Conscientizar a população para que evite dar esmolas é o objetivo de campanha lançada, nesta segunda (24), pela Prefeitura de Caxias do Sul. A iniciativa é das secretarias da Segurança Pública e Proteção Social e da Saúde, e Fundação de Assistência Social (FAS). Com o mote “Não dê esmola! Promova o resgate da cidadania”, a campanha quer quebrar o conceito de que esmola ajuda.
Segundo a FAS, atualmente 20 pessoas pedem esmola em 17 esquinas da cidade, principalmente na área central. “Nem todos são pessoas em situação de rua, muitos possuem casa ou se hospedam em hotéis porque vêm de fora da cidade. A esmola, na maioria dos casos, serve para sustentar a dependência química”, afirma a Diretora de Proteção Social da Secretaria da Segurança, Raquel Dessoti.
Ela enfatiza que a procura aumenta no final do mês, pois o ganho com esmola é superior ao recebido no trabalho formal. Em alguns casos, supera valor mensal de R$ 1 mil semanal. “Acredita-se em oportunismo, porque também muitos destes estão recebendo o auxílio emergencial do governo federal”, reforça. O assessor da FAS, Everson Furtado, ressalta que, em cinco meses deste ano, o Município investiu mais de R$ 3 milhões no acolhimento de pessoas em situação de rua, mais do que todo exercício passado.
A diretora da Rede de Atenção Psicossocial da Secretaria da Saúde, Nívea da Rosa, argumentou que os serviços psicológicos e psiquiátricos tanto para adultos, quanto para jovens, estão sendo ampliados. De acordo com a Administração, existem diversos instrumentos e serviços especializados para o público de rua, os quais possibilitam o fortalecimento de vínculos, o resgate da cidadania, os cuidados com a saúde, a prevenção de drogas, segurança e geração de emprego e renda.
Campanha preconceituosa, nem todos são como os descritos acima nessa matéria, grande maioria sim dependem infelizmente de uma esmola para ter o que comer, se já era difícil antes, hoje mais ainda devido a Pandemia, os números de necessitados aumentaram e os que viviam numa situação de pobreza mais ainda, mas esse é o reflexo de uma sociedade deficiente que não consegue ter amor ao próximo mesmo para dar uma simples moeda, pela matéria, “parece pesar o bolso”, particularmente, sinto enorme alegria cada vez que estendo a mão para ajudar, e não são os mesmos não como se exploracem ou tirassem oportunismo da situação. Triste é quando existe campanhas muitas das vezes para ajudar artistas falidos, ou para arrecadar fundos para instituição totalmente desnecessários, para campanhas políticas onde todos sabemos o resultado final na maioria dos casos, e então: tudo certo, isso pode… Me poupem, mas é muita hipocrisia achar que os tais meios adotados pela prefeitura é que irá tirar a fome da barriga de quem na grande maioria depende sim de uma simples moeda. “Dá quem pode e dá quem quer”, ninguém é obrigado a dar, mas não façam uma campanha vergonhosa, preconceituosa com base no “oportunismo” de quem realmente precisa.