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Emendas impositivas

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Nesta semana o vereador Jonas Bernardo (PP) usou a tribuna na Câmara para sugerir que a Administração crie um cronograma para os repasses das verbas de emendas impositivas. Neste ano cada vereador teve R$ 180 mil para repassar, ano que vem deve ser um pouquinho mais que isso. “No momento que a gente indica a entidade, a gente gera uma expectativa na entidade que vai receber. Não precisa repassar tudo junto, mas que se crie um cronograma para a entidade poder se organizar”, disse. Sugestão pertinente.

 

Vilmar na Câmara

Situação do hospital e saúde em Canela. Não tem uma sessão que estes assuntos não são abordados na tribuna da Câmara. Nesta semana, vários vereadores sugeriramà Mesa Diretora para que formalize um convite para o secretário da Saúde, Vilmar Santos, participar de uma reunião ordinária para esclarecer dúvidas dos vereadores, apresentar números, fazer uma espécie de prestação de contas. Gosto da ideia. Por óbvio, Vilmar será sabatinado pelos edis, mas colocará muitos pingos nos is. E um ponto final em algum ou outro diz que me disse.

No final da sessão, o presidente informou que uma convocação será formalizada ao secretário Vilmar e ao administrador da intervenção. Muito bem.

 

Encontro do MDB

Mais de mil pessoas prestigiaram o evento realizado pelo MDB no salão de vidro do Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, sexta passada, dia 11. Todos aguardavam que o prefeito, em seu pronunciamento, anunciasse sua pré-candidatura à reeleição. Mas isso ele não fez.

Entretanto, quando Constantino foi convidado a discursar, o apresentador do evento, Eduardo Rodrigues, o Xuxu, disse o seguinte: “Recebam com carinho ele que é prefeito de Canela, e eu vou dizer hoje para os senhores e senhoras, marquem a data, 11 de outubro de 2019, pré-candidato à reeleição de Canela, Constantino Orsolin”. E enrolado na bandeira do MDB, ele foi até o microfone.

Em resumo, o partido anunciou sua pré-candidatura, mas Orsolin ainda não se manifestou confirmando isso.

 

A banca paga…

Na sessão desta semana, o vereador Leandro Gralha (MDB) fez duras críticas à Assistência Social. Começou fazendo referência ao Centro Social Padre Franco: “Eu estive lá conversando com a Tati (coordenadora), e ela me colocou à par da situação. Eles não têm dinheiro para pagar os funcionários deles, e tem mais uma, o professor de dança alocado lá no Cras, quem paga não é a Assistência, quem paga são eles (Centro Social). Muitos dos oficineiros que estão lá dentro do Cras, quem paga são eles”, comentou.

“É uma vergonha o que o pessoal da Assistência Social está fazendo, usando o Centro Social (Padre Franco) como palanque político”, criticou Leandro Gralha. E mais: “Estão pagando R$ 4,1 mil para um funcionário para mais à frente ser cabo eleitoral dela. E temos um subsecretário lá dentro ganhando quase R$ 7 mil. Daí eu pergunto do porquê desse subsecretário lá e o porquê desse assessor pessoal?”, alfinetou.

 

…mas também recebe

E ainda durante a sessão, um comentário na página da Câmara no Face chamou a atenção. A mensagem era direcionada ao vereador Leandro Gralha e dizia: “Sua mulher trabalha no Cras, sabia que isso é nepotismo?”. E no seu perfil pessoal, a mesma internauta postou uma foto do vereador com sua companheira e instigou: “Um assunto muito relevante para debater na sessão seria o caso do vereador Leandro Gralha e sua esposa Manuela, que trabalha no Cras. Para quem não sabe isso é nepotismo”.

 

O que diz a Prefeitura

A coluna entrou em contato com a Prefeitura para verificar essa situação e, por meio da assessoria de comunicação, teve a seguinte explicação:

“Em relação à contratação da servidora que ocupa Cargo em Comissão (CC) de Dirigente de Divisão, Manuela da Silva Machado, que está lotada na Secretaria de Assistência, Desenvolvimento Social, Cidadania e Habitação, a Prefeitura de Canela informa que a servidora foi nomeada em 11/12/2017, e quando da apresentação de sua documentação, constava seu estado civil como divorciada. Atualmente a servidora encontra-se em licença-maternidade e possui todos os seus direitos assegurados. O Poder Executivo está analisando o caso”.

 

Jerônimo x Emília

O clima ficou tenso no final da sessão desta semana. No momento das explicações pessoais, o vereador Jerônimo Terra Rolim (PSDB) criticou a gestão do Hospital de Caridade, que está sob intervenção municipal: “A Prefeitura tem que se preocupar com esse hospital porque a intervenção é do Município. Teve um médico que em três atendimentos em menos de meia hora pediu três tomografias. Isso mostra que está faltando coordenação e administração dentro desse hospital”.

E logo disparou contra a vereadora Emília Fulcher (MDB): “O vereador Carlão,esses dias, sugeriu que a vereadora Emília voltasse pro hospital. Mas daí Carlão, o senhor não podia estar falando sério. Já esteve uma vez e não deu certo. Agora tem intervenção e não está dando certo. Tem gente morrendo lá dentro (…)O hospital tem que ter administração pessoal, quando essa turma que passa por aqui já esteve lá e afundou a instituição. Selecionando quem atender. Expulsaram um travesti de dentro do hospital e teve que pagar indenização. Essa é a realidade que o hospital viveu até hoje”.

 

Emília x Jerônimo

Logo em seguida, a vereadora Emília foi à tribuna e rebateu: “Colega Jerônimo, a rescisão mais cara que teve no hospital em indenização foi a do senhor seu pai, não sei se o senhor lembra disso”. E foi interrompida: “Não, não sei, mas o que tem a ver o meu pai com essa situação?”.

“É que tu falou da minha rescisão”, respondeu Emília.

“Eu falei da sua rescisão? Aonde que eu falei, vereadora? Quero questão de ordem, presidente, e que se abra processo ético disciplinar contra a vereadora Emília que está mentindo em tribuna”, solicitou Jerônimo.

“Pode pedir. Eu sempre disse que o problema maior do hospital foi quando nós tiramos os médicos desta cidade de dentro do hospital, depois disso nunca mais conseguimos médicos. E a equipe que ali está, luta todo dia para trazer médicos humanos e qualificados. Infelizmente os melhores médicos que estavam no hospital foram retirados. Ali começou a decadência”, desconversou.

 

3º round

No arremate da sessão, já no espaço das lideranças, Jerônimo pediu a palavra e voltou à tribuna. “É muito triste o jogo baixo, quando a pessoa joga baixo. Quando me elegi vereador, fiz um acordo com o MDB de que iria jogar junto, não contra, e sempre joguei junto. Mas hoje, ter visto esse jogo baixo aqui na sessão, é difícil. A vereadora Emília falou do meu pai, que está falecido há mais de um ano, e o que ele fez ou deixou de fazer, eu não tenho gerência nenhuma. Ela fala com base em uma mentira, mentiu a vereadora aqui dizendo que eu falei da rescisão dela. Eu não falei nada de rescisão da vereadora, nem toquei nesse assunto e a vereadora, num descontrole, com a consciência pesada provavelmente pelo que já fez, me atirou desse jeito. Eu já pedi a degravação e vou pedir um processo de cassação da senhora, vereadora. É uma suplente que está aqui, ao invés de respeitar os colegas fez esse tipo de situação. Jogou pesado e sujo demais a vereadora Emília”.

Em seguida, pra fechar os pronunciamentos, Emília retornou à tribuna, mas não tocou mais no assunto.

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