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Vereadores querem informações sobre reforma de gabinete e situação da UPA

Por unanimidade, na sessão ordinária desta quinta-feira (4), foi aprovado um pedido de informações à Prefeitura sobre a situação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Norte. As questões estão no requerimento assinado pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente, presidida por Renato Oliveira/PCdoB, da qual também fazem parte os vereadores Felipe Gremelmaier/MDB, Paula Ioris/PSDB, Rafael Bueno/PDT e Tatiane Frizzo/SD.

Antes dos questionamentos, os autores lembraram que, no início de junho passado, a Secretaria Municipal da Saúde apresentou um plano de contingenciamento, para os atendimentos de urgência/emergência, no período do inverno 2019. O plano prevê atendimento na clínica Clélia Manfro, das 10h às 20h, de segunda a sexta-feira. O usuário deve se dirigir, primeiramente, à UPA da Zona Norte e, após a triagem, é encaminhado, se desejar e conforme o seu quadro clínico, para a clínica. Também foi anunciada a compra de 15 leitos, no Hospital Virvi Ramos, para o período.

A comissão relatou ter constatado que, desde o fechamento do PA 24 Horas, os hospitais locais que atendem pelo SUS têm registrado aumento considerável na procura por atendimento. Contou que, recentemente, o Hospital Geral anunciou a suspensão de cirurgias eletivas por não ter estrutura física e de pessoal para tanta demanda.

De acordo com o presidente da comissão, a UPA da Zona Norte segue com demora de até 11 horas de espera para atendimento médico. "São inúmeros os relatos de mau atendimento médico no local. O plano de contingência, que não cobre os finais de semana, deixa desassistida a população", lamentou.

 

“Não é melhor investir no atendimento à saúde?”

 

A previsão de reformas no Centro Administrativo Municipal rendeu a aprovação de um pedido de informações ao Executivo, na sessão ordinária do Parlamento desta quinta-feira (4). O requerimento referente ao assunto partiu do vereador Renato Oliveira/PCdoB e foi acolhido pela unanimidade do plenário.

O texto relata que, no dia 5 de junho de 2019, foi lançado, no site da prefeitura de Caxias do Sul, o edital de licitação para contratação de empresa para realizar reforma "da recepção do 2º andar do Centro Administrativo". Segundo o documento, o ponto 5.5.1. desse edital informa que o preço máximo aceitável para realização da obra, segundo orçamento, é de R$ 49.349,54. Ainda conforme o autor, no dia 26 de junho, às 9h, na Central de Licitações, seriam recebidas as propostas.

Diante desse processo, Oliveira questiona se o local da reforma apresenta algum tipo de risco aos funcionários e visitantes da prefeitura. Em afirmativo, o vereador pede que seja apresentado o diagnóstico.

Ainda questiona onde serão instalados mobiliários, equipamentos e letreiros que o edital menciona, e se as obras têm finalidade apenas estética. Oliveira solicita o projeto da obra e indaga o Município se haveria a necessidade de gasto de quase R$ 50 mil na reforma, quando as Unidades Básicas de Saúde estariam sem insumos para atender à população. O vereador questiona se existe previsão para outras obras no Centro Administrativo. “Esses recursos não seriam mais bem empregados se fossem destinados ao atendimento à comunidade em hospitais para fortalecer um plano de contingenciamento no período do inverno em nosso município”, questionou.

 

Obras na São Leopoldo entram na reta final

Tiveram início nesta quinta (4) os trabalhos de sinalização na Avenida São Leopoldo. Os serviços foram autorizados após a conclusão da pavimentação em 1,3 quilômetro da via, no trecho entre a Rua Sarmento Leite e a Avenida Bruno Segalla, na Perimetral. Os trabalhos começaram com a implantação da sinalização no pavimento, na cor amarela, que separa os dois fluxos da via. Haverá ainda a instalação de tachões no trecho. O projeto prevê também que a avenida passará a ter duas faixas de circulação nos dois sentidos em praticamente toda a extensão. A exceção será no sentido Centro-Perimetral, entre as ruas Sarmento Leite e Santo Torelli, que terá uma única faixa de circulação devido ao estreitamento da pista. Semáforos serão instalados no cruzamento com a Emanuel Boniatti, com tempo exclusivo para pedestres por meio da botoeira.

