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Enfermeiras de Gramado são capacitadas para inserção do Implanon

GRAMADO – Durante este mês, o Centro Municipal de Saúde de Gramado sediou um treinamento voltado às enfermeiras da Atenção Básica, com foco na capacitação para inserção do Implanon. O objetivo da atividade foi qualificar as profissionais para a realização segura do procedimento, ampliar o acesso ao planejamento reprodutivo e garantir maior autonomia às mulheres na escolha do método contraceptivo mais adequado às suas necessidades.

O Implanon é um método contraceptivo reversível de longa duração (LARC), composto por um pequeno bastonete flexível que é inserido sob a pele do braço da mulher. Ele libera continuamente o hormônio etonogestrel, proporcionando proteção eficaz contra a gravidez por até três anos.

A inserção do Implanon por enfermeiros é permitida, desde que o profissional esteja devidamente capacitado e o procedimento esteja previsto em protocolo institucional vigente. Essa prática fortalece a Atenção Primária à Saúde e amplia o acesso das mulheres a métodos modernos e eficazes de contracepção.

A Secretaria de Saúde de Gramado oferece o Implanon gratuitamente às mulheres residentes no município, seguindo critérios previamente estabelecidos. A iniciativa está alinhada às diretrizes do Ministério da Saúde e aos protocolos municipais, promovendo o planejamento reprodutivo e reforçando o compromisso do município com a saúde integral da mulher.

Projeto Ecocidadania inicia ações no bairro Santa Marta

CANELA – Começou a ser desenvolvido no bairro Santa Marta, neste mês, um projeto piloto socioambiental, que visa identificar e solucionar dificuldades dessa comunidade e também dos bairros Dante e São José, em Canela. Na sexta-feira, dia 27, equipes das secretarias de Saúde e de Meio Ambiente e Urbanismo iniciaram a aplicação do questionário que será utilizado para mapear essas situações, a partir das ruas da Igreja, Alfredo Fritz e Primeiro de Janeiro. A ação está alicerçada no Programa Ecocidadania da Prefeitura de Canela.

Antes da primeira ação in loco, as equipes realizaram reuniões para estabelecer as métricas da pesquisa, como dados socioeconômicos das famílias que lá residem, sobre a existência ou não de animais nas casas, como é a gestão de resíduos, se a residência recebe água tratada e tem fornecimento de energia elétrica, entre outros. A partir disso, foi criado um cronograma.

Nesta sexta-feira, agentes de saúde e técnicos do Meio Ambiente percorreram o perímetro delimitado para conversar com os moradores, falar do projeto e aplicar o questionário. Também identificaram pontos de descarte irregular de lixo, animais sem tutor identificado, áreas degradadas e outras situações, que serão encaminhadas aos setores competentes da Prefeitura para solução. Novas visitas devem ocorrer ao longo desta semana nas residências em que não havia moradores.

Participam da iniciativa os departamentos de Resíduos, Endemias, Esporte e Lazer, Fiscalização e Limpeza Urbana, os agentes de Saúde da UBS Santa Marta, o Centro de Atenção e Proteção Animal (Cempra), a Associação Ecológica Canela (Assecan), o Centro Social Padre Franco, a Cooperativa de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis da Região das Hortênsias, cidadãos e empresas voluntários.

Em andamento

Para envolver a comunidade nas ações socioambientais, a Prefeitura, por meio do Grupo Gestor do Programa Ecocidadania com a Secretaria de Educação, Esporte e Lazer, nos próximos dias, estará levando oficinas para as escolas sobre reciclagem, gestão e separação de resíduos, coleta seletiva, etc.

Pontos de coleta de óleo de cozinha e vidro também foram instalados no Cras e na UBS Santa Marta, no Centro Social Padre Franco e na Escola Municipal Rodolfo Schlieper, para estimular que a comunidade separe e descarte esses materiais corretamente. A Cooperativa de Catadores se responsabilizará pelo recolhimento.

