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Professores suspendem greve

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Categoria promete paralisação no fim do mês caso governo convoque deputados para votação de projetos (Foto CPERS, Divulgação/Folha de Caxias)

A paralisação de 57 dias do magistério público estadual do Rio Grande do Sul foi suspensa na terça (14) durante assembleia geral realizada no pátio do Colégio Estadual Cândido José de Godói, em Porto Alegre. A instituição paralisou integralmente desde o início da mobilização.

“Voltamos à sala de aula para preservar o salário da categoria e pelo compromisso com estudantes e a comunidade escolar. Ao contrário de Eduardo Leite, temos responsabilidade com nossos alunos. Saímos de cabeça erguida para retribuir à sociedade o apoio e carinho prestado a nossa luta”, afirmou a presidente do Centro do Professores do Estado (CPERS), Helenir Aguiar Schürer.

A votação entre a suspensão ou continuidade foi realizada em urna, com 725 votos a favor do encerramento e 593 contra. A deliberação aprovada inclui a exigência do pagamento dos dias parados e a construção de um calendário de mobilização para derrotar o pacote de Leite. Antes de discutir a suspensão, os presentes rejeitaram a proposta de acordo de greve do governo, que previa o pagamento dos dias parados mediante a recuperação das aulas e o posterior desconto dos valores ao longo de seis meses.

A presidente classificou a proposta como indecente. “Vamos recuperar as aulas e encerrar o ano letivo. Mas queremos o que é nosso por direito: o salário pelos serviços prestados sem qualquer desconto. Não somos escravos para trabalhar de graça”, pontua Helenir.

Caso o governo convoque os deputados em sessão extraordinária no dia 27, a categoria realizará um ato estadual com instalação de acampamento e paralisação nos dias de votação. Os professores também devem aproveitar o retorno à sala de aula para debater com os colegas, direções, estudantes e pais, retomar a pressão sobre políticos locais e mobilizar a resistência contra o pacote. Segundo o CPERS, mais de 80% da categoria cruzou os braços ao longo do período e cerca de 1.530 escolas fecharam as portas total ou parcialmente.

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