InícioNotíciasComunidadeSem desfile: como a maior banda marcial de Canela atravessa a pandemia

Sem desfile: como a maior banda marcial de Canela atravessa a pandemia

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CANELA – Baquetas, surdos e bumbos não serão protagonistas desta vez no dia 7 de setembro. Amaior banda marcial do município, pertencente à Escola Estadual Neusa Mari Pacheco – CIEP, passa por um hiato de quase seis meses sem ensaios presenciais por conta da pandemia do novo coronavírus. O conjunto tem mais de 40 músicas em seu repertório e foi responsável, durante muitos, por abrir o desfile cívico canelense, evento que não será realizado neste ano, também por conta da pandemia.

Com a chegada da Semana da Pátria e do Dia da Independência do Brasil (7 de setembro), a angústia aumenta no responsável pela banda, o maestro Rogério Heurich. A reportagem do Jornal Integração conversou com Heurich, ele contou como está a situação do conjunto em meio à pandemia, e expressou seu sentimento sobre o cancelamento do desfile cívico, principal evento para a banda no ano.

De acordo com Heurich, o desfile cívico é um momento especial onde os alunos demonstram todo o estudo e disciplina trabalhados durante o ano, além da alegria que é acompanhar a escola e o orgulho para a comunidade.“Esta situação (pandemia) é algo novo para todos, principalmente nessa época que era de preparação para o desfile cívico, que tem uma carga de ensaio intensa para uma das principais apresentações do ano. O sentimento de tristeza é muito grande por conta de um momento tão bonito como esse não ocorrer”, expressa.

Além dos ensaios da banda, anualmente, o educandário ensina seus alunos a marchar em pelotões para que no dia 7, as filas e a banda sejam um só. Os ensaios normalmente começam no início de agosto e seguem até alguns dias antes do desfile. Sem a realização das aulas, dos ensaios e com o vírus na porta, a prática também não foi realizada.

Rogério destacou que, desde o início da pandemia até meados de maio, ensaios virtuais eram realizados, mas após a extensão da quarentena a motivação para os ensaios diminuiu.“Resolvemos parar um pouco, mas nos próximos dias iremos retomar”, revela.

O maestro comanda a banda há 23 anos, período que ele define como retrato de sua vida ocupacional. “A banda é o retrato da minha vida profissional nas escolas. Passando disciplina, organização, estudo, e dedicação. Trabalhar com esses jovens só me traz alegria e satisfação, dentro de uma escola com uma grande estrutura e que me apoia em todas as loucuras que faço com a banda”, destaca ele.

A orquestra do CIEP foi fundada em 1984, foi banda de percussão durante 13 anos e desde 1997 (ano que Rogério tomou a frente), é banda marcial.

BANDA MIRIM – O projeto foi criado em 2006 por conta da grande procura de alunos das séries iniciais que queiram participar da banda marcial. Os alunos ingressam na banda mirim, quando estão no 2º e 3º ano do Ensino Fundamental. Até chegarem ao 6º e 7º ano, quando já podem participar da majoritária, eles passam por uma formação e aprendem conceitos básicos de música, disciplina e organização.

TEXTO: Leonardo Santos – [email protected]

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