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Crescente número de indígenas pedindo esmola e comercializando produtos no centro preocupa o Executivo

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GRAMADO – Na manhã de hoje (21), uma importante reunião sobre a questão indígena de Gramado foi realizada. Na ocasião estiveram presentes o coordenador geral da Funai, Dênis Quadros, a indigenista especializada, Rut Rosenthal Robert, o secretário da Cultura de Gramado, Ricardo Bertolucci Reginato, a secretária da Cidadania e Assistência Social, Vera Simão e a assessora do deputado federal Afonso Hamm, Michele Scariot.

A reunião tratou de uma temática atual e que preocupa a Administração, o crescente número de indígenas pedindo esmola no Centro e o formato de comercialização praticado pelos indígenas. “Demos um importante passo hoje junto ao escritório da Funai em Brasília na busca por uma articulação mais efetiva para os assuntos indígenas na cidade. Entendemos que há a possibilidade de uma conexão mais direta entre Gramado e o órgão federal e, e ela pode ser fundamental para que possamos democratizar espaços e valorizar a cultura de produção do artesanato indígena”, comenta o secretário, Ricardo Bertolucci Reginato.

Durante a reunião, se conjecturou uma construção conjunta entre a Funai de Brasília e o município de Gramado para organização das comunidades indígenas que frequentam a cidade. Inclusive com a viabilidade de uma equipe do órgão federal presente no município em 2022. Além disso, o prefeito Nestor Tissot assinou um decreto criando uma força-tarefa que será a responsável pela organização e valorização da cultura indígena na cidade. Essa força tarefa envolve diversas secretarias municipais e tem como objetivo central, trabalhar ações afirmativas para os povos indígenas e organizar, de maneira efetiva, sua venda de artesanato e presença no município.

Cabe lembrar que em 2015 o Espaço de Comercialização do Artesanato Indígena foi construído pela Administração Municipal junto ao Lago Negro, um dos principais pontos turísticos da cidade, e desde então, cinco comunidades kaingangs utilizam o local. Em função da criação desse espaço específico, a Lei 3429/15, que trata da instituição da política indígena em Gramado, determina que é vedado o comércio de artesanato e produtos culturais indígenas em outras áreas públicas do Município de Gramado.

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