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FEIRA: FIMMA Brasil abre nesta terça

A 14ª edição da FIMMA Brasil começa nesta terça (26), no Parque de Eventos de Bento Gonçalves, com um gosto especial motivado pelo momento de retomada da economia e pelas inúmeras novidades que proporcionará a expositores e visitantes. A 14ª edição, organizada pela Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), superou o número de expositores da passada e com um fato inédito: 35% deles estão pela primeira vez. “Essa será uma feira da diferenciação, seja em função de projetos inéditos, de novas marcas apostando na credibilidade e pela sua tradição. Grandes marcas parceiras virão com muitas novidades após um difícil período econômico”, enfatiza o presidente da feira, Henrique Tecchio.

De 26 a 29 de março, os cinco pavilhões serão ambientes de informação, conhecimento, networking e lançamentos. Do total de 380 expositores, 32% serão empresas de máquinas, 20% de matérias-primas, 18% de ferramentas, 15% de acessórios e 10% de componente e 5% de outros segmentos. A feira tem expositores de 30 países e a expectativa é de receber 25 mil visitantes. A projeção de negócios é na ordem de US$ 290 milhões. O horário de funcionamento é das 13h às 20h e o ingresso é feito mediante credenciamento em www.fimma.com.br.

 

Livre Iniciativa 11

A Cooperativa Piá, de Nova Petrópolis, consolidou receita de R$ 600 milhões no ano passado, alta de 3% sobre o exercício anterior, e alcançou lucro de R$ 380 mil. Para este ano, a meta é de totalizar R$ 700 milhões. O resultado foi apresentado e aprovado em assembleia dos associados, que entregaram 124 milhões de litros de leite, com preço médio de R$ 1,27, aumento de 7% sobre o 2017. A cooperativa ainda recebeu 2,3 milhões de quilos de frutas, usados na elaboração de iogurtes, bebidas lácteas e geleias, beneficiando 279 associados. “Fizemos um trabalho de ajustes e organização da gestão desde o final de 2017, focando no corte de custos e na mudança do perfil de endividamento de curto para longo prazo, que culminou com o equilíbrio em 2018”, ressaltou o presidente Jeferson Smaniotto. Uma das reduções mais significativas foi na despesa financeira, de R$ 27,5 milhões em 2017 para R$ 14,8 milhões no ano passado.

 

Imposto de Renda 2019

 

O Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade de Caxias do Sul e Região Nordeste promove palestra sobre Imposto de Renda Pessoa Física 2019. O tema será abordado pelo analista tributário da Receita Federal, Gilson César Borges de Almeida, das 17h às 18h30 desta quarta (27), no auditório da sede da entidade. O ingresso é um quilo de alimento não perecível, que será doado a entidades de Caxias do Sul. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas em www.sincontec.com.br ou pelo telefone (54) 3222-1763.

 

Premiada sem estar no mercado

 

A cerveja Leopoldina Barley Wine, da Cervejaria Leopoldina, nem foi lançada, mas já conquistou medalha de ouro no 7º Concurso Brasileiro de Cervejas. Resultado de parceria com o sommelier de cervejas e juiz internacional, Douglas Mero, o produto foi maturado por dois anos e desenvolve nuances que lembram vinho do Porto, Sherry e Marsala. É uma cerveja sem gás, que exalta seu dulçor e licorosidade quando servida em temperatura ambiente. Com lançamento ao mercado programado para breve, o produto é encontrado, por enquanto, somente na loja da cervejaria em pequenas doses. A marca ainda conquistou medalha de prata com a Russian Imperial Stout e de bronze com a Red Ale.

 

Comemoração e novos projetos

 

A relações públicas Lisete Alberici Oselame recebe clientes, parceiros, fornecedores e imprensa para brindar os 24 anos de fundação da Interface Comunicação e Eventos, que ela comanda em Caxias do Sul. O encontro está marcado para esta terça (26), a partir das 19h, no Intercity Hotel. A comemoração também servirá para apresentação de novos projetos. Dentre eles, o Persona TV, que Lisete retomará em plataforma digital, em parceria com a Bitcom TV. Também será lançado o Blog Persona, hospedado em www.interfaceventos.com.br.

 

Motoristas desrespeitam uso do cinto

Agentes da Fiscalização de Trânsito da Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade flagraram 30 condutores trafegando sem a utilização do cinto de segurança na manhã desta segunda-feira (25). O registro foi feito entre 9h30 e 10h50, na Rua Os Dezoito do Forte, no Bairro Nossa Senhora de Lourdes, em Caxias do Sul. No total, a operação abordou 52 veículos e foram registradas 41 autuações.

