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Mais de 57% das indústrias gaúchas não estão produzindo

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Impactos negativos da pandemia estão pulverizados em praticamente todas as atividades industriais (Foto Julio Soares, Divulgação, Banco de Dados)

Pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) indica que 57,4% das indústrias gaúchas paralisaram a produção por causa da pandemia do coronavírus e 15,9% tiveram queda intensa na atividade. Além disso, 83,8% perceberam queda na demanda por seus produtos. “Há problemas de toda a ordem para se manter a produção. Faltam insumos e matéria-prima, existe dificuldade de logística de transporte e cancelamento de pedidos. É fundamental o retorno gradativo às atividades, seguindo-se as recomendações de saúde, como teletrabalho e isolamento para grupos de risco, distanciamento entre pessoas, enfim, protocolos de contingência para que o ano não seja perdido”, afirma o presidente da entidade, Gilberto Petry. O levantamento ouviu 193 indústrias entre os dias 26 e 27 de março.

Outra dificuldade apontada na pesquisa foi manter as linhas de produção em funcionamento. Nesse item, 85,9% das empresas tiveram problemas para conseguir insumos e matérias-primas. Em relação à logística, quase nove em cada 10 não conseguem transportar seus produtos, insumos e matérias-primas.

Para 24,1% das que estão sem atividade no momento, a paralisação é por tempo indeterminado. Entre as que se mantêm operando, mais de 30% revelaram queda na produção. Para apenas 6,7% ocorreu aumento na demanda. Esse impacto positivo foi sentido por alguns fabricantes de produtos alimentícios, químicos, farmoquímicos e farmacêuticos.

A consequência maior percebida pela indústria esteve na queda do faturamento, aparecendo em 75,4% das respostas. Pouco mais da metade, 51,8%, também reportou o cancelamento de pedidos e encomendas. Além disso, oito em cada 10 informaram que está difícil ou muito difícil a condição financeira para lidar com os pagamentos de rotina, e ao buscarem capital de giro, 78,7% encontraram mais dificuldades de acesso, sendo que 44,1% indicaram “muito mais” dificuldade.

Para lidar com o impacto da pandemia, a principal medida tomada pelas indústrias foi o trabalho domiciliar, com 56,7% das respostas. A segunda providência mais utilizada, por 40,7%, foi o afastamento de empregados com sintomas, seguida por férias para parte deles. A dispensa e demissão de empregados já foram adotadas por 17,5% das empresas.

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