REGIÃO – João Henrique, um menino de 8 anos que luta bravamente contra a anemia de Fanconi, está novamente em Curitiba para dar continuidade ao seu tratamento. Acompanhado de sua família – mãe, pai e seu irmão Davi, doador 100% compatível – João está na capital paranaense desde domingo (15). Esta é a terceira vez que a família viaja a Curitiba para o tratamento, com o transplante de medula óssea, primeiramente agendado para o dia 15 de julho no Hospital Pequeno Príncipe, e adiado duas vezes devido a intercorrências médicas.
Desde fevereiro, a equipe do Jornal Integração acompanha de perto a jornada de João. A família viajou pela primeira vez a Curitiba em 9 de junho e, desde então, enfrenta os desafios que vêm com o tratamento de uma doença rara e grave. “Os exames realizados até o momento mostram que João está estável, mas é uma luta constante”, afirma a mãe.
Desafios das viagens
A rotina de ida e volta entre a cidade de origem, Igrejinha e Curitiba tem sido extenuante. “Recebemos apenas as passagens aéreas pelo TFD (Tratamento Fora de Domicílio) do estado”, explica a mãe. “Todo o resto, desde transporte até alimentação, sai do nosso bolso.” As viagens têm sido custosas e emocionalmente desgastantes para a família.
Além disso, o impacto nas crianças é significativo. João não frequenta a escola este ano devido ao tratamento, e Davi, que ainda está na creche, ficará em Curitiba até o início de outubro antes de retornar para casa com o pai.
Apoio e superação
Durante a estadia em Curitiba, a família está alojada na casa de apoio Apacn, que oferece as principais refeições e o pouso, mas outras necessidades básicas, como alimentação adicional e higiene, são custeadas pela família.
A rede de apoio financeiro é escassa. “A única ajuda financeira vem das vaquinhas online que eu mesma organizo e das matérias que o jornal publica para nos ajudar a arrecadar fundos”, conta. As doações podem ser feitas através da vaquinha online https://campanhadobem.com/ajuda-ao-joao-com-anemia-de-fanconi ou via Pix (51) 99553.6426.
A expectativa é que João e sua mãe fiquem em Curitiba até janeiro, para o acompanhamento pós-transplante. Enquanto Davi e o pai retornam em outubro para o Rio Grande do Sul. Para apoiar João Henrique e sua família durante essa difícil jornada, as doações podem ser feitas através da vaquinha online ou via Pix. Cada contribuição é uma luz de esperança para essa família que luta incansavelmente pela saúde e pelo futuro do pequeno João.












