CANELA – Canela vai ganhar um novo complexo hospitalar. O prefeito Gilberto Cezar e o vice-prefeito Gilberto Tegner estiveram acompanhando as obras do Hospital Pompéia Ecossistema de Saúde Pryme, na tarde desta quarta-feira, dia 9. Na oportunidade participaram do ato simbólico de início de construção de uma das vigas do novo hospital, acompanhados pelo diretor da Novalternativa Incorporadora, o empresário Fernando Bassani, e pela CEO do Pompéia Ecossistema de Saúde, Lara Vieira.
O novo hospital privado está sendo construído na Avenida Dom Guanella, próximo ao pórtico de entrada da cidade, e tem conclusão prevista para o segundo semestre de 2027. O projeto prevê uma área de 16,2 mil metros quadrados, que atenderá procedimentos de média e alta complexidade, através de um corpo médico estruturado pelo Pompéia, que possui uma tradição de 112 anos na área da saúde.
O prefeito Gilberto Cezar destacou a importância da obra da casa de saúde para a comunidade canelense e para os turistas que visitam a Serra Gaúcha. “Estamos bastante confiantes que este novo complexo hospitalar trará mais qualidade no atendimento e segurança em saúde, tanto no setor privado quanto no público. Um grande avanço na área da saúde”, ressalta.
Sua ampla estrutura terá 45 leitos privativos e 30 semi privativos. E contará, ainda, com 10 leitos de UTI, cinco salas cirúrgicas, 10 salas de quimioterapia, quatro salas de ultrassom e duas salas de raio-X, além de salas de ressonância, tomografia e mamografia. Tudo isso distribuído em sete pavimentos.
Sabe quando tu volta num lugar depois de muito tempo e percebe que parece que nada mudou? Pois é, esse foi o meu sentimento esses dias quando voltei a passar ali na rua Adolfo Seibt, no bairro São José, em Canela, a famosa “Rua da Citral”. Na real, nem sei se é bem “voltar”, porque mesmo morando em outro canto há mais de cinco anos, a gente nunca se desliga de verdade desses lugares que fizeram parte da nossa rotina. Eu morei no São José por dez anos. Todo santo dia eu passava por ali, de manhã, de tarde, às vezes até de noite. A rua Adolfo Seibt era parte do meu trajeto, do meu caminho de ir e vir, e o que mais me pegou foi ver que, mesmo com tanto tempo, ela tá do jeitinho que sempre foi. Ou pior.
Aí vem uma moradora e diz: “Aliás nossa rua está abandonada.” E é exatamente isso. Buracos, calçada quebrada, galhos baixos, tudo úmido e escorregadio. O sol nem consegue entrar direito de tanto mato e árvore fechando o caminho. E pra quem anda a pé? Um caos. Se tu não quiser te sujar de barro ou desviar de buraco, tem que pisar no meio da pista, disputar espaço com os carros. E isso num bairro que tem tanta gente morando, trabalhando, criando família.
A moça que falou com a gente disse que até os fios de luz já estão cobertos por galhos. Ou seja, além do risco de acidente, ainda tem risco de apagão. E ela termina pedindo: “Façam uma visitinha e constatem todos estes problemas.”. Porque quem mora lá não tem que se conformar com isso não. A rua não é só rua, ela é caminho de criança pra escola, de idoso pro posto, de trabalhador pro ônibus. Aquela rua ali merece uma atenção. Fica aqui o registro.
De volta à escola
Deixa eu contar uma coisa que encheu meu coração essa semana. Voltei na Neusa Mari Pacheco. A minha escola. Minha segunda casa durante uma década. Estudei ali de 2007 até 2017. E dessa vez fui pra conversar com as três turmas do nono ano sobre jornalismo, fake news, comunicação… e sobre a vida também. Fui pra contar um pouco da minha história dentro da escola e, também do que eu vivi e do que eu aprendi nesse caminho que é o jornalismo.
Foi a segunda vez que voltei ali como convidado, mas dessa vez com mais gente, mais olhares curiosos, mais perguntas boas. A sensação de estar ali, naquele chão que já foi o meu chão, é difícil de explicar. A gente cresce achando que a escola é o nosso mundo inteiro. E é mesmo. Os professores falam que a vida lá fora é outra, e a gente não acredita. Mas é. Só que a vida na escola também é um baita capítulo. Um dos melhores.
