GRAMADO – Moradores da Várzea Grande relatam dificuldades constantes para receber atendimento adequado no posto de saúde do bairro. De forma anônima, uma usuária da unidade procurou o Jornal Integração para denunciar a escassez de materiais básicos e a precariedade enfrentada por profissionais e pacientes.
“O posto está sem copo, sem material pros médicos e dentistas trabalharem, até pra nós, pacientes. Já fiz denúncia pelo Fala Cidadão, mas eles dizem que tem material, só que não tem”, relatou.
Segundo o depoimento, há médicos que estão comprando materiais com recursos próprios para conseguir manter os atendimentos. “Tem médico levando toalha de casa pra secar as mãos, torcendo pra algum paciente faltar, pra o material durar até chegar o que ele ou ela comprou”, afirma. A situação chegou ao ponto de a própria paciente levar copos de casa para tomar água durante a espera.
“A gente paga imposto esperando um atendimento decente. Falam tanto em investimento na saúde, mas não é isso que a gente vê aqui”, desabafa.
Em uma das ocasiões, a paciente foi atendida sem lençol descartável na maca. Ela acrescenta que os atendimentos não são suspensos por falta de materiais pois há um esforço dos profissionais para atender. “Estão fazendo das tripas coração para ter material”.
O que disse a Prefeitura
A reportagem buscou a Prefeitura para falar sobre o assunto. “Ocorreram atrasos pontuais na aquisição de alguns materiais, mas os estoques já foram restabelecidos”, informou o Executivo.












