Como podemos controlar aquilo que sentimos
Como podemos ter em alta aquilo que nem mesmo baixa
O controle é o absurdo aceno
Quando a menor vontade é de um asfixiante veneno.
A busca por um finalmente.
A cúmplice de um crime insano.
O copo ou o cálice de hiosciamina.
O descanso de um infeliz humano.
Talvez a falta da menor vontade
Do maior aspecto de grande verdade.
A ínfima alma escrita nas folhas
Nas anotações no bloco das brancas rolas.
As rolinhas com suas asas
Esvaem-se no céu de completo azul.
A alma que ela mesma inspira
Esvai-se ao lado das outras ao sul.
As outras rolas chorosas
Sem a vontade de a si mesmas
Causar de própria sorte
A vida em sua própria morte.