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Selic é reduzida em meio ponto e cai para 5,5%

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu em mais 0,5 ponto percentual a taxa Selic, agora em 5,5% ao ano. A decisão foi unânime entre os diretores e permite projetar que, na reunião de 30 de outubro, possa ocorrer novo corte. O mercado financeiro projeta a taxa em 5% para o final do ano.

No comunicado, os diretores reforçam ainda mais esta possibilidade. “A consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo", escreveram. Também sinalizam que “diversas medidas de inflação subjacente encontram-se em níveis confortáveis, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária”.

Ainda é citado o momento conturbado da economia mundial. “No cenário externo, a provisão de estímulos monetários adicionais nas principais economias, em contexto de desaceleração econômica e de inflação abaixo das metas, tem sido capaz de produzir ambiente relativamente favorável para economias emergentes. Entretanto, o cenário segue incerto e os riscos associados a uma desaceleração mais intensa da economia global permanecem”.

 

Visões antagônicas

 

Na avaliação da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, o novo corte de juros é importante para a retomada do setor produtivo, já que a recuperação tem sido difícil. “Um estímulo monetário, apesar de não resolver todos os problemas, contribui para a melhora no ambiente econômico à medida que estimula os investimentos e o consumo", avalia o presidente da entidade, Gilberto Porcello Petry.

A Força Sindical, por sua vez, definiu como tímida a redução de 0,5 ponto. Em comunicado, afirma que a política econômica está estrangulando a produção e a geração de postos de trabalho. “Juros em patamares proibitivos significam menos emprego e renda para os trabalhadores, menos vendas para o comércio e empresas do setor produtivo. Mas aumentam os lucros dos banqueiros e especuladores”, afirma o presidente Miguel Torres.

 

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