CANELA – No fim da manhã de quarta-feira (20), os professores e alunos das escolas Adolfo Seibt, João Corrêa e Neusa Mari Pacheco (instituições que aderiram à greve promovida pelo Cpers) realizaram manifestação no Centro da cidade.
Com palavras de ordem como “queremos nossos direitos” e “todos pela educação”, os professores e alunos marcharam da Catedral de Pedra em direção à Praça João Corrêa, acompanhados pela escolta da Polícia Civil.
O diretor da Escola Neusa Mari Pacheco, Márcio Boelter destacou a força das escolas presentes no protesto, e frisou que o problema enfrentado pelos professores é de toda a comunidade. “É um absurdo (as reformas propostas pelo governo). Essa primeira manifestação é pra mostrar a força destas três escolas, a força da comunidade que está indignada(…) O problema do professor não é só do professor, é também de toda a comunidade, pais e familiares”, sublinhou ele.
Nubiane Gama, diretora da Escola João Corrêa, se mostrou pouco confiante caso as reformas propostas sejam aprovadas pelo Legislativo. “Estamos na luta contra esse pacote, contra esse ataque de maldade do nosso governador. Se esse pacote for aprovado, é o final da nossa classe, é o fim da escola pública”, declarou.
Uma nova manifestação está marcada para hoje, às 19h, novamente em frente à Catedral de Pedra.Asmanifestações são uma reação às reformas propostas pelo governo Eduardo Leite (PSDB) que atingem várias esferas do governo, como o plano de carreira dos docentes e também tratam sobre o fim de adicionais por tempo de serviço.