Coluna publicada no dia 02/09.
Os vereadores de Gramado aprovaram mudanças no quadro de servidores municipais e no Plano de Carreira dos Professores (Magistério). Alguns cargos foram extintos, outros criados, mudança na formação necessária e na remuneração de alguns. Vai aumentar em 12 milhões no ano que vem a folha do município. Também foram geradas novas vagas de CCs.
É de se imaginar, claro, e os vereadores defenderam isso, que são ajustes necessários em razão da dinâmica geral. Tipo, hoje em dia não se contrata mais pedreiro pela prefeitura, já os técnicos são cada vez mais requisitados. Na parte da educação está sendo implantado o turno integral, que vai exigir mais e mais profissionais.
Até um dos vereadores trouxe à tribuna queixa no transporte dos alunos que está sem monitores em algumas linhas, o que levou, segundo disse, a um menino autista se machucar porque foi empurrado por outra criança.
Por outra banda, outro projeto quer mexer com os servidores da GramadoTur, diminuiu os cargos, de 23 para 22 e por conseguinte também os custos.
A volta das Sacolinhas
Os vereadores de Gramado também aprovaram projeto que revoga a lei das sacolinhas. Assim que o Prefeito sancionar não precisará mais ser cobrada pelos estabelecimentos. Os vereadores disseram que o Governo vai mandar outro projeto ambientalista mais assertivo.
Meio Ambiente
De fato, as sacolinhas, coitadas, pagaram o preço. Levávamos a banana embalada em plástico pelo fornecedor, mas a sacolinha estava proibida?
Nossa secretaria de Meio Ambiente pode fazer mil ações mais práticas e efetivas. Nossa reciclagem do lixo, por exemplo, precisa ser melhorada. Hoje em dia a impressão que dá é que a única função da Secretaria é aprovar os projetos da construção civil. Que na minha visão, após aprovado o loteamento nem deveria ser necessário passar na secretaria do Meio Ambiente.
GreNal
Hoje estava assistindo ao canal Euro News quando deram a notícia de que o clube de futebol Liverpool investiu 500 milhões de Euros em contratações de jogadores. Só para termos ideia de quanto dinheiro gira com o futebol. Gira pouco na verdade, já que fica centralizado em poucos.
Não é um julgamento
A palavra julgamento nem deveria ser aplicada no caso Bolsonaro, que iniciou hoje. É uma punição. Já está pagando desde muito tempo por ter se sujeitado ser presidente dessa república de bananas. São seus juízes: O ex-advogado do Lula, até recentemente, Cristiano Zanin, o Flávio Dino, ministro do Lula até recentemente, o Xandão, a Carmen Lúcia e o Luiz Fux. TODOS do PT.
Lembrando apenas que quem “indica” Ministro do STF é o presidente, mas quem chancela, aprova, é o Senado. Então dali é que se depreende que a vaca foi pro brejo, faz tempo.
Enquanto isso…
Enquanto de um lado corre o ‘julgamento’, de outro corre a anistia (perdão). É o que me parece. Talvez por medo do norte-americano, que os está rondando, nos últimos dias voltou mais forte no Congresso o assunto da lei da anistia. Eles dizem que não temem a perda do visto e da aplicação da lei Magnitsky, mas mentem. Eles não seriam os mesmos não pudessem viajar pra lá toda hora livremente, às nossas custas, claro.
Sem recurso
Como tal ‘julgamento’ é no STF, 1ª Turma, não tem recurso. Caberiam ‘embargos infringentes’, à mesma turma, se dois dos cinco votassem contra a condenação, o que, claro, não vai ocorrer.
43 anos
A pena de Bolsonaro pode chegar a 43 anos de prisão. O que deve ocorrer é que isso vai ser atenuado e parar ali por 26, mas de qualquer forma, se não vier anistia é o fim daquele que foi o melhor presidente que o Brasil já teve. Tivesse se reeleito hoje a taxa de juro estaria em menos de 2%, e está em 15%. Enquanto isso o maior ladrão do mundo…