GRAMADO – O Centro Esportivo Gramadense (CEG) fará sua estreia na Terceirona Gaúcha dia 24, às 15h, no estádio Alberto Carlos Schwingel diante do Igrejinha. Também fazem parte do grupo C, Sapucaiense e Novo Horizonte. Com mais uma semana de preparação, na tarde de quinta-feira (14), a equipe fora de casa realizou amistoso diante do Garibaldi e venceu pelo placar de 5 x 0. Dieter, Maurício, Cairu, Anderson e Rafael fizeram os gols da vitória.
Neste segundo ano consecutivo no futebol profissional, o Gramadense conta no seu grupo com um atleta de 29 anos, o mais experiente, mas que se profissionalizou apenas no ano passado. O zagueiro Bazzan, é uma das raras histórias no futebol de profissionalização de forma tardia.
Mas a relação dele com o clube vem desde criança. Além de ter passado por todos os processos, desde as escolinhas também acompanhava o pai Sandro Bazzan, atual presidente do clube, nas partidas do futebol amador.
E este sentimento é um dos incentivos para o zagueiro ter retomado um sonho de se tornar jogador de futebol. Ele lembrou desta transformação da venda do estádio dos Pinheiras para a construção da nova casa, a Arena Gramadense, em fase de construção no bairro Carazal e admitiu que ficou um hiato de seguir o sonho de se tornar um atleta.
“Para mim é uma realização. Independente de tudo sou torcedor, não faltava um jogo com meu pai é um sonho fazer parte disso e o Gramadense é também minha casa. Quando foi vendido o estpadio dos Pinheirais, naquele momento ficou um espaço vazio, fiquei com a nostalgia e com aquela coisa de será que consigo me tornar jogador profissional? Fui jogar o futebol amador e ano passado surgiu a oportunidade. Tive e lesão não pude jogar muito, mas este ano estou muito preparado”, comentou.
Apesar de ser oriundo do futebol amador, Bazzan confidenciou que com 29 anos, está melhor fisicamente e tecnicamente em relação quando tinha 20. Sobre seu estilo de jogo brincou que muitos acham que ele é de bater, mas revelou que é bem ao contrário.
“Estou muito bem na parte física e técnica, treinamento diariamente e me cuidando bastante. Sobre meu jeito de atuar, quem trabalha comigo acha que sou de chegar muito forte, tento menos possível. Se precisar vamos dar aquela pegada. Mas como o Gustavo [técnico do Gramadense] visa a posse de bola, gosto de sair tocando este é meu estilo de jogo, pois tenho uma visão que zagueiro que só bate não se destaca”, finalizou.
Texto: Tiago Manique – [email protected].
Confira abaixo a entrevista completa