Próxima etapa

Nos dias 5 e 19 de julho, a Prefeitura de Canela promoverá duas ações de bota-fora para a comunidade do Santa Marta descartar materiais inservíveis. O primeiro, no dia 5, será exclusivo para lixo eletrônico. O segundo, no dia 19, será voltado a itens volumosos, como móveis e eletrodomésticos. Nestas duas datas, a Secretaria de Obras e Limpeza Urbana iniciará o recolhimento às 8 horas, começando pelo Loteamento Maredial.

Novas ações como a castração de animais errantes e com tutores sem condições financeiras de arcar com a esterilização; a microchipagem desses animais; e o desenvolvimento de uma cartilha com orientações aos moradores, serão realizadas no bairro Santa Marta inicialmente. A partir disso, o projeto será expandido para outras regiões de Canela.

Campeonato de Futsal Veteranos chega às quartas de final

CANELA – O Campeonato Municipal de Futsal de Veteranos, promovido pelo Departamento de Esporte e Lazer (DMEL) de Canela, chega às quartas de final. Os confrontos acontecerão no dia 2 de julho, a partir das 19 horas, no Ginásio Carlinhos da Vila.

As disputas das quartas de final terão os seguintes jogos: Mercado Tiririca x AKAF, Amigos do Laje x Del Trago Futsal, Amigos da Vila x Mercenários/Garfo e Bombacha e Abelhudos e Oito e Meia/JA. Mais informações sobre o campeonato e a classificação no link: www.copafacil.com/2025vetcanela.

Junta Militar: prazo para o alistamento encerra hoje

CANELA – A Junta de Serviço Militar de Canela alerta que o prazo final para o alistamento militar 2025 encerra nesta segunda-feira, dia 30 de junho. O alistamento militar é obrigatório para todos os jovens do sexo masculino que completam 18 anos neste ano e pode ser feito pelo site alistamento.eb.mil.br ou presencialmente na Junta.

O departamento está localizado junto ao Sine, anexo ao prédio do Centro Integrado de Desenvolvimento e Inovação de Canela (Cidica), situado na Rua São Francisco, 199, bairro Boeira. Mais informações sobre a documentação necessária e outros esclarecimentos através do site: https://canela.rs.gov.br/sitenovo/sgg/junta-de-servico-militar/

Almoço Festivo em honra a São Pedro acontece neste domingo

João Pedro Boch

[email protected]

GRAMADO – A Paróquia São Pedro realiza neste domingo (29) o tradicional almoço festivo em homenagem ao padroeiro da cidade, que deve reunir aproximadamente 500 pessoas no Salão Paroquial do bairro Floresta.

A programação começa às 10h, com Missa Solene na Igreja Matriz e procissão até o pavilhão São José. As marmitas podem ser retiradas já embaladas a partir das 11h15 e o buffet completo tem início às 12h. Os convites antecipados custam R$ 60 por adulto (R$ 70 na hora) e R$ 30 para crianças de 7 a 12 anos.

O cardápio inclui churrasco, salsichão, galeto, macarrão com molho, cuca, pães e saladas. Um doas organizadores da festividade, padre Neimar destacou a importância do encontro.

“O almoço é o momento social muito importante para a comunidade poder se reunir e socialmente celebrar o que espiritualmente foi celebrado anteriormente na igreja com a Santa Missa. Com o almoço queremos transmitir a alegria de sermos uma comunidade unida, alegre que celebra os momentos importantes da fé com grande festa”, comentou.

Segundo ele, o ponto mais significativo da festividade é a celebração religiosa. “O momento mais forte dos festejos de São Pedro com certeza é a missa. Na verdade, a missa sempre deve ser celebrada como uma grande festa! Momento de agradecer as graças alcançadas por São Pedro ao longo do ano. “Todos os que querem participar conosco serão bem-vindos e acolhidos”, finalizou.

IOF: A vitória do bom senso e o recado do Congresso ao Planalto

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Coluna publicada no dia 27/06.

Por Phillip Handow Krauspenhar – Advogado tributarista de HD Advogados

A recente decisão do Congresso Nacional de sustar os decretos que aumentavam o IOF é mais do que um episódio pontual de política fiscal. É um sinal de que o sistema de pesos e contrapesos previsto na Constituição segue funcionando, e que o contribuinte não está sozinho quando se trata de defender previsibilidade e coerência nas regras do jogo.