Quero agradecer aqui o professor Maurício e a professora Fabrícia, que me receberam com tanto carinho. E teve uma pergunta que a Professora Fabricia me fez que ficou na minha cabeça mesmo depois de eu ter respondido: o que me fez ter certeza do jornalismo? E, professora, além de tudo que eu te falei lá, eu queria dizer que essa conversa que tivemos, com esses alunos que tão vivendo esse momento mágico da adolescência, me fez amar ainda mais o que eu faço. Me fez ter certeza de que é isso mesmo. Porque não tem nada mais bonito do que passar conhecimento adiante, compartilhar, trocar ideia com quem ainda tá construindo os sonhos.
Todos os meus amigos mais próximos vieram da escola. Tudo se conecta. E tudo começou ali, naquele pátio, naquelas salas, naqueles recreios.
Boa notícia
Agora vamos falar de saúde, de conquista, de notícia boa! Chegaram duas torres de vídeo para o Hospital de Caridade de Canela. Duas máquinas no valor de R$ 800 mil — R$ 400 mil cada, doadas pelo Rotary Club Inspiração. Uma chegou nesta quarta-feira, a outra vem no mês que vem. E não é só o valor que impressiona, não. É o que esses equipamentos vão proporcionar pros pacientes.
Com essas torres de vídeo, os médicos vão poder realizar procedimentos menos invasivos, o que significa menos dor, menos risco de infecção, menos tempo de internação. É menos sofrimento pro paciente, mais agilidade nos atendimentos, mais qualidade de vida. Coisa linda de ver.
E é o tipo de coisa que a gente precisa valorizar. Porque é o resultado direto na vida das pessoas. Quem já precisou de uma cirurgia sabe o quanto um pós-operatório pode ser difícil. E se agora a gente tem tecnologia de ponta pra suavizar esse processo… que alegria. Parabéns a todos que lutaram por isso. É uma conquista de toda a comunidade.
Educação em movimento
E já que falamos de educação ali em cima, o assunto continua. O prefeito Gilberto Cezar compartilhou nas redes uma visita à Escola Ernesto Dornelles. O muro tá sendo revitalizado e a quadra de esportes também vai entrar em reforma. E junto disso, ele falou que as 24 escolas municipais devem receber melhorias. Reformas na estrutura, investimentos em pessoal. Uma coisa puxa a outra.
E teve um dado que me chamou a atenção: segundo o prefeito, 80% dos alunos de Canela estão em turno integral. O maior índice do Rio Grande do Sul. E olha, eu como alguém que passou pelo turno integral, sei a importância disso. Não só pra aprendizagem, mas pro crescimento social, emocional e até físico dos alunos. Muitos pais são gratos por saberem que seus filhos estão bem cuidados, aprendendo, convivendo num ambiente seguro enquanto eles trabalham. Isso muda tudo. Dá mais paz pra família, mais oportunidades pra criança.
Sugestões
A partir de hoje, aliás, eu vou fazer de forma oficial uma coisa que já vem acontecendo nos bastidores: abrir espaço direto pro leitor sugerir melhorias. Tá com uma ideia? Viu algo que precisa ser olhado com carinho? Manda pra nós.
E pra começar com o pé direito, uma sugestão que recebemos esses dias foi sobre um trecho da ERS-235, entre o posto de saúde do Canelinha até a rótula do Distrito Industrial. Um leitor nos escreveu o seguinte:
“Há falta de calçamento e ciclovia no trecho entre o posto do Canelinha até a rótula do distrito industrial. É um trecho com grande tráfego de pedestres e ciclistas, e não existe calçamento algum, gerando grande risco.”
E é exatamente isso. Esse pedaço de estrada é movimentado demais. Muita gente caminha ali, muita gente pedala. E sem uma calçada, sem uma ciclovia, é um desafio constante. É aquela velha disputa de espaço entre carro, gente e bicicleta, e quem sempre leva a pior é quem tá desprotegido. Fica aqui o registro. E o pedido.
