Ciprestes que caíram eram do prefeito
Estes dias eu fui chamado para ver uma derrubada de árvores Ciprestes, antigos e gigantes, em um terreno no bairro Tirol, lá no alto do Lago Negro. Para minha surpresa o terreno é do Fedoca. Obvio que tem licença, né? Trago a crítica em razão de que outros pobres mortais, não têm a mesma sorte (de obter licença) quando precisam derrubar uma árvore, mesmo que suas próprias vidas estejam em risco. Sei de vários casos.
E por que a derrubada destas árvores, históricas eu diria, naquele local adquirido nos anos 50, do Exército, em leilão, pelo pai do Fedoca, seu Walter Bertolucci, conforme depoimento de vizinhos, é constante. Haviam muitas, a rua era um verdadeiro túnel, e agora restam duas ou três só, ou nenhuma (não passei lá ontem). E ainda, pelo que dizia, ou segue dizendo, o Fedoca em suas falas, como se fosse um exímio defensor da natureza de Gramado.
O departamento de comunicação da Prefeitura, em nota, informou que a derrubada possuía uma licença, então o JI pediu à Secretaria de Meio Ambiente quem havia solicitado tal licença e qual justificativa, mas não teve nenhuma resposta. Enfim, só para apresentar mais uma daquela do senhor prefeito que fala uma coisa e faz outra bem diferente.
Bela Pagamentos
Foi surpresa o pedido de Recuperação Judicial. A juíza Aline Rissato atendeu e deu prazo de 60 dias para que a empresa apresente um plano sobre como pretende ressarcir os credores e nomeou administrador judicial Roberto Carlos Hahn, da empresa Hahn e Volkart Administradores Judiciais, de Três Coroas. Este administrador é quem vai fazer o levantamento dos créditos que cada um tem. Mas os que têm estes créditos, que fizeram as vendas nos seus comércios serão avisados e podem contestar os valores, se for o caso. Após esses 60 dias, veremos a proposta da Bela para esses pagamentos e a juíza terá de decidir se aceita ou propõe uma ou outra mudança no cronograma.
Tão cedo não entra grana alguma
Dito pelo Arthur Silveira, um dos sócios da Bela Pagamentos, desde o início dos problemas, não há mais vendas sendo feitas pela maquininha, logo, de onde virão os recursos para os pagamentos assumidos? É uma situação de muita apreensão e já é certo que tão logo, nada vai entrar destas vendas. É sentar e aguardar. E o que disseram ao Jornal Integração os diretores, tanto a Rochelle, quanto o Arthur, não está se confirmando, de que o sistema faria estes pagamentos caso a Bela não os fizesse. Vai ter mais gente pedindo recuperação, agora por causa disso aqui. Que triste!
Pórtico de São Chico
Em alguns dias fica pronto o pórtico de acesso a São Chico, aquele acesso pelo qual passamos quando vamos à praia. Investimento de R$ 250 mil, emenda parlamentar no Ministério do Turismo, do ex-deputado federal Mauro Pereira. E logo em seguida deve iniciar a rótula, o que fará com que tenhamos de contorná-la ao passar por ali, diminuindo em muito a velocidade, o que dará segurança para todos, população local e visitante. Conversei ontem com o secretário de Turismo do município, Rafael Castilhos. Semana que vem São Chico recebe o selo de município turístico e ficará credenciado para buscar recursos do Prodetur, igual Canela já assinou. A ideia de Castilhos é buscar recursos para diversos empreendimentos de infraestrutura, inclusive o pórtico para o outro acesso ali junto a Central de Informações e Secretaria de Turismos, para quem vem de Taquara.
Secretário de Turismo
O Secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico do RS esteve pela região no feriadão. Na sexta à noite, jantou com um grupo de empresários e amigos de Canela e Gramado, no sítio Tradição, na Linha Ávila. No sábado, a família Hoppner (Mini Mundo) lhe recebeu com um almoço, onde também participou a empresária Adriane Brocker (Brocker Turismo) e seu esposo Luís Américo Bertolucci, no restaurante alemão da família. No domingo, o secretário visitou os empresários André e Gustavo Tissot na empresa Sierra Móveis. Quem abre as portas por aqui ao secretário é o meu amigo (bolsonarista) Eronir Rodrigues.
Pórtico de Caravaggio
Já o nosso, no Saiqui, próximo ao Santuário de Caravaggio, ainda não saiu do papel. Falei ontem com o Ângelo (secretário de Turismo de Canela) e ele me garantiu que está na Secretaria de Planejamento e logo logo vai a licitação. Ângelo está em São Paulo captando patrocínio para o Sonho de Natal, cujo lançamento será no próximo dia 10.
MP da desburocratização
Na sessão de ontem, da Câmara de Vereadores o emedebista Everton Michaelsen apresentou e defendeu da tribuna, pedido de explicações sobre como o município está se preparando para atender a MP 881, que o Governo Federal assinou dia 30 abril, sobre liberdade econômica; direitos de liberdade econômica e garantia de livre mercado e desburocratização da atividade econômica. São 287 atividades consideradas de baixo risco que estão contempladas e não precisarão mais de alvará da Prefeitura que hoje custa cerca de R$ 500. Ou seja, podem começar a trabalhar sem a inspeção da Prefeitura. Everton quer agilidade e menos custos aos termos da MP, sendo, inclusive, necessário “mexer” no Plano Diretor, que, no entendimento do vereador Renan Sartori, também dito ontem à noite, está “uma colcha de retalhos”. Luia Barbacovi endossou a fala de Everton e lembrou que o autor da mesma, deputado federal Jerônimo Goergen (Progressistas) esteve na cidade e junto com ele visitou entidades patronais como a Visão e o SindTur para buscar sugestões para adicionar na MP.
Agentes de Trânsito
A vereadora Manu da Costa e o vereador Rafael Ronsoni bateram forte na fiscalização de trânsito sobre sua atuação em geral e especialmente em dias de lotação como foi no feriadão. “Por favor, estamos perdendo pessoas de vir pra cá devido a esta situação”, disse Rafael.
Estrada Serra Grande
Rafael Ronsoni também falou, mais uma vez, sobre as condições de conservação, ou falta dela, da Estrada Serra Grande (ERS-373). Lembrou de promessas feitas há um ano por políticos locais que vieram de Porto Alegre com a notícia de que a obra iniciaria, mas que passou um ano e nada aconteceu. Para Rafael, são atitudes como essas que jogam a classe política no descrédito.