 

Comissão especial aprova texto-base da Previdência

Os deputados que integram a comissão especial da reforma da Previdência, na Câmara dos Deputados, aprovaram na tarde desta quinta (4) o parecer do relator, deputado Samuel Moreira/PSDB-SP. O placar foi 36 votos a favor e 13 contra o relatório. Os parlamentares vão se debruçar agora sobre os 19 destaques de bancadas e 88 individuais com sugestões de mudanças ao texto-base.

Os deputados da base governista apontaram a necessidade de reformar a Previdência para reverter o déficit no sistema de aposentadorias e pensões. Para os favoráveis à PEC, a reforma trará de volta a geração de emprego e renda na economia brasileira. De acordo com o líder do Podemos, deputado José Nelto (GO), a reforma é necessária para que o governo não atrase salários e aposentarias. “O país está quebrado, estados e municípios estão quebrados e agora a iniciativa privada está indo para a quebradeira”.

A oposição considera que a reforma desmontará o sistema de Previdência Social e será mais dura com os mais pobres. Segundo o líder do PSOL, deputado Ivan Valente (SP), a PEC vai afetar o sistema de proteção social, sobretudo de quem ganha até quatro salários mínimos.

Valente lembrou que o elevado desemprego e a grande informalidade no país dificultam a contribuição previdenciária dos trabalhadores. “Essa reforma é recessiva, vai tirar R$ 1 trilhão de circulação da economia brasileira. Não há consumo, o comércio e a indústria vão mal”.

Em seu novo voto complementar, lido na quarta (3), Samuel Moreira manteve as regras para as aposentadorias dos policiais que atuam na esfera federal. As categorias, que incluem policiais federais e legislativos, se aposentarão aos 55 anos de idade, com 30 anos de contribuição e 25 anos de exercício efetivo na carreira, independentemente de distinção de sexo.

Em seu novo texto, Moreira recuou da permissão para que estados e municípios aumentem a contribuição dos servidores públicos locais para cobrir os rombos nos regimes próprios de Previdência.  Com a desistência, estados e municípios voltam a ficar integralmente fora da reforma da Previdência. Caberá às Assembleias Legislativas estaduais e às Câmaras Municipais aprovar a validade da reforma para os governos locais, assim como o aumento das alíquotas dos servidores sob sua alçada. Principal ferramenta para elevar a arrecadação da seguridade social e cobrir parte do rombo da Previdência, o aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido de 15% para 20% será restrito a bancos médios e grandes.

 

Lara defende carteira de projetos para superar crise

No dia seguinte à aprovação dos projetos que permitem o governo do Estado privatizar a CEEE, Sulgás e CRM, o presidente da Assembleia Legislativa, Luiz Augusto Lara (PTB), apresentou as ações que o Parlamento gaúcho pretende desencadear para ajudar o Rio Grande do Sul a sair da crise. O deputado, que utilizou o período do Grande Expediente da sessão plenária de quarta (3) pela primeira vez desde que ocupa a presidência da Casa, usou o trocadilho "crise RS ou cresce RS" para apontar os caminhos que o Estado tem e as escolhas que precisa fazer para romper com o ciclo de dificuldades estruturais que vem enfrentando por sucessivos governos. "Precisamos de uma pauta positiva, que catalise a energia que já estamos investindo em diversas iniciativas que vêm ocorrendo nas comissões e frentes parlamentares", indicou.

