GRAMADO – Vereador por três mandatos, candidato a prefeito em duas oportunidades, Gilnei Benetti foi empossado de forma oficial na noite de quarta-feira (13) como o novo presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no município. Dirigentes partidários do PDT, PSB, PCdoB e MDB, além dos deputados estaduais petistas, Fernando Mainardi, Pepe Vargas, além de filiados e simpatizantes participaram do evento multipartidário.
Gilnei mencionou que apesar de não estar ocupando cargos políticos no momento, jamais deixou de militar e sobre esta missão de assumir pela primeira vez a presidência do partido, ressaltou que estará contribuindo com a reestrutuação da sigla, colaborando no próximo pleito municipal e reforçou a busca pela manutenção da democracia.
"Assumo o partido a pedidos de companheiros (a) de colaborar e ajudar na reestrutução, auxiliar para próxima eleição e neste momento difícil que estamos vivenciando no país de desprezo pela democracia por parte do atual presidente e algumas pessoas. Todos tem direito de escolher seu candidato independente do partido, mas que se respeite o processo democrático e também para as pessoas terem mais inclusão social, acesso a educação, saúde, entre outras que tem direito", explicou.
Questionado se esta missão como militante será a mais árdua, em virtude de um suposto "antipetismo", Gilnei lembrou que esta estratégia foi construída de forma estratégica por diversos interesses que teve início no "golpe" contra a presidente Dilma Rousseff.
"O anitpetimso foi estrtégico e muito bem construido com o golpe contra a presidenta Dilma, orquestrado pelos interesse econômicos, além dos limites do nosso país, para que entregamos nossas riquezas para o capital estrangeiro, passaram uma imagem que era para acabar com a corrupção, mas se fosse verdade acabaria com o PT e resolveria os problemas, tem pessoas boas e ruins em todos os lugares", comentou.
Outro ponto apontado pelo petista que precisar ser trabalhado é de passar a mensagem para sociedade de quais os períodos que foram melhores para a população brasileira. "As pessoas precisam avaliar, quando que o trabalhador tinha melhores salários, poder de compra maior, acesso a educação, saúde e menor número de desemprego, resgatar isso, governamos para todos, mas sobretudo para quem mais necessita e esta questão não está sendo percebida, direitos retirados, aposentadoria…", explicou.
Atualmente, o PT participa da gestão do governo do prefeito Fedoca Bertolucci, que esteve no encontro. Gilnei ponderou que apoiar o atual chefe do executivo gramadense em uma candidatura a reeleição para 2020 é o nome "natural", porém fez uma ressalva, caso o nome de Fedoca não seja confirmado pelo PDT.
"Vamos [PT] trabalhar no sentido de manter esta unidade partidária, fazer avaliações e avançar em algumas questões e o Fedoca é o nome natural, faz um bom govenro, pontos positivos e depende muito dele se colocar à disposição e estaremos juntos, caso não ocorra vamos avaliar, já tivemos candidatura própria, mas antes de nomes é debater plano de governo", avisou.
Gilnei foi econômico nas palavras quando perguntado sobre eleição presidencial e com o ex-presidente Lula em liberdade, Gilnei reforçou que a condenação do petista foi uma "armação".
"O mundo sabe que Lula foi preso politico, dizíamos desde o início que foi uma grande armação, dos grandes meios de comunicação, principalmente a Globo [Rede], Moro [ex-juíz, atual ministro da Justiça] e Deltan Dallangnol [procurador da República] agora caiu a máscara. Lula é o politico mais popular do mundo, convidado para a posse do novo presidente da Argentina, o Fernandez [Alberto]. O Lula governsou para todos, mas sobretudo para os mais pobres. Está longe [eleições presidenciais] até lá, temos que fortalecer a democracia que seja respeitada e as pessoas possam eleger seus candidatos e continuar discutindo e debatento política", finalizou.