Foto: Eliete viajou de São Paulo para Gramado e aproveitou para conferir a feira – Crédito – Martina Belotto/JIHFoto: Simone Nejar abriu uma MEI para expor pela primeira vez no evento – Crédito – Martina Belotto/JIH
GRAMADO – Até domingo (19), o melhor do produto gramadense pode ser conferido na Feira Feito em Gramado. Móveis, peças de decoração, malhas, doces e perfumaria estão expostos em 99 estandes no Expogramado. Para o artesão e pequeno empresário, o espaço de exposição representa a garantia para geração de lucros, troca de conhecimentos e novos negócios. Durante os 19 dias de evento, espera-se um público de 25 a 30 mil pessoas.
A alegria de participar da feira trouxe novas experiências para a advogada Simone Nejar, que expõe no evento pela primeira vez. O sonho de abrir um negócio próprio voltado para doces europeus foi possibilitado pela Feito em Gramado. “Eu abri uma MEI justamente para participar da feira, recebi muito incentivo do pessoal. O próximo passo será abrir uma loja para vender meus produtos”, conta a proprietária da microempresa Zuckerhaus (Casa do Açúcar, traduzido do alemão).
Inovadora, Simone aposta em doces diferenciados para conquistar o público. Ela, que já morou na Europa, acredita que Gramado carece de doces com receitas tradicionais da Itália, Alemanha, Portugal e outros países europeus. Na feira, ela traz pastel de nata, tradicional prato português, e cannolo, típico italiano. “A cidade precisa de uma gastronomia de alto nível, até porque Gramado é considerada a Europa brasileira”, afirma.
Mesmo exercendo a profissão de advogada, Simone explica que seu grande sonho sempre foi a culinária. Criada em uma típica família italiana, cresceu trocando receitas dentro da cozinha de casa. A paixão de criar novos pratos motivou Simone a fazer diversos cursos pelo Brasil. Ela, inclusive, chegou a ter uma confeitaria em Porto Alegre na década de 90 e lançou um livro de receitas em 2012. “Eu amo cozinhar, gosto de fazer coisas diferentes. Sempre digo que o grande amor da minha vida é a culinária”, salienta.
Com a Feito em Gramado, Simone acredita que seu produto esteja ganhando visibilidade. “Eu estou gostando muito, aqui tem um clima de família. Até atendi uma senhora portuguesa que ficou emocionada com o sabor dos meus produtos. Única coisa que me lamenta é que existem muitas pessoas talentosas aqui, que não conseguem abrir uma loja porque o aluguel é muito caro na cidade”, comenta.
Talento gramadense encanta visitantes
Moradora de Sales, cidade paulista, Eliete Campreguer de Oliveira, de 59 anos, está em Gramado pela primeira vez. Nas viagens que realiza, sempre costuma visitar feiras com exposição de produtos artesanais. “Eu gosto muito, amo muito o produto artesanal”, frisa. Na Feito em Gramado, Elete afirma estar encantada. “Os produtos são lindos e já vou levar algumas lembrancinhas junto comigo”, destaca.
A admiração pelo talento dos artesãos e pequenos empresários também motiva Elisa Masotti, de 54 anos, a visitar o evento todos os anos. “Eu gosto muito, admiro o dom das pessoas que fazem tudo isso, é uma coisa mais linda do que a outra”, salienta a gramadense. Já Nair Model Berti, de 55 anos, aproveitou a feira para garantir algumas compras. “Os produtos são lindos, já comprei avental e perfume”, conta.
Elisa, que visita o evento há diversas edições, comenta que o crescimento da Feito em Gramado trouxe vantagens para os visitantes. “Expandiu muito nos últimos anos. Assim podemos encontrar presentes de todos os valores, para pessoas de todos os poderes aquisitivos”, aponta. “Com a grande quantidade de expositores da feira, acabamos conhecendo marcas e empresas que nem sabíamos que existiam em Gramado”, acrescenta Nair.
A Feira Feito em Gramado funciona nas terças, quartas e quintas, das 13h às 21h, e nas sextas, sábados, domingos e feriados, das 10h às 21h.
GRAMADO – Tradicionalmente utilizados em shows e comemorações, os fogos de artifício são acompanhados de estouros prejudiciais aos animais dotados de sensibilidade auditiva. Não somente os pets são afetados pelos ruídos. Seres humanos também podem sofrer consequências. Uma alternativa para evitar a exposição da população e dos animais aos barulhos intensos dos fogos foi proposta por um projeto de lei do vereador Rafael Ronsoni (Progressistas) e do prefeito Fedoca Bertolucci (PDT), que proíbe a soltura de fogos de estampido, de artifício e de artefatos pirotécnicos de efeitos sonoros no município.