Os Decretos 12.466 e 12.467, editados no fim de maio de 2025, alteravam significativamente a carga tributária incidente sobre operações de crédito, câmbio e seguros. Em especial, chamaram atenção os aumentos sobre o crédito para empresas, inclusive do Simples Nacional, que passaram a enfrentar alíquotas até então restritas a pessoas físicas. Também houve a inclusão de operações como o “risco sacado” na base do imposto, o que ampliaria a cobrança de forma expressiva.

Não se questiona que o Executivo, à luz do art. 153, §1º da Constituição, possui certa margem para alterar o IOF por decreto. Mas quando essas mudanças têm impacto direto sobre o custo do crédito e afetam profundamente o dia a dia das empresas, é natural que se espere mais diálogo, mais debate e mais cuidado com os efeitos econômicos. E foi exatamente esse o entendimento do Congresso ao derrubar os decretos por meio dos PDLs aprovados na Câmara e no Senado.

Na prática, o que estava em jogo era mais do que a alíquota de um imposto, era a previsibilidade do ambiente de negócios e a proteção das pequenas e médias empresas, que são maioria absoluta no Brasil e que sentiriam, de forma muito direta, os efeitos dessa majoração.

Para as empresas, que já enfrentam desafios diários com fluxo de caixa apertado, margens estreitas e juros elevados, qualquer aumento de custo, ainda que aparentemente pequeno, pode fazer a diferença entre manter e cortar empregos, crescer ou recuar.

A decisão do Congresso, portanto, foi prudente. Evitou que mudanças relevantes em matéria tributária fossem implementadas sem o devido debate legislativo. E isso não significa impedir o governo de buscar alternativas para o ajuste fiscal, mas apenas lembrar que o caminho precisa passar pela construção conjunta com o Parlamento, e, sobretudo, com respeito à segurança jurídica.

Agora, o governo sinaliza que poderá judicializar a questão, levando o tema ao STF. É um direito legítimo, claro. Mas talvez valha refletir se o caminho mais construtivo não seria o do diálogo, da revisão cuidadosa das políticas fiscais e da busca por soluções que equilibrem as contas públicas sem sufocar o empreendedor.

A boa notícia é que esse episódio reacende o debate sobre a função do IOF e sobre os limites do uso de decretos como instrumento de política tributária. E reforça uma mensagem importante: a estabilidade fiscal não pode vir à custa da instabilidade jurídica.

Dívida, déficit e um café com açúcar racionado

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Coluna publicada no dia 27/06.

Guilherme Dettmer Drago. Sócio de Reimann & Drago Advogados Associados. Professor Universitário

Outro dia, na padaria, Seu João pediu dois pãezinhos, olhou para o preço e comentou: “Esse trigo só pode vir da Lua.” Dona Maria, atrás dele na fila, completou: “Com essa inflação, logo vão cobrar pelo cheiro do café.” Mal sabiam eles que estavam — sem querer — discutindo o 101º Relatório de Acompanhamento Fiscal da Instituição Fiscal Independente. Sim, o famigerado RAF da IFI. Só que nem João nem Maria sabiam disso. E nem precisam! Eles já vivem a consequência!

O tal relatório, com cara de coisa de PhD engravatado, diz que o governo vai fechar o ano com um déficit primário de R$ 83,1 bilhões. Não sabe o que é déficit primário? Não se preocupe: 98% da população também não! Mas para facilitar: é como se o governo fosse aquele tio que ganha R$ 5 mil, gasta R$ 7 mil, mas jura que está “investindo no futuro”. O problema é que esse futuro somos nós — e está chegando com cara de boleto.

Mesmo com o governo tentando segurar os gastos, contingenciando R$ 20,7 bilhões (palavra bonita para “não vamos pagar isso agora”), a conta não fecha. E o que não fecha vira dívida. E a dívida — atenção aqui — vai para a chamada “dívida pública”. Parece coisa distante, né? Mas é aí que o bicho pega: essa dívida é paga com o seu imposto! O meu! O nosso! Até aquele do pão com manteiga que a Maria compra todo dia.