Ele anunciou como principal campanha do Poder Legislativo no segundo semestre a constituição de uma carteira de projetos prioritários de desenvolvimento regional. Para isso, deverá buscar o apoio dos outros Poderes, instituições e entidades da sociedade civil. "Apesar das diferenças ideológicas, que são importantes, todos conhecemos as causas e as consequências da crise. O que precisamos para sair dela é de um conjunto de projetos que seja tratado como de Estado", apontou.

Como exemplos de temas para integrar a carteira de projetos, citou a necessidade de o Rio Grande do Sul atingir um novo patamar sanitário para acessar os mercados de proteína animal da China e da União Europeia; revisão da política de benefícios fiscais para auxiliar empresas que querem aproveitar a estrutura do Porto de Rio Grande para vender gás; e questões relacionadas à infraestrutura, que têm dificultado a ampliação de plantas industriais. A intenção do presidente do Parlamento é que cada deputado, que já coordena uma frente parlamentar ou tem atuação em comissão, atue como um supervisor de projetos afins.

Para ele, a burocracia excessiva e a elevada carga tributária são os principais fatores constituintes de um ambiente desfavorável ao investimento privado. "Necessitamos de uma carteira de destravamento", defendeu, lembrando que só na área da energia elétrica são mais de 120 processos de licenciamentos à espera de liberação.

 

Acidente com duas mortes na ERS-115 deixa trânsito lento

REGIÃO – Um grave acidente envolvendo três veículos resultou em duas mortes e o mesmo número de feridas na RS-115, em Igrejinha por volta das 5h desta sexta-feira (6). Conforme informações do Comando Rodoviário das Brigada Militar (CRBM), na altura do quilômetro 5, próximo do posto de combustíveis Alles Blau, um veículo Jetta bateu na traseira de um caminhão e acabou sendo atingido por um Jeep Renegade, sendo que o condutor (a) de um Fluence passava pelo local foi atingido por uma roda que se soltou do caminhão e saiu da pista.

Duas pessoas que estavam no Jetta com placas de Taquara não resistiram aos ferimentos e morreram. Elas ainda não foram identificadas. Outras duas, tripulantes do Renegade, placas de Igrejinha ficaram feridas e foram levadas para o Hospital Bom Pastor (HBP) do município. As pessoas que estavam no caminhão e Fluence não se feriram.

As faixas principais da rodovia estão bloqueadas nos dois sentidos, com trânsito sendo desviado pelo acostamento. O trajeto é o principal acesso para quem vem da capital até a Serra Gaúcha. No local, há congestionamento e desvio no local.

 

Rádio Integração

Rádio Integração

No programa Manhã com Informação de hoje, entrevistaremos o diretor do espetáculo Ilumination, Sérgio Korsakoff. É uma das novidades deste ano para o Natal Luz. Para mim, depois do Nativitaten, o evento do Lago Joaquina nunca mais foi o mesmo. É verdade que isso é um pouco pessoal, mas não chorei mais vendo o espetáculo. Vamos ver se teremos mais emoção este ano.

Para ouvir a entrevista, é só entrar no site do Jornal Integração (www.leifacil.com) ou pelo aplicativo Leia Fácil. É bem fácil. Início da entrevista às 8h30. Antes, bem mais cedo, às sete horas eu e o Daniel Santos apresentamos o Chimarrão & Atualidades.

 

Câmara de Vereadores

A partir da edição de hoje, a Câmara de Vereadores de Gramado divulga suas principais ações pelo Jornal Integração, nas edições de terças e sextas-feiras. Particularmente sou muito favorável a isso, uma vez que depois de publicado, fica para a história. E uma ação como a aprovação de uma lei que altere ou dá nome a uma rua, por exemplo, será levada ao conhecimento de toda a população. A contratação do Jornal Integração é fruto de licitação da qual participou, também, o Jornal de Gramado.