Conforme a médica veterinária, Marina Toniolo, a proibição de fogos de artifícios com efeitos sonoros tem um impacto positivo muito importante para a saúde humana, ambiental e animal, visto que o barulho emitido afeta diretamente a audição de muitas espécies. “Muitos cães e gatos desenvolvem transtornos comportamentais, como fobias, pelo fato da sua audição ser muito mais apurada e sensível que a humana. O som produzido pelos fogos incomoda os animais causando quadro de pânico, que pode levar a fugas, lesões por esforço e até enforcamentos caso o animal esteja preso em correntes ou com coleiras que podem se prender a objetos. Animais que possuem doenças neurológicas e cardíacas, como epilepsia e insuficiência cardíaca, podem apresentar convulsões e paradas cardíacas respectivamente”, explica.
A luta pela proibição dos fogos de artifício é antiga entre defensores da causa animal. Mônica Noel Boff, protetora ativa na causa animal, possui 28 pets em casa, além de mais 14 animais comunitários. Ela também é envolvida em ações de auxílio com ração e castração. “Eu particularmente sofro horrores com meus cachorros, é um desespero só. Nunca posso me programar para estar na rua nestes momentos para poder apaziguar meus cachorros”, conta.
Para ela, é importante lembrar que os fogos não atingem somente os animais. A preocupação deve se estender à crianças e idosos, por exemplo. “Os fogos não afetam somente os animais, mas também crianças, idosos e pessoas doentes”, comenta. “Quem sofre problemas de saúde também pode ter distúrbios e necessitar auxílio médico imediato”, acrescenta Marina.
No caso das pessoas, os fogos podem causar efeitos como estresse, ataque epilético, surdez e ataque cardíaco. O ouvido humano tolera ruídos de até 70 decibéis, enquanto um fogo de artifício tem um ruído em torno de 120 a 140 decibéis. Então, se a pessoa estiver muito próxima dos ruídos, pode sofrer consequências, como a ruptura do tímpano e inflamação do nervo auditivo, ou, em casos mais graves, perda definitiva da audição.
Ainda, conforme dados do Ministério da Saúde, mais de sete mil pessoas sofreram lesões em razão do uso de fogos nos últimos anos, como queimaduras, amputações de membros, perda de visão e audição.
Autistas possuem maior sensibilidade a sons e ruídos
Cerca de 90% das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e 30% de pessoas neurotípicas apresentam algum problema de processamento sensorial. Entre eles está a hiperresponsividade auditiva, que é a reação de extrema sensibilidade a sons, ruídos e barulhos. Estudos comprovam, inclusive, que quando crianças apresentam algum tipo de alteração sensorial, elas podem sentir até oito vezes mais as entradas sensoriais.
“O que para nós pode ser um desconforto, para essas pessoas pode causar dor e respostas comportamentais de desorganização. Muitas cidades já aderiram à proibição de fogos com ruídos e foguetes, respeitando essas características, como Florianópolis, Poços de Caldas, São Paulo, Campos do Jordão. Parabéns ao projeto de lei, mostra de civilidade e empatia”, ressalta a terapeuta ocupacional, Janine Hrabal, que atua com crianças autistas na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).
Karla Fecker, mãe do Arthur, conta que o filho autista de seis anos se incomoda com os barulhos de fogos. “Na minha opinião é muito importante esta proibição. Para as pessoas autistas os fogos variam de um pequeno incômodo até uma ocorrência dolorosa e assustadora. O barulho incomoda muito e eles entram em crise”, relata.
Devido a isso, ela e o marido Cledson Machalowski buscam não levar o filho a shows e apresentações que tenham fogos pirotécnicos. “O Arthur fica agoniado com o barulho, mas não arriscamos e não vamos a lugares onde tenham fogos de artifícios, justamente para evitar”, afirma.
Conheça o projeto de lei
Um primeiro projeto de lei, realizado pelo vereadores Rafael Ronsoni e Vera Simão (suplente), ambos do Progressistas, tratava da proibição de artefatos pirotécnicos que utilizem pólvora em Gramado. O projeto, de dezembro de 2018, foi estudado em parceria com o Executivo e foi modificado, buscando torná-lo aplicável na prática. Uma nova proposta foi construída entre o prefeito Fedoca e Ronsoni, o que resultou em uma iniciativa inédita, já que este é o primeiro projeto realizado em parceria entre os dois poderes.