O relatório ainda avisa que se tudo continuar do jeito que está, a dívida do governo vai saltar de 77,6% do PIB em 2025 para estonteantes 124,9% em 2035. E já bate os 100% em 2030, ou seja, bem antes de você pagar a última parcela do carro que comprou hoje achando que está fazendo bom negócio. A diferença é que o carro é seu. A dívida, não. Mas adivinha quem paga?

O curioso é que a maioria da população, justamente a que vai ser atropelada por essa locomotiva fiscal, não entende ou nunca ouviu falar de déficit, superávit, teto de gastos ou meta fiscal. Não é por burrice — é por sobrevivência! Quando o orçamento doméstico inclui arroz, luz, gás e um pacote de fralda que aumentou de preço sem aviso prévio, ninguém tem tempo de ler relatório do Senado.

Mas a conta vem! E vem silenciosa! Primeiro no aumento da gasolina, depois na escola do filho que encarece, no hospital que falta remédio, no imposto que sobe disfarçado de taxa “de melhoria urbana”. E, de repente, Seu João percebe que o cafezinho da padaria, aquele companheiro de todas as manhãs, agora custa R$ 7. E ele nem sabe por quê!

Então, da próxima vez que faltar o troco da padaria ou subir a passagem do ônibus, lembre-se: pode não parecer, mas você está, sim, pagando o relatório da IFI. E nem ao menos recebeu uma cópia!

Quando tudo vira cinzas

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Coluna publicada no dia 27/06.

Ver a própria casa pegando fogo é uma das cenas mais duras que alguém pode viver. Não é só madeira, tijolo e telha que se perde. Vai junto o que é mais difícil de repor: documentos, roupas, fotos antigas, móveis suados e toda uma vida de memórias. No bairro Canelinha, em Canela, algumas famílias enfrentaram exatamente isso.

O incêndio foi rápido, destruidor e deixou um rastro de perda e medo. Quando o fogo apaga, começa outro drama – o de recomeçar do zero. E aí entra uma etapa ainda mais difícil: pedir ajuda. Porque nem todo mundo tem pra onde correr quando tudo vira cinza. No episódio, dia 11 de junho, felizmente ninguém se feriu, apesar de uma residência destruída por completa e casas lindeiras atingidas parcialmente.

A presença da Prefeitura

A Prefeitura de Canela não ignorou a situação. O prefeito Gilberto Cezar foi até o local, olhou nos olhos das famílias e se colocou à disposição. Isso é importante. Nem sempre as autoridades aparecem nos momentos de maior vulnerabilidade, e, dessa vez, a presença do poder público foi um sinal positivo. Na minha percepção é o mínimo, mas há de se elogiar.

A Secretaria de Assistência, Desenvolvimento Social, Cidadania e Habitação – que tem um nome gigante, mas uma função essencial – acionou equipe de assistentes sociais e deu suporte emergencial. Foram entregues cestas básicas, colchões, roupas e o que mais fosse possível naquele primeiro momento. Foi uma resposta rápida, dentro do que o município consegue oferecer.

O trabalho prático

Além do apoio social, houve ação prática. A Secretaria de Obras foi até o local e fez a remoção dos entulhos. Nada glamouroso, mas absolutamente necessário. Uma casa destruída por incêndio não vira terreno pronto pra reconstrução sozinha. Precisa de limpeza, organização, logística. A Secretaria de Meio Ambiente também atuou, indicando o destino certo para os resíduos.

Esse tipo de apoio operacional faz diferença. A limpeza dá início à nova etapa. É o primeiro passo pra que a reconstrução aconteça – não só da casa, mas da rotina, da sensação de estabilidade, do mínimo necessário pra seguir em frente.

A reconstrução em andamento

Agora, com os primeiros atendimentos feitos, a Prefeitura deve entregar os kits casa, que incluem itens básicos pra montar um lar do zero. O processo está aberto para isso. A família que perdeu tudo vai receber um kit completo. Quem teve perda parcial, nas casas lindeiras atingidas, recebe madeira pra recuperar o que foi atingido. É uma ajuda que não resolve tudo, mas ameniza.

