Coluna publicada no dia 16/10.
Estivemos hoje, quinta-feira (16), na Vila Olímpica, em Gramado para acompanhar a Feira de Empregos – Empregar RS, que ofertou mais de 300 vagas de emprego com a participação de 19 empresas. Existem vaga, falta mão de obra. O porquê isso ocorre? Podemos citar vários fatores. Um destes, questionei o secretário de Inovação e Desenvolvimento Econômico de Gramado, André Castilhos se os salários oferecidos eram baixos em relação ao custo de vida do município. Ele mencionou que na região é um dos locais que melhor paga e o custo tem um valor pelo fato da tranquilidade, segurança e o que a cidade oferecer.
Temos que aprofundar o tema
Não podemos nos basear apenas nisso. Ainda acredito que o salário é baixo perto do custo, por exemplo dos aluguéis. Seja de casas ou de salas comerciais. Se falta mão de obra, um dos grandes fatores é pouco o salário, aluguel e por ter poucos momentos de horários fora do trabalho. O tal 6 x 1, mas que aqui na região é desgastante, principalmente pelo fato de que como somos economicamente base o turismo, o trabalho aqui são principalmente em finais de semana e feriadões. E claro, da falta de uma política pública de moradias, também é fator que faz com que empresas tenham dificuldade em contratar.
Sobre isso o que disse o secretário André
“É verdade que o custo de vida de Gramado é alto, mas também temos os maiores salários da região e um padrão de vida diferenciado, com segurança, educação e saúde de qualidade. Há funções com salários de R$ 1.800 a R$ 5.000, e em cargos de nível superior esse valor pode chegar a R$ 10.000. Além disso, há benefícios como vale-transporte, alimentação e planos de saúde.”
E o que disse Cláudio Cavalcanti, coordenador do Sine
“Não dá para responder de forma simples porque há vagas não preenchidas. São vários fatores. O mercado hoje é dinâmico: o garçom, por exemplo, atua três meses em uma função e já quer mudar, buscar outra área. O profissional tornou-se multifacetado, e isso faz o mercado girar mais rápido.”
Consulta Popular
A Consulta Popular que teve votação na semana passada, não teve resultados satisfatórios para Canela e Gramado. Ambos os municípios, não atingiram a meta estabelecida de alcançar 2% do eleitorado de cada município em votação. Estava previsto um investimento de R$ 2 milhões. Apenas São Francisco de Paula, Cambará do Sul e Jaquirana atingiram a meta. Aliás, este último município, proporcionalmente teve mais adesão e vai receber o montante de R$ 742 mil. Os investimentos conforme a votação será para o turismo. São Chico e Cambará ficarão com o restante dos valores, conforme proporcional votação. Tive a informação que Gramado contava com este valor para reformar o pórtico de entrada na Várzea Grande.
Da Copa Laghetto para o time principal do Inter

A Copa Gramado Laghetto é inegável dizer que é uma baita vitrine das categorias de base, não somente aqui na nossa aldeia gaúcha, mas nacionalmente. Oportuniza que jovens alcancem seus objetivos e busquem espaço nas equipes profissionais. Um dos exemplos que esteve na competição em Gramado é o lateral esquerdo Alisson. Campeão da Copa Laghetto 2024, o jovem foi relacionado pela primeira vez ao grupo principal para a partida de ontem, quarta-feira (15), entre Inter e Mirassol, que acabou por derrota colorada por 3 a 1. O jovem não entrou em campo, mas está valendo a oportunidade recebida.Alisson está noInter desde 2016, destaque do sub-17 em 2025 com 33 jogos e 3 gols.