A principal mudança no projeto diz respeito ao uso de pólvora, visto que outros objetos, como armas de fogo de policiais, também possuem pólvora. Desta forma, a nova lei proíbe o manuseio, a utilização, a queima e a soltura de fogos de estampidos e de artifício, assim como quaisquer artefatos pirotécnicos de efeito sonoro ruidoso em todo município. Também é importante destacar que a legislação não pode impedir a venda dos fogos, apenas pode orientar que eles não sejam utilizados.
Os fogos de vista (produzem efeitos visuais sem estampido) e similares de baixa intensidade serão permitidos. A classificação de poluição sonora, de acordo com o projeto, será aplicado conforme o previsto nos termos da Lei Complementar nº 1/2018, do Código de Posturas. O descumprimento da legislação acarretará multa de R$ 1.945,61 e dobrará na hipótese de reincidência em período inferior a 30 dias.
A lei se aplica a ambientes fechados e abertos, áreas públicas e locais privados, eventos públicos ou privados. Durante a construção do projeto, o Legislativo buscou conversar com empresas que trabalhem com a venda de fogos de artifício, e a resposta é que, atualmente, não existe no Brasil fogos 100% sem ruídos para venda. Entretanto, há opções com menos intensidade de estouro.
“Cabe ressaltar que a referida proposição não objetiva acabar com os espetáculos e festejos realizados com fogos de artifícios, apenas visa proibir que sejam utilizados artefatos que causem barulho, estampido e explosões, causando risco à vida humana e dos animais. O benefício do espetáculo dos fogos de artifício é visual e é conseguido com o uso de artigos pirotécnicos sem estampido, também conhecidos como fogos de vista”, explica o projeto.
A fiscalização será de competência dos órgãos de fiscalização municipal, das forças policiais e dos demais órgãos de controle. A comunidade também terá papel importante na fiscalização, podendo fazer denúncias relacionadas ao descumprimento da legislação. Serão admitidos todos os meios de prova, como gravações de áudio e/ou vídeo capturado por dispositivos eletrônicos, que serão anexados ao processo administrativo, que deverá ser instaurado pela Administração para apuração do descumprimento da Lei.
Os valores recolhidos com as multas serão revertidos para custeio de ações de posse responsável e direito dos animais, para programas de controle populacional por meio de castração de animais ou para programas que visem à proteção e manejo dos animais silvestres. O dinheiro deverá ser depositado no Fundo Municipal do Meio Ambiente.
O projeto foi lido na sessão de segunda-feira (13) e, agora, passa por análise das comissões. Por se tratar de uma proposta com cunho ambiental, possivelmente haverá audiência pública. Caso aprovada, a lei entra em vigor 180 dias após a data da publicação.
GRAMADO – “A base vem forte”! Esta frase virou clichê nos dias atuais, principalmente entre torcedores quando visualizam grandes promessas das categorias de base de seus clubes com potencial de serem ídolos e futuros craques.
Mas pode ser inserida pelo resultado alcançado na estreia do Gramadense no Gauchão Juvenil, quando na tarde de terça-feira (14) a garotada foi até Viamão e no estádio Edgar Teixeira de virada venceu o Tamoio por 3 a 1, com gols de Dudu em duas oportunidades e João Pedro.
Integrante da comissão técnica do clube, Lucas Roldo ressaltou a maturidade da garotada que mesmo com a ansiedade de uma estreia e ter saído atrás no marcador souberam manter a calma e reverter o resultado.
“Enfrentamos uma equipe competitiva, o campo estava pesado e encharcado. Encontramos algumas dificuldades no início do jogo levamos o gol, tivemos um pouco de ansiedade, mas tivemos capacidade e força para reverter e até uma certa experiência para colocar a bola no chão e conseguir sair de lá com os primeiros três pontos contra adversário direto na classificação”, comentou.
Sem muito tempo para comemorar o resultado positivo de estreia, o Gramadense tem um gigante pela frente. Amanhã (18) às 15h na Vila Olímpica, a equipe recebe o Internacional em um duelo que pode valer a liderança do grupo A, pois ambos têm três pontos e torcem pelo menos por um empate do Oriente de Canoas contra o São José.
