GRAMADO – O Sindicato dos Centros de Formação de Condutores do Rio Grande do Sul (SindiCFC/RS) repudia veementemente qualquer iniciativa do Governo Federal que vise precarizar o processo de formação do futuro condutor no Brasil. Em um alerta direto à sociedade, o SindiCFC/RS enfatiza que medidas de caráter populista cujo único objetivo é reduzir custos e carga horária não são a solução para os graves problemas de segurança viária.
Para o presidente da Entidade, Vilnei Sessim, a redução do número de aulas práticas e teóricas configura um grave retrocesso, que remete aos patamares de segurança anteriores à implementação do Código de Trânsito Brasileiro. “Responsavelmente, alertamos a sociedade brasileira: medidas populistas não reduzem mortes no trânsito e não reduzem o ‘Custo Brasil’. O trânsito é um ambiente da coletividade, que será duramente afetada por essas medidas”, adverte.
Dados históricos
Antes da implementação do Código de Trânsito Brasileiro, o país registrava um total de aproximadamente 29,9 mil vidas perdidas para uma frota de 26,5 milhões de veículos. A média era de 11,3 vítimas fatais a cada 10 mil veículos. Graças ao avanço e à regulamentação da formação, esse indicador caiu para 2,5 vítimas a cada 10 mil veículos, demonstrando o impacto positivo da legislação e da formação profissional no longo prazo. “Retroceder, precarizando a educação é um movimento grave, que vai custar vidas”, alerta Sessim.
Educação sempre é o melhor caminho
O SindiCFC/RS reitera sua crença inabalável no trabalho dos profissionais de Centros de Formação de Condutores, que há 28 anos se dedicam a transmitir o conhecimento e as habilidades essenciais por meio de um Plano Pedagógico minucioso e responsável. “Os CFCs do Rio Grande do Sul continuam a defender que a educação e a formação de qualidade dos condutores representam a melhor e mais segura alternativa para garantir que as famílias brasileiras possam se locomover e voltar para casa em segurança”, conclui o presidente do SindiCFC, Vilnei Sessim.












