GRAMADO – Demanda antiga da comunidade da Várzea Grande, o viaduto que ligará as avenidas do Trabalhador e 1º de Maio será construído em um prazo inicial de 120 dias. Segundo a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), não será necessário interromper o tráfego na ERS-115 durante os trabalhos.
O objetivo é melhorar a mobilidade do trânsito e dar mais segurança aos motoristas e pedestres que utilizam a ERS-115, no trevo que fica próximo ao Pórtico do bairro. Conforme disse o presidente da EGR, Luiz Fernando Záchia, o valor da obra, de R$4,3 milhões, será pago com a arrecadação das praças de pedágio.
Diretores da EGR e membros do executivo municipal assinaram o termo que autoriza o início das obras no trecho na quarta-feira (11). A assinatura e a apresentação do projeto à comunidade foram em frente à Sociedade Ipiranga, local onde será construída a elevada para os automóveis. Lá, será aproveitada a boa elevação para fazer a construção.
O viaduto terá 26 metros de comprimento, 12 metros de largura e 5,5 metros de altura. A execução das obras ficará a cargo do Consórcio DWDB (empresas DW Engenharia e Dobil Engenharia).
Rua será construída na Praça Waldomiro Rissi
Uma rua será construída na Praça Waldomiro Rissi para que os motoristas que, por exemplo, irão da Av. 1º de maio para a Av. do Trabalhador, possam acessar o viaduto. Segundo o prefeito Nestor Tissot, o projeto é importante e a cidade precisa olhar para frente. “Todo projeto traz alguns dissabores, mas esse é muito importante e precisamos, como cidade, olhar para frente”, salientou, afirmando que as mudanças trarão mais segurança para gramadenses e turistas.
O que muda no trânsito
Não haverá mais travessia de carros na ERS-115. A maneira com que os motoristas irão se deslocar entre as avenidas 1º de Maio e a do Trabalhador será por cima da rodovia, ou seja, os veículos que saem da 1º de Maio com a intenção de ir para a Avenida do Trabalhador irão pela rua que passa em frente a antiga fábrica da Famastil até a Sociedade Ipiranga para, então, acessar o viaduto que levará, tanto para Av. do Trabalhador, em direção ao Quilombo, como para ERS-115 em direção ao centro.
No sentido contrário, o trajeto é o mesmo. O motorista que sai da Av. do Trabalhador e tem a intenção de ir a Av. 1º de Maio, terá de se deslocar pela rua que será feita na Praça Waldomiro Rissi, acessar o viaduto e atravessar até a Sociedade Ipiranga, para então ir em direção a Av. 1º de Maio pela rua que passa em frente a antiga Famastil.

Obra é considerada como prioridade pela EGR

Luiz Fernando Záchia afirmou que essa obra é considerada como prioridade dentre as melhorias que serão feitas nas rodovias gaúchas. “Essa é uma reivindicação antiga da comunidade, e ela deve contemplar o interesse de todos. É importante ressaltar a prioridade que essa obra tem para a EGR. Desde que nos foi passada essa demanda, viemos aqui na Várzea Grande e constatamos que realmente há dificuldade na mobilidade e também o alto número de acidentes vinham acontecendo. É por isso que definimos a obra como prioridade para 2023”, disse
“Como morador do bairro, me sinto extremamente feliz’, diz Nestor
No início de sua fala, o prefeito externou sua alegria em poder divulgar para a comunidade uma obra tão aguardada por todos. “Eu como prefeito e morador do bairro me sinto extremamente feliz, gratificado, recompensado, por essa luta de muitas mãos.
Nestor reforçou que o benefício do projeto é garantir à comunidade e aos visitantes mais segurança no trânsito. “ Qual é o benefício desse projeto? O benefício é conduzir à nossa comunidade e a quem nos visita, passar aqui com mais segurança, ou melhor, com total segurança, seja o pedestre, o ciclista, o motoqueiro, os condutores de veículos no geral.
Para a moradora do bairro Várzea Grande, Márcia Fernanda Appelt, que possui comércio na localidade, a obra é muito importante e era aguardada há muitos anos. “Aguardamos por tanto tempo, vai trazer muito mais facilidade para o nosso dia-a-dia, além de evitar os acidentes e tragédias que já aconteceram aqui. Durante o dia, principalmente nos horários de mais movimento, como o meio dia e o fim de tarde, acabamos perdendo muito tempo aguardando para atravessar a rodovia. Essa obra vai melhorar muito”, disse ela.


Texto: Gabriel Bremstrop
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