Conforme o Código de Trânsito Brasileiro, a infração é considerada grave, com multa de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação. No ano passado, 457 motoristas foram flagrados sem a utilização do equipamento no trânsito na cidade.

 

Grupo organiza ação para públicos carentes

Desde 2000 levando às comunidades carentes de Caxias do Sul ações de transformação e inclusão social por meio do hip-hop, o Coletivo Família UZN (União da Zona Norte) está organizando o seu primeiro evento deste ano, o “Hip-hop Vive, Comunidade Resiste”. A ação está marcada para 7 de abril, a partir das 13h30, na Avenida Santa Fé, número 628, no Bairro Santa Fé. “Esperamos receber de 500 a 800 pessoas, entre adultos e crianças. O objetivo é ajudar famílias que se encontram em estado de vulnerabilidade social. Pretendemos ajudar 30 famílias”, ressaltou Jonas da Silva, diretor do Coletivo Família UZN. O grupo ainda precisa de doações de refrigerante para a festa e de alimentos não perecíveis para montagem de cestas básicas.  

Organizadora de eventos culturais sem fins lucrativos, a UZN quer proporcionar um dia de muita música com diversos artistas da cena hip-hop, arte, brincadeiras e distribuição de lanches. “Como não temos apoiadores, muitas vezes tiramos do próprio bolso para bancar os seis eventos anuais que realizamos. É preciso fazer um esforço para que o evento seja marcante e transformador na vida das pessoas que irão comparecer. Vamos aonde geralmente o poder público não comparece. As pessoas se sentem esquecidas. E isso é perigoso, pois abre portas à criminalidade. Por isso, levamos a mensagem da esperança, de que é possível termos uma vida melhor, trilhando o caminho do bem”, destacou.

Silva salienta que, embora o foco esteja nas crianças e adolescentes, os adultos não são deixados de lado. “Infelizmente, há muitos pais, que quando crianças ou jovens, não tiveram alguém que lhes mostrasse o caminho correto. Acabaram caindo nas armadilhas do crime e das drogas. Todo mundo sabe que é muito mais fácil ceder quando faltam uma base, palavras e atitudes amigas”, frisou.

 

A música salva

 

Com 35 anos, Jonas da Silva atua no movimento hip-hop há mais de 20 anos. Hoje, o UZN, formado por oito integrantes, está disponível para toda a cidade, levando os quatro elementos básicos que compõem o hip-hop: Grafite, Bboy, DJ e EMC. “Nós, da Família UZN, não tivemos uma base familiar estruturada. Tivemos todas as chances para ingressar no mundo da criminalidade. Foi o hip-hop que nos salvou. Por isso, fazemos todo o esforço para proporcionar momentos de lazer à comunidade e contar a nossa história”, frisou.

Conforme Silva, todo valor arrecadado pelos grupos musicais dos integrantes da UZN é revertido para ações sociais. Mas lamenta que, mesmo protocolando projetos há mais de 10 anos junto ao poder público para levar oficinas do universo hip-hop para dentro das escolas públicas, nunca obteve resposta. “Nosso principal objetivo com a música é promover a transformação social nas comunidades. Entra e sai gestão municipal, somos ignorados. Talvez porque não assumamos a bandeira de nenhum partido político. Onde não há intervenção política, sempre somos bem recebidos, pois as pessoas enxergam o valor no nosso trabalho”, assegurou.

A UZN também trabalha para desmistificar a imagem que boa parte da sociedade, fora das comunidades, tem de que o hip-hop é coisa de marginal. “Somos contra qualquer ato segregacionista. Mas para que essas verdades em que acreditamos se tornem concretas, a vida nos mostrou que é preciso arregaçar as mangas e ir em frente. Se ficarmos dependentes, principalmente do poder público, a tendência é que a situação piore”, assinalou. Mais informações pelo Facebook Coletivo Família UZN. Contato para contribuições pode ser feito pelo telefone (54) 9 9211-1870.

 

Edição 1747

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Edição 1503

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Temer fica em silêncio no depoimento à Polícia Federal

O ex-presidente Michel Temer permaneceu em silêncio durante interrogatório, nesta sexta (22), na Superintendência Regional da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro, onde está preso desde a noite de quinta (21). A informação foi divulgada pela procuradora da República Fabiana Schneider, integrante da força-tarefa da Lava Jato no Rio. Segundo Fabiana, dos oito presos na operação, apenas o ex-ministro Moreira Franco aceitou falar, negando ter recebido ou oferecido propina. De acordo com a procuradora, Temer apenas informou, por meio de seus advogados, que não iria falar.