Diante da qualidade do adversário, Roldo explicou se mudará a postura e o modo de atuar específico para este jogo e o quanto é importante para os meninos já de imediato jogar contra uma equipe do nível do Inter e a participação agora do torcedor para este confronto.
“Por ser o Inter, nos tira o peso do resultado, a obrigação [de vitória] é deles e a nossa é fazer um bom jogo e mostrar evolução, que temos postura para representar a nossa cidade. Se agente fizer uma partida centrada e bem postada podemos agregar alguns pontos, tenho confiança em uma boa presença da torcida será bacana os meninos verem a comunidade apoiando e dando força neste projeto do clube”, finalizou.
Foto: Stéfani Beatriz Lopes Barbosa BackesFoto: Milena Moreira da SilveiraFoto: Maxine FassbinderFoto: Mariana M. PereiraFoto: Larissa Miranda BritoFoto: Isis Galle MichaelsenFoto: Alessandra Carina GrauerFoto: Jéssica SilvaFoto: Jenifer LovattoFoto: Emiliane de Paula GalleFoto: Giovana MarschnerFoto: 12 candidatas participam da escolha das novas soberanas da Festa
A Festa da Colônia terá uma nova Corte. Neste sábado (18), ocorre a escolha das novas Soberanas da Festa da Colônia. São 12 candidatas que estão representando o interior do município. Este momento especial e de grande expectativa está programado para iniciar às 18h30 no palco Origens do Expogramado.
O concurso desta edição da Festa será uma homenagem à primeira rainha da Festa das Hortênsias e aos 60 anos da realização da Festa completados no ano passado. Segundo o missólogo André Lima, um dos coordenadores do concurso, as coroas representam as hortênsias e foram pensadas para esta finalidade. A nova rainha irá carregar a cor azul e as princesas as demais cores das hortênsias. “Os ramos de trigo nas coroas representam a colheita, um dos propósitos dos agricultores da Festa”, comentou André.
A criação das coroas da Corte foi de Adriana Menezes e André Lima. “Sempre quis que a Festa da Colônia tivesse uma joia, elas são representantes genuínas do evento”, conta Lima. “As coroas foram desenvolvidas com muito carinho, as formas e cores fazem parte de um processo de elaboração que tem como objetivo compor toda preparação e cuidados com a organização para que futuras soberanas as recebam e carreguem este símbolo de conquista com orgulho”, disse Adriana.
Já os novos trajes oficiais das Soberanas foram pensados também em homenagem à Festa das Hortênsias e são uma criação de André Lima. A nova corte de soberanas homenageia a primeira Rainha da Festa das Hortênsias, Iraci Casagrande Koppe.
Conheça as candidatas para a nova Corte da Festa:
· Alessandra Carina Grauer, 19 anos, da Linha Marcondes.
“Quero representar a comunidade levando as origens para toda a cidade.
· Emiliane de Paula Galle, 19 anos, da Linha Bonita.
“Importante representar os imigrantes e fundadores do Município”.
· Giovana Marschner, 21 anos, da Linha Furna.
“Quero reforçar o compromisso com os colonos e os agricultores”.
· Isis Galle Michaelsen, 17 anos, da Linha Carahá.
“Importante a Corte pois a Rainha e as Princesas são fundamentais na divulgação da Festa, além de representar a minha comunidade”.
· Jenifer Lovatto, 30 anos, da Pedras Brancas.
“Quero representar o interior do meu Município e recepcionar os visitantes na Festa onde o colono expõe tudo o que produz”.
· Jéssica Silva, 22 anos, da Linha Nova.
“Simboliza representar toda a história de Gramado revivendo as nossas origens”.
· Larissa Miranda Brito, 18 anos, da Linha Quilombo.
“A Festa é importante pois mostra a cultura da colônia e suas etnias”.
· Mariana M. Pereira, 20 anos, da Linha Carahá.
“Quero representar a nossa tradição e resgatar a valorização das nossas raízes e trazer a simplicidade do meio rural”.
· Maxine Fassbinder, 25 anos, do Quilombo Alto.
“Tenho o desejo de representar a nossa cultura e cidade”.
· Milena Moreira da Silveira, 18 anos, da Linha Araripe.
“Quero mostrar o valor de quem colonizou Gramado, e mostrar gratidão a todos aqueles que trabalharam unidos na construção da história da cidade”.
· Stéfani Beatriz Lopes Barbosa Backes, 19 anos, da Linha Ávila Baixa.