 

Justiça seja feita

Aos poucos está ocorrendo o que foi dito pelos diretores da Bela Pagamentos ao Jornal Integração, dias 29 de maio e 12 de junho, os irmãos Rochelle e Arthur da Silveira, respectivamente. As quatro liminares concedidas pelo Judiciário até agora seguem essa direção. E convenhamos, a olho leigo já se percebe que é isso que tem que ocorrer. Alguém tem que assumir esta responsabilidade. Quem aceitou que tanto dinheiro passasse por ali, sem a garantia de que chegasse ao seu dono?

Eles disseram: “O teu dinheiro vai chegar em ti, independente do que acontecer com a Bela”, Arthur. “A premissa do mercado financeiro é que o consumidor final, o estabelecimento, ele sempre vai receber o valor das vendas. Então se no pior cenário de caos mundial a Bela não vai fazer a liquidação por motivo A, B ou C, o mercado financeiro vai pagar, esta é a premissa do mercado, justamente porque o dinheiro não está comigo, eu não tenho como reter ele”, Rochelle.

 

Não os estou isentando

Eu não estou querendo tirar a responsabilidade dos irmãos Arthur e Rochelle. Isso quem decide é a Justiça. Eu não posso julgar. Apenas estou entendendo, como leigo, que tamanha movimentação de dinheiro precisa de garantias de que chegará ao destino. Só isso.

 

Nas entrevistas

Quando falei com a Rochelle no dia 29 de maio, ela me pareceu muito segura e verdadeira, estava de cabeça erguida e olho brilhando. Mas o que disse não se confirmou. Naquele dia ela atribuiu os atrasos nos pagamentos tão somente a problemas técnicos que estariam enfrentando em razão de troca de sistemas e de banco. E dava 15 dias como limite para que tudo estivesse em dia e afirmou que sequer poderia desviar o dinheiro que chegava para os pagamentos pré-direcionados.

 

Acareação

Em junho, dia 12, quando chegamos na Bela, fomos informados que seríamos recebidos por Arthur, que Rochelle estava em outro compromisso e não poderia participar da entrevista. Arthur estava recolhido, parecia ter algo que precisava, mas não podia dizer e nem desabafar. Foi o dia que fiquei bem desconfiado que alguém acima deles na corrente, como a Stone, ou outra credenciadora, os estivessem prejudicando. Mas ele não entregou. E a versão dele para justificar os atrasos já era bem diferente da Rochelle. Disse que tinham sim ingerência sobre os valores que chegavam, mas que lidavam com um déficit para a gestão da empresa e que devido às constantes antecipações, recebiam das credenciadoras antes mesmo de vencer as parcelas dos comerciantes e colocavam o dinheiro na gestão da empresa, no entanto a bola de neve foi crescendo até se tornar incontrolável. Este déficit vinha sendo administrado ao longo dos dez anos da empresa e ao que se pode entender, se tornou gigante. Segundo Arthur disse, a esperança dos irmãos era de que, um dia, encontrassem algum investidor que comprasse parte ou toda a empresa e injetasse os valores necessários para o equilíbrio das finanças. Disse que no começo deste ano havia duas investidoras interessadas, mas que demoraram fechar negócio e que, mais recentemente, com os problemas gestionais da Bela se tornando públicos, se retiraram completamente da negociação.

 

Ditmar Belmann

Com uma visão rara sobre gestão, Ditmar Belmann me derrubou do cavalo semana passada, quando conversávamos sobre o caso Bela Pagamentos, após um evento da ACIC. Quando lhe ofereceram o serviço há algum tempo, decidiu, antes de contratar, verificar o empreendimento in loco. Chegando lá se surpreendeu com a pomposidade da estrutura, em um prédio gigante, com refeitório com comida especial ao gosto de cada membro do “time”, preparada por um chefe de cozinha, redes armadas para descanso, pista de patinete, um espetáculo, mas apenas alguns poucos funcionários, lá no meio do gigantesco e impressionante salão. E o que convenceria a maioria de nós, o fez declinar da parceria. Chegou ele, seu Ditmar, à conclusão de que aquilo seria insustentável. “O que daria para fazer em uma sala de 70 m² ocupava um prédio industrial de mais de mil m²”, observou. 

