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Guardas municipais farão mobilização todos os dias

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Após não conseguirem entregar, na quinta à tarde (2), um documento com reivindicações ao prefeito Daniel Guerra, integrantes da comissão representativa dos guardas municipais e da diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv) retornaram ao Centro Administrativo, na manhã desta sexta (3), com o mesmo propósito. Novamente, o grupo deixou o local sem ser recebido. “Protocolamos, mais uma vez, o pedido de audiência e continuaremos a fazer isso até que sejamos atendidos. Isso demonstra a falta de respeito do Executivo com os servidores. As promessas de valorização feitas em campanha ainda não foram cumpridas”, assinala o diretor de relações de trabalho, Diames Rogério de Souza Silva.

Desde maio de 2017, o Sindiserv e os representantes da Guarda Municipal tentam um diálogo para encaminhar a resolução das distorções causadas pela Lei Complementar 409/2012 e a regulamentação da Lei Federal 13.022/2014. Na quinta, mais de 80 servidores aguardaram por mais de duas horas em frente ao gabinete, sem retorno da Administração.

A presidente do Sindiserv, Silvana Piroli, reitera que os itens compõem a pauta de reivindicações da campanha salarial da categoria desde 2017. “A resposta da Secretaria de Recursos Humanos e Logística sobre as adequações da LC 409/2012 é sempre a mesma, de que teria sido feita avaliação do impacto atuarial e que está em fase de reuniões. Nada avança”, explica. Assembleia geral dos servidores está marcada para o dia 13 de maio, às 18h30, na Câmara Municipal de Vereadores.

Ao contrário do publicado na edição desta quinta, os guardas municipais não defendem a equiparação dos salários aos de médicos e dentistas. O                 que buscam é a equiparação com os integrantes da Guarda Civil, criada em 2012, pela lei 409/2012, com as mesmas funções da Guarda Municipal, mas com remuneração mais elevada. Em torno de 40 guardas municipais buscam a equiparação.

Desde maio de 2017, o Sindiserv solicita a resolução das demandas com a presença do prefeito, como consta nos ofícios 170, 177, 178, 180 e 240/2017. Os secretários anteriores da Segurança, José Francisco Mallmann e Clóvis Juvenal Pacheco, receberam os documentos, mas não avançaram nas soluções. Passados cinco meses, o atual, Ederson Cunha, ainda não se reuniu com os representantes da GM para debater as demandas. “As sucessivas trocas de secretários contribuem para a estagnação das pautas”, afirma Souza Silva.

 

 

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