Também é uma resposta que precisa se manter no tempo. Não adianta entregar um colchão e desaparecer. Essas famílias vão continuar precisando de suporte nas próximas semanas e meses, até conseguirem se reerguer de fato. A crise não acaba no dia seguinte ao incêndio.

Mais atenção no inverno

Com a chegada do inverno, situações como essa infelizmente se tornam mais comuns. As temperaturas baixas fazem com que muitas famílias recorram a aquecedores, fogões ou outras formas de se proteger do frio – o que aumenta o risco de acidentes domésticos. Por isso, é um período que exige ainda mais atenção de todos.

Essas ocorrências acabam atingindo justamente quem já enfrenta mais dificuldades, e é nesse momento que o cuidado coletivo e o trabalho conjunto fazem a diferença. Estar atento, orientar, oferecer ajuda quando possível e garantir que as famílias tenham apoio nas ações de prevenção é fundamental.

É importante lembrar que os meses de frio exigem mais da população e também das instituições. Ficar de olho, estender a mão e reforçar o cuidado pode evitar novas perdas e ajudar quem mais precisa.

A primeira grande conquista do governo Gilberto Cezar

Coluna publicada no dia 27/06.

Tiago Manique

[email protected]

A informação confirmada pelo prefeito Gilberto Cezar de que o Governo do Estado encaminhará o projeto de doação do Parque do Palácio ao município de Canela representa, sem dúvida, a primeira grande conquista desta nova gestão. É uma vitória institucional e simbólica. Um espaço de valor inestimável, que quase foi entregue à especulação imobiliária privada, agora poderá ser preservado e utilizado com responsabilidade pelo poder público, em benefício direto da população canelense.

Tudo nosso, do povo!

O Parque do Palácio, além de sua beleza e importância histórica, é um símbolo de pertencimento. E patrimônio público, quando bem administrado, não precisa ser vendido. Precisa ser valorizado, restaurado e colocado a serviço da coletividade. É justamente esse o espírito que deve nortear a condução de bens como a Casa de Pedra, o Centro de Feiras e o Teatrão — espaços que, assim como o parque, são parte do legado da cidade.

Parceria para todos os lados

Não se trata aqui de fechar as portas a parcerias ou concessões, desde que sejam claras, responsáveis e transparentes. Parcerias público-privadas podem, sim, ser benéficas. Mas é preciso que estejam pautadas por critérios objetivos e que atendam, antes de tudo, aos interesses da comunidade. Quando há respeito às regras e ao bem coletivo, o poder público e a iniciativa privada podem caminhar juntos. O que não se pode admitir é entregar o que é do povo sem garantias mínimas de retorno social.

Prioridade é a população

Outro ponto essencial, pode parecer distante para muitas pessoas, mas ações como esta de recuperação de patrimônio público é um modelo de valorizar a comunidade. De fazer sentir pertencer aquilo que é da cidade. O turismo é, sem dúvida, o motor econômico da região, mas ele só prospera quando quem mora aqui é valorizado. Um cidadão bem assistido e motivado cuidará ainda melhor dos visitantes, fazendo com que o turismo continue a ser um pilar sólido e humano da nossa economia.

Desafios e correções

Como toda nova gestão, esta também enfrentará desafios, críticas e ajustes. Isso faz parte do processo democrático. No entanto, se houver diálogo real — não apenas institucional, mas cotidiano, com escuta ativa e descentralização das decisões — o caminho será mais equilibrado. O exercício do poder precisa ter empatia, humildade e, principalmente, visão coletiva.

Confraria de amigos

Não é que meu amigo Tik, ele mesmo, morador de uma cidade do Vietnã, está incomodado, pois em sua cidade existe uma entidade em que mais parece uma confraria de amigos do que para servir seus associados e simpatizantes. Ninguém pode fazer nada lá. É uma espécie de Coreia do Norte, perpetuação no poder e só as elites na volta. Manda e desmanda. Não progride, fica ali as mesmas figuras carimbadas por muito tempo. Não evolui em nada, somente atraso e estrutura sucateada. Em breve o Tik quer visitar a região e verificar como são as coisas por aqui.