Participei recentemente de uma atividade de inclusão, que se trata do Desafie-se, ação que integrou o Fórum Estadual de Políticas para Pessoas com Deficiência, realizado ontem (10), em Canela. O evento, promovido pela Faders, não foi apenas uma programação paralela ao fórum: foi um verdadeiro laboratório de inclusão, sensibilidade e superação. Reunindo alunos da APAE, da AMA e da Escola Rodolfo Schlieper, a atividade ofereceu a crianças e adolescentes – muitos deles em contato com o esporte adaptado pela primeira vez – a chance de experimentar modalidades como atletismo, bocha e basquete adaptado.
Uma nova vida
O cuidado das professoras e o incentivo aos jovens com deficiência física e do espectro autista, mostra que temos condições de ampliar o esporte adaptado. Motivação e querendo fazer acontecer, já é um primeiro passo. O olhar curioso, os sorrisos espontâneos e o esforço em cada etapa mostravam que ali nascia mais do que uma experiência: nascia a possibilidade de uma nova perspectiva de vida.
O alerta feito
Durante o evento, ouvi algo que ressoou com força. Jonas Ludwig, cadeirante, ativista da inclusão e membro do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, me confidenciou que uma das maiores barreiras ainda está no campo das ideias. Segundo ele, “o desafio é convencer a pessoa com deficiência de que ela pode praticar esportes. Por isso o nome ‘adaptado’. Não é sobre limitar, é sobre possibilitar – dentro das capacidades e das potencialidades de cada um.”
Inclusão para todos
Jonas pontuou da necessidade de uma reflexão, ainda que tenhamos avançado em acessibilidade física, precisamos também trabalhar pela acessibilidade emocional e cultural. É preciso desconstruir o estigma de que o corpo com deficiência é um corpo inapto ao movimento, ao jogo, à disputa, à superação. A inclusão só será completa quando for também mental, quando for possível para todos enxergar no esporte não uma barreira, mas um caminho.
Busca por atletas paraolímpicos
E as sementes desse caminho já estão sendo lançadas. Uma das coordenadoras da FADERS destacou a intenção de, futuramente, buscar atletas paralímpicos em Canela para integrar seleções estaduais e até a Seleção Brasileira. Uma ideia ainda em construção, mas promissora, é a criação de um modelo semelhante aos Jogos Escolares, voltado exclusivamente ao esporte adaptado. Um projeto como esse não só garante visibilidade, como promove pertencimento, autoestima e saúde para centenas de jovens que, muitas vezes, não se viam representados no universo esportivo.
Por mais ações como esta
Ainda há obstáculos, sem dúvida. Mas o Desafie-se mostrou que, quando a sociedade se move coletivamente, algo extraordinário acontece. A inclusão deixa de ser discurso e se torna prática. E o esporte, mais uma vez, se revela uma das ferramentas mais poderosas de transformação que temos à disposição. Vale expandir e colocar o esporte adaptado como algo corriqueiro
Jonas e Larri dois grandes militantes
Jonas e Larri Rottmann são incansáveis na busca por melhorias para quem é deficiente físico. Muitas conquistas foram alcançadas em Canela, principalmente nas acessibilidades nos passeios públicos e prédios. Fizeram muito e seguem lutando. Mas é necessária mais mobilização, e que surjam outros militantes cadeirantes para ajudar. Sair da zona de conforto e ir para lua, claro tudo dentro de cada limitação.
Direções do PT com novas direções
O Partido dos Trabalhadores (PT), elegeu novas direções no final de semana passado. Para a direção nacional, Edinho Silva foi eleito ainda no primeiro turno, fazendo mais de 70% dos votos. Já no Rio Grande do Sul, o pleito eleitoral interno do PT vai para o segundo turno com a disputa entre os deputados Sofia Cavedon e Valdeci Oliveira. No âmbito local, duas aclamações. Gilnei Benetti, em Gramado foi reeleito e Júlio Nogueira retorna para a presidência do partido, em Canela.
Tiago Manique/JIHTiago Manique/JIH
Chegando R$ 650 MIL
O vereador Adir Denardi (PSDB), esteve hoje, quinta-feira (10), em Porto Alegre onde teve encontros com deputados estaduais na Assembleia Legislativa. Uma das pautas, em conjunto com o secretário da Saúde de Canela e o ex-diretor de Transportes da pasta, Almir Bastos Silva Júnior, que estava articulando o recurso, foi o valor de R$ 450 mil, que servirá para adquirir uma van para a Saúde. Outra emenda conseguida para Canela, teve a articulação do próprio vereador Adir, que conseguiu R$ 200 mil, que será destinado para a reforma da Casa Lar.
