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Valor a ser gasto na Páscoa aumenta pouco sobre 2018

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O ticket médio de compra do caxiense na Páscoa será de R$ 159, valor 3% acima do registrado na mesma data em 2018, mas que sequer repõe o índice inflacionário do período de 12 meses. O valor foi apurado em pesquisa realizada na primeira semana de abril pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Caxias do Sul. O trabalho apontou que 42% dos entrevistados gastarão menos do que no ano passado; 28% manterão o mesmo valor; e 30% elevarão os gastos.

Dos entrevistados, 36,7% não pretendem fazer compras, sendo a falta de dinheiro a explicação de 52%. Outros 24,7% disseram não ter para quem dar presente. Do universo de 63% que tem intenção de comprar ou já comprou, 77% pagarão as compras à vista, índice abaixo dos 86% do ano passado. As compras a prazo, que representaram 17% em 2018, subiram para 21%. Na avaliação do coordenador de TI da entidade, Cleber Figueredo, este avanço sinaliza retomada na regularização do crédito pela população. Em torno de 90% dos presentes serão destinados a familiares, liderados pelos filhos com 33%.

Comum nesta data, os chocolates estão na preferência dos consumidores, com 78,5%, mas abaixo dos 86% do ano passado. Outros 12,5% comprarão chocolates e brinquedos.  Dentre os tipos de chocolates, os ovos de Páscoa somam quase 52% da preferência, seguidos por bombons e trufas, com 34%. Destaque na pesquisa é a forte presença dos coelhos de chocolate, com 18%, que estavam ausentes na data do ano passado. Outra expansão ocorreu com produtos artesanais, que são a preferência de 45% dos consumidores, acima dos 32% do ano passado. Os produtos industrializados representam 55%.

 

Compras nos últimos dias

 

Apenas 18% dos consumidores compraram seus presentes com antecedência. O restante, 82%, irá às compras em abril e, destes, 62% frequentarão o comércio na próxima semana. A ambientação das lojas é apontada por 61% dos entrevistados como importante ou muito importante para a definição da compra. Quanto ao atendimento pelo comércio, 19% esperam agilidade; 16%, diversidade de opções; e 13%, produtos de qualidade. “Além da ambientação, estes fatores são decisivos na efetivação da venda”, reforça Cleber Figueredo.

Segundo o coordenador, a falta de decoração na cidade é fator inibidor de compras, citando como exemplos os municípios vizinhos com festas e ambientações. “Estamos deixando a desejar neste ponto. As cidades próximas estão, não apenas desenvolvendo o turismo, mas principalmente reforçando o caixa do comércio com investimentos em programações festivas”, assinalou.

As lojas de rua do Centro concentrarão a maioria das compras, com 39%, seguidas pelos supermercados com 32%. Os shoppings atrairão 17% dos consumidores e as lojas de rua de bairros, 10%. O comércio representará 1% e os vendedores informais, 2%.

 

 

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