Coluna publicada no dia 05/09.

Neste final de semana, Gramado e Canela voltam seus olhares para os tradicionais Desfiles Cívicos da Independência. Em meio a bandeiras tremulando e bandas marciais ditando o ritmo da celebração, não se trata apenas de uma festa colorida. É, sobretudo, um convite à reflexão sobre quem somos como nação e quais valores desejamos cultivar.
Protagonismo
Os protagonistas, como sempre, são crianças e adolescentes. Elas representam o futuro do país, mas também nos lembram que a pátria não se constrói apenas em discursos oficiais ou nas datas marcadas no calendário. Ela se fortalece diariamente dentro das escolas, no respeito mútuo e no compromisso de formar cidadãos conscientes.
Diversidade
A beleza desses desfiles está justamente na diversidade: cada escola, dentro da sua realidade, leva para a avenida aquilo que acredita ser digno de mostrar. Projetos culturais, esportivos, sociais e ambientais desfilam lado a lado, revelando que o Brasil é múltiplo, mas pode encontrar unidade no respeito às diferenças.
Democracia
Num tempo em que a democracia tantas vezes é colocada à prova, o ato de reunir-se em praça pública para celebrar a Independência ganha um significado ainda maior. É um lembrete de que liberdade e cidadania não são dadas, mas conquistadas e preservadas. Mais do que um show de cores e sons, os desfiles cívicos são uma oportunidade de ensinar às novas gerações que amar o Brasil é também cuidar das pessoas, valorizar a educação e acreditar na força da convivência democrática.
Respeito
Infelizmente para algumas pessoas isso está em falta, mas gostar do nosso país ser um verdadeiro patriota está em respeitar as diferenças e opiniões contrárias. Não é porque tu tens pensamento diferente que são inimigos. Pelo contrário, é necessário fortalecer o diálogo.
Ciumeira
Nos últimos dias tenho notado em alguns setores de oposição a atual administração municipal, um certo ciúmes de algumas ações do prefeito Gilberto Cezar e equipe. Um dos casos foi a operação na Catedral de Pedra que retirou o comércio irregular do local. Outro ponto foi a mudança do projeto do ginásio municipal que anteriormente era na Celulose e nesta semana foi oficializada a troca para uma área atrás do Posto Canelinha. As explicações foram ditas e na minha avaliação convincente. Repito aqui, o melhor alugar é no Canelinha.
Bom ver o professor

Eu e o colega Leonardo Santos, popularmente conhecido como Léozinho, estivemos na manhã de hoje, sexta-feira (5), na Escola Neusa Mari Pacheco (Ciep), para fazer uma matéria sobre a preparação da instituição para o desfile cívico e entrevistamos o diretor e professor Márcio Gallas Boelter. Antes de iniciar a transmissão ao vivo, ficamos quase uma hora de um bate papo descontraído onde falamos de tudo. Claro, que lembranças dos tempos que Léozinho era estudante da escola também entrou na pauta. Mas isso é para outro assunto. Mas gostei muito de ver o professor ativo, com muita energia para seguir administrando a escola. Ano passado ele sofreu um acidente doméstico e a recuperação foi demorada, inclusive o retirou da corrida eleitoral. Apesar de estar praticamente recuperado, professor Márcio segue ainda o tratamento.