 

Palavra do leitor

Escreveu para o Jornal um leitor, do qual preservamos o nome, para reclamar aos responsáveis. Relata que na rua Theodoro Michaelsen há muitos cachorros soltos que causam transtornos, pois avançam nas pessoas, matam gatos e fazem sujeira nas calçadas. Ele suplica que cada dono cuide do seu animal corretamente ou que sejam recolhidos pelas autoridades.  Vamos dar uma semana e voltaremos ao assunto, se necessário. Agradeço ao leitor pela participação.

 

Bem-vindos ao concreto

Ontem um leitor me encaminhou fotos dos principais empreendimentos da família do Fedoca desde que virou prefeito. São vários. Só falta a faixa lá nos pórticos, como sugeriu um dia em entrevista à Rádio Gaúcha: “Bem-vindos ao concreto”.

E há um prédio desenhado, está no tapume, ali próximo da rótula da Garibaldi, saída para Canela, em frente ao Galeto Di Paolo (não sei de quem é), que precisaria ser reavaliado. Acho que uma construção destas, de grande porte, deveria ser levada ao conhecimento e aprovação pública, eis que aniquila qualquer solução para o trânsito, mesmo a logo prazo. E dá para se dizer que sem alargar as duas ruas que o ladeiam, nunca o trânsito vai fluir no Centro de Gramado.

 

Estrada Serra Grande

O Fedoca e os secretários Flávio Souza (Obras) e Luiz Evando Quevedo (Trânsito) estiveram em Porto Alegre esta semana e ficou prometido que o engenheiro chefe do DAER virá semana que vem, a fim de verificar a situação e o que pode ser feito de imediato para minimizar as condições da ERS-373, entre a Várzea Grande e a Serra Grande. Aguardemos mais um capítulo desta novela!

 

E a vinda da Havan?

E a vinda da Havan?

 negociação entre Luciano Hang e os proprietários da área junto ao Mundo a Vapor se estendeu por bastante tempo. Foram meses de tratativas. Nas últimas semanas as partes chegaram a um acordo, inclusive com a definição dos valores, que, segundo fontes da coluna, seria na casa dos R$ 150 mil mensais durante 20 anos.

Ontem, encontrei o secretário Paulo Tomasini e de pronto questionei: “E então, tudo certo com a vinda da Havan?”. Ele, sem rodeio algum, respondeu: “Não vem mais”. E seguiu explicando: “Estava tudo certo, até os valores. Mas para nossa surpresa ontem (quarta-feira), o advogado me ligou dizendo que a família tinha recuado porque parece que receberam uma proposta melhor para um outro grande investimento naquele local. Parece que é para um empreendimento ainda maior que a Havan”, comentou Tomasini.

O secretário confirmou que mesmo sem fechar acordo para a construção do complexo naquele local, os representantes da Havan garantem que não desistiram da ideia de investir na região. “Eles (Havan) têm uma prioridade que é uma área na estrada Canela-Gramado. Tem que ser neste eixo, qualquer área que atenda as necessidades da empresa para um amplo prédio e um amplo estacionamento.

Nossa reportagem fez contato com a assessoria de comunicação da Havan durante a semana e novamente ontem, a resposta que recebemos foi: “Canela está no projeto de expansão, mas ainda não temos nada definido. O projeto continua em andamento”.

 

Caxias na Região das Hortênsias I

Está repercutindo em Caxias do Sul, desde semana passada, um pedido feito pela secretária de Turismo, Renata Carraro, para que sua cidade venha a fazer parte da Região das Hortênsias. Neste ano o Ministério do Turismo vai atualizar o mapa turístico, essa atualização acontece a cada dois anos e serve para definir microrregiões para exploração e divulgação de ações integradas. Renata entregou a solicitação durante um encontro com os secretários de turismo da nossa região. Uma documentação deve ser reunida e entregue à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e Turismo que, por sua vez, enviará para o Ministério do Turismo. Em agosto, o Ministério publicará a portaria com a atualização do mapa.

