Ontem, no programa Chimarrão e Atualidades, entrevistamos o presidente do PDT de Canela, Gino Bazzan. Para hoje estava previsto conversar com Paulo Tomasini, mas pelo fim ele suspendeu a vinda por orientação jurídica para não falar, no momento, sobre o caso do seu afastamento da Secretaria por ordem judicial, direito agora restabelecido pelo Tribunal de Justiça do RS (matéria nesta edição). Ouça em www.leiafacil.com.br, pelo APP Leia Fácil, no APP RadiosNet ou pelo face do JI.
PDT é plural
Gino Bazzan quer descansar um pouco das atividades relacionadas a ACIC e Sabores de Canela, mas está focado no PDT, visando a campanha que se avizinha. Além disso, quer dispensar uma atenção especial em um novo empreendimento que está lançando, no ramo da charcutaria (embutidos de carne).
Partido tem mil filiados
Com mil filiados, três cadeiras na Câmara e circulando com facilidade entre todas as siglas do município, Bazzan não descarta nenhuma possibilidade de coligação para manter o PDT como protagonista no próximo pleito. O que não aceita, por ora, é ficar fora da chapa majoritária, pelo menos na condição de vice.
Longas negociações
O que se pode prever é que o caldo vai ferver. Atualmente o vice-prefeito é do PSDB e Gilberto Cesar fez 10 mil votos para deputado na eleição passada. Além disso, parte do MDB pensa que o partido do prefeito Constantino, desta vez, pode fazer carreira solo, correr sozinho. Isso abriria a possibilidade de ocorrer uma grande frente de oposição, juntando PDT, PSDB e Progressistas (PP), entre outros e aí sim, abrir a disputa hoje dada como certa pela reeleição de Constantino.
Um ano sem receber do Estado
Todos fomos pegos de surpresa pela denúncia trazida ontem à público pela bancada do Progressistas de Gramado. O chamado era para tratar sobre a LDO que está na Câmara, mas tratava-se apenas de um truque para não antecipar o verdadeiro motivo para reunir a imprensa. Foi surpresa maior ainda que Gramado está há um ano sem receber os recursos do Estado por estar no CADIN (matéria nesta edição).
Dois milhões
Em comparação ao último ano em que os repasses foram feitos, ficaram para trás pelo menos dois milhões de reais da área da saúde. Recursos diretamente direcionados para os mais diversos convênios deste setor.
Linha Ávila Baixa
Dito semana passada pelo secretário de Obras de Gramado, Flávio Souza, além do valor defasado desde 2017, o Estado simplesmente estornou, excluiu, o empenho. E a empresa que estava trabalhando, sem receber, levantou as máquinas. Com isso, amanhã mesmo (16/10), nova licitação está sendo feita pela Prefeitura para concluir a obra com recursos próprios. Valor: 2.059.000,00.
Surpresa geral
Aparentemente pouca gente não se surpreendeu com a notícia dos atrasos nos repasses e o cadastro no CADIN. Ontem mesmo conversei pessoalmente com o secretário João Teixeira e pude perceber que ele estava surpreso. Agora, surpreso mesmo deverá ficar o secretário Flávio se ficar esclarecido que o Estado não empenhou os recursos para o asfalto da Linha Ávila por isso. Aí sim, como dizem os jovens hoje em dia. Porque se os valores referentes à saúde serão depositados o prejuízo fica menor, só a questão de adiantar o dinheiro do tesouro, mas a obra de asfalto já está sendo licitada com recurso próprio e portanto consolida o prejuízo.
Foi um grave descuido
A assessora técnica do secretário João, na minha presença, chegou a insinuar que o sistema da Secretaria Estadual da Saúde, por onde se faz a prestação de contas, não funciona direito, mas foi de pronto rechaçada pelo próprio João que assumiu o erro, já que os demais Municípios estão recebendo em dia. O que mostra a lisura e boa intenção do secretário.
Caixa forte
Nestes dias, justamente, está repercutindo o fato de que muitos, ou a maioria dos Municípios do RS, está tendo dificuldades já que a arrecadação própria é muito baixa. Gramado passa de 60% de arrecadação em IPTU, ITBI, ISSQN e outras taxas municipais como Alvarás etc.. Isso sempre garantiu uma boa folga para investimentos em infraestrutura. Pois para cada oito mil reais de recurso federal investidos na cidade, o Município precisa colocar dois. De dez, dois são do município. Na obra da Linha Ávila, por exemplo, inicialmente o Estado entraria com R$ 1.000,050,00 e o município com R$ 448 mil, quase metade. Acontece que este “caixa forte” do Município pode ter gerado uma certa displicência. Se fosse um município onde esses repasses fossem decisivos para o funcionamento, não teriam sossegado antes de cair a grana. Mas aqui, como dito pelo próprio secretário, as coisas seguiram funcionando normalmente.
Caxias se integrando
Depois de ser inscrita como participante da Região das Hortênsias agora o município vizinho de Caxias do Sul quer ser integrado à Rota das Cervejarias. Com 14 empresas artesanais e mais de 100 produtores caseiros, é a segunda maior produtora de cervejas artesanais do Estado, só perdendo para a Capital e terceira maior do País, perdendo ainda para uma cidade de MG, Nova Lima. A reivindicação é da Associação dos Produtores de Cerveja da Serra Gaúcha (Aprocerva/Serra) e se empenharam na causa o vereador Alberto Meneguzzi e o deputado estadual Elton Weber, ambos do PSB.
Hoje, as integrantes da Rota são: São Leopoldo, Novo Hamburgo, Estância Velha, Ivoti, Dois Irmãos, Morro Reuter, Santa Maria do Herval, Presidente Lucena, Linha Nova, Picada Café, Nova Petrópolis, Gramado, Canela, São Francisco de Paula, Alto Feliz, Campo Bom, Feliz, Igrejinha, São Vendelino, Sapiranga, Três Coroas e Vale Real.
