InícioGeralGramado e Canela“Não há registro de ataque de Puma a humanos”, diz biólogo

“Não há registro de ataque de Puma a humanos”, diz biólogo

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Tiago Manique

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GRAMADO – Ainda está gerando dúvidas, debates e questionamentos sobre o Puma que apareceu na noite de quinta-feira (20), circulando pela rua Theobaldo Fleck, área central de Gramado, e chamou a atenção. Nas imagens captadas por um morador e por câmeras de segurança, o animal é visto circulando de forma tranquila pela via. A possibilidade é que o felino estivesse na área situada atrás do Hospital Arcanjo São Miguel.

A reportagem do Jornal Integração buscou um especialista da área para explicar esse caso atípico de um animal selvagem desse porte na área urbana. O renomado biólogo Vitor Hugo Travi explicou sobre o aparecimento no centro da cidade e o provável local de onde saiu:

“É provável que ele tenha vindo da mata [atrás] do hospital [Arcanjo São Miguel], ou do Vale do Quilombo, logo abaixo. É um felino de mata e campo, podendo ser visto em ambos os ambientes. É uma espécie com uma grande área de atuação e deve ter saído da mata para explorar novos ambientes. Não sendo o ambiente que esperava, retornou à mata”, explicou.

O fato de o felino ter aparecido na área central preocupou moradores, principalmente aqueles que residem na região onde ele foi visto. Travi foi questionado sobre essa preocupação e se o aparecimento do animal é motivado pela invasão humana em áreas florestais:

“Não há registro de ataque de puma a humanos. Eles são ariscos e fogem ao menor contato. Certamente que a redução das florestas força estas incursões mais urbanas, o que também é visto com outras espécies, como javalis, cutias, graxains e outros”, comentou.

O puma é um exemplo, mas, mais recentemente, um bugio apareceu no centro de Canela e um graxaim foi morto no bairro Alpes Verdes, em Canela. O biólogo também falou sobre esses casos ocorridos em um curto espaço de tempo:

“Isso está ocorrendo devido ao fato de as populações desses animais estarem aumentando e seus hábitats naturais estarem reduzindo. Com isso, há uma pressão para que se expandam, para diminuir a competição entre eles. Em áreas maiores de parques nacionais e outros, eles naturalmente se deslocam sem que se perceba”, pontuou.

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