 

Caxias na Região das Hortênsias II

Bueno, dito isso, ressalto que vi lideranças caxienses que torceram o nariz quando souberam disso. O mesmo aconteceu com lideranças da nossa região. E esta coluna comunga dos que são contra. Primeiro porque em 2013, quando a Região Metropolitana da Serra Gaúcha foi constituída, Canela, Gramado e Nova Petrópolis almejaram fazer parte deste grupo de cidades ao redor de Caxias. Ficamos só na vontade.

Segundo porque os argumentos da secretária de Turismo caxiense não convenceram: afinidade e geografia. Concordo com a parte geográfica. Mas afinidade dá onde? Caxias faz divisa com nossas quatro cidades, mas está de frente para o outro lado, inclusive, desde 1971, faz parte da região turística da Uva e do Vinho. Em uma reportagem do Jornal Pioneiro, Renata largou essa: “A Região das Hortênsias está entre os principais destinos do país. Ficamos felizes e honrados com a acolhida desses municípios, que entenderam a participação de Caxias como oportunidade da região como um todo. Temos muito a trabalhar juntos. Vai ser oportunidade para ambos os lados”. E mais essa: “Já temos a sinergia em obras que são feitas (…) Teremos também o futuro Aeroporto de Vila Oliva, que vai atender toda a Serra Gaúcha, e os municípios vão usufruir de toda essa infraestrutura que podemos oferecer”.

Sim, Renata. Vamos usufruir do aeroporto, mas já que citastes isso, lembrei da sinergia que tivemos com relação a esse assunto. A senhora já ouviu falar do projeto do Aeroporto Regional das Hortênsias? Creio que sim. Foi linda aquela sinergia, né? E para fechar, penso que essa inclusão, que tomara que não aconteça, só Caxias será beneficiada. Turisticamente, Caxias e as cidades da Região das Hortênsias têm perfis e cultura muito diferentes.

 

O exemplo está mais perto

Outro dia, citei nessa coluna o que aconteceu na cidade mineira de Arcos, quando os vereadores de lá aprovaram redução dos seus próprios salários de R$ 6,2 mil para R$ 1,2 mil. Também já citei a sugestão do Marcelo Savi para reduzir de onze para nove o número de cadeiras no Legislativo canelense. Para alterar, de fato, é preciso uma emenda à lei orgânica e esta coluna faz votos para que isso aconteça.

Nova Petrópolis fez isso semana passada, quando aprovou a redução no número de vereadores (hoje são onze, a partir da próxima legislatura serão nove). Ali em Nova Petrópolis cada edil recebe R$ 2.455,09 mensalmente. O salário, somado à contribuição previdenciária patronal, vai representar uma economia anual de R$ 78 mil. Esta mudança na lei orgânica foi aprovada por nove a dois.

 

E a economia?

Levando em conta que em Canela cada vereador tem salário de R$ 6.128,05, se houvesse de fato a redução de onze para nove cadeiras, a economia chegaria a R$ 159 mil por ano, sem contabilizar os encargos. Essa economia poderia ajudar o HCC…

 

Ponto de vista

Dia desses, conversando com um dos vereadores comentei sobre a redução salarial que aconteceu lá em Minas e também sobre a atitude da Câmara Municipal de Nova Petrópolis e ouvi a seguinte resposta: “Eu acho que o que a gente ganha é pouco e além do mais, Canela tem mais população que Nova Petrópolis. E olha quanta coisa importante para Canela nós aprovamos”.

Naturalmente, eu discordo e me sinto no dever de compartilhar isso com o leitor/eleitor. Primeiro que a função legislativa no Brasil é distorcida, quem se dispõe a participar vai com o intuito de fazer ‘carreira política’ e é justamente isso que levou o país, em todas as esferas, para o fundo do poço. Sim, existem exceções, mas no geral maioria quer ganhar bem trabalhando pouco.

