garantir a transparência dos atos públicos e colaborar para que obras consideradas fundamentais para que a mobilidade urbana avance com mais agilidade.

Mobilidade urbana

O vereador pontuou preocupação com os constantes problemas enfrentados pela comunidade de Canela no trânsito, especialmente nos horários de pico e nos acessos principais da cidade. Segundo ele, a mobilidade urbana tem se tornado um desafio cada vez maior, impactando diretamente a qualidade de vida da população e o desenvolvimento do município.

Frase do vereador

“O trânsito em Canela precisa de soluções urgentes. A entrada da cidade, por exemplo, já não comporta mais o volume de veículos, e isso afeta moradores, trabalhadores e turistas todos os dias”.

Israel x Irã

Coluna publicada no dia 20/06.

Por ora, aparentemente, não nos afeta a guerra entre esses dois países. Mas, como dependemos de muita importação para os nossos combustíveis, é bom prestar atenção nesse conflito. Cem mil barris por dia passam pelo Golfo Pérsico, no Estreito de Hormuz, rumo ao Brasil. Vinte milhões para abastecer o mundo.

Lula candidato

Lula disse ontem que, quando olha para a Faixa de Gaza, lembra de como recebeu o Brasil após o governo da direita, com Bolsonaro. Citou a Cultura, os ministérios da Mulher, Direitos Raciais – Indígenas – do Trabalho e disse que, guardadas as condições que ele tem hoje, será candidato à reeleição para evitar a volta da direita. Cabe-nos orar muito desde já, para que esse irmão do frei não se perpetue.

Selic 15%

Nossa economia está em trapos. Essa é a verdade. O aumento da taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 15%, anunciado nesta quarta-feira (19) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, preocupa demais. Assim, está mantida a paralisação geral da economia. Como disse o presidente do Sistema FIERGS, Claudio Bier: “O governo federal precisa assumir imediatamente suas responsabilidades, deixando de transferir os custos de sua má gestão fiscal.” Mas Lula diz que este monte de ministérios é que garante um bom governo.

Caxias do Sul, 135 anos hoje

Em 1890, a Freguesia de Santa Teresa de Caxias já possuía 38 casas comerciais, 120 pequenas indústrias e 16 mil habitantes. Queriam melhorias de infraestrutura e independência. A emancipação da condição de colônia da Coroa Imperial Brasileira para distrito de São Sebastião do Caí, em 1884, não havia melhorado as condições da população. Além dos problemas de escoamento da produção, os colonos continuavam pagando suas dívidas à Comissão de Terras e, como distrito de São Sebastião do Caí, também pagavam imposto sobre a propriedade. Insatisfeitos com a situação, comerciantes se organizaram e reivindicaram a emancipação junto ao governo estadual.

Em ofício de 1º de maio de 1890, direcionado ao governador do Estado, a Junta Municipal de São Sebastião do Caí posicionou-se favorável à emancipação. Assim, em 20 de junho de 1890, pelo Ato Estadual nº 257, a Freguesia de Santa Teresa de Caxias foi elevada à categoria de município, sendo denominada Vila de Santa Teresa de Caxias. A emancipação foi comemorada com festejos por três dias, inauguração dos sinos da Catedral Diocesana e uma exposição de produtos coloniais. (Fonte: livro Palavra e Poder: 120 anos do Poder Legislativo em Caxias do Sul.)

Preferência

O Diário Oficial da União desta quarta-feira, 18 de junho, traz a publicação do Decreto nº 12.516, que determina a exigência, em contratações públicas, de que um percentual igual ou superior a 8% das vagas seja reservado a mulheres vítimas de violência doméstica, incluindo mulheres trans, travestis e outras possibilidades do gênero feminino previstas na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), a legislação brasileira que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.

Segundo o decreto, as vagas serão destinadas prioritariamente a mulheres pretas e pardas, observada a proporção de pessoas pretas e pardas na unidade da Federação onde ocorrer a prestação do serviço, de acordo com o último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As contratações serão destinadas exclusivamente às mulheres que forem indicadas pelas unidades responsáveis pela política pública. Neste sentido, empresas contratadas e órgãos contratantes não poderão exigir das candidatas às vagas a apresentação de quaisquer outros documentos para fins de comprovação da situação de violência.

Mais perto de Floripa

A Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (Frenlogi), composta por mais de 200 parlamentares, apoia a implementação da BR-438, conhecida como Rota Caminhos da Neve, que interligará Florianópolis (SC) a Gramado (RS), por meio da integração da Serra Catarinense e da Serra Gaúcha. A nova rota encurtará em mais de 100 km a distância entre os dois polos indutores de turismo, oferecendo uma alternativa logística estratégica e impulsionando o turismo regional. Autoridades de SC e RS estão em São Joaquim para uma audiência pública sobre o tema.

Três ações fundamentais podem ser anunciadas no evento: a licitação do trecho gaúcho (40,7 km); a ordem de serviço para conclusão da SC-114 (10,3 km); e a inclusão da BR-438 no PAC Projetos.

O DNIT já finalizou o planejamento da BR-438. A expectativa da comunidade é de que, durante a audiência pública, seja anunciada a licitação do trecho gaúcho, que vai desde a BR-285 até a Ponte das Goiabeiras, totalizando cerca de 40,7 km.

Juntas, essas medidas promoverão a integração logística entre os estados, oferecendo uma alternativa viária à BR-101 e à BR-116. A audiência estava marcada para as 14 horas. A coluna fechou antes de sair o resultado do encontro.

Perguntinha:

Você reza muito?

Estado destina R$ 30 milhões para desobstrução emergencial de rodovias afetadas pelas chuvas

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O governo do Estado anunciou, nesta sexta-feira (20/6), a liberação de R$ 30 milhões para execução de serviços emergenciais de desobstrução em rodovias estaduais atingidas pelas chuvas dos últimos dias. Os recursos estão sendo geridos pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), e as intervenções já estão sendo autorizadas a partir desta sexta.

As ações incluem limpeza de quedas de barreiras, contenção de taludes em áreas com erosão ou deslizamentos, recomposição de pavimentos, recuperação de cabeceiras de pontes e conserto de bueiros danificados, entre outras medidas.

“Estamos mobilizados para restabelecer a trafegabilidade com segurança nas regiões atingidas. Esse investimento emergencial reforça nossa prioridade em dar resposta rápida à população e assegurar o direito de ir e vir, especialmente em momentos críticos”, destaca o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella.

A resposta ágil é possível graças aos contratos de conservação viária firmados previamente com empresas especializadas.

“As equipes do Daer estão em campo mapeando os trechos afetados, definindo as intervenções prioritárias e autorizando o início dos trabalhos conforme os levantamentos são concluídos”, explica o diretor-geral do Daer, Luciano Faustino.

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