Coluna publicada no dia 14/05.
Está em discussão na Câmara dos Deputados a proposta para reduzir a jornada de trabalho de 6×1 para 5×2. Estes dias, neste espaço, mencionei sobre isso. Deve haver um diálogo amplo e um debate com calma, mas é necessário modificar. Fala-se muito em evolução do mercado de trabalho, tecnologias, inteligência artificial — enfim, uma série de situações que mudaram o panorama — mas, quando é algo direto ao trabalhador, cria-se um certo melindre.
Por que isso ocorre?
Bom, quando se acompanha as notícias e se fala de benefícios, principalmente para as pessoas mais pobres — como, por exemplo, o Bolsa Família, algum auxílio social, financiamento estudantil — lá vem o tal “mercado” reclamar sobre gastos públicos, pois é preciso frear os custos. Mas isso não é gasto, e sim investimento no ser humano.
Manifestação da Fiergs e de uma leitora
Publicamos na edição de ontem, terça-feira (13), uma manifestação da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), se posicionando contrária à proposta e expondo seus motivos. Para a modernização do setor industrial, são favoráveis — também sou — mas, enfim, cada um com seus argumentos.
Fizemos a publicação em nossas redes sociais, e uma manifestação na nossa página no Facebook me chamou a atenção. Como está pública nas redes sociais, vou reproduzir aqui neste espaço:
Márcia Borges:
“Interessante que qualquer ‘benefício’ ao trabalhador traz consequências danosas à economia! E o pior é ver trabalhadores querendo voltar à escravidão!! Todos os setores têm condições de se adequar, mas é mais fácil dizer que a economia será prejudicada. Todo ano é assim quando se discute o aumento de salário! E foi a mesma ‘ladainha’ quando rasgaram a CLT sob o pretexto de que o país tinha ‘muitos direitos trabalhistas’, e isso trazia muitos custos aos empregadores!”
Golpistas na praça
A Secretaria de Esporte e Lazer de Gramado está fazendo um alerta. Pessoas adeptas a golpes estão tentando praticar atos ilícitos, oferecendo patrocínios para placas de publicidade no Ginásio Perinão ou para patrocinar camisas. Os golpistas estão abordando empresários. O secretário da pasta, Lucas Roldo, se manifestou e alertou que este método não existe por parte da Secretaria. Todas as parcerias são feitas por meios legais, como editais publicados no site oficial da Prefeitura de Gramado, quando algum apoio ou parceria é solicitado. Vai dar polícia! Golpistas não passarão!
Defesa Civil de Gramado
Voltando a falar sobre este um ano da catástrofe climática, a Defesa Civil de Gramado iniciou o cadastramento de moradores da zona rural. A coordenadora do órgão, Juliana Fisch, informa que já foram finalizadas as visitas nas localidades Lageana, Morro Redondo e Pedras Brancas, e que o trabalho segue pela Linha São Roque. Até o momento, já foram cadastradas cerca de 50 famílias residentes nestas localidades. Conforme a coordenadora, esta é uma medida de extrema importância, pois além da captação dos dados, possibilita a aproximação da Defesa Civil com as comunidades, recebendo relatos e demandas dos moradores locais.

Monitoramento das áreas
Junto ao cadastro, as equipes da Defesa Civil realizam o monitoramento e a atualização de informações sobre as áreas e residências mapeadas pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB). Este trabalho é uma espécie de Censo. Na semana passada, o coordenador da Defesa Civil de Canela, Marcelo Fogaça, anunciou que o município vai começar esse monitoramento.
Frase de Juliana Fisch
“Cadastrar estas famílias em áreas de risco é uma medida estratégica, preventiva e essencial para salvar vidas em situações de desastre.”
Como contatar?
A Defesa Civil informa que, ao identificar alterações no solo ou encostas, os telefones disponíveis são: 199, (54) 3286-0204 ou (54) 99629-6160.