Questionada se os fundamentos dos mandados de prisão eram suficientemente sólidos para justificar a prisão de Temer, Moreira e os demais presos, disse que sim, por se tratarem de membros de uma organização criminosa estável, que vinha ocultando patrimônio e atuando há cerca de 40 anos. “A força-tarefa do Rio de Janeiro tem sido bastante comedida nos seus pedidos de prisão. Se não houvesse motivos suficientes para prisão preventiva, com toda certeza, não faríamos esses pedidos. Estamos absolutamente convencidos da necessidade da manutenção da prisão”, reforçou.

Segundo a procuradora, uma eventual soltura dos presos, por força de habeas corpus impetrados no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), poderia atrapalhar as investigações. O TRF2 informou que os pedidos de habeas corpus serão julgados pela 1ª Turma na próxima quarta-feira (27).

 

Inconformado

 

O ex-presidente Michel Temer está inconformado com a sua prisão, disse o ex-deputado Carlos Marun (MDB-MS), que esteve pela manhã, na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro (na foto com Temer quando estavam no governo). "Temos a mais absoluta convicção de que, em mantido o devido processo legal, o presidente resultará inocentado de todas essas acusações", afirmou. Para Marun, que foi ministro da Secretaria de Governo de Temer, a prisão é ilegal e arbitrária. O ex-ministro usou a prerrogativa de ser advogado para fazer as duas visitas à cela do ex-presidente, que foi montada em uma sala com banheiro e janela. Segundo ele, Temer pode estar sendo vítima de uma disputa entre a Lava Jato e o Supremo Tribunal Federal. "O presidente talvez tenha ficado como um marisco entre o mar e o rochedo", afirmou.

 

“Existem muitos interesses por trás do Caso Magnabosco”

O ex-prefeito Alceu Barbosa Velho/PDT conhece muito bem a história da ação rescisória do Caso Magnabosco, que será julgada, na quarta-feira (27), pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. Grande parte da carreira política, em Caxias, teve que conviver com o fantasma de uma decisão desfavorável ao Município, que teria que indenizar a família Magnabosco pelas terras onde está localizado o bairro Primeiro de Maio.

Foram três mandatos, dois como vice-prefeito de José Ivo Sartori/MDB e um como sucessor dele na chefia do Executivo de Caxias do Sul. Em entrevista exclusiva à FOLHA DE CAXIAS, Alceu conta como surgiu a ação rescisória e as medidas que adotou, como prefeito (2013-2016), para que o STJ deferisse o processo em favor do Município.

 

Folha: Como surgiu a ideia da ação rescisória?

Alceu Barbosa Velho: Em 2005, quando assumi o mandato de vice-prefeito do Sartori, a ação dos Magnabosco contra o Município já vinha rolando. A Prefeitura vinha sempre dependendo de uma decisão. Então, em um determinado momento, a Justiça deu decisão contra a Prefeitura, numa interpretação minha como advogado, totalmente equivocada. Foi quando o Superior Tribunal de Justiça, por três votos a dois, decidiu que tínhamos que pagar a conta. O Município não tinha condições. Por isso, o então-procurador-geral, Lauri Romário Silva, a pedido do prefeito Sartori, entrou com esta ação rescisória.

 

Folha: Qual vitória da defesa do Município foi mais importante?

Alceu: Se não fosse essa ação, já estávamos pagando essa conta há muito tempo, o que é injusto e absurdo. Quando assumi a Prefeitura, minha postura foi de continuar defendendo o Município. Tanto que conseguimos um efeito suspensivo na execução. Depois dessa decisão, no finalzinho de 2016, na minha administração, a gente conseguiu novamente o efeito suspensivo para o pagamento deste valor. Os vários prefeitos que conviveram com esse caso nunca titubearam.

 

Folha: Como avalia as críticas sobre uma suposta inércia da sua parte na resolução do caso?

Alceu: Fizemos o que estava ao nosso alcance e, agora, algum bobalhão, palhaço, mal informado, fica dizendo que ficamos 12 anos e não resolvemos. Não fizemos isso porque é um valor extremamente grande e injusto e, por isso, recorremos a todas as instâncias.

 

Folha: Qual foi a estratégia do seu governo para acompanhar esse processo?