“Quero mostrar para todos o quanto é importante o nosso trabalho como produtor rural. Eu como apicultora me sentiria lisonjeada em representar uma festa que é de todos os colonos.”
· Vanessa Canei, 27 anos, da Linha Araripe.
“Quero representar a força e a beleza da mulher do interior, divulgando o árduo trabalho do dia a dia do nosso agricultor para continuar preservando as nossas raízes”.
A Corte atual da Festa da Colônia que se despede, sábado, é formada pela Rainha Aline Wiltgen da localidade do Campestre do Tigre e pelas princesas Mariana Marcon da Linha Araripe e Giovana Marcon da Linha Bonita. A promoção é coordenada pela Gramadotur, Autarquia Municipal que promove a Festa da Colônia de Gramado.
Nesta terça-feira (14), o vereador Alberi Dias (PPS), visitou o Hospital de Caridade de Canela (HCC), onde foi recebido pelo diretor administrativo, Rogério Novaes dos Santos, e por Fernando Galvanho, que representou a equipe de intervenção. Na oportunidade, o vereador levou novas fichas de adesão ao projeto Amigos do HCC e também recebeu alguns números de novas adesões que se inscreveram direto no hospital.
O projeto, que nada mais é que uma “incubadora” de doações, para que a cada mês o auxílio ao hospital aumente e possibilite uma melhor condição de atendimento a comunidade, já começa a dar bons resultados e chega a bons números para os primeiros meses de campanha. Até o momento, mais de 100 fichas já foram preenchidas e estão gerando uma boa quantia mensal a instituição. O mínimo de doação proposto é de R$ 10 por mês, entretanto muitas pessoas estão contribuindo com R$ 20, R$ 30, e até R$ 50.
O vereador Alberi Dias faz um apelo a comunidade para que, por meio deste projeto, seja possível acabar com o déficit mensal do hospital. "Atualmente temos um bom número de doações para um início de projeto, mas se conseguirmos centenas de famílias na cidade que contribuam com R$ 10 mensais, ou mais, gerará uma renda muito importante para nosso hospital e todo mundo sai ganhando. Não podemos permitir jamais que o hospital feche e, por isso, precisamos nos engajar nessa campanha. Nossa meta inicial é alcançar 10 mil colaboradores", ressaltou Alberi.
Como participar?
Para participar, basta resgatar uma ficha de inscrição junto ao hospital, na Câmara de Vereadores, na ABASC, ou em alguns comércios locais, preencher e entregar no HCC. A comunidade pode auxiliar o hospital da forma que lhe for possível, seja com alguma doação financeira, que neste caso funciona como uma mensalidade, ou ao adquirir camisetas do projeto, que custam cerca de R$ 30, e todo o montante fica para a instituição.
PAÍS- Universidades, institutos e escolas de todo país realizam, hoje (15), a paralisação nacional da educação. As manifestações são contrárias ao bloqueio de recursos de cerca de 30% do orçamento de despesas das universidades e institutos federais, anunciado pelo Ministério da Educação (MEC).
Em Gramado, a Escola Estadual Santos Dumont foi a única a aderir ao movimento. O polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB) está com o setor administrativo funcionando normalmente. Em Canela, a Escola Estadual Danton Corrêa da Silva informou à 4ª Coordenadoria Regional de Educação – Caxias do Sul que paralisaria as atividades. Um servidor da Escola Estadual Pedro Oscar Selbach também aderiu à greve. Outras escolas da região não anunciaram a adesão.
O ato unificado foi convocado pelas maiores entidades estudantis e sindicais do país, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Em nota, a UNE declarou que “o governo usa o corte no setor como moeda de troca para aprovar a reforma da Previdência, assim como transformou o MEC em uma verdadeira máquina ideológica de perseguição”. Segundo a UNE, vão aderir à paralisação estudantes de 82 instituições, entre universidades públicas e privadas e institutos federais, além de redes estaduais de professores.
Entidades ligadas à educação realizarão, nesta quarta (15), atos de protesto em todo o Brasil contra o corte de verbas e outras medidas que o governo federal vêm adotando para a área. Em Caxias do Sul, as mobilizações ocorrerão em dois momentos, abordando pautas nacionais.
O primeiro ato será das 17h30 às 19h, na Praça Dante Alighieri, em defesa do Instituto Federal. “O foco principal é alertar a população. Falar sobre os impactos que o corte de 30% de repasses acarreta nas instituições federais”, ressalta Eduardo Neves, presidente do Diretório Central de Estudantes do Instituto Federal de Caxias do Sul (DCE IFRS).