GRAMADO – A Administração Municipal de Gramado, por meio das Secretarias de Inovação e Educação, em parceria com o Sebrae, promoveu na última terça-feira (8), no auditório da Câmara de Vereadores, a formatura dos estudantes que participaram da 1ª turma do Projeto Educalab Gastrô. Cerca de 90 alunos gramadenses tiveram três meses de imersão no curso, com aulas teóricas, práticas e visitas técnicas em empreendimentos gastronômicos, em uma ação que contou com o apoio da Abrasel Hortênsias, do Senac e da Rede Laghetto de Hotéis.
Dividido em três módulos, o projeto apresentou às jovens novas possibilidades de carreira no segmento da gastronomia, incentivando ainda o empreendedorismo em profissões futuras. Nas atividades desenvolvidas no contraturno escolar, foram abordados temas como Hospitalidade, Gestão, Habilidades Culinárias, entre outros. “A intenção foi mostrar para estes jovens toda a versatilidade do setor, que é pujante em Gramado e necessita de muita mão de obra”, revela Adriana Martins, analista do Sebrae e gestora do projeto na Serra.
ADESÃO DAS ESCOLAS E COMPROMETIMENTO DOS ALUNOS
O secretário de Inovação de Gramado, André Castilhos, informa que a gestão municipal já trabalha para viabilizar a 2ª edição do projeto, que pode ocorrer neste 2º semestre ou em 2026. “Tivemos uma adesão muito positiva das escolas e um comprometimento grande dos estudantes. Foi um sucesso e estamos muito felizes com o retorno, que contribui com o desenvolvimento da nossa cidade”, avalia Castilhos.
O projeto envolveu alunos do 8° e 9° anos do Ensino Fundamental de cinco escolas municipais: Dr. Carlos Nelz – Caic, Senador Salgado Filho, Mosés Bezzi, N. Sra. de Fátima e Maximiliano Hahn. “Nossos estudantes tiveram a oportunidade de aprimorar conhecimentos, complementando conteúdos trabalhados em sala de aula”, finaliza a secretária da Educação, Simone Tomazelli.
PAÍS – Os dados da inflação oficial, divulgados nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o país estourou o teto da meta de inflação pela primeira vez desde que a forma de apuração do resultado acumulado foi modificada pelo Conselho Monetário Nacional, no início deste ano.
Antes dessa mudança, que passou a valer neste ano, a meta de inflação já havia sido estourada oito vezes.
A meta de inflação determinada pelo CMN é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para mais ou para menos. O teto, portanto, é de 4,5%, e a inflação acumulada não pode superar esse patamar por seis meses consecutivos.
Como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) marcou 0,24% em junho, a soma de 5,35% em 12 meses foi a sexta consecutiva acima de 4,5%.
IPCA acumulado em 12 meses (IBGE)
Janeiro
4,56%
Fevereiro
5,06%
Março
5,48%
Abril
5,53%
Maio
5,32%
Junho
5,35%
Dentro do IPCA de 12 meses apurado em junho, o grupo de produtos e serviços que mais se destacou na alta foi o de alimentos e bebidas, com elevação de 6,66%.
Mudança no regime de metas
Instaurado no país em 1999, o regime de metas de inflação funcionava, até 2024, considerando apenas o resultado fechado de cada ano, de janeiro a dezembro. Desse modo, a meta só era estourada se o IPCA chegasse em dezembro fora do intervalo de tolerância.
Em 2023, uma resolução do CMN determinou que, de 2025 em diante, a meta deve ser apurada por um padrão que segue exemplos internacionais e é conhecido como “meta contínua”.
Assim, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrita ao mês de dezembro de cada ano.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é composto pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e o presidente do Banco Central (BC), e cabe ao Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central perseguir a meta.
Segundo o BC, a utilização da meta contínua evita a caracterização de descumprimento em situações de variações temporárias na inflação. Esse é o caso, por exemplo, de um choque em preços de alimentos ou do petróleo, que façam com que a inflação fique fora do intervalo de tolerância por apenas alguns meses.