No caso da atual legislatura canelense, concordo que a quantidade de projetos aprovados está mudando a história da cidade, fazendo ela evoluir. São inúmeras pautas de grande relevância. Mas também concordo que governar uma cidade com maioria na Câmara é mais fácil, não importa se são 11 vereadores, se são 15, nove, sete, cinco…

 

Livre Iniciativa 77

O futuro do trabalho em debate

Na quinta (11), das 19h às 21h, a OCA Brasil Innovative Hub Caxias do Sul promove talk em parceria com o MOV Centro de Educação Profissional com o tema “O futuro do trabalho e dos negócios na era da inovação”. O objetivo do evento é dividir conhecimentos sobre atitudes e habilidades que fazem parte da Nova Economia e que são importantes para ajudar empresas a trilharem o caminho das organizações do futuro. O evento falará de metodologias utilizadas por startups e sobre como incluí-las no dia a dia de empresas tradicionais, do futuro do trabalho e das novas relações de trabalho, além de esclarecer por que os “dados” são o novo petróleo e sua importância para sucesso de um empreendimento. Serão palestrantes Victória Becker, tech recruiter no Sicredi; Letina Haas, assessora de processos em uma cooperativa de crédito; e Alcioni Dalprá, pós-graduado em Marketing Estratégico e Inteligência de Mercado. A OCA Brasil fica na Rua Vinte de Setembro, 1585, Caxias do Sul. 

 

Encontro de confrarias

Bento Gonçalves sedia, neste sábado, o II Encontro Nacional de Confrarias. A iniciativa do Bento Convention Bureau ocorrerá no Centro Empresarial de Bento Gonçalves a partir das 19h. Os confrades terão a oportunidade de degustar mais de 60 rótulos. Dentre eles, quatro ícones da Vinícola Miolo: Testardi Syrah Safra 2017, elaborado com uvas cultivadas no Vale do São Francisco; Miolo Merlot Terroir Safra 2015, do Vale dos Vinhedos; Miolo Single Vineyard Touriga Nacional Safra 2018, da Quinta do Seival, na Campanha Meridional; e Vinhas Velhas Tannat Safra 2015, da Almadén, da Campanha Central. A degustação será conduzida pelos enólogos Adriano Miolo, diretor superintendente da Miolo, e Miguel Almeida.

 

Novo posicionamento

A loja Mundo do Bebê foi integrada ao espaço físico da loja Upa Bebê. As marcas geridas pelos empresários Roberta Juchem e Diogo Gregoletto passam por processo de fusão a fim de otimizar recursos e oferecer atendimento ainda mais completo aos consumidores. “Há seis anos estamos no mercado infantil, segmento particular para se trabalhar, pois as famílias estão à procura de facilidades e qualidade. Uma empresa que pode oferecer mais soluções em um único local sai com diferenciais no mercado”, explica a diretora Roberta, que projeta crescimento de 25% a partir desta nova forma de atuação. A loja Upa Bebê passa a contar com mais de 300 produtos.

 

Uma década atendendo eventos

Empresa de locações de móveis e decorações para eventos, a Affitti completa 10 anos de atuação na Serra Gaúcha na terça (9). Neste período, totaliza R$ 10 milhões em investimentos para fazer frente às demandas e tendências de mercado. Segundo a fundadora e diretora Zeli Dambros, manter uma empresa saudável financeiramente nesses 10 anos, metade deles com o mercado nacional em crise, já seria motivo suficiente para comemoração. Mas ela cita outros. “Fizemos muito mais que clientes, fizemos amigos e, a cada evento, ajudamos a realizar sonhos. Nossa mensagem é de otimismo”, afirma. A empresa aproveitará o encontro de terça para a entrega do Prêmio Top Ten Affitti, uma homenagem aos 10 principais clientes da década, selecionados por meio do sistema de curva ABC.

 

Edição 1817

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Edição 1532 – Dia 05/07/2019

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