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Governo propõe ao magistério parcelar desconto dos dias parados

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Representantes do governo e do CPERS tiveram segundo dia seguido de reunião (Foto Itamar Aguiar, Piratini, Divulgação/Folha de Caxias)

Em reunião na sede da Secretaria da Educação (Seduc), na quarta-feira (8/1), o governo apresentou a representantes do CPERS-Sindicato proposta para que o magistério recupere as aulas perdidas pela paralisação e finalize a greve iniciada pela categoria em novembro. O governo oferece o pagamento em folha suplementar aos professores que não receberam salário em janeiro e, com o fim da greve, evitar que fiquem mais um mês sem receber qualquer remuneração.

A proposta do governo é pagar o salário da categoria relativo aos dias paralisados de forma integral em folha suplementar a ser rodada em até cinco dias úteis a partir da adesão da categoria ao acordo. O desconto proporcional pelos dias paralisados seria feito de forma parcelada ao longo de seis meses. Quando forem retomadas as aulas para a recuperação dos 25 dias de aulas perdidos em 2019, o Estado propõe uma nova rodada de negociação para discutir o desconto.

Conforme o secretário da Educação, Faisal Karam, o Estado está propondo uma trégua no impasse. “Ambos os lados concordam em priorizar os alunos. Por isso, a urgência está em recuperar as aulas perdidas e finalizar o ano letivo 2019”, disse.

Os dirigentes do CPERS fizeram questionamentos à proposta e responderam que irão levá-la para avaliação da categoria em assembleia geral para, então, dar a posição oficial. No entanto, em nota publicada no site da entidade, o comando de greve definiu a proposta como “flagrante ataque ao direito de greve”. Afirma que a proposta não condiz com o pleito da categoria expresso no dia 20 de dezembro e convocou assembleia geral para terça-feira (14), às 13h30, no pátio do Colégio Candido José de Godoi. “Até lá, a greve continua”, antecipa.

Também manifesta opinião de que o governo ganha tempo sem solucionar o impasse e articula a votação do pacote para o final de janeiro. “É preciso compreender este movimento do governo para fragilizar o sindicato e a resistência, que se mostrou inquebrantável no último período”, assinala a nota. O comando também antecipa que independentemente da situação da greve e da recuperação das aulas, o magistério acompanhará em peso, em Porto Alegre, a votação dos projetos.

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