Coluna publicada no dia 11/11.
Cidade atingida pela tempestade sexta passada virou palanque para os idiotas do COP 30, como o Lula. O presidente de alguns disse que essa tragédia prova que a mudança do clima já é presente. Até pode ser, mas o que fazem, além de discursos e papéis? Vão roubar tanto dinheiro que já estarão 100 anos mortos e não gastaram tudo. Além dos 500 milhões investidos diretamente com uma empresa estrangeira para a organização, todos os comerciantes são obrigados, por contrato, pagar altos percentuais aos mesmos.
Comparação
Aí, para a reforma de Rio Bonito, cuja situação certamente todos vimos pelo menos uma imagem, sobrou 15 milhões. Para reformar o Palácio quando assumiu a presidência, quase 30 milhões. Daí o povo dele vakinha, todos ajudando para aliviar a dor dos atingidos de Rio Bonito do Iguaçu enquanto a Janja esbanja em Belém.
Mal comparando
Outra comparação que tenho feito algumas vezes é sobre o montante que Canela recebeu em 2011 após o vendaval de julho de 2010. Naquele momento foram repassados ao município sete milhões de reais. As ocorrências posteriores melhor nem lembrar.
Amor custa
Aí reclamam que lá na tal de COP 30 a comida esta cara. Mas o Lula já disse lá atrás, se referindo aos outros, claro, que se não haveria luxo, teria muito amor. É, decerto é o que rola no Iate presidencial que custa meio milhão para nós, muito amor da Janja e amigas bailando. O custo, pasmem, está colocado sob sigilo, ninguém pode saber oficialmente.
Festuris
A organização divulgou crescimento de 15%. Ótimo! Há anos que o Festuris contribui trazendo um recurso extra para o nosso comércio. Obrigado Marta e Eduardo, e time.
Gramado e Canela
Nossos prefeitos, Nestor e Gilberto Cezar estavam lá, claro, apoiando o pessoal das secretarias de turismo com seus estandes e prestigiando o trade que estava lá em massa.
Recorde
Em entrevista ao Integração, lá na Festuris, Nestor Tissot comentou os números do Natal Luz. A expectativa é que todos os recordes sejam quebrados e até mesmo o mundial de maior evento natalino. Se Deus quiser, e ele quer, o Natal Luz vai para o Guines Book.
Alto e subindo
Também lá, nossa reportagem encontrou o Gilberto Cezar, que estava radiante com os acontecimentos de Canela, Sonho de Natal encaminhado, Festival do Panetone, uma novidade bem-vinda e o crescimento de Canela em termos econômicos. Segundo disse são diversos projetos para liberação de parques que estão na Prefeitura, em análise, além de já ser a Capital Nacional dos Parques. Também citou os hotéis, dois grandes recentemente inaugurados, Hilton e Golden Tulip, e que mais estão a caminho.
Padre Franco
Novamente a polêmica da verba para manutenção. A diretora Silvana esteve na Câmara ontem à noite. Quatrocentos mil reais estão para trás por algum problema no repasse da Secretaria de Assistência Social. Mais uma vez vale aquela máxima, não são as pessoas, é o sistema. Muda o governo, mas isso não muda.
Quanto ao Padre Franco, enquanto entidade, também é preciso fazer uma reflexão, um exame. Se é entidade social, sem fins lucrativos e mantida pela comunidade ou se é mais um empreendimento público que a prefeitura tem que custear. Porque daí daqui a pouco se faz um projeto destes em cada bairro, para que as crianças de outras comunidades também tenham esse benefício.
Bom para os políticos fazerem discursos, eu mandei 50 mil, eu valorizo, eu, eu, eu!
Bolsa RS
Vem aí mais um projeto eleitoreiro, assinado por um pré-candidato a presidente. Mas eu fico com o que ouvi o deputado Guilherme Pasin falar esta semana na Rádio Guaíba. Se não ensinar e colocar este pessoal tralhar todos estaremos na fila do pão logo aí. Pois, por um lado as empresas não têm mais trabalhadores e por outro os políticos defensores da continuidade (como diria Olívio Dutra), nem olham para os lados para se reeleger, pois o sacrifício é com o bolso dos outros.
Vejam a explicação do Governo ao projeto:
“Atualmente, no Estado do Rio Grande do Sul, há cerca de 610 mil famílias em situação de pobreza, as quais passam por situações de vulnerabilidade diversas. Por conseguinte, estas famílias sofrem vários danos e prejuízos ao seu bem-estar, dignidade, saúde e cidadania. Outrossim, há cerca de 100 mil famílias sem acesso a esgotamento sanitário adequado e 90 mil famílias que residem em casas de taipa ou madeira aproveitada. Tais fragilidades exemplificam alguns motivos da criação do Programa Família Gaúcha, uma vez que é de extrema importância a implementação de medidas capazes de solucionar e prevenir os danos ocasionados pela vulnerabilidade socioeconômica multifatorial, da qual decorrem vários malefícios sociais e econômicos às citadas famílias. Desse modo, a concessão de benefícios específicos, tais como cursos profissionalizantes, acesso à moradia digna, medicina preventiva, dentre outros, ainda que cumpram propósitos importantes, não são suficientes para alcançar o aspecto sistemático da vulnerabilidade social (e condição de pobreza) de parcela das famílias gaúchas, razão pela qual deve haver, concomitantente a estas ações, a oportunização do recebimento de um benefício financeiro periódico, apto a conferir o fortalecimento econômico progressivo destes núcleos familiares, mediante acompanhamento familiar por estrutura intersetorial por parte do Governo do Estado”.