O segundo ato será das 19h15 às 20h, no Bloco H da Universidade de Caxias do Sul (UCS). A pauta é a defesa da educação, da autonomia das universidades e dos cursos da área de humanidades. “É uma luta contra medidas descabidas que o presidente Jair Bolsonaro quer implantar. Ao invés de fortalecer a educação, parece que os mandatários deste país preferem sucateá-la cada vez mais”, lamentou.
Nos eventos chamados pelas entidades de estudantes da UCS e do IFRS – Campus Caxias estão previstas manifestações de lideranças locais, estaduais e federais. “Contamos com a presença de estudantes e seus familiares, e da população em geral. São medidas que afetam a todos, direta ou indiretamente. No Instituto Federal de Caxias, se nada for feito, em curto espaço de tempo, 1,6 mil estudantes perderão suas bolsas. Seguindo nesse ritmo, a expectativa é que em setembro, a instituição não consiga mais pagar contas básicas, como água e luz”, alertou.
Atos de amor e solidariedade são bem-vindos em todos os momentos do ano, mas em Caxias do Sul um evento em especial é aguardado por todos que querem praticar o bem. É a Feijoada da APAE Caxias, marcada para 2 de junho, a partir das 11h30, no Restaurante Tulipa, no Parque da Festa da Uva.
O evento de 2019 traz novidades como os seis casais “Feijoeiros”, atuantes na colaboração dos trabalhos desenvolvidos pela entidade e que estão auxiliando na divulgação e venda de ingressos: Maria Helena e José Ivo Sartori, Jacir e Rubens Carlin, Alessandra e Fabiano Vergani, Karen e Jolcenir Kayser, Ilma e Antônio Potrich, Daniela Kappes e Júlio Randon. Os ingressos estão à venda por R$ 60. Mais informações pelo telefone 3013-4900 e no Quinta Eventos (Avenida Independência, 2432).
O Banrisul registrou lucro líquido de R$ 320 milhões no primeiro trimestre de 2019, evolução de 31,1% frente ao apurado no mesmo período do ano passado, e retorno sobre o patrimônio líquido médio – anualizado – de 18,7%. O desempenho reflete a relativa estabilidade da margem financeira, o menor fluxo de despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa, o crescimento das receitas de tarifas e prestação de serviços e a contenção das despesas administrativas.
O patrimônio líquido atingiu R$ 7,4 bilhões em março, crescimento de 2,4% em um ano. Os ativos totais apresentaram saldo de R$ 77,9 bilhões, com ampliação de 8,5% em relação a março de 2018, proveniente, em especial, do aumento nos depósitos e nos recursos em letras. O total de recursos captados e administrados foi de R$ 67,9 bilhões, com expansão de 9,5% em 12 meses.
O saldo das operações de crédito totalizou R$ 34,3 bilhões em março, com crescimento de 7,9% nos 12 meses. O resultado é decorrência, especialmente, da carteira comercial, que registrou saldo de R$ 25,4 bilhões, aumento de 10,4% em um ano.
A rede de adquirência Vero encerrou o período com 140,4 mil unidades de equipamentos POS e mobile instalados e aptos a transacionar, e 140,5 mil estabelecimentos credenciados ativos, números 6,1% e 5,7%, respectivamente, superiores aos apurados no mesmo período de 2018. De janeiro a março deste ano, foram capturadas 81 milhões de transações nas máquinas da Vero, sendo 55,5 milhões com cartões de débito, alta de 15,5%, e 25,4 milhões com cartões de crédito, incremento de 3,5%. Em volume financeiro, o valor transacionado totalizou R$ 7 bilhões, crescimento de 15,1%.
O Banrisul encerrou os primeiros três meses de 2019 com uma base de 1,1 milhão de cartões de crédito, nas bandeiras Mastercard e Visa, 23,7% acima do registrado no mesmo trimestre de 2018. Durante o período, foram realizadas 18 milhões de transações, o que possibilitou a movimentação financeira de R$ 1,5 bilhão. Estes números representam crescimento de 24,6% e 25,7%, respectivamente.
As receitas totais com seguros alcançaram o montante de R$ 71,4 milhões no primeiro trimestre de 2019, com evolução de 18,6%. O total de operações realizadas pelos canais digitais apresentou incremento de 35,5%. Dentre essas, a quantidade de transações financeiras e o valor transacionado cresceram 26,8% e 2,9%, respectivamente, no trimestre.