Carta aberta
Cada vez que o país estoura a meta de inflação, o presidente do BC tem que divulgar, por meio de carta aberta ao ministro da Fazenda, que preside o CMN, a descrição detalhada das causas do descumprimento, as providências para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos e o prazo no qual se espera que as providências produzam efeito.
No site do BC, estão o histórico de cumprimento ou não da meta e as cartas abertas redigidas.
Além do primeiro semestre de 2025, a inflação ficou fora do intervalo de tolerância nos seguintes anos: 2001, 2002, 2003, 2015, 2017, 2021, 2022 e 2024.
Dos nove episódios de estouro, apenas 2017 ficou abaixo do piso, quando o IPCA terminou o ano em 2,95%. O piso determinado era de 3%.
Em 2002, quando o teto da meta era 5,5%, o IPCA alcançou 12,53%, o maior desde a implantação do regime monetário. Em 2021, ano com efeitos da pandemia, chegou a 10,06%.
Por que perseguir a meta?
De acordo com o BC, o regime de metas de inflação é o conjunto de procedimentos para garantir a estabilidade de preços nos país.
“A meta confere maior segurança sobre os rumos da política monetária, mostrando para a sociedade, de forma transparente, o compromisso do BC com a estabilidade de preços”, diz o BC.
Ainda de acordo com o Banco Central, a previsibilidade “melhora o planejamento das famílias, empresas e governo”.
Se, por um lado, a meta aponta um teto para a subida de preços, por outro, ela também determina que não seja muito baixa.
Inflação muito baixa ou deflação (queda de preços) também pode ser ruim para a economia, uma vez que, se constante, cria um círculo vicioso que afasta o consumo ─ as pessoas podem evitar fazer compras na expectativa de os preços caírem mais ainda ─ e impacta negativamente o crescimento da economia e a geração de emprego.
Efeito dos juros
A principal forma de o BC perseguir a inflação é por meio da taxa básica de juros da economia, a Selic. A elevação da taxa faz com que empréstimos fiquem mais caros – seja para pessoa física ou empresas ─ e haja um freio na atividade econômica, o que tem potencial de conter aumento de preços. Por outro lado, desestimula investimentos e a criação de emprego e renda.
A Selic é determinada pelo Copom em reuniões que acontecem a cada 45 dias aproximadamente.
Atualmente, a Selic está em 15% ao ano – o maior ponto da trajetória de alta iniciada em setembro de 2024. O presidente do BC, Gabriel Galípolo, tem dito que a Selic deve ficar alta por tempo prolongado, até conseguir empurrar a inflação para dentro da meta.
GRAMADO – Marta Rossi e Eduardo Zorzanello, CEOs da Rossi & Zorzanello Eventos e Empreendimentos e figuras reconhecidas no turismo brasileiro, estiveram em Ametista do Sul (RS) para participar da 2ª edição do projeto Empreendedorismo & Negócios Turísticos. O painel conduzido pelos empresários de Gramado reuniu empreendedores e lideranças locais em um diálogo sobre inovação, qualificação e desenvolvimento regional por meio do turismo.
À frente de eventos consagrados como o Festuris – Feira Internacional de Turismo de Gramado – e o Connection Terroirs do Brasil, Marta e Eduardo compartilharam experiências e insights sobre o papel do turismo de negócios como motor de crescimento econômico.
“Se a gente quer vencer, pode morar no menor lugar do mundo. Se tem propósito e se propõe a desafios, passa a ser reconhecido na cidade, na região, no estado, no Brasil e no mundo. A assinatura ‘Gramado’ é um legado que vale mais do que o nosso sobrenome. Essa é a sugestão que deixo para Ametista: mostrem aos jovens quem começou a construir o turismo aqui”, destacou Marta Rossi durante sua fala.
A visita dos empresários incluiu uma imersão por atrativos turísticos de Ametista do Sul, com visitas técnicas ao Geoparque Subterrâneo, ao Ametista Parque Museu e à Vinícola Ametista, além de encontros com lideranças e empreendedores da região.
