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De antigos parceiros a oponentes

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Paulo Tomasini se elegeu vereador a primeira vez em Canela em 1994 e depois de dois mandatos se elegeu vice-prefeito de Vellinho Pinto em 2000, para a gestão 2001/2004, ano em que concorreu a prefeito, sempre pelo PDT. Mais adiante mudou de partido e hoje está no PSDB, pelo qual ficou na segunda suplência de vereador e assume agora porque já tem os dois eleitos (Carmen Seibt e Alfredo Schaffer) em Secretarias do Governo. Vellinho Pinto tem três mandatos de prefeito, o último da gestão que terminou em 2004. De lá para cá não conseguiu mais êxito para esta cadeira e na última eleição concorreu a vereador, quando se elegeu, este sempre, até hoje, no PDT. Assim, dois velhos parceiros, companheiros de partido, voltam a se encontrar, mas agora em campos opostos. Tomasini hoje faz parte do governo emedebista, onde além das duas secretarias o PSDB tem o vice-prefeito. Assim, no encontro de segunda-feira, aqui na Rádio do Jornal Integração, no programa O Voto de Minerva, inicialmente ambos demonstraram seu amplo conhecimento e concordância em temas relevantes como logística, meio ambiente e habitação, mas também seu antagonismo quando o assunto é o desempenho de modo geral do atual governo e as ações da Caritas.

O Voto de Minerva

Como recém-chegado, Paulo acaba sendo o voto que pode definir dois assuntos pendentes na Câmara. Mas, para nenhum deles tem uma decisão ainda. No caso da votação da cassação de Alberi, pediu tempo para estudar o processo com calma e tomar uma decisão serena. O mesmo se repete com a possibilidade de uma CPI na Câmara, para investigar com mais amplitude todas as denúncias da Caritas. Vellinho Pinto defende com toda a veemência a criação da CPI, mas também para esta decisão Paulo quer mais tempo. Se disse, na entrevista, favorável à CPIs, mas que no caso pontual desta, em primeiro momento, entende que a Polícia Civil, que está com a investigação em andamento “tem 10 vezes mais condições” para investigar do que os vereadores. Assim, uma CPI causaria apenas.

Minerva

No programa da próxima segunda-feira virão os vereadores Jerônimo Terra Rolin e Alberi Dias.

O início é às 8h10, com transmissão ao vivo pelo Facebook do JI e pelo site leiafacil.com. Não perca!

Relatório da Comissão

A Comissão Processante apura se o vereador Alberi Dias cometeu ato vexatório à Câmara de Vereadores. O relatório do relator Jonne Wulf ficou pronto na segunda-feira e é pela cassação do mandato. Para o relator, Alberi Dias deve ser cassado. Também o voto do presidente da Comissão é neste sentido, pela cassação. Já o voto do terceiro membro da Comissão, Mário Weirich, é o contrário. Para Mário, Alberi deve continuar na Câmara até o fim do mandato, ou até ser julgado pela Justiça. Até ontem, o relatório, porém, ainda não tinha sido protocolado na Câmara.

Novo presidente

Na sessão de segunda-feira que vem será eleito o presidente da Câmara que vai substituir Alfredo Schaffer, que foi para a Secretaria do Meio Ambiente. Acredita-se que será a Emília Fulcher, atual vice. Seria justo já que nos dois momentos em que teve de assumir a Mesa, primeiro porque o Alberi foi afastado e preso e agora porque o Alfredo saiu. E, lembremos que trata-se de um mandato tampão, apenas até o final deste ano, quando será eleita a Mesa toda que vai comandar os dois últimos anos desta legislatura.

Encaminhamento

Será deste novo presidente a missão de encaminhar a votação do Relatório da Comissão Processante. Ontem à tarde não consegui confirmar datas para essa votação porque o relatório ainda não havia sido protocolado. O vereador Alberi acabou sendo intimado durante a tarde, e assim o protocolo pode ser feito a qualquer momento. Deve ter sido feito ainda

Cassa ou não cassa

Com certeza a grande curiosidade da comunidade canelense é em relação a isso, se o vereador Alberi será ou não cassado pela Câmara. Para ser cassado precisa de dois terços dos votos favoráveis, 8 votos. Por outro lado, para não ser cassado, precisa o Alberi, de 04 votos. Como são 11 vereadores esta é a conta. Ao que se sabe, Alberi tem três votos, precisando conquistar mais um. Ao que o JI levantou, o único que está em dúvida ainda é Paulo Tomasini, que chegou à Câmara apenas segunda-feira e quer estudar mais profundamente o caso antes de tomar uma decisão.

Texto: Cláudio Scherer

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