Alceu: Contratamos, em Brasília, o ministro Ilmar Galvão, que ajudou na confecção e ajuizamento desta ação rescisória. Contratamos, depois, o desembargador Araken de Assis, um dos maiores especialistas neste tipo de ação, que nos deu um parecer, onde coloca uma pá de cal em cima dessa tese absurda que teríamos que pagar. Isso tudo vai ser analisado no julgamento da próxima quarta-feira.

 

Folha: Em sua opinião, por que a ação foi retirada de pauta em dezembro do ano passado?

Alceu: Essa história tem muitos interesses. Imagina repartir R$ 600 milhões. Conhecendo Brasília como conheço, sei bem que lá os ‘aguapés se mexem’. Precisa ter muito cuidado. Estamos lutando contra gente muito poderosa e, evidentemente, que o advogado da outra parte está no papel dele. E não há nenhuma censura em ganhar causa. Eles querem ganhar a causa. Até porque a Justiça nem deu ganho de causa. Nós, que estamos perdendo sempre, achamos injusta e recorremos até a última instância.

 

Folha: Pretende acompanhar o julgamento, em Brasília?

Alceu: Estou com a passagem comprada e paguei com meu dinheiro. Como estou muito envolvido e conheço essa ação, não acredito que os ministros se posicionem contra o Município. Quero estar lá presente também para dar apoio aos nossos procuradores. Inclusive, essa equipe da PGM, chefiada pelas advogadas Ana Claudia Schittler e Karen Comandulli, foi bastante decisiva para tentar uma solução. Infelizmente, acabou sendo tirada de pauta no final do ano passado, que nos prejudicou bastante. Estaremos lá, tentando ajudar com a minha formação, como ex-prefeito, torcendo para que Caxias não sofra esse baque, que vai ser um atraso. Assim como ela está, já é um atraso incrível, esse nosso gestor. Agora imagina se tiver que pagar todo esse valor.

 

Folha: Qual a sua avaliação sobre a postura do atual governo e do Legislativo com relação ao processo?

Alceu: “Ele [Daniel Guerra] titubeou no começo. Na transição de governo, falei para o prefeito que estava tudo encaminhado, que era uma ação perigosa, mas que estávamos bem amparados. O Ilmar Galvão e o Araken de Assis foram pagos pela Prefeitura. Eu disse, vai atrás disso. Quando assumiu a Prefeitura, nomeou Ana Claudia Schittler de subprocuradora, que era a pessoa da minha confiança nesse processo. Tínhamos uma equipe de quatro procuradores. Pelo menos, ele manteve os procuradores e eles continuarão combatendo. Eu não sei se o prefeito fez alguma viagem à Brasília para tratar desse assunto, mas os procuradores sempre fizeram muito bem a defesa do Município. Os vereadores estão fazendo um papel muito bonito, indo à Brasília, buscando apoio e expondo toda a situação e consequências caso o Município perca a ação.

 

APARTE 10

Depois de negar uma vistoria à Comissão de Saúde e Meio Ambiente do Legislativo, o governo municipal também não permitiu que os fiscais do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) tivessem acesso ao interior da obra de reforma do antigo Postão 24h – futura UPA Central – nível 3. A negativa em acessar o local faz parte do relatório da tentativa de fiscalização ocorrida no dia 8 de março, às 14h15, pelo conselheiro coordenador da fiscalização, Geraldo Pereira Jotz, e pelo médico fiscal sênior, Mario Henrique Osanai. De acordo com o documento, os fiscais solicitaram a presença do médico responsável técnico, mas foram informados da ausência dele e que o prédio estava em obras. Eles foram encaminhados para a diretora executiva da Secretaria Municipal de Saúde, Andresa do Amaral, que informou que a responsabildide era da Secretaria Municipal de Planejamento. Jotz então solicitou acesso à obra. “Decorridos 90 – noventa minutos, a Sra. Andresa informou que o acesso à obra não fora autorizado pelo Executivo Municipal”, consta no relatório.

 

INTERDIÇÃO ÉTICA

 

Além da UPA Zona Norte, este também foi o indicativo do relatório do Cremers sobre a vistoria realizada na Unidade Básica de Saúde Desvio Rizzo, igualmente realizada em 8 de março. Entre as irregularidades verificadas estão remédios vencidos em janeiro deste ano, falta de medicamentos para atendimento de urgência, insuficiência de servidores para dar conta da demanda, falta de médico responsável técnico e de vacinas, entre outras. Fatos que levaram os fiscais a emitirem indicativo de interdição ética do posto de saúde.

 

FAZ DE CONTA

 

As irregularidades constatadas pelo relatório de fiscalização do Cremers na UPA Zona Norte, no mesmo dia em que foi negada a entrada dos fiscais na

obra do antigo postão 24h, demonstram que a gestão do pronto atendimento não é tão compartilhada com o Executivo, assim como prega o atual governo. Caso fosse, a comissão técnica que fiscaliza a prestação do serviço terceirizado pelo Município para o Instituto de Gestão e Humanização deveria ter apontado as irregularidades. O relatório do Cremers vem trazer aos olhos da sociedade a realidade que ocorre dentro do único pronto atendimento de urgência público de Caxias do Sul. O que corrobora as críticas e denúncias recorrentes, semanalmente, na Câmara de Vereadores, sobre a qualidade do atendimento da terceirizada. Pelos fatos expostos no documento, a fiscalização do Executivo sobre a terceirizada é ineficiente ou faz vistas grossas aos erros. Mesmo com a faca e o queijo na mão, nenhum parlamentar ainda se manifestou em pedir CPI ou qualquer outro procedimento investigatório da responsabilidade do Executivo pelas irregularidades.

 

PRIMEIRO DE MAIO

 

A Comissão de Constituição, Justiça e Legislação da Câmara de Vereadores realizará uma reunião pública sobre o Caso Magnabosco, no bairro Primeiro de Maio. O encontro está marcado para esta segunda-feira (25), às 19h, no Centro Comunitário. A finalidade é conversar com os moradores e relatar a viagem à Brasília, nos dias 19 e 20 de março, do presidente, vereador Adiló Didomenico/PTB, e do integrante Felipe Gremelmaier/MDB. Conforme Adiló, a intenção é tranquilizar a comunidade e falar sobre as ações do Legislativo com relação ao Caso Magnabosco.

 

BUON VIAGGIO

 

A comitiva do Executivo que celebrará o Pacto de Amizade entre Caxias e a cidade italiana de Corbola viaja neste domingo (24) para o país europeu. O roteiro de 14 dias será cumprido pelo chefe de gabinete da Prefeitura, Chico Guerra, e pela subprefeita de Galópolis, Ivete Marchi. Além de assinarem o documento do acordo – classificado como Pacto de Turismo pelo vereador Rafael Bueno/PDT, esta semana no Legislativo – os representantes do governo deverão conhecer o perfil econômico e produtivo da cidade de Polenise. A viagem custar mais de R$ 30 mil aos cofres do Município.

 

Produção de aço tem tímido avanço no primeiro trimestre

O Brasil produziu, em fevereiro, 2,7 milhões de toneladas de aço bruto, queda de 1,7% em comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado do bimestre, a produção avançou 0,5%, somando 5,6 milhões de toneladas. O ranking brasileiro de produção é liderado por Minas Gerais, com 1,77 milhão de toneladas, seguido pelo Rio de Janeiro, com 1,584 milhão.

Os dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil apontam que as maiores retrações foram encontradas na produção de laminados, de 7,9% em fevereiro, e 5,5% no bimestre. Os volumes foram de 1,7 milhão de toneladas, em fevereiro, e de 3,51 milhões de toneladas no bimestre.

O consumo nacional aparente de produtos siderúrgicos, resultado de compras internas e importações, somou 1,6 milhão de toneladas no mês passado, aumento de 3,7% ante o registrado em fevereiro de 2018. No bimestre, o consumo ficou em 3,2 milhões de toneladas, queda de 1,2%. As vendas internas pelas siderúrgicas tiveram expansão de 2,8% em fevereiro contra o mesmo mês de 2018, registrando volume de 1,5 milhão de toneladas. No acumulado, somaram 2,8 milhões de toneladas, redução de 0,7%.

As importações subiram 28,5% em volume, em fevereiro, e 13,3% em valor, na comparação com igual período de 2018. As 203 mil toneladas importadas tiveram valor de US$ 205 milhões. No acumulado do ano, as importações totalizaram 380 mil toneladas, com crescimento de 1,3% em volume. Em termos de valor, as compras externas registraram US$ 417 milhões no bimestre, retração de 1,2%. Em relação às exportações, o Instituto Aço Brasil optou por não publicar os indicadores, temporariamente, devido à mudança de metodologia de coleta dos dados do Portal Único de Comércio Exterior pela Secretaria de Comércio Exterior.

 

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