Para evitar perdas maiores de faturamento ou mesmo fechar as portas, 69% dos pequenos negócios instalados no Rio Grande do Sul fizeram ajustes em sua operação. De acordo com a Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise, realizada pelo Sebrae RS em julho, 40% dos negócios deles estão funcionando com a estrutura física adaptada, 17% recorreram à internet, aplicativos ou passaram a usar ferramentas digitais e 12% investiram em delivery e take away.
O diretor-superintendente do Sebrae RS, André Vanoni de Godoy, destacou que delivery já se mostrava tendência antes mesmo da crise. Com a pandemia, houve aceleração com migração de muitas empresas para esse modelo de negócio. “Reposicionar-se com rapidez neste momento de crise aguda é fundamental, pois a demora na tomada de decisões pode ser fatal, levando ao esgotamento dos recursos da empresa”, acentuou.
Dentre os setores que mais investiram em adaptações está o comércio, em que 45% das empresas estão com a estrutura física remodelada. O setor de serviços é o mais afetado, pois uma em cada três empresas está impossibilitada de funcionar. Isso acontece por conta dos decretos governamentais que ampliaram as restrições de funcionamento em várias regiões do Estado. As que estão abertas representam 73% do setor. Dessas, 40% estão com a estrutura adaptada. No setor de agronegócio, pelas suas características, 62% não sofreram nenhum tipo de alteração no formato durante a pandemia.
Mais detalhes da pesquisa
FUNCIONAMENTO
Agronegócio
- 12% não
- 88% Sim
Indústria
- 15% não
- 85% sim
Comércio
- 14% não
- 86% sim
Serviços
- 27% não
- 73% sim
FORMATO EM QUE A EMPRESA ESTÁ FUNCIONANDO
Agronegócio
- 5% com estrutura adaptada
- 19% Delivery e take away
- 62% sem alteração no formato
- 14% com ferramentas digitais
Indústria
- 39% com estrutura adaptada
- 11% delivery e take away
- 32% sem alteração no formato
- 18% com ferramentas digitais
Comércio
- 45% com estrutura adaptada
- 11% delivery e take away
- 27% sem alteração no formato
- 17% com ferramentas digitais
Serviços
- 40% com estrutura adaptada
- 13% delivery e take away
- 31% sem alteração no formato
- 16% com ferramentas digitais