GRAMADO – Começou ontem, a 12ª edição da Feira Feito em Gramado, no Expogramado. O evento, que se estenderá até o dia 12 de maio, promete atrair mais de 300 mil visitantes em busca de artesanatos, produtos diversos e experiências gastronômicas.
Com mais de 150 expositores, a Feira Feito em Gramado é o paraíso para os amantes da arte e do artesanato. O secretário de inovação, Heitor Noel, comentou sobre a feira. Segundo ele, eventos como esse são fundamentais para impulsionar o turismo e a economia local. Além disso, a Feira Feito em Gramado se destaca por valorizar o trabalho artesanal e a produção local, contribuindo para a valorização dos artistas regionais.
“Sem os expositores nada acontece. É uma soma da equipe da pasta com eles, a Feira é uma ferramenta de divulgação e comercialização para os expositores. Quem tiver visitando vai ter certeza de que as coisas são naturais daqui, são de qualidade, diferenciados. Temos desde o artesão que faz manualmente, até a gastronomia, móveis, cutelaria, malhas e etc. Até um expositor que produz mini trailers nós temos”, disse
Noel ainda garantiu a circulação de pessoas na Feira citando a Festa da Colônia que ocorre, paralelamente, frisando que uma impulsiona a outra. “É uma feira que sempre tem movimentação por conta de fazer integração com a Festa da Colônia, uma funciona com a ajuda da outra, paralelamente”, apontou.
Durante os dias de evento, os pavilhões do Expogramado estarão repletos de produtos de todos os tipos e gostos, desde artesanatos delicados até deliciosas opções gastronômicas. Sem dúvida, a Feira Feito em Gramado é um evento imperdível para quem deseja conhecer o talento e a criatividade dos artistas.
Uma forma de estabelecer parcerias
BetinaLauterbach, especialista na confecção de artigos em patchwork, destaca a importância do evento não apenas como uma oportunidade de retorno financeiro, mas também como uma forma de estabelecer parcerias e prospectar novos clientes. Para ela, a feira é um espaço privilegiado para divulgar seu trabalho e conquistar novos mercados.
“Sempre existe a expectativa de retorno financeiro, mas além dele é a formação de novas parcerias, prospecção de clientes, sentir de que maneira aquele produto impacta num eventual cliente. Trocas pessoais são sempre enriquecedoras e não tem valor mensurável”, destacou ela, que faz a produção de toalhas, jogos americanos, nécessaires, colchas e ecobags.
Ela também falou sobre sua relação com a costura. Conforme revelou, sempre esteve ali, no dia a dia. Betina relata que, há pelo menos 20 anos, na mesma época que começou a residir em Gramado após sair de Porto Alegre, o tecido faz parte da sua vida.
“A costura em si existe para mim desde nova, desde as roupas de costureira que a gente inventava, os reparos que em casa se faziam necessários. Todos nascemos com algum dos sentidos mais aguçados, seja o paladar para a gastronomia, seja o olhar para as artes visuais, o ouvir para a música. No meu caso, as mãos para os tecidos. Zero entendimentos de linhas, tricô, crochet, bordado, passo longe. Então precisar quando a costura e os tecidos entraram na minha vida, não faz sentido. Eles sempre estiveram por ali. Seguramente há uns 20 anos, o tecido passou a ser a ocupação principal de uma forma ou de outra”, discorreu.
A Feira como vitrine para seus produtos
A reportagem do Jornal Integração conversou com outros participantes que estão expondo seus talentos na feira. Andréia Guerra, que realiza artes em crochê, e Tamiris Marconi, responsável pela produção de donuts temáticos, também destacaram a importância da Feira Feito em Gramado como uma vitrine para seus produtos e como uma oportunidade de estabelecer contatos e expandir seus negócios.
“Quero mostrar o meu trabalho. Estou feliz por estar participando desta feira.Espero que seja o melhor possível dentro da qualidade do meu artesanato. Estou trabalhando para que a Feira abra portas para o futuro”, conta Andréia.
Natural de Recife, a pernambucana especialista em crochê, mora há cinco anos em Gramado, onde está expondo pela primeira vez. “Com o crochê é a primeira vez aqui em Gramado, mais em Recife já participava de outras feiras. Espero que os produtos agradem o público”, projetou.
Os irmãos portugueses Tamiris e Murilo Marconi são os responsáveis pela criação de mais de 120 sabores de donuts, além da comercialização demilkshakes, sucos, cafés e bagel. “É uma alegria participar da feira para enfatizar o significado de extrema qualidade nos produtos feitos em Gramado. Utilizamos muitos produtos artesanais e locais, porém realçamos a produção com chocolate artesanal de Gramado. Para a feira,inclusive, estamos com os donuts de chocolate de Gramado”, destacou.
Os sócios possuem uma loja na rua Garibaldi, 764, onde os demais sabores podem ser encontrados.












