GRAMADO – Durante entrevista ao Jornal Integração na tarde desta sexta-feira (12), o prefeito Nestor Tissot reiterou um clamor dos comerciantes gramadenses que é a flexibilização das atividades econômicas. Uma das preocupações, junto com a preservação dos empregos, é o comprometimento das finanças públicas, já que com tudo fechado haverá reflexo direto na arrecadação.
“Nós somos favoráveis a economia flexibilizada. Logicamente que cuidando da saúde, as duas coisas podem andar juntas”, comentou Nestor. O prefeito também se queixou da forma como o governador Eduardo Leite edita os decretos estaduais sem ouvir os prefeitos. “São decisões de dentro de um gabinete e o governador não nos ouve. Cada cidade tem uma economia diferente da outra. O que queremos é poder abrir comércio. E todas as cidades da região comungam disso”, ponderou.
Tissot comentou que Gramado levou pedidos ao governador para reabertura da economia e que os pedidos serão reiterados. “As pessoas nos cobram, e com razão, tem muita gente passando fome e pedindo cesta básica porque não tem como alimentar seus filhos. Já enviamos pedidos ao governador e vamos pedir novamente”, revelou.
“Governador, o senhor tem que ouvir os prefeitos, pelo amor de Deus. Todos os prefeitos podem contribuir com ideias, temos que dialogar mais, não pode restringir toda a economia. Pelo amor de Deus, vamos liberar os negócios”, desabafou.
TRATAMENTO PRECOCE – Nestor revelou que se reuniu com um grupo de empresários gramadenses que pretende comprar medicamentos para seus funcionários. “Já tivemos reunião para iniciar um tratamento precoce. Muitos médicos brasileiros e de outros países estão afirmando que isso tem importância na diminuição dos casos. Não quer dizer que vai impedir de contrair o vírus, mas se contrair, os efeitos não serão tão severos. Tem um grupo de empresários se articulando em Gramado e fomos procurados. Nós vamos apoiar. Isso vai ajudar a prevenir essa doença”, disse.
“Os prefeitos estão entre a cruz e a espada, de um lado as pessoas querendo usar, de outro a legislação deixando os prefeitos com medo. Então os empresários estão se mobilizando para comprar medicamentos para seus funcionários e seus familiares. A Prefieutra também vai disponibilizar esses medicamentos para a sociedade. E ninguém é obrigado a tomar. O cidadão toma se quiser, se acreditar, se não acredita, não toma. Eu estou tomando desde que me curei do vírus”, enfatizou.
Nestor citou o nome de dois medicamentos que inclusive podem ser adquiridos nas farmácias sem receita médica: invermectina e um complexo vitamínico. Os empresários farão investimentos privado para disponibilizar para seus funcionários e a Prefeitura vai encaminhar licitação para também disponibilizar esses medicamentos para a população.
A entrevista pode ser vista na íntegra na página do Jornal Integração no Facebook.
CONCORDO COM VOSSA EXCELÊNCIA QUE É DIFÍCIL TÁ COMPLICADO UNS QUEREM A ABERTURA DO COMÉRCIO, MAS TÁ COMPLICADO PARA TUDO MUNDO.
Prefeito Tissot, a pressão para abrir os negócios e descabida.Quanto vale uma vida? Mas o comércio não pode parar pois e a base que sustenta a muitos anos a política deste município.Colocar a conta do fechamento no governo estadual e fácil, depois e só enviar os doentes para Porto Alegre,não é mesmo?Defender medicamentos de eficácia não comprovada e crime de saúde pública.
Sr. Prefeito, quantas pessoas o Sr perdeu na sua família com o covid? Pois é, só quem perdeu sabe a dor dessa perda. Ninguém vai morrer de fome se ficar em casa durante esse período. E se faltar comida , nada mais justo que a prefeitura distribua cestas básicas pras famílias carentes. Precisa fechar totalmente a cidade pra poder conter esse vírus…
Concordo com o prefeito Nestor. Temos que trabalhar e garantir sustento de nossos filhos e esposa. Governador teve um (01) ano pra melhorar condições de hospital e saúde. Onde colocou o dinheiro que era destinado pra saúde??