A falsidade dos extremistas

Políticos da extrema direita e alguns da direita, comemorando que “derrotaram” o governo, com a derrubada do decreto do IOF, dizendo que os brasileiros não aguentam mais impostos. Mas são os mesmos que se recusam a votarem para quem recebe até R$ 5 mil, fique isento de pagar o importo de renda e se negam a taxar os super ricos e milionários. E tem povão que aplaude isso tudo.

Canastra Gramado

A Sociedade Bela Vista, na localidade de Nova Renânia, sediará hoje, sexta-feira (27), a segunda rodada do Campeonato Municipal de Canastra. As partidas iniciam às 19h, e após os jogos haverá jantar por adesão aos participantes e público. A primeira rodada foi realizada no dia 13 de junho, na Linha Furna, marcando o início da disputa que conta com a participação de 40 duplas de diferentes localidades do município. A terceira e última rodada da fase classificatória está marcada para o dia 4 de julho, na Linha Araripe.

Os números da Super Copa

A Secretaria de Esporte e Lazer e a SER Gramado divulgaram ontem, quinta-feira (26), números que mostram que vale o investimento no esporte. Durante oito dias de competição, o Perinão, recebeu mais de 8 mil torcedores. Alguns dados abaixo:

2,7 milhões de visualizações nas transmissões ao vivo – maior audiência da história da competição

Mais de 10 milhões de contas alcançadas no Instagram, com engajamento superior a todas as edições anteriores

Mais de 145 horas de jogos transmitidos ao vivo pela mídia estadual e nacional

165 reportagens publicadas em 24 veículos de imprensa, garantindo ampla cobertura nacional

Projeção para a competição em 2026

Pensando no futuro, os organizadores já trabalham na ampliação do torneio em 2026. A proposta inclui o aumento do número de equipes para 10 participantes. E, de forma inédita, a Super Copa Gramado de Futsal abrirá oficialmente o calendário da Liga Nacional de Futsal até 2028, reforçando ainda mais sua importância no cenário esportivo brasileiro.

Exoneração à vista

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COLUNA IMPRESSÕES Leonardo Santos

Estou abrindo uma edição extraordinária da coluna para dizer que a informação que já circulava nos bastidores ganhou corpo e confirmação: a coluna apurou que o diretor Almir Bastos Silva Júnior deve ser exonerado nos próximos dias da chefia do transporte da Secretaria de Saúde de Canela.

A decisão teria sido amadurecida após uma sequência de episódios que tornaram a permanência dele no cargo insustentável. Primeiro, pela forma como lidou com os vereadores na tribuna da Câmara: ao invés de se ater aos dados e informações técnicas, Júnior fez críticas diretas a parlamentares da oposição e da situação, chegando a sugerir como eles deveriam agir enquanto representantes da comunidade. Isso gerou desconforto geral no plenário e desgastou a relação entre o Executivo e o Legislativo.

Na sessão seguinte, a repercussão da fala do diretor culminou em aprovacão dos vereadores de uma moção de repúdio contra Almir Júnior, escancarando o mal-estar deixado por sua postura. Foi nesse momento que o presidente da Câmara, Felipe Caputo (PSDB) — que é da base do governo — também fez críticas públicas ao diretor, revelando, inclusive, que já havia tido conflitos pessoais com ele durante a campanha eleitoral de outubro de 2024. Na oportunidade, Caputo disse que o Executivo tomaria providências.

As críticas políticas, somadas às denúncias feitas por pacientes e familiares sobre a forma como estavam sendo tratados no transporte da Saúde, consolidaram um cenário de pressão insustentável. As reclamações vão desde exigências burocráticas para pacientes em tratamento oncológico, até relatos de condutas desrespeitosas por parte de alguns motoristas e da própria chefia do setor, além de comentários considerados ofensivos por pessoas em situação de extrema fragilidade.

Com tudo isso, segundo a fonte ouvida pela coluna, a saída de Júnior não será uma demissão total da estrutura pública, mas sim uma realocação para outra pasta dentro da Prefeitura.

A exoneração ainda não foi publicada oficialmente, mas a movimentação política já indica que a permanência dele no cargo não é mais viável. Agora, é uma questão de tempo para que a troca no comando do transporte da Saúde seja formalizada, já que ainda não consta no Portal da Transparência.

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