A presença de Marta Rossi e Eduardo Zorzanello reforça a relevância de Ametista do Sul no cenário turístico do Rio Grande do Sul e inspira novas conexões e oportunidades para o desenvolvimento do setor.
GRAMADO – Os dirigentes do Sindtur Serra Gaúcha, presidente Cláudio Souza e a Executiva Lisa Gottschalk, estiveram em Brasília onde conversaram com os deputados Federais, Ubiratan Sanderson e Alceu Moreira.
O objetivo do encontro foi a solicitação de apoio às iniciativas turísticas da Região das Hortênsias e, principalmente, ao Projeto Verão na Serra Gaúcha.
A receptividade foi grande, entendem os dirigentes do Sindtur, que aproveitaram o encontro e apresentaram a plataforma Flutua, maior e mais completo sistema para acompanhar o fluxo turístico da Região das Hortênsias.
O próximo projeto Verão na Serra Gaúcha acontece de janeiro a abril de 2026.
GRAMADO – Durante a estação mais fria do ano, a Vila da Mônica Gramado apresenta atrações especiais para celebrar o clima típico da Serra Gaúcha e marcar o período das férias escolares. Até o dia 3 de agosto, os visitantes poderão assistir a uma apresentação temática na Praça Sansão e, além disso, vivenciar a experiência “Memórias de Inverno” em um ambiente especialmente preparado para a ocasião.
Show na Praça Sansão
No show, a Turma se reúne para montar um boneco de neve mágico, capaz de trazer a tão esperada neve para o bairro do Limoeiro, cenário que ganha vida dentro do parque inspirado nos quadrinhos de Mauricio de Sousa. Serão dois shows diários que combinam música, coreografias, interatividade com o público e efeitos especiais que simulam neve.
“As apresentações da Praça Sansão são momentos de conexão entre gerações. Crianças, pais e avós se emocionam ao ver os personagens ganhando vida em histórias que fazem parte do imaginário de tantas famílias. Por isso, estamos sempre buscando surpreender e encantar”, afirma a CEO da Vila da Mônica Gramado, Manoela Moschem.
Memórias de Inverno
Aqueles que visitarem o parque até o dia 3 de agosto poderão vivenciar a experiência “Memórias do Inverno” dentro do Clubinho da Vila, que foi especialmente ambientado para receber a estação mais fria do ano. Além do encontro VIP com a turminha, os visitantes poderão usar cachecóis, toucas e guarda-chuvas temáticas do universo MSP Estúdios. Além disso, a experiência ainda inclui uma foto digital com os personagens e uma pelúcia colecionável.
Sobre a Vila da Mônica Gramado
A Vila da Mônica Gramado é um parque coberto e climatizado, voltado para a família, com mais de 20 atrações ambientadas no bairro do Limoeiro, onde a Turma da Mônica vive as suas aventuras. Eleito um dos 10 melhores parques de diversão do Brasil no Prêmio Melhores Destinos 2024/2025, já recebeu mais de 300 mil visitantes em dois anos de operação. Entre as principais atrações, estão a Cidade dos Carrinhos, o Laboratório do Franjinha, o Ateliê da Marina e as Casas da Mônica, do Cebolinha, da Magali, do Cascão, do Louco e da Milena, com infraestrutura completa para que as famílias passem o dia se divertindo com segurança.
Primeiro e único parque da América Latina a conquistar o selo LEED Platinum, que o coloca entre as edificações mais sustentáveis do mundo, a Vila da Mônica Gramado também é o primeiro parque temático global a conquistar a certificação WELL Platinum, que reconhece edifícios projetados e construídos para apoiar a saúde e o bem-estar de seus ocupantes.
REGIÃO – O projeto do curta-metragem Fuá, o Sonho, produzido por mulheres kaingang, foi selecionado para a mostra competitiva de curtas-metragens gaúchos e será exibido em agosto, na tela no Festival de Cinema de Gramado. O projeto Kaingang Si Fi Tár Kigróg está sendo realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo.
A diretora indígena kaingang, Viviane Farias, mencionou sobre o sonho da filha que gostaria de aparecer na grande tela do cinema de Gramado.
“Eu nem sei por onde começar a falar sobre o curta. Estou muito emocionada e feliz, porque estamos realizando o sonho da minha filha, Marciely Fuá. Um dia, ela disse a um jornalista que o sonho dela era aparecer no cinema de Gramado e agora esse sonho está se realizando. Carreguei a Fuá no colo quando era pequenininha e nas gravações fiquei ali, atrás das câmeras, olhando… vi como ela cresceu, como está seguindo o exemplo dos avós, seu Zilio Salvador e dona Nilda Nascimento, e como está deixando também um legado para os irmãos e para as gerações mais novas. Eu choro de emoção ao ver tudo isso acontecendo. Sou muito grata aos meus sogros, que me ensinaram a não desistir da nossa cultura. E é por causa de vocês que agora estamos realizando os sonhos que vocês sempre tiveram”, disse.
Amallia Brandolff, diretora não-indígena, relembra o primeiro dia de gravação. ‘”Era um dia chuvoso e estávamos cheios de expectativa. Caminhávamos no meio da mata molhada, escorregando e brincando que tudo valeria a pena quando o filme passasse no Festival de Cinema de Gramado. Agora, essa brincadeira e sonho está se realizando. Tenho certeza de que isso só está acontecendo porque todo o processo foi construído com muitas mãos e corações sonhando e trabalhando juntos”, comentou.
O roteiro teve a colaboração da antropóloga Ana Elisa de Castro Freitas e Kujà Gah Té, líderança da etnia Kaingang. O curta-metragem Fuá, o Sonho conta a história de uma jovem Kaingang que começa a ter pesadelos recorrentes com uma planta misteriosa e suas marcas tribais. Criada distante das tradições de seu povo, ela sente que esses sonhos carregam um chamado.
Enquanto sua mãe enfrenta um problema de visão sem encontrar cura nos remédios convencionais, a jovem vai buscar respostas com sua avó, que a incentiva a seguir os sinais do sonho. Juntas, elas partem em direção à Kujá Gah Té, uma sábia liderança espiritual do povo Kaingang. Em uma jornada de descoberta, cura e reencontro com suas raízes, a jovem precisará decifrar o significado dos sonhos e da planta para curar sua mãe e se reencontrar sua verdadeira identidade.
Volta às origens de Canela
Outro destaque sobre o curta Fuá, o Sonho é que esta é a primeira produção canelense selecionada, nos 53 anos de Festival de Cinema de Gramado. Justamente uma produção indígena, realizada pelos povos originários deste território, os Kaingang. O 53º Festival de Cinema de Gramado acontecerá de 13 a 23 de agosto de 2025, no Palácio dos Festivais, em Gramado.
GRAMADO – Com dedicação e entusiasmo, a Gramadotur, autarquia municipal de turismo, vem trabalhando intensamente na preparação do 40º Natal Luz de Gramado desde novembro do ano passado. Para marcar quatro décadas de tradição e encanto, a próxima edição, que acontece de 23 de outubro de 2025 a 18 de janeiro de 2026, promete experiências inéditas, novas atrações e muitas emoções.
De acordo com a presidente da Gramadotur, Rosa Helena Volk, os detalhes completos da programação serão anunciados até o final de julho. “Estamos trabalhando incansavelmente para que essa seja uma edição histórica, que fique gravada na memória de todos. Não apenas pela maturidade do evento, mas também porque, depois dos desafios enfrentados em maio de 2024, é hora de retomar com força total e dar nosso apoio à comunidade e ao trade turístico”, afirma Rosa Helena.
Segundo ela, a programação especial será apresentada junto com a abertura da venda de ingressos dos espetáculos Nativitaten e Grande Desfile de Natal, ícones que encantam milhares de espectadores todos os anos. A estimativa é que mais de 2,5 milhões de visitantes passem por Gramado durante o período, movimentando hotéis, restaurantes, comércio e toda a economia local.
O clima de celebração transforma a cidade em um cenário mágico, com ruas ricamente decoradas, intensa agenda cultural e uma atmosfera única de Natal. Com seus 40 anos de história, o Natal Luz está consolidado como um símbolo do turismo brasileiro e referência mundial em eventos de fim de ano. “Sabemos da ansiedade do público, mas em breve todos poderão conhecer a programação completa e planejar suas viagens para viver um dos maiores espetáculos natalinos do mundo”, completa Rosa Helena.