Certa vez um turista chegou numa pousada em nossa cidade. Apresentou-se e fez sua reserva pagando R$200,00 à vista. O proprietário, com esse recurso atravessou a rua e foi pagar a Feirinha que fornecia deliciosas frutas para o café da manhã. O dono da feira com esse valor pagou o freteiro que trazia as frutas para sua quitanda. De posse dos mesmos R$200,00, o freteiro foi ao posto de combustível pagar o diesel que havia adquirido para seu veículo. Então, o dono do posto foi pagar o escritório de contabilidade que lhe oferecia serviços. O dono do escritório pagou com esse valor a conta de luz e assim por diante.
CIRCULAÇÃO DO DINHEIRO
Com certeza os R$200,00 iriam circular por muitos outros caminhos realizando negócios e facilitando a vida das pessoas. Obviamente para nós que agora vivemos num período inesperado, podemos refletir o quanto é importante à circulação do dinheiro numa economia. Quantos turistas, por medo do vírus não virão a nossa cidade e por consequência não movimentarão nossos negócios.
COMUNIDADE SE AJUDAR
E Como qualquer crise na área da saúde ou da economia, esta também vai passar. Mas nesse período precisamos não se esquecer de nossos vizinhos. Precisamos sim nos afastar das aglomerações, mas também de manter nossas pequenas empresas funcionando. Restaurantes, cabelereiros, doceiras, eletricistas, costureiras, autônomos de toda ordem, precisam trabalhar. Cabe a nós, com todo cuidado que se exige continuar solicitando seus serviços. É uma questão de sobrevivência do município durante essa crise.
EMPATIA
Serão inevitáveis as perdas financeiras. Claro que a saúde sempre terá prioridade. O que não podemos fazer é sermos inconsequentes. Dois segmentos que ganharão nesse momento são os mercados e farmácias. Mas não é adequando irmos de forma insensata às compras para fazer estoque e neste gesto deixar alguém que precisa sem algum tipo de alimento. Precisamos calma e empatia que é a capacidade de se colocar no lugar do outro,