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Trabalho sobre diversidade vence prêmio de moda

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O curso de Design de Moda da Universidade de Caxias do Sul e a Cooperativa Têxtil de Galópolis (Cootegal) revelaram na noite de segunda (8), no Campus 8, os vencedores da 16ª edição do Prêmio Cootegal Design de Moda. A proposta oportunizou aos alunos a prática no manuseio de tecidos de lã através do processo de moulage, forma avançada de modelagem na qual o estilista desenvolve a criação da roupa ou molde no corpo de alguma pessoa ou manequim, aprimorando caimento e acabamento.

Os alunos produziram um portfólio de coleção inspirado em referências pessoais, com um look escolhido para confecção e apresentação. A avaliação ficou a cargo dos representantes da Cootegal, Fernando Marchioro (presidente), e Sidnei Canuto (diretor), e dos profissionais do mercado da moda, Gabriela Pegorini, Guadalupe Bolzani e Ilda Maria Pegoraro Fedrizzi.

O vencedor, premiado com uma viagem nacional para participar de feira, evento ou curso de qualificação na área de Design de Moda, foi o acadêmico Eliseu Francisco da Silva Junior. Seu trabalho, intitulado To Be An Angel, nasce da desconstrução de mais um mito gerado pela ignorância, conforme explica. "A imagem do anjo é geralmente associada à perfeição estética, sempre acompanhado de asas esplendorosas de penas alvas. A verdade é que essa imagem foi construída através da apropriação de diversas culturas com o passar dos anos".

A escolha dos tecidos referenciou a honra dos anjos, com fibras naturais como lã e algumas peças de tricoline 100% algodão. "A silhueta da coleção é capaz de abraçar diversos corpos sem distinção de masculino ou feminino, com o intuito de promover a diversidade. Afinal, a desconstrução dos ideais binários é necessária para ser um anjo", considera.

Entre os destaques do trabalho, ele elenca a inovação, ao apresentar um produto híbrido, mutável, que também poderia ser um acessório. "Para mim, a parte mais importante é ganhar o concurso trazendo um tema tão importante socialmente, questionar o papel do gênero na sociedade, a questão da masculinidade tóxica e traduzir tudo isso em um trabalho bonito e leve. Fico muito feliz", definiu. Com menções honrosas foram destacados os trabalhos “Caos”, de Giovana Pessin Menezes, e “Meu silêncio”, de Paolla Bianka Casanova.

 

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