Dos 23 vereadores, 20 votaram contra a denúncia (Reprodução TV Câmara Caxias, Divulgação)
O pedido de impeachment do prefeito de Caxias do Sul, Flávio Cassina/PTB, e do vice-prefeito, Edio Elói Frizzo/PSB, foi rejeitado pela maioria do plenário (20×1), nesta terça-feira (4/2), durante a primeira sessão ordinária de 2020. O documento havia sido protocolado no Legislativo caxiense no dia 14 de janeiro deste ano por Rodolfo Pereira Valim Junior e Michele Carpinski da Silva.
No texto, os autores sustentavam que Cassina e Frizzo tinham cometido infrações político-administrativas ao não renunciarem às suas funções no Legislativo para assumirem o comando do Município, após serem eleitos de forma indireta pela Câmara. Diante da rejeição, o presidente da Câmara, Ricardo Daneluz/PDT, encaminhou a matéria para arquivamento. O pedetista se definiu impedido de votar por estar na linha sucessória para assumir o comando do Executivo, caso o impeachment fosse configurado.
Nenhum vereador se manifestou durante a votação da admissibilidade do pedido de impeachment. O único voto favorável foi do vereador Tibiriça Maineri/Republicanos. O vereador Elisandro Fiuza, também do Republicamos, partido do prefeito cassado Daniel Guerra, não votou. O rito de apreciação teve como base o decreto-